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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS Curso: Fisioterapia Disciplina: Avaliação Funcional Aluno: Kátia Cilene Santos Vasconcellos R.A.: 2223703 Polo: Brasília-DF – Asa Sul Data: 21 de outubro, 28 de outubro e 01 de novembro de 2023. Mobile User 2 Sumário 1. Introdução 2. Aula 1 Roteiro 1: Avaliação Neurológica 3. Aula 2 Roteiro 2: Avaliação Neurológica 4. Aula 3 Roteiro 1: Avaliação do sistema Respiratório 5. Aula 4 Roteiro 1: Avaliação do Sistema Circulatório 6. Aula 4 Roteiro 2: Avaliação Postural 7. Conclusão 8. Referências 3 Introdução A avaliação funcional é um tipo de análise que identifica diversas disfunções, que podem ser neurológicas, respiratórias e posturais, vícios ou erros na movimentação durante um exercício específico ou na funcionalidade comum do organismo humano. Ela envolve a análise de diversos fatores da movimentação e capacidade do corpo humano como equilíbrio, estabilidade, concentração, postura, flexibilidade, amplitude do movimento e funções cardiorrespiratórias, por exemplo. Os conceitos de avaliação e testes funcionais vêm crescendo muito no ambiente fisioterapêutico. Uma anamnese bem detalhada e rica em testes utilizados no dia a dia das áreas especificas em fisioterapia é capaz de elucidar com clareza a necessidade e a importância da correta avaliação dos nossos pacientes. Com uma avaliação especifica e focada nas necessidades dos pacientes, a elaboração dos objetivos e condutas fisioterapêuticas direcionadas à melhora do paciente se torna efetiva e responsável, utilizando instrumentos já validados e especializados. (Escalas e Testes Funcionais em Fisioterapia Ortopédica, Neurológica e Respiratória – UNISO – SOROCABA – SP 2021). O objetivo das aulas foi nos mostrar a forma certa de compreender e aplicar corretamente as manobras avaliativas que diz respeito as patologias do paciente. Nas aulas fizemos uso de materiais específicos para avaliação como o martelo neurológico estetoscópio e esfigmomanômetro, estesiômetro, entre outros. No sistema respiratório, vimos que quando o paciente apresenta algum problema ele e submetido a diversos exames e avaliações, o fisioterapeuta fará inspeção estática e dinâmica, incluindo a palpação. Na avaliação postural o objetivo e a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais, como desvios. As aulas e as práticas de laboratório foram ministradas e supervisionadas pela professora Ana Luisa Donatti. 4 Aula 1 – Roteiro 1 Avaliação Neurológica 1. Avaliação da sensibilidade A sensibilidade pode ser dividida em: - Sensibilidade superficial (exteroceptiva): tátil, dolorosa é térmica: A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil nos dermátomos correspondentes a cada nível neurológico mesmas regiões nos lados opostos do corpo, de maneira alternada e, às vezes, simulada (sem tocar). Fique atento às respostas e reações do paciente. (Mutarelli E.; 2000). - Sensibilidade (proprioceptiva): sentido de posição e sentido de movimento: Dois testes têm sido frequentemente usados para a avaliação da acuidade proprioceptiva do joelho: o teste de percepção do limiar de movimento passivo lento, que mensura a cinestesia, e o teste de reposicionamento, que avalia o senso de posição articular2,10,11. (Mutarelli E.; 2000). Procedimentos: - O paciente deve estar relaxado, em uma posição confortável - Deve-se experimentar e explicar o teste que será feito. - A visão deve estar ocluída, pois nossa sensibilidade visual “engana” as outras. - O ideal é que os estímulos sejam aleatórios e imprevisíveis. - Sempre se faz a comparação entre a região afetada e não afetada. (Mutarelli E.; 2000). Avaliação da sensibilidade tátil: - Anestesia: (ausência de sensibilidade), a avaliação é iniciada primeiramente em uma região sensível, depois, passa-se para a região supostamente afetada. Devemos começar a tocar primeiramente os pontos proximais, depois os distais. É importante não estabelecermos um padrão entre cada estímulo, para que o paciente não fique predisposto a confirmar que sentiu, mesmo sem ter sentido. Para os testes, pode-se utilizar materiais como agulha sem ponta, cotonete, ponta do dedo, tampa da 5 caneta, entre outros. Pode-se aproveitar para pedir que o paciente compare os estímulos. Também é importante testar texturas diferentes, como esponjas, lixas, algodão, pedaço de papel, entre outros, solicitando que o paciente descreva qual a sensação. (Nolan, MF: 1984). - Hipoestesia: (perda ou diminuição de sensibilidade), é um problema de percepção, onde ocorre uma distorção sensorial. Logo, aparece uma redução parcial ou total da sensibilidade da pele. Um paciente com hipoestesia pode ter menos sensibilidade à dor, mudanças na temperatura ou ainda capturar estímulos táteis de maneira atenuada. a classificação principal ainda é tocar a pele com uma escova, esponja ou gaze. (Nolan, MF.;1984). - Normoestesia: Sensibilidade normal, o paciente sabe distinguir o estímulo e a área. - Hiperestesia: uma condição perceptiva que leva a um aumento anormal da sensibilidade a estímulos ou sensações, em geral tátil. É uma distorção sensorial que nos leva a sentir sensações muito intensas, mesmo aquelas que pertencem a estímulos de baixa intensidade (por exemplo, esfregar as roupas na pele). (Nolan, MF, 1984). Avaliação da sensibilidade dolorosa: - Analgesia: perda da sensibilidade à dor. é definida simplesmente como alívio da dor, sem afetar os níveis de consciência dos pacientes. As drogas capazes de produzir tais efeitos — os analgésicos — apenas provocam a ausência ou o amortecimento da dor sem alterar a consciência. Os analgésicos são uma classe extensa de medicamentos, que se dividem em dois tipos básicos. (BRADLEY, W. 2004). - Hipoalgesia: ocorre quando estímulos nociceptivos (dolorosos) são interrompidos ou diminuídos em algum lugar ao longo do caminho entre a entrada ( nociceptores ) e os locais onde são processados e reconhecidos como dor na mente consciente. Os efeitos hipoalgésicos podem ser leves, como massagear um dedo do pé machucado para doer menos ou tomar aspirina para diminuir a dor de cabeça, ou podem ser graves, como estar sob forte anestesia. (BRADLEY, W., 2004). https://pt.abcdef.wiki/wiki/Nociceptive https://pt.abcdef.wiki/wiki/Nociceptors https://pt.abcdef.wiki/wiki/Pain 6 - Hiperalgesia: é induzida pelo fator ativador de plaquetas (PAF), que ocorre em uma resposta inflamatória ou alérgica . Isso parece ocorrer por meio da interação das células imunológicas com o sistema nervoso periférico e da liberação de substâncias químicas que produzem dor. (BRADLEY, W.; 2004). Sensibilidade profunda: A sensibilidade profunda tem origem nos tecidos profundos do corpo, principalmente músculos, ligamentos, tendões, articulações e ossos; está relacionada à noção da posição de partes do corpo no espaço. Pode ser testada pedindo-se ao paciente que feche os olhos e diga como está o seu corpo neste momento (sentado/deitado; braços e pernas cruzados/estendidos, um ao lado do outro etc.). Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando, por exemplo, o membro superior e perguntando sua posição num determinado momento. Pode se posicionar a mão do paciente (que permanece com olhos fechados) a uma certa altura e pedir que coloque a outra mão no mesmo nível. Provas do tipo index-nariz, index-index e index-nariz-index são em geral suficientes para a avaliação da propriocepção e coordenação dos membros superiores. A prova equivalente nos membros inferiores é o teste de calcanhar-joelho, onde o paciente coloca a ponta do calcanhar sobre o joelho do outro membroe escorrega o calcanhar lentamente pela tíbia. Não há necessidade de se testar a coordenação nesta ordem. (BELL, J.A.;1991). Avaliação da sensibilidade dolorosa O teste da sensibilidade dolorosa consiste em estimular a pele com as extremidades afilada e rombuda de um alfinete, aleatoriamente. Cada área deverá ser estimulada pelo menos uma vez com cada extremidade). É necessário, no decorrer do teste, avaliar outras áreas não envolvidas para que sirvam de referência ao paciente. O uso do alfinete não quantifica a alteração da sensibilidade, tornando a monitoração prejudicada. Além disso, a força aplicada na execução do teste varia de um examinador para outro. (CALLAHAN, ANNE D.,1990). Avaliação do tato protopático (tato grosso) https://pt.abcdef.wiki/wiki/Platelet-activating_factor https://pt.abcdef.wiki/wiki/Inflammation https://pt.abcdef.wiki/wiki/Allergy https://pt.abcdef.wiki/wiki/Peripheral_nervous_system 7 Não localiza exatamente o ponto tocado e não é capaz de distinguir dois prontos próximos da pele tocados simultaneamente. (BELL. J.A.; 1991). Avaliação da propriocepção consciente A propriocepção é a capacidade que o próprio corpo tem de avaliar em que posição se encontra a fim de manter o equilíbrio quando está parado, em movimento ou ao realizar esforços. A propriocepção também é chamada de cinestesia e é o que permite caminhar sem pensar no próximo passo ou tocar no nariz de olhos fechados, por exemplo. A propriocepção é possível porque existem proprioceptores, que são pequenas células sensíveis, que se localizam nos músculos, tendões e articulações, e que enviam informações ao sistema nervoso central, de forma a manter a posição correta, seja parado ou em movimento. (STILLMAN, B. C., 2002). 2. Avaliação dos reflexos O reflexo patelar consiste então num tipo de reflexo miotático, também conhecido como reflexo profundo ou reflexo tendíneo. O reflexo patelar é testado por intermédio de um teste ao tendão patelar com o objetivo de avaliar a função do nervo femoral e os seguimentos L2-L4 da medula espinhal. (Adams RD, Victor M. l; 1989). Ausente: a ausência ou diminuição deste reflexo é conhecida como sinal de Westphal. O reflexo patelar é clinicamente usado para determinar a sensibilidade dos reflexos de estiramento localizados no joelho. (0) Hiporreflexia: é uma redução ou ausência de reflexo em resposta a um estímulo, como o contato com um martelo reflexivo ou instrumento médico. (+) Normal: (++) Hiperreflexia: é uma acentuação exagerada dos reflexos profundos ou músculo-tendíneos (em geral, estes são mínimos no indivíduo saudável). (++++) 8 Hiperreflexia com aumento da área reflexógena: é uma alteração motora caracterizada por hipertonia e hiper-reflexia, secundárias a um aumento da resposta do reflexo de estiramento, diretamente proporcional à velocidade de estiramento muscular. (+++). (Lance JW. Pyramidal and extrapyramidal disorders, In: Shahani DT, ed. Eletromyography in CNS Disorders: central EMG. Boston: Butterworth;1984). Reflexo bicipital Avalia primariamente a integridade do nível neurológico de C5. Com o braço do paciente parcialmente fletido, coloca-se o polegar no tendão do bíceps que se aloja na fossa cubital. Golpeia-se diretamente o seu polegar. Observa-se a flexão do cotovelo. O paciente deve colocar a mão sobre o ombro oposto ao que está́ sendo examinado e exercer uma força para elevar o cotovelo, que sofrerá uma resistência contra a elevação pelo examinador. O movimento pode gerar impacto do tubérculo maior contra o arco coracoacromial e produzir dor, o que sugere compressão do manguito rotador pode sofrer resistência pela mão do examinador para avaliar a força muscular, os reflexos bicipitais (C5), estilorradial (C6). (GillinghamBL., MackGR. 1996). Reflexo tricipital É um tipo de reflexo osteotendinoso, e por sua vez miotático, uma vez que a conexão sináptica é feita ao nível da medula espinhal (e não o cérebro). Para avaliar sua funcionalidade, uma força é aplicada ao tendão do tríceps, localizado acima do cotovelo (no olecrano). Nervo radial (C6-C7 e C8). Segurando o braço relaxado do paciente na horizontal e mantendo o antebraço pendente e na vertical, percute-se o tendão do tríceps. A resposta e a extensão do antebraço. (GillinghamBL, MackGR. 1996). Reflexo estilorradial Nervo radial (C5-C6). Com o antebraço em semiflexão (90º) e semipronação, percute-se a apófise estilóide do rádio. A resposta é flexão do antebraço. Ao testar o reflexo braquiorradial, frequentemente o estímulo propaga-se e estimula o músculo 9 flexor dos dedos, que pode contrair. e do punho. (Tubiana R, Thomine JM, Mackin E.; 1996). Reflexo patelar Nervo femoral (L3, L4). Paciente sentado com a perna pendente. Percute-se o tendão do quadríceps, entre a rótula e a tuberosidade da tíbia. A resposta é extensão da perna. (Clarke HD, Scott WN, Insall JN; 2001). Reflexo calcâneo Nervo tibial (S1 e S2), ramo do nervo ciático. O examinador coloca uma mão na planta do pé do paciente e o põe em ângulo reto em relação à perna e percute o tendão do músculo tríceps sural (gastrocnêmio e sóleo). A respostas é a flexão plantar do pé. (Schepsis AA, Jones H, Haas AL. Achilles. 2002). Resultado e discursão A professora explicou que quando formos fazer o teste de sensibilidade devemos tampar os olhos do paciente pois as vezes de forma involuntária ele de uma trapaceada para poder acreditar que está melhorando ou que ele está sentindo. Outro fator importante e sempre explicar ao paciente o que for fazer e perguntar na sequência se ele entendeu. Outro fator importante e a área que formos testar a sensibilidade deve estar desnuda porque a roupa gera um obstáculo entre o estímulo e o receptor. Foi mostrado um desenho (Dermátomos), com várias áreas e cada área dizendo qual a raiz nervosa responsável pela sensibilidade daquela região. Falamos de sensibilidade superficial onde os receptores estão abaixo da pele, e bem externa, temos a sensibilidade profunda que se encontra nos tendões, músculos, articulação e no labirinto. No estímulo doloroso a agulha dever ser pressionada até fazer um abaulamento na pele, a sensibilidade tátil usamos algodão, e foi explicado que não devemos fazer pressão e sim tocar a pele (toque superficial), já a temperatura podemos usar dois tubinhos, um com água gelada e outro com água morna e depois tocar a pele do paciente. Depois da explicação formamos grupos e formos colocar em 10 prática. Usei na colega a agulha, e com o auxílio do desenho fui localizando os pontos de sensibilidade no braço, mão e perna e pés 3. Avaliação do tônus muscular Pode ser definido como estado de tensão do músculo no repouso e possui como estrutura responsável pelo seu controle o sistema nervoso. Durante o movimento ativo há mudança no padrão do tônus de forma fisiológica favorecendo a realização das funções motoras. O tônus muscular é caracterizado pelo grau de resistência ao alongamento passivo, apresentando componentes distintos, como a inércia da extremidade, as propriedades mecânicas elásticas dos tecidos musculares e conjuntivos, e o reflexo de contração muscular, sendo modulado apropriadamente para a manutenção da postura e dos movimentos voluntários. (KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M., 2000). A hipotonia é a diminuição da resistência ao movimento passivo de uma articulação. Poderá ter origem neuropática, radicular, medular ou muscular. Vem, normalmente, acompanhada de hiperextensibilidade (excetuando o caso da hipotonia cerebelosa), perda de força muscular, atrofia e/ou fasciculações e hiporreflexia. A hipertonia muscular, a hiperatividade reflexa, a presença de reflexos primitivos e a fraqueza muscular comprometem a funcionalidade do padrão normal de movimentação, impossibilitando a manutenção da postura.A espasticidade pode ocasionar uma diminuição da amplitude de movimento (ADM), sendo esta, quando adequada, fundamental para um bom desempenho das habilidades funcionais. Com a redução da ADM, particularmente nas articulações da coluna e do quadril, há dificuldades na realização de várias atividades de vida diária. ((KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M., 2000). O estiramento súbito de um músculo periférico dá origem a uma contração reflexa do músculo estimulado, sendo esse o reflexo de estiramento ou miotático. O estiramento do músculo provoca contração no mesmo músculo e inibição do seu antagonista. A inibição reflexa é mediada por descargas inibitórias, atuando sobre os motoneurônios que inervam o músculo antagonista. Tanto os reflexos de estiramento induzidos por estiramento rápido do músculo, quanto os reflexos miotáticos lentos, 11 produzidos por estiramento mantido, são desencadeados pelos receptores do fuso muscular, que se encontram distribuídos entre as fibras musculoesqueléticas. (CASALIS, Maria E.P., 1990). Os sinais clínicos da espasticidade não aparecem de forma isolada, mas associados a outras alterações motoras próprias da lesão das vias córtico- espinhais ou piramidais que, segundo o grau de acometimento neurológico, irão da paresia à plegia total da musculatura hipertônica, dando lugar a um quadro clínico basicamente caracterizado por déficit motor e hipertonia muscular. As características principais da espasticidade são: postura anormal e padrões de movimento em massa com co- contração inadequada, incapacidade de fragmentar padrões e desempenhar movimento isolado de uma articulação, exageros de reflexos extereoceptivos de membros, produzindo retirada em flexão, além de espasmos extensores e presença do sinal de Babinski. (DORETTO, Dario, 1996). Testes do movimento passivo A avaliação dos movimentos passivos e dos reflexos miotáticos que é o reflexo motor involuntário que ocorre em resposta ao estiramento de um músculo. O exemplo mais famoso de reflexo miotático é o reflexo patelar. Neste o martelo atinge o tendão patelar e causa estiramento passivo tanto da FE e das FI (Fusos Musculares). As fibras aferentes levam as informações para o sistema da coluna dorsal e a resposta é a ativação dos motoneurônios alfa. Como resultado, há a contração reflexa (extensão da perna), neste caso o fuso detectou o aumento do comprimento muscular e estimulou diretamente os neurônios motores extensores. (NASCIMENTO, Matheus De Jesus, 2020). A descarga repetitiva desse reflexo exacerbado origina o clônus que corresponde à contração muscular repetida de forma involuntária. A dependência da velocidade está relacionada com o grau de tônus muscular gerado durante o estiramento passivo. Quanto mais rápido o músculo espástico é alongado, maior é a resistência que ele oferece. Ao contrário, um estiramento mais lento e suave promove uma redução desse tônus, diminuindo a espasticidade, facilitando o alongamento do músculo. Dessa maneira, a espasticidade é primariamente um fenômeno fásico. Na https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Distens%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflexo_patelar https://pt.wikipedia.org/wiki/Tend%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Patela https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra https://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio_motor https://pt.wikipedia.org/wiki/Contra%C3%A7%C3%A3o_muscular https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3nio 12 avaliação objetiva da espasticidade podemos utilizar indicadores quantitativos e qualitativos para identificar os padrões clínicos de disfunção. Os testes visam tanto a mensuração da espasticidade em si (tônus muscular), quanto a sua repercussão funcional. Para isso, a escala modificada de Ashworth é a mais utilizada na avaliação da espasticidade, sua aceitação deve-se a sua confiabilidade e reprodutibilidade inter- observador; é realizada pela movimentação passiva da extremidade através do arco de movimento para estirar determinados grupos musculares, quantificando sua resistência ao movimento de forma rápida nas diversas articulações. (Bohannon, RW & Smith, MB.;1987). Escala de Ashworth modificada É um instrumento que mede o grau de espasticidade ou aumento do tônus muscular, um problema que causa rigidez no paciente e perda de equilíbrio entre contração e relaxamento muscular. É uma escala que o profissional deve aplicar e completar, com a ajuda do paciente. A escala de Ashworth modificada contém cinco itens principais, em uma graduação de 0 a 4, incluindo um item adicional na escala 1. • 0: Tônus muscular normal, ausência total de aumento do tônus muscular. • 1: Hipertonia leve: consiste em um aumento no tônus muscular, por flexão ou extensão. Pode ser observado através da palpação ou relaxamento e implica alguma resistência no final do arco do movimento muscular. • 1+: Ligeiro aumento na resistência da resposta muscular ao movimento em flexão ou extensão, seguido por uma resistência mínima em todo o resto do arco de viagem (menos da metade). Este item complementa o anterior, • 2: Hipertonia moderada: Este item implica um aumento notável da resistência muscular durante a maior parte do arco de movimento articular, embora a articulação se mova facilmente e não limite excessivamente seu movimento. • 3: Hipertonia intensa: consiste em um aumento acentuado da resistência muscular e implica que é difícil executar o movimento passivo. • 4: Hipertonia extrema: este último item implica que as partes afetadas são completamente rígidas, em flexão ou extensão, mesmo quando se movem passivamente. (Agredo, CA & Bedoya, JM., 2005). 13 Resultado e discursão Depois das explicações formamos grupos e realizamos o teste de sensibilidade com o estensiômetro, eu não tive sensibilidade nas mãos com o teste verde e muito pouco com o teste azul. Usamos algodão, tampa de caneta para os testes. Todos conseguiram realizar sem nenhum problema. No teste de reflexo tivemos algumas dificuldades com o uso do martelo. Eu consegui achar o reflexo no meu joelho, enquanto outros colegas tiveram dificuldades. Não consegui achar os reflexos bicipital, tricipital e estilorradial pois a minha paciente estava tensa não conseguindo relaxar, mas chamamos a professora e ela com um pouco de dificuldade conseguiu realizar mesmo com a paciente tensa. Já os testes de movimento passivo não foram realizados pois só seria visível em pacientes com alteração do tônus muscular. 14 Aula 2 – Roteiro 1 Avaliação Neurológica 1. Avaliação da coordenação motora grossa e fina A capacidade que o corpo tem de desenvolver um movimento é chamada de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como segurar um lápis, bordar, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. Na coordenação motora, ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como o sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas, obtêm-se reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora. (SANTOS, Ângela., 2002). O desenvolvimento do controle postural tem sido associado, tradicionalmente, à sequência previsível dos comportamentos motores, referidos como “etapas motoras”, as quais incluem arrastar, sentar-se, engatinhar, levantar, ortostatismo independente e andar. Avaliação dos reflexos se tornou uma parte essencial do estudo do desenvolvimento motor. Muitos pesquisadores tentaram documentar precisamente o tempo de aparecimento e desaparecimento desses reflexos em crianças normais, com resultados muito variáveis. Há pouca concordânciasobre a presença e o progresso desses reflexos ou a importância desses reflexos no desenvolvimento normal e anormal. (Claverie P, Alexandre F, Nichol J, Bonnet F, Cahuzac M. L’.1973). A avaliação da coordenação motora se divide em duas categorias: . Atividades motoras grosseiras: O desenvolvimento da coordenação motora grossa é um processo gradual, em que o fortalecimento dos músculos, a coordenação entre eles e a conquista de cada habilidade tem influência em como o indivíduo lida com a repetição da tarefa. Envolve habilidades menos delicadas, como pular, subir e descer escadas. Está relacionada a grupos grandes de músculos e diretamente ligada à capacidade para realizar atividades esportivas. Vale salientar que a prática de esportes pode ajudar a desenvolver essa coordenação motora. Toda vez que usamos grandes músculos, o nosso corpo todo ou várias partes dele ao mesmo tempo, 15 estamos colocando em ação a nossa capacidade motora grossa. Por isso o tônus muscular é fundamental para exercê-la. Se o corpo reage de maneira muito constrita, os movimentos saem estranhos ou desconectados. Se ele reage de modo muito solto, os movimentos parecem lentos e é preciso usar mais força para realizá-los. (Silva, Daniela Baleroni Rodrigues; Dias, Larissa Bombarda; Pfeifer, Luzia Iara; 2016). . Avaliação motora fina: Define-se como função motora fina a capacidade de controlar um conjunto de atividades de movimento de certos segmentos do corpo, o qual, ao empregar uma força mínima, atinge uma resposta precisa a alguma tarefa. A ação motora fina, é uma das ações motoras que exigem maior integração e funcionamento adequado do sistema nervoso central, por desenvolver atividades e tarefas minimalistas, como por exemplo, escrever, comer com talheres, desenhar, dar nós nos sapatos; atividades essas que precisam ser desenvolvidas e estimuladas de acordo com a idade. (Okuda, Paola Matiko Martins, 2011). Testes de coordenação que não envolvem o equilíbrio a) Dedo no nariz (índex-nariz): paciente com o ombro em abdução de 90ª e cotovelo estendido, pede-se para ele levar a ponta do dedo indicador até a ponta de seu nariz. b) Dedo ao dedo do terapeuta (índex-índex): o paciente e o terapeuta sentam-se um a frente do outro. O dedo indicador o terapeuta é mantido a frente do paciente, pede-se para o paciente que toque com a ponta de seu dedo indicador a ponta do dedo indicador do terapeuta. c) Teste do rebote: o paciente é posicionado com o cotovelo em flexão. O terapeuta aplica suficiente resistência manual para produzir uma contração isométrica do bíceps. A resistência é subitamente liberada. Em indivíduos normais, após a liberação da resistência, o movimento é freado. d) Teste calcanhar joelho: em supino, pede ao paciente que toque alternadamente o joelho e o “dedão” do pé com o calcanhar do membro oposto. e) Diadococinesia: o paciente, na posição supino, tem que desenhar um círculo imaginário no ar com o membro superior ou com o membro inferior. (Fisher NM, White SC, Yack HJ, 1997). 16 1. Avaliação dos equilíbrios estático e dinâmico Testes de coordenação do equilíbrio O equilíbrio corporal consiste na manutenção do centro de gravidade dentro da base de suporte dos pés e pode apresentar-se como estático ou dinâmico. (Wiener- Vacher SR.; 2008. No equilíbrio estático, a base de suporte dos pés, mantém-se fixa, enquanto o centro de gravidade movimenta-se. Neste caso, o senso de equilíbrio mantém o centro de gravidade dentro da base de suporte dos pés. (Wiener-Vacher SR.; 2008. Já no equilíbrio dinâmico, tanto o centro de gravidade, como a base de suporte dos pés estão em constante movimento, e o centro de gravidade jamais alinha-se à base de suporte dos pés durante a fase de apoio dos movimentos. (Woollacott MH, Tang PF.; 1997. No teste de Romberg: o voluntário permaneceu em ortostatismo, descalço, com os pés paralelos, juntos, sobre o solo, braços estendidos ao longo do corpo, com os olhos fechados, mantendo-se nesta posição por um minuto. O teste de Romberg- Barré foi realizado de forma semelhante ao teste de Romberg, porém os pés permaneceram um à frente do outro no solo, em linha reta. A perda do equilíbrio com a saída da posição inicial do teste caracterizou a alteração no equilíbrio estático para teste de Romberg e teste de Romberg-Barré. O paciente permanecia em ortostatismo, descalço, com apoio unipodal, sobre o membro inferior dominante no solo, com olhos fechados, por 30 segundos. De acordo com o teste, aqueles que não conseguiam permanecer em apoio unipodal dentro do tempo estabelecido eram classificados com alteração no equilíbrio estático. (Ganança MM, Caovilla HH, Munhoz MS, Silva ML, Frazza MM. As etapas da equilibriometria. In: Caovilla HH, Ganança MM, Munhoz MS, Silva ML.; 1999. 1. Estratégias motoras do equilíbrio Estratégia do tornozelo é normalmente utilizada para a manutenção da postura ereta não perturbada, e para o controle postural em pequenas perturbações. Os movimentos corporais são realizados principalmente sobre a articulação do tornozelo, mantendo o corpo rígido, com uma movimentação mínima das articulações do joelho 17 e quadril. Tal oscilação corporal é comumente comparada com um pêndulo invertido que utiliza a articulação do tornozelo como eixo de rotação. Por outro lado, em perturbações rápidas e de grandes amplitudes ou sob condições em que é difícil produzir torque ao nível do tornozelo, a estratégia de quadril costuma ser utilizada. (FREITAS, Junior, P.B.; 2003). Estratégia do quadril é utilizada quando a base de suporte se torna menor e mais instável. Os movimentos que fazem parte da estratégia do quadril são centrados nesta articulação e se caracterizam pela ativação precoce da musculatura proximal do tronco e quadril. (Horak FB.; 2006). Estratégia do passo é utilizada em grandes perturbações para evitar a queda, sendo caracterizada pela ativação inicial dos abdutores do quadril e co-contração do tornozelo. Quando a perturbação postural é de grande magnitude para deslocar o centro de massa para fora da base de suporte do pé, ou quando as estratégias do tornozelo e da anca não foram suficientes para estabelecer o equilíbrio, são usadas as estratégias do passo ou de alcance. Outra estratégia consiste em baixar o centro de massa, em direção à base de suporte. (Horak Fb.; 2006). Resultado e discursão Depois de toda explicação formamos grupos para colocarmos em prática o que aprendemos. Primeiro realizamos o teste dedo no nariz com os olhos fechados, sem nenhuma dificuldade, em seguida dedo ao dedo com olhos abertos, e depois fechados onde tive dificuldades em acertar o dedo do fisioterapeuta, realizei o teste calcanhar joelho sem dificuldades. No teste de equilíbrio tive dificuldade em ficar apoiada em um pé com os braços abertos e olhos fechados, não consegui me ficar na posição. Já na posição de avião um pé apoiado no chão, o outro elevado e mantendo o corpo fletido com braços abertos realizei com um pouco de dificuldade. Realizamos alguns movimentos de adaptando as estratégias do movimento às mudanças na base de sustentação por meio do ortostatismo unilateral e da posição de um pé na frente do outro de Romberg. Fizemos a simetria das respostas musculares do tornozelo podendo ser observada em resposta ao deslocamento para a direção posterior, e depois um deslocamento pequeno na direção posterior. A resposta normal é a dorsiflexão dos dois pés, e a resposta anormal de um paciente com hemiparesia é a 18 perda da resposta de dorsiflexão na perna hemiparética, (aluno simulou uma hemiparesia para demonstração). 19 Aula 3 – Roteiro 1 Avaliação do Sistema Respiratório O sistema respiratório pode serdividido em sistema respiratório superior e sistema respiratório inferior. A avaliação clínica do sistema respiratório envolve obrigatoriamente o sistema respiratório superior, que é composto por fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe e laringe. Já o trato respiratório inferior compreende a traqueia e todas as estruturas inferiores até o parênquima pulmonar. (PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos., 2019). Inspeção estática O padrão predominante e considerado normal é o torácico, quando o paciente está de pé ou sentado, mas em decúbito dorsal, tende a ser abdominal. Por meio da inspeção estática, podemos observar se o paciente utiliza musculatura acessória para respirar, como retração intercostal, de fúrcula esternal e supraclavicular, batimento da asa do nariz. O exame do tórax se inicia por meio da inspeção estática. Avalia-se: Presença de cicatrizes; Lesões; Abaulamentos; Retrações; Assimetrias. (Porto, Celmo Celeno. Semiologia médica I. Celmo Celeno Porto; coeditor, Arnaldo Lemos; 2014). Formas do tórax É importante caracterizar o biotipo do paciente: brevilíneo (maior que 90º), normolíneo (ângulo de 90º), ou longilíneo (menor que 90º), analisado através do ângulo de Charpy e o tipo de tórax, que pode ser um tórax atípico, no qual o diâmetro laterolateral é maior que o diâmetro anteroposterior, ou um tórax típico de alguma alteração ou patologia. (Porto, Celmo Celeno. Semiologia médica I. Celmo Celeno Porto; coeditor, Arnaldo Lemos Porto., 2014). Tórax em tonel, enfisematoso, inspiratório. Em barril ou globoso Este tipo de configuração, oposta à anterior, chama a atenção à magnitude do diâmetro anteroposterior que, praticamente, iguala-se ao transversal. No conjunto, lembra a forma dos tonéis ou barricas – daí se origina sua designação. A causa mais comum é o enfisema pulmonar; no entanto, pode surgir em pessoas idosas livres de 20 qualquer doença pulmonar. O enfisema pulmonar é uma doença do pulmão caracterizada por um anormal e permanente alargamento dos espaços aéreos terminais, provocado pela destruição das suas paredes. Isto reduz a área de superfície dos pulmões e consequentemente a quantidade de oxigénio que atinge a corrente sanguínea. (Celmo Celeno Porto.; 2013). Tórax expiratório, chato, paralítico ou tísico A parede anterior perde a sua convexidade normal, reduzindo o diâmetro anteroposterior. A inclinação anterior das costelas aumenta, os espaços intercostais se reduzem. As clavículas ficam mais nítidas e salientes e as fossas supra e infra claviculares mais profundas. (Celmo Celeno Porto, 2013). Tórax raquítico ou peito de pombo ou cariniforme (pectus carinatum) Peito de pombo é o nome popular dado a uma malformação rara, conhecida cientificamente como Pectus carinatum, na qual o osso esterno é mais proeminente, provocando uma saliência no peito. Dependendo do grau da alteração, essa saliência pode ser bastante notável ou passar despercebida. A característica mais relevante de uma pessoa com peito de pombo é a saliência do osso esterno no meio do peito, que causa problemas de autoestima e imagem corporal. A deformação do osso do peito pode ser notada logo após o nascimento ou ainda durante os primeiros anos da infância, mas é comum que seja mais notável por volta dos 12 anos, devido ao crescimento natural dos ossos. (Celmo Celeno Porto, 2013). Tórax infundibuliforme ou pectus escavatum O peito escavado é uma malformação congênita em que o osso do esterno apresenta uma depressão no centro do peito, na região entre as costelas, podendo ser identificada pelo neonatologista logo após o nascimento. O peito escavado pode levar, em alguns casos, à compressão dos órgãos da região, o que aumenta o risco de infecções do trato respiratório e dificuldade para respirar. (Celmo Celeno Porto, 2013). 21 Tórax cifótico, lordótico e escoliótico Resultam das curvaturas anormais das colunas da coluna vertebral. Cifose: exagero da convexidade posterior da coluna dorsal; lordose: convexidade anterior da coluna dorsal e escoliose: desvio lateral da coluna dorsal. De regra, essa anomalia e osteomalácia e no mal de pott. (Celmo Celeno Porto, 2013). Inspeção dinâmica Na inspeção dinâmica analisamos os movimentos respiratórios do paciente. Esses movimentos são divididos em cinco partes: frequência, amplitude, tipo ou padrão respiratório, ritmo respiratório, tiragens. (Celmo Celeno Porto,.2013). . Misto ou toracoabdominal (costoabdminal) Se caracteriza pelos movimentos respiratórios de intensidade similar tanto na parte superior(costal) do tórax, como na porção inferior (diafragmática). (Celmo Celeno Porto, 2013). . Torácico ou costal Predominam os movimentos respiratórios da porção superior do tórax, pela maior atividade dos músculos intercostais. (Celmo Celeno Porto, 2013). . Abdominal ou Diafragmático São mais intensos os movimentos respiratórios da porção inferior do tórax, pela ampla execução diafragmática. (Celmo Celeno Porto, 2013). . Paradoxal A respiração paradoxal é frequentemente um sinal de problemas respiratórios. Faz com que o peito se contraia durante a inspiração e se expanda durante a expiração, o oposto de como deve se mover. Durante a inspiração, o diafragma puxa para baixo e, durante a expiração, o diafragma puxa para cima. O inverso desse padrão é chamado de respiração paradoxal. (Celmo Celeno Porto, 2013). 22 Frequência respiratória É o número de respirações de uma pessoa durante um minuto. O intervalo de respiração normal de um adulto é de 12 respirações por minuto. Alguns estudos indicam que 16 a 20 respirações por minuto também estão na faixa normal. Dependendo da idade, as frequências respiratórias de acordo com a idade. Nos adultos, qualquer taxa de respiração entre 12 e 20 respirações por minuto é normal. A taquipneia ocorre quando essa frequência é superior a 20 respirações por minuto. Nas crianças, a taquipneia pode ser um sinal de pneumonia. A taquipneia é diferenciada da hiperpneia, já que a taquipneia é uma respiração rápida e superficial; Hiperpneia são respirações rápidas e profundas. A bradipneia é uma taxa de respiração anormalmente baixa. A frequência da respiração na qual é diagnosticada depende da idade do paciente. Os sintomas da bradipneia incluem tonturas, desmaios, fadiga, fraqueza, dores no peito, falta de ar, perda de memória e fadiga rapidamente ao realizar qualquer atividade física. Bradipneia pode ter muitas causas. Alguns dos mais comuns são: degeneração dos tecidos cardíacos devido à idade ou danos aos tecidos cardíacos devido a ataques cardíacos ou doenças cardíacas; A doença cardíaca congênita também causa. (Dicionário Médico de Stedman, 2006). Ausculta É um método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediana ou indireta. A direta e feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede toráxica, e a ausculta indireta e realizada com o auxílio do estetoscópio. A ausculta direta tem a vantagem de ser mais rápida pois a área respiratória explorada a cada aplicação do ouvido e ampla, maior que a atingindo pelo método indireto e percebe-se melhor o sopro tubário. Atualmente, a ausculta direta e pouco usada, pois a indireta apresenta maior comodidade tanto para o médico como para o paciente. Ela deve ser realizada tanto com o paciente em pé ou sentado, com o tórax parcialmente ou totalmente descoberto. Não auscultar o paciente com roupa. Na impossibilidade de auscultar o paciente em pé ou sentado, faz-se o exame em decúbito dorsal ou lateral. Os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude respiratória, evitando-se movimentos muitos amplos ou muito superficiais. (Celmo Celeno Porto, 2013). 23 Ruídos respiratórios normais O som respiratório normal, encontradona maior parte do tórax, é o murmúrio vesicular, cujo componente inspiratório é mais duradouro e mais intenso em relação ao componente expiratório. Na parede anterossuperior do tórax e nas regiões supra escapulares, o som tende a ter maior volume. Essa alteração é mais notória na parede torácica anterossuperior direita por causa das características do brônquio fonte direito, que é mais calibroso e mais próximo da parede torácica que o esquerdo. (López MM, Medeiros JL.; 2004). Sopros Em condições normais, o ruído laringotraqueal é mal transmitido pelo parênquima pulmonar. Porém, quando houver condições que favoreçam sua transmissão até a superfície torácica, podemos auscultar um ruído caracterizado por uma fase expiatória mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a inspiratória, o chamado sopro. (Celmo Celeno Porto, 2013). Os sopros podem ser classificados em: Sopro tubário ou tubárico: ruído grave, de intensidade mais elevada na expiração e comparável ao som que se obtém soprando um tubo. É semelhante ao som traqueal transmitido por uma área de consolidação pulmonar, quando há brônquio permeável até o foco da condensação. É o sopro clássico das condensações pulmonares. (Celmo Celeno Porto, 2013). Sopro cavitário: é um sopro de tonalidade grave, tem timbre especial devido a presença da cavidade que funciona como um ressoador (ocorre pelo turbilhonamento do ar ao entrar dentro de uma cavidade cavitação parênquima). (Celmo Celeno Porto, 2013). Sopro anfórico: constituído por um som fundamental grave sobre o qual se assentam sobretons agudos, o que lhe confere um timbre musical característico. Pode ser encontrado no pneumotórax e em grandes cavidades vazias, de mais de 7 cm de diâmetro, de paredes lisas e tensas. (Celmo Celeno Porto, 2013). 24 Sopro pleural: é devido a condensação decorrente do colapso pulmonar, causada pelo líquido pleural e pela compressão dos brônquios que tornam a forma de “bico de clarineta”. (Celmo Celeno Porto, 2013). Estertores roncantes e sibilares ruído agudo, predominantemente expiratório, podendo ocorrer na inspiração também. Som semelhante a um assobio, chiado ou miado de gato. Ocorre devido ao estreitamento dos brônquios de pequeno calibre, que se dá por constrição da musculatura lisa, edema da mucosa e/ou presença de secreção intraluminal. Acontece na asma, na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e nas infecções brônquicas. Os sibilos são em geral disseminados, ou seja, são auscultados em todo tórax. No entanto, quando são localizados apenas numa determinada região, sugerem obstrução parcial por neoplasia ou corpo estranho. ruído grave, presente tanto na inspiração quanto na expiração e se assemelha ao roncar ou ressonar de um indivíduo. Os roncos desaparecem ou mudam de lugar com a tosse e são causados pela presença de secreção na parede de brônquios de grande e médio calibre. Podem estar presentes nas infecções brônquicas, na asma e DPOC. (López MM, Medeiros JL., 2004). Estertores crepitantes ruído agudo que ocorre no final da inspiração, podendo se prolongar até o início da expiração. É um som semelhante ao roçar de cabelos ou à separação de duas superfícies de velcro. Pode ser produzido pela abertura sequencial dos alvéolos anteriormente colabados pela presença de exsudato em seu interior (como acontece na pneumonia) ou pela alteração do interstício pulmonar (como nas doenças intersticiais e na congestão pulmonar). Neste último caso, há estertor crepitante porque o espaço intersticial afetado por congestão ou outro tipo de infiltrado perde sua complacência e restringe a abertura dos alvéolos durante a inspiração, ocasionando o surgimento deste ruído. (López MM, Medeiros JL., 2004). Estertores subcrepitantes ruído grave, presente desde o início da inspiração e durante toda expiração e que pode ser mobilizado com a tosse. Ocorrem em razão de fechamento e abertura de bronquíolos com secreção na sua luz. São comuns nas bronquiectasias, na bronquite aguda e bronquite crônica. Podem também ocorrer em casos de edema agudo de pulmão, pois toda a via aérea está preenchida por líquido. (López MM, Medeiros JL., 2004). 25 Atrito pleural ruído grave, grosseiro e áspero, audível tanto na expiração quanto na inspiração, sendo mais intenso nesta última. É produzido por doenças que provocam a inflamação das pleuras visceral e parietal: infecções, neoplasias, doenças autoimunes com acometimento pleural etc. Assemelha-se ao som do atrito entre duas superfícies de couro e é mais audível na face lateral inferior do tórax, em razão da maior expansibilidade nessa área. (López MM, Medeiros JL., 2004). Ausculta da voz é uma etapa do exame que pode ser considerada um dos elementos da ausculta pulmonar. Ressonância vocal é o som produzido pela voz e auscultado na parede torácica. O paciente deve falar “trinta e três” enquanto o examinador ausculta o tórax do paciente com a membrana do estetoscópio, nos mesmos pontos da ausculta habitual, perfazendo uma linha grega. O som auscultado no parênquima pulmonar normal é habitualmente pouco nítido, não sendo possível distinguir perfeitamente as sílabas das palavras faladas. (López MM, Medeiros JL. 2004). Resultado e discursão Depois de todas as explicações formamos grupos para praticarmos o que foi passado. Infelizmente alguns alunos tiveram muita dificuldade em fazer a ausculta, não conseguindo ouvir a respiração, os ruídos respiratórios, mesmo com o auxílio da professora. Eu tive dificuldade na ausculta, mas pedi para professora me orientar na maneira correta e consegui realizar. Infelizmente teve colegas que mesmo com o auxílio não conseguiram realizar os procedimentos. As formas do tórax vimos slides e explicações, já o tórax raquítico ou peito de pombo podemos visualizar em um colega, onde tiramos todas as dúvidas. 26 AULA 4 – ROTEIRO 1 Avaliação do sistema circulatório O sistema circulatório ou cardiovascular, formado pelo coração e vasos sanguíneos, é responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as diversas partes do corpo. A circulação sanguínea corresponde a todo o percurso do sistema circulatório que o sangue realiza no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue passa duas vezes pelo coração. (Celmo Celeno Porto, 2013). Exame periférico No exame físico da circulação periférica, é possível avaliar, inspecionar e palpar os tecidos periféricos e, com exames complementares (laboratoriais/imagem), analisar a integridade dos vasos sanguíneos. (Porto CC, Porto AL., 2019). Inspeção Se dá pela comparação dos membros que estão sendo avaliados. Deve-se observar a presença de anormalidades na pele, assimetrias, alterações no tecido subcutâneo, camada muscular e coloração dos membros superiores e membros inferiores bilateralmente. (Porto CC, Porto AL., 2019). Palpação . Temperatura: palpar cuidadosamente as extremidades das mãos e dos pés bilateralmente. Alterações da temperatura nessas extremidades podem indicar distúrbios circulatórios. (Porto CC, Porto AL. 2019). • Edema: pressionar a região dos membros inferiores por cerca de 10 segundos e perceber se há: a presença de edema com cacifo, bem característico de sobrecarga de volume na circulação, por conta da retenção de líquidos; ou presença de edema sem cacifo, que se dá em casos de obstrução venosa local. (Porto CC, Porto AL. 2019). • Avaliação da elasticidade da pele: Além da pesquisa da elasticidade, que é feita pinçando-se uma dobra da pele com a polpa dos dedos indicador e polegar, 27 avalia-se sua consistência e a mobilidade sobre os planos profundos. Algumas colagenoses, como lúpus eritematoso e a esclerodermia, determinam espessamento e endurecimento da pele, o que ocorre, também, nas doenças isquêmicas crônicas. (Porto CC, Porto AL. 2019). • Enchimento capilar: comprimir a pele emuma área suspeita de acometimento vascular e, ao retirar a compressão, contar o tempo que a pele leva para recuperar a coloração normal. Esse retorno deve ocorrer em até 5 segundos. (Porto CC, Porto AL.,2019). Palpação das artérias Artéria carótida comum: vai se bifurcar em artéria carótida externa e carótida interna no trígono carotídeo. Então além da palpação a outra aplicação clínica é que nos pacientes de idade ocorre a formação de placas de ateroma e aí ocorre a obstrução dessas artérias e as vezes o cirurgião tem que achar essa bifurcação, então ele sabe a localização da artéria, que está no trígono carotídeo. (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria subclávia: não é palpável, pois está coberta pela clavícula. Ela é palpável acima do terço médio da clavícula, com o examinador posicionado anteriormente ou posteriormente ao paciente/voluntário. (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria axilar: a artéria axilar é continuação da artéria subclávia. Então a artéria axilar também é palpável aqui na fossa axilar com dois ou três dedos. (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria braquial: pode ser sentida em toda sua extensão. Ela vai estar no sulco biciptalradial medialmente ao músculo bíceps. Essa artéria é usada para aferir P.A. (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria radial: vai ser palpável no pulso. Região anterior do pulso. É palpada no terço distal do antebraço anteriormente entre os tendões do músculo abdutor (lateralmente) longo do polegar e do músculo flexor ulnar do carpo (medialmente). (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria ulnar: é palpada no terço distal do antebraço anteriormente na altura do processo estiloide ulnar. (Porto CC, Porto AL. 2009). 28 Artéria femoral: palpar ao nível do trígono femoral no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior. (Porto CC, Porto AL. 2009). Artéria tibial posterior: palpar posteriormente ao maléolo medial. (Porto CC, Porto AL., 2009). Pressão arterial Pode ser considerada a pressão da massa de sangue dentro dos canais arteriais que, por suas características, determina o fluxo sanguíneo em toda a rede arterial. Quando o ventrículo esquerdo se contrai, expulsa um volume de sangue (volume sistólico) que condiciona aumento da pressão intra-aórtica até́ o valor máximo, que corresponde à pressão máxima ou sistólica. Durante a diástole, a pressão intra-aórtica cai lentamente até́ atingir um valor mínimo, denominado pressão mínima ou diastólica. Esse último nível de pressão é determinado pela própria massa de sangue, isto é, pelo seu volume e por suas características (como a viscosidade) e pelas características das paredes arteriais (resistência e elasticidade da parede). a medida da pressão arterial é feita com aparelho denominado esfigmomanô- metro; deles, há três tipos: o de coluna de mercúrio, o aneroide e o eletrônico. O processo da medida foi introduzido em 1905, por um médico russo, Korotkoff. Quando se aplica o estetoscópio sobre a região correspondente à passagem de artéria superficialmente loca- lizada, nenhum som é ouvido, pois o fluxo sanguíneo é inaudível. Interrompido o fluxo sanguíneo dentro da artéria, pela sua compressão por pressão transmitida por manguito, também não se ouve nenhum som. Contudo, ao diminuir-se a pressão até́ nível suficiente para que a luz da artéria se abra, passa-se a ouvir sons fracos, acompanhando as contrações cardíacas – esse é o nível que corresponde ao valor da pressão sistólica. Descomprimindo- se progressivamente o manguito, nota-se que os sons se tornam mais fortes, mais claros. Isso se deve ao fato de que a descompensação gradativa permite passagem de maior fluxo de sangue, com criação de turbulências locais, que se traduzem na maior intensidade dos sons. A seguir, à medida que se descomprime o manguito, os sons diminuem de intensidade e tornam- se abafados: é que a luz da artéria, agora, tem diâmetro maior, o que diminui a velocidade do fluxo, causando menos turbulência. Chega-se a um ponto em que a pressão do manguito é menor que a pressão da parede arterial: então, a velocidade 29 do fluxo fica normal e não ocorrem turbulências; nessas condições, o som desaparece. Esse nível marca a pressão mínima ou diastólica. (Mancia, G., 2007). Os respectivos sons de Korotkoff são compostos de fases: Fase 1: primeira aparição de ruídos rítmicos, de forma clara e repetitiva, coincidindo aproximadamente com a identificação do pulso palpável. Corresponde ao valor da pressão sistólica. Fase 2: os ruídos são mais leves e longos, com a qualidade de um murmúrio intermitente. Fase 3: os ruídos tornam-se novamente firmes e altos. Fase 4: ruídos abafados, pouco distintos e leves, pode corresponder ao valor da pressão diastólica, para casos de pacientes com histórico prévio de doenças de base que podem afetar o valor da pressão arterial final. Fase 5: o som desaparece completamente, indica o valor da pressão diastólica. (Malachias MVB, Souza WKSB, 2016). Frequência cardíaca É a quantidade máxima de vezes que o coração consegue bater em um minuto, podendo variar de acordo com a idade e com o condicionamento físico, além de também possuir valores diferentes no repouso e durante a prática de atividade física. Para saber a frequência cardíaca máxima, pode-se fazer a medição usando os dedos, dedos no pescoço ou com o auxílio de um frequencímetro, que pode ser colocado no punho ou no peitoral. (MARÃES, V. R. F. S., 2010). Medição no pulso radial Precisará de um relógio com a indicação dos segundos. A artéria radial encontra-se localizada perto da parte interior do pulso, junto do polegar. Dobre o cotovelo, mantendo o braço ao seu lado e a palma da mão virada para cima. Usando os dedos, médio e indicador, palpe delicadamente a artéria radial no interior do pulso. Procure sentir o pulsar da artéria. Não use o polegar, pois ele possui o seu próprio pulso. Não pressione ambas as artérias ao mesmo tempo. Procure sentir o pulsar da 30 artéria. Não use o polegar, pois ele possui o seu próprio pulso. Conte o pulso carotídeo durante um minuto completo (60 segundos). Veja se ele apresenta um batimento forte ou fraco. Anote a frequência de pulso, a data, a hora e qual o pulso (direito e esquerdo). (MARÃES, V. R. F. S.; 2010). Medição no pulso carotídeo É um pulso que pode ser realizado no lado direito do pescoço sobre a artéria carótida, a fim de determinar a frequência cardíaca. É considerado um local mais confiável para medir do que o punho, principalmente em indivíduos que sofreram algum tipo de trauma e ou que estão em choque. Contar o pulso carotídeo durante 60 segundos (1 minuto completo), anotar frequência, data, hora e ritmo do pulso. (MARÃES, V. R. F. S.; 2010). Resultados e discursão Depois de todas as explicações foi a nossa vez de colocar em prática o conteúdo visto em sala. Formamos grupos e começamos a praticar. Realizamos a inspeção e a palpação dos membros superiores e inferiores procurando e encontrando alterações e tirando as dúvidas (como tornozelos com edema, a elasticidade da pele...). Alguns alunos tiveram dificuldades em fazer a ausculta, não conseguindo ouvir a respiração, mesmo com o auxílio da professora, eu no início tive dificuldade, mas pedi ajuda tanto a ela quanto aos colegas que me ajudaram muito, no final consegui realizar a ausculta. Quando partimos para aferi a PA, muitos tiveram o mesmo problema, não sabendo como colocar o esfigmomanômetro, sendo necessário a ajuda da professora para mostrar o local e a posição correta, com o estetoscópio o mesmo problema, alguns não sabiam para onde ir com ele, o que ocasionou erros na pressão pois não souberam identificar onde começava a máxima e a mínima. Não tive problemas na aferição por ter conhecimento e já ter estagiado na área de saúde. 31 AULA 4 – ROTEIRO 2 Avaliação posturalPostura pode ser definida como “uma posição ou atitude do corpo, o arranjo relativo das partes do corpo para uma atividade específica, ou uma maneira característica de alguém sustentar seu corpo. Porém o termo postura também é usado para descrever o alinhamento do corpo, bem como a orientação do corpo no ambiente. (KISNER C., Colby LAA; 1987). O controle postural envolve controlar a posição do corpo no espaço por propósitos duplos de estabilidade e orientação. A orientação postural é definida como a habilidade de manter uma relação apropriada entre os segmentos corporais e entre o corpo e o meio ambiente da tarefa. O termo postura é frequentemente utilizado para descrever o alinhamento biomecânico do corpo e a orientação do corpo no ambiente. Empregamos o termo orientação postural para incluir esses conceitos. Para a maioria das tarefas funcionais, mantemos uma orientação vertical do corpo. No processo de estabelecimento da orientação vertical, foram usadas múltiplas referências sensoriais, incluindo a gravidade (sistema vestibular), a superfície de sustentação (sistema somatossensorial) e o relacionamento do corpo com os objetos no seu ambiente (sistema visual). A estabilidade postural, também referida como equilíbrio, é a habilidade de controlar o centro de massa em relação à base de sustentação. (Horak FB, Shepard J & Rowell L, 1996). Resultados e discursão O fisioterapeuta deve observar o paciente como um todo, pois desequilíbrios posturais raramente aparecem de forma isolada. Assim, serão recomendados movimentos que trabalhem não só a postura, mas também o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Como deu para perceber, a avaliação postural é importante para que o individuo analise as alterações presentes em sua postura e possa realizar o tratamento adequado. Além de proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. Durante a prática encontramos um pouco de dificuldades para avaliar o colega, principalmente os que são mais cheios, pois os ossos parecem se esconder, 32 por várias vezes precisei da intervenção da professora para ajudar. Realizamos a avaliação sempre comparando bilateralmente. Conclusão Nas aulas práticas concluímos todas as técnicas propostas no roteiro das aulas e podemos entender melhor qual a função de cada método e como utilizar de maneira correta os equipamentos. Por fim, descobri o importante papel de um bom profissional de fisioterapia na boa reabilitação dos pacientes, e a importância de sempre estar estudando e buscando novos conhecimentos e novos aprendizados. 33 Refêrencias ADAMS RD, Victor M. Principles of neurology. 4 ed. New York: McGraw-Hill; 1989. AGREDO, CA & Bedoya, JM. Modificação da escala de Ashworth modificada. Arq. Neuropsiquiatra, 2005. BELL, J.A. Advances in sensibility evaluation. Ha Nd Clinics, 7(3), August 1991. BOHANNON, RW & Smith, MB. Interrater reliability of a modified Ashwort scale of muscle spasticity. Physical Therapy. 1987. BRADLEY, W., et al. Neurology in clinical practice. Principles of diagnosis management. 4. Ed. Salt Lake: Elsevier; 2004. CALLAHAN, ANNE D. "Sensibility testing: clinical methods." Rehabilitation of the Hand: Hunter, J.,1990. CASALIS, Maria E.P. Reabilitação/Espasticidade. São Paulo: Atheneu, 1990. CELMO Celeno Porto – Semiologia Médica 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan. 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