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PLANO DE AULA/AÇÃO DIFERENTES CONTEXTOS 1. DADOS DO ESTUDANTE Nome: Marli Menegassi de Macedo RU: 1984453 Curso: Licenciatura em Pedagogia Polo: Venâncio Aires 2. IDENTIFICAÇÃO Local: EMEI Vô Ismael Ano/série ou idade: Crianças de 9 a 12 anos 3. CONTEÚDO DA AULA ou PROJETO DE ENSINO Temas em geral relacionados à Bíblia visando uma educação cristã significativa e contextualizada. 4. OBJETIVOS - Realizar contação de histórias bíblicas que estimulem o aprendizado; - Ensinar as crianças a respeito de princípios e valores; - Realizar atividades relacionadas à didática cristã; 5. SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo) Paulo Freire: um contador de histórias do e no mundo O conto e o reconto de histórias têm sido considerados, por grande parte dos linguistas, algumas das estratégias mais eficazes para a construção da linguagem oral e escrita e para a leitura de mundo e a aquisição de processos comunicativos dialógicos de reconhecimento de cada ser humano na sociedade. “A fala seria uma forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos na modalidade oral (situa-se no plano da oralidade, portanto), sem a necessidade de uma tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano. Caracteriza-se pelo uso da língua na sua forma de sons sistematicamente articulados e significativos, bem como os aspectos prosódicos, envolvendo, ainda, uma série de recursos expressivos de outra ordem, tal como a gestualidade, os movimentos do corpo e a mímica” (MARCUSCHI, 2000, p. 25). Foram realizados estudos sobre narrativas orais e literatura infantojuvenil com as contribuições de Bettelheim (1979), Sisto (2012), Freire (2002), Abramovich (1997) e Matos (2009). A contação de histórias veicula e decodifica memórias, ideologias, conhecimentos, sentimentos e o imaginário de pessoas, povos e nações; por essa razão, constituem-se mecanismos que possibilitam a assunção da identidade cultural. Educadores críticos recomendam uma atenção muito acurada com relação às escolhas das histórias que serão contadas às crianças, aos jovens e aos adultos. Os cenários, as vivências dos personagens, as cenas explícitas e subliminares podem construir trilhas de descobertas. A contação de história pode ser um ato de libertação, se cada conto e reconto for momento de diálogo aberto e crítico com compromisso e responsabilidade de formação de um ser humano digno, fraterno e justo. 6. DESENVOLVIMENTO DA AULA OU DO PROJETO (introdução, desenvolvimento e encerramento, em formato texto detalhado). A atividade realizada será através da contação de história trazendo reflexão sobre o tema abordado. Será feita em dia de culto na igreja. Durante o culto dos adultos, as crianças tem seu próprio culto em ambiente separado. Inicilamente são feitas atividades com crianças de 5 a 12 anos, como dinâmica inicial e teatro contando a história específica daquele dia. Num segundo momento as crianças são divididas em duas turmas, crianças de 5 a 8 anos e crinaças de 9 a 12 anos. Nossa proposta será para as crianças maiores. Já em sala de aula é ressaltado o assunto do dia trazendo materiais visuais como imagens impressas relacionadas ao tema, depois é feito compartilhamento onde cada um pode compartilhar sobre o assunto e tirar dúvidas e finalmente é feita uma atividade com música também relacionada ao tema. 7. RECURSOS Serão usados livros com imagens, imagens impressas para melhorar a percepção das crianças com relação ao tema e também caixa de som para tividade com música. 8. REFERÊNCIAS BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra, 1979. SISTO, Celso. Texto & pretextos sobre a arte de contar histórias. Belo Horizonte: Aletria, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz ___. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 43. ed. São Paulo Cortez, 2002. ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997. MATOS, Gislayne Avelar; SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias: perguntas e respostas, exercícios práticos e um repertório para encantar. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 1
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