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Introdução à Bioquímica Ambiental: estrutura e função dos componentes celulares Apresentação A “biosfera” é o termo empregado para analisar a atmosfera, a litosfera e a hidrosfera. A reunião complexa desses sistemas dá origem e forma o ambiente natural onde todos os seres vivos habitam e se reproduzem. A bioquímica é a ciência que ajuda a entender os principais processos químicos e biológicos que ocorrem em todos os seres vivos. Em virtude da diversidade de seres vivos, torna-se importante estudar e reconhecer como os mesmos são compostos, sua estrutura e composição. Nesta unidade de aprendizagem, você poderá identificar e reconhecer os componentes celulares e suas principais funções. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer os principais componentes celulares e sua importância para o meio ambiente.• Identificar como determinados processos químicos são feitos e quais são as suas aplicações.• Relacionar a estrutura e a função dos componentes celulares como parte dos principais processos existentes na natureza. • Infográfico O infográfico a seguir apresenta, de forma clara, os principais compostos orgânicos e inorgânicos que formam os componentes celulares. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c45bbb04-8e97-4923-af62-0c4ea0351241/e8acb022-3ae6-4c20-949d-3a4cf6e42bc8.png Conteúdo do livro Acesse o capítulo Introdução à Bioquímica Ambiental: estrutura e função dos componentes celulares para aprender mais sobre os temas tratados nesta Unidade de Aprendizagem. Boa leitura. BIOQUÍMICA AMBIENTAL OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Reconhecer os principais componentes celulares e sua importância para o meio ambiente. > Identificar como determinados processos químicos são feitos e quais são as suas aplicações. > Relacionar a estrutura e a função dos componentes celulares como parte dos principais processos existentes na natureza. Introdução Os seres vivos, assim como todos os componentes do universo, são constituí- dos de elementos químicos que interagem entre si e formam os organismos e objetos. A química pode ser estudada sob diversas óticas, como, por exemplo, no estudo de materiais inorgânicos (química inorgânica), no estudo das reações Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares Symara Rodrigues Antunes químicas (físico-química) e no estudo dos compostos orgânicos constituídos de carbono (química orgânica), ou, ainda, analisando a estrutura e composição química de materiais (química analítica). Uma dessas áreas é chamada de bioquímica, em que o foco é o estudo da composição, das interações e das reações químicas que ocorrem e constituem os organismos vivos. Muitos estudantes e pesquisadores acabam simplificando a bioquímica como um ramo da química orgânica, pois os organismos vivos são constituídos de compostos de carbono em sua maioria. No entanto, a bioquímica é muito mais que isso, podendo ser considerada o estudo da “química da vida”, pois engloba aspectos de quase todos os ramos de estudo da química (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Os organismos vivos são sistemas complexos que envolvem a interação de muitas moléculas e componentes químicos, e as reações que ocorrem precisam ser otimizadas para o aproveitamento da energia disponível e devem ser feitas adequações ao ambiente em que o organismo está inserido. O objetivo dos estu- dos em bioquímica é obter respostas para questionamentos como: quais são os componentes químicos do nosso corpo? Quais são as reações (ou conjuntos de reações) que ocorrem em nosso corpo que fazem com que envelheçamos? Qual é a diferença química entre nós, seres humanos, e uma bactéria? Como alguns microrganismos adaptam suas composições químicas para viverem em locais com compostos químicos tóxicos para a maioria dos seres vivos? Neste capítulo, serão apresentadas as bases da bioquímica e como os compos- tos químicos se organizam no organismo dos seres vivos para que sejam compostas as estruturas biológicas que desempenham funções vitais. Além disso, você também vai visualizar algumas reações importantes para a manutenção da vida. Componentes celulares Uma célula pode ser definida como a menor estrutura funcional de um or- ganismo celular, e pode-se classificar os organismos em seres unicelulares (constituídos de uma única célula) e seres multicelulares (constituídos de duas ou mais células). A partir de sua estrutura e composição, pode-se fazer um segundo tipo de classificação: células procariotas e células eucariotas. Há algumas diferenças entre esses dois tipos de células, mas a principal é a presença de uma membrana nuclear que envolve o material genético (REECE et al., 2015). Os organismos procariotos, constituídos de células procariotas, são ba- sicamente as bactérias. Trata-se de organismos unicelulares muito simples, Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares2 de tamanho microscópico, geralmente muito menores do que as células eucariotas, e que não têm organelas celulares membranosas. Muitas vezes, suas funções bioquímicas são desenvolvidas por adaptações nas estruturas que compõem esse organismo rudimentar. Esses organismos têm um tempo de vida mais curto e uma grande capacidade de adaptação ao ambiente, mas podem sofrer mudanças em suas estruturas muito rapidamente por não terem sofisticados sistemas de reparo de danos no DNA, presentes em eucariotos. Os seres eucariotos, por sua vez, são constituídos de células estrutural e funcionalmente mais complexas: as células eucariotas. Eles contam com uma riqueza de estruturas intracelulares, com importantes organelas que desempenham funções vitais ao organismo. Os representantes desse grupo podem ser uma ameba (ser unicelular eucarioto simples), uma planta (mul- ticelular) e até um ser humano (REECE et al., 2015). A Figura 1 ilustra uma representação esquemática de uma célula procariota e de uma célula eucariota. É importante destacar que há diferentes níveis de complexidade entre os seres eucariotos, mas eles têm características celulares em comum, como você vai ver a seguir. Figura 1. Representação esquemática das células procariótica e eucariótica, respectivamente. Observe que a célula procariótica, além de mais simples, também é menor em relação à eucariótica. Fonte: Santos (c2021, documento on-line). Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares 3 Embora sejam biologicamente distintas entre si, a nível molecular e quí- mico, as células de seres vivos apresentam semelhanças. Em relação aos elementos químicos, pode-se observar que um organismo vivo é composto por cerca de 30 destes distintos entre si, sendo a maioria com pequeno número atômico, em geral abaixo do número atômico do selênio, que é 34. É possível destacar quatro elementos químicos mais abundantes nos seres vivos, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e carbono, que correspondem a cerca de 99% da composição das células. Os denominados elementos traços são encontrados em pequenas frações, mas são essenciais para o funcionamento correto do corpo, como, por exemplo, o ferro presente na hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de gases no organismo humano. Dessa forma, as células são baseadas em uma organização centrada no carbono e em suas interações. Esse composto químico forma ligações químicas fortes o suficiente para compor as estruturas necessárias de uma célula (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Em relação às substâncias que compõem as células, a mais abundante é a água (H2O), que desempenha inúmeras funções, incluindo o transporte de substâncias dentro da célula e para a célula, além de participar de reações químicas importantes nesta. A água é considerada o solvente universal e, por ser tão abundante, consegue moldar,inclusive, a estrutura de moléculas, devido à interação que elas fazem com a água (FERRIER; DALMAZ; CALCAG- NOTTO, 2018). Os átomos de carbono, bastante abundantes, se agrupam e interagem com outros compostos (principalmente oxigênio, nitrogênio e hidrogênio) e formam estruturas complexas. Dentre essas estruturas, há as macromo- léculas, que são, por exemplo, proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos. A presença dessas grandes moléculas no interior das células, ou constituindo as estruturas delas, determina as características químicas do ambiente intracelular, como o seu ph e as forças eletroquímicas, por exemplo (REECE et al., 2015). As proteínas são moléculas formadas de subunidades denominadas aminoácidos, e a junção de vários aminoácidos constitui o polipeptídeo. As cadeias de polipeptídeos podem ser juntar e/ou se estruturar em moléculas complexas chamadas de proteínas, macromolécula que, em suas diferentes conformações, assume as mais diversas funções na célula, desde as estruturais até o seu envolvimento em reações químicas (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Os carboidratos são utilizados como fonte de energia para os organismos, mas Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares4 também podem interagir e constituir estruturas em conjunto com as proteínas, por exemplo. Muitos desses carboidratos desempenham função importante na comunicação intra e extracelular (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). Os lipídios, por sua vez, apresentam uma grande variedade em sua compo- sição, o que proporciona a eles inúmeras possibilidades de funções a serem desempenhadas em uma célula. Quanto à composição, os ácidos graxos são os lipídios mais conhecidos, e constituem os óleos e gorduras. Dentre os vários tipos, é importante destacar também os fosfolipídeos, que são responsáveis pela constituição das membranas das células e são constituídos por uma cabeça hidrofílica e uma cauda hidrofóbica, sendo, dessa forma, considerados moléculas anfipáticas (Figura 2). Essas características os tornam perfeitos para constituírem as membranas, uma vez que, devido a elas, os fosfolipí- deos naturalmente se arranjam para formar micelas, protegendo as caudas hidrofóbicas. No caso das membranas celulares, os fosfolipídeos se arranjam em uma bicamada, fazendo com que as caudas hidrofóbicas retornem para o interior da camada, deixando as cabeças hidrofílicas para fora da bicamada, pois, afinal, os meios intra e extracelular são constituídos de moléculas de água (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Figura 2. Estrutura de fosfolípideos e suas interações para constituir a membrana plasmática. Fonte: Adaptada de Lehninger, Nelson e Cox (2018). Cabeça hidrofílica Bicamada fosfolipídica Cauda hidrofóbica Lipídio Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares 5 As membranas celulares têm, ainda, os esteroides, um outro tipo de lipídeo que fica espalhado conferindo maior maleabilidade e fluidez à estrutura. Além deles, também fazem parte da estrutura da membrana as proteínas, que fun- cionam como canais de membrana, permitindo a passagem seletiva de solutos (Figura 3). As membranas celulares têm como característica a permeabilidade seletiva, ou seja, elas permitem a passagem de substâncias de acordo com a sua necessidade no momento. Por isso, há diferentes tipos de proteínas de membranas que permitem a passagem diferenciada de solutos. A comunicação célula-célula, por sua vez, se dá por meio da interação de tipos proteínas associados com carboidratos e glicídios (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Figura 3. Representação da estrutura de uma membrana plasmática. Fonte: Lehninger, Nelson e Cox (2018, p. 389). Dentre as principais membranas celulares, destaca-se principalmente a membrana plasmática, externa à célula, mas elas também ocorrem nas organelas membranosas dos eucariotos. O complexo de Golgi, o retículo en- doplasmático (liso e rugoso), os lisossomos e os peroxissomos são exemplos de organelas que têm essa estrutura de membrana. Inclusive, a membrana que delimita o núcleo também é constituída de uma bicamada fosfolipídica. Veja na Figura 4 a representação de uma célula animal e uma célula vegetal com suas respectivas organelas e funções. Observe que na célula vege- tal ainda se encontra uma estrutura externa extra, a parede celular, que é constituída de celulose e confere proteção extra à célula (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares6 Figura 4. Representação de célula animal e vegetal, seus componentes e suas respectivas funções. Fonte: Reece et al. (2015, p. 100–101). Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares 7 Os organismos procariotos não têm essa riqueza de organelas, pois são encontrados os ribossomos nessas células, que conta com uma constituição bioquímica diferente dos ribossomos de eucariotos. Algumas das funções desempenhadas por organelas em eucariotos nos procariotos são desen- volvidas por especializações da membrana plasmática. No entanto, não se deve supor que esses organismos mais primitivos desempenhem todas as reações e funções que ocorrem em organismos mais desenvolvidos, pois várias adaptações não existem neles (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). Processos bioquímicos nas células Todas as estruturas e moléculas apresentadas na seção anterior, as quais constituem a célula, são fundamentais para que esses organismos possam desempenhar suas funções na forma de reações bioquímicas, que são o motor de desenvolvimento dos organismos. A principal dessas reações é a produção de energia celular na forma de adenosina trifosfato (ATP), que é a molécula energética que move outros importantes processos. Dessa forma, a sua au- sência pode levar à falência celular (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). O conjunto de reações bioquímicas que ocorre dentro de um organismo (seja ele uni ou pluricelular) é chamado de metabolismo. As reações que o compõem podem construir novas moléculas e acumular energia (anabolismo), ou quebrar moléculas e liberar energia (catabolismo) (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). A produção de ATP nas células procariotas é muito simples e pouco efi- ciente, e é desenvolvida no citoplasma celular. As bactérias são organismos que podem produzir energia tanto na presença ou na ausência de oxigênio, e essa adaptação permite que elas sobrevivam em locais inóspitos para outros organismos. Contudo, essa ineficiência energética é limitante a esses organismos em determinados momentos. Nos eucariotos, pode-se observar uma eficiência e rentabilidade maior, com reações ocorrendo dentro da mitocôndria. A respiração aeróbica, na presença de oxigênio, é mais rentável energeticamente do que na sua ausência. As plantas, por exemplo, são euca- riotos capazes de produzir seus alimentos por meio da reação de fotossíntese nos cloroplastos, na presença de uma fonte luminosa. Além dessa reação, as plantas também realizam a respiração com produção de ATP, assim como os demais organismos (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares8 Outras reações químicas muito importantes também ocorrem nas células. A produção de proteínas, por exemplo, faz parte de um intricado processo fortemente regulado que compõe o dogma central da biologia molecular, que compreende as macromoléculas de DNA, RNA e proteínas (Figura 5). O DNA, como material genético das células presente no núcleo, tem a “re- ceita” para a geração de todas as estruturas da célula. Já o RNA, entre tantas outras funções, é a molécula de transporte dessas informações para o cito- plasma (FERRIER; DALMAZ; CALCAGNOTTO, 2018). E as proteínas, por sua vez, são moléculas efetoras, produzidas a partir das informações contidas no DNA, que desempenham funções específicas. Assim, o DNA induz a produção de RNA por meioda transcrição; o RNA induz a produção de proteína por meio da tradução e a produção de DNA é feita pelo processo de replicação (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Figura 5. Representação do dogma central da biologia molecular. Principais processos existentes na natureza e a sua relação com a estrutura e a função de componentes celulares As estruturas e os componentes celulares se relacionam com o ambiente de diferentes formas. As relações ecológicas são feitas entre organismos vivos e, consequentemente, envolvem reações celulares, como é o caso do parasitismo, por exemplo. O envolvimento de organismos unicelulares (às vezes, pluricelulares, mas microscópicos) e o desenvolvimento de con- dições adversas ou doenças em outros seres vivos é um exemplo de como uma estrutura celular e os seus processos podem afetar e modificar o meio em que estão inseridos (REECE et al., 2015). Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares 9 Outro importante exemplo desse tipo de relação é o caso das plantas, que, por meio de suas reações químicas, são capazes de alterar a qualidade do ar no ambiente em que estão inseridas, uma vez que substituem o gás carbônico do ambiente por oxigênio no processo de fotossíntese, beneficiando tanto o meio ambiente como os demais organismos (LEHNINGER; NELSON; COX, 2018). Além disso, as bactérias também interagem de forma a influenciar o am- biente em que estão inseridas, e não necessariamente de forma parasitária. Muitas são responsáveis por degradação de compostos no ambiente, auxiliando em sua recuperação, por exemplo. Devido à sua simplicidade estrutural, elas também têm sido utilizadas pela indústria biotecnológica, que as modifica para realizar uma série de funções, como a degradação de compostos poluidores, por exemplo. Essa já é uma realidade para produtos como o plástico e o petróleo, por exemplo (CORREA-GARCÍA et al., 2018; YOSHIDA et al., 2016). A Maré Vermelha é um exemplo desse processo, uma vez que ela ocorre devido a um desequilíbrio ecológico, fazendo com que haja a proliferação excessiva de uma alga microscópica da classe de dinoflagelados. No entanto, a proliferação dessas algas em grande quantidade libera substâncias neu- rotóxicas no mar que podem trazer prejuízos financeiros e de saúde pública (REECE et al., 2015). Referências CORREA-GARCÍA, S. et al. Rhizoremediation of petroleum hydrocarbons: a model system for plant microbiome manipulation. Microbial Biotechnology, v. 11, n. 5, p. 819-832, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1751-7915.13303. Acesso em: 19 abr. 2021. FERRIER, D. R.; DALMAZ, C.; CALCAGNOTTO, M. E. Bioquímica ilustrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. LEHNINGER, T. M.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. SANTOS, V. S. Diferença entre células procarióticas e eucarióticas. Mundo Educação, c2021. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/diferenca-entre- -celulas-procariotas-eucariotas.htm. Acesso em: 19 abr. 2021. YOSHIDA, S. et al. A bacterium that degrades and assimilates poly(ethylene terephtha- late). Science, v. 351, n. 6278, p. 1196-1199, 2016. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Introdução à bioquímica ambiental: estrutura e função dos componentes celulares10 Dica do professor Os componentes celulares são indispensáveis para a preservação e manutenção da vida dos mais diferentes seres vivos. Em nível celular, muitos desses elementos têm caráter estrutural e são vitais para os processos de divisão e multiplicação celular. Confira, nesta Dica do Professor, a importância dos componentes que formam a base da vida, as substâncias orgânicas e inorgânicas. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/e4728f7af995833c13846e89f8fc762b Exercícios 1) Os seres vivos são compostos basicamente por: A) substâncias sólidas e compactas que formam a estrutura celular. B) compostos líquidos e ácidos nucleicos. C) compostos celulares de composição química simples. D) por substâncias inorgânicas, representadas pela água e pelos sais minerais, e por substâncias orgânicas, representadas pelos açúcares (carboidratos), gorduras (lipídios), proteínas e ácidos nucleicos. E) Por água e matéria orgânica. 2) Qual é o composto inorgânico mais abundante na natureza? A) Os sais minerais. B) A água. C) Os carboidratos e as gorduras. D) A água e os ácidos nucleicos. E) As proteínas. 3) Bioquímica se refere ao estudo: A) da composição química dos elementos na natureza. B) das ligações químicas que acontecem na água e no solo. C) da composição e da reação química dos elementos na natureza. D) da química dos animais apenas em nível de estrutura química, sem a interação com o meio ambiente. E) dos aspectos mais importantes das moléculas orgânicas sem a interferência das moléculas inorgânicas. 4) O composto que forma o citoesqueleto e mantém a forma das células é conhecido por: A) lipídios. B) carboidratos. C) ácidos nucleicos. D) proteínas. E) água. 5) A bioquímica ajuda a entender os processos microbiológicos, o tratamento de esgotos e o destino de certos poluentes na natureza. Nesse contexto, assinale a alternativa correta. A) Apenas alguns habitats podem ser prejudicados com a ação de poluentes, pois com a ação dos compostos orgânicos se pode controlar o resultado de determinadas ações poluentes. B) A água, principal composto inorgânico, está diretamente associada com os processos microbiológicos e com o destino de certos poluentes. C) Os ácidos nucleicos estão presentes no citoplasma da célula, fazendo destas informações algo desnecessário para a produção de certos processos bioquímicos. D) Óleos e gorduras participam da nutrição celular. E) Os sais minerais são responsáveis pela regulação de determinados processos fisiológicos, como o transporte das proteínas e o funcionamento de enzimas. Na prática Você é consultor e está envolvido em uma certificação ambiental para o departamento de bioquímica de uma importante universidade. Com base nos princípios preconizados nas NBR ISO 14001 (2004) e NBR ISO 19011 (2002), você indica algumas inconformidades. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Tratamento de efluentes em um polo agroindustrial do Brasil Neste link, você vai acessar um estudo que teve como objetivo levantar os custos de instalação e operacionalização de uma estação de tratamento de efluentes industriais e identificar indústrias em um polo agroindustrial do Brasil que utilizam de água no processo produtivo e têm estação de tratamento de efluentes. O artigo aborda alguns aspectos legislativos e as etapas do tratamento dos efluentes. Notari et al, 2020. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 2020: 7(16): 937-951. ISSN 2359-1412 https://doi.org/10.21438/rbgas(2020)071630. Acesso em 31 jan 2021. Disponível em: Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Avaliação de isolados de Staphylococcus aureus provenientes de carne bovina moída comercializada no oeste de Santa Catarina As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são consideradas um problema de saúde pública. Elas são ocasionadas por microrganismos patogênicos que contaminam os alimentos e a água, tornando-os veículos de disseminação de doenças. Contaminações por Staphylococcusaureus na carne bovina moída representam um grave risco à saúde humana, devido à capacidade do mesmo de desencadear doenças, como a síndrome do choque tóxico, febre e toxinfecções alimentares pela produção de toxinas. Neste artigo, publicado na Revista Brasileira de Análises Clínicas, você terá acesso a um estudo em que, no alimento avaliado, foi possível verificar a presença de S. aureus acima do limite permitido pela legislação vigente. COSTA, Géssica Aracéli; FERNANDES, Beatriz Pasqualli. Avaliação de isolados de Staphylococcus aureus provenientes de carne bovina moída comercializada no oeste de Santa Catarina. Revista Brasileira de análises clínicas, 2018. Disponível em: http://revista.ecogestaobrasil.net/v7n16/v07n16a30.pdf Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Cristalografia macromolecular: a biologia sob a ótica dos raios X Proteínas são complexas máquinas moleculares que desempenham todas as funções fundamentais que sustentam a vida. Eventuais desregulações na execução dessas funções, portanto, podem levar ao desenvolvimento de doenças como, por exemplo, o câncer, o que transforma as proteínas em alvos da maioria dos medicamentos hoje disponíveis. Neste artigo, você verá os principais avanços para o estudo dessas macromoléculas. AMBROSIO, André Luis Berteli & FRANCHINI, Kleber Gomes. Cristalografia macromolecular: a biologia sob a ótica dos raios X. Cienc. Cult. [online]. 2017, vol.69, n.3 [cited 2021-01-31], pp.29-36. Disponível em: Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Citologia - componentes celulares. Neste vídeo, você conhecerá os componentes de uma célula e suas funções. PROJETO BIOZOOM. Citologia - componentes celulares. Youtube. 2021. Disponível em: Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. http://www.rbac.org.br/artigos/avaliacao-de-isolados-de-staphylococcus-aureus-provenientes-de-carne-bovina-moida-comercializada-no-oeste-de-santa-catarina/#:~:text=Rosina%20e%20Monego(16)%20coletaram,colaboradores(17)%20encontraram%20S. http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v69n3/v69n3a09.pdf https://www.youtube.com/embed/U1mwbkpHheo