Buscar

pdf (4)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gestão de Armazenagem de Estoque
Autor
Me. Glauco Roberto Pereira Silva
Videoaula - Apresentação pessoal
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698911862".
Apresentação
Prezado(a) aluno(a), estamos muito felizes em tê-lo(a) conosco nesta jornada. Nosso curso será
de fundamental importância para a sua formação.
A administração de níveis de estoques é cada vez mais importante, uma vez que as diferenças
operacionais são mínimas, e, por isso, ter êxito na logística envolvida é fundamental para a
competitividade das empresas. Os profissionais que entendem a importância do
estabelecimento de critérios e rotinas operacionais de forma a administrar com eficiência e
exatidão o movimento de entradas e saídas dos materiais necessários à empresa são cada vez
mais demandados pelo mercado.
Nas aulas, você compreenderá quais elementos compõem o sistema de gestão e
armazenamento de estoque e saberá como funcionam e quais são as características de cada
tipo de estoque.
Você também aprenderá técnicas de previsão de demanda, assim como conhecerá os principais
tópicos do planejamento do estoque. Além disso, será exposto(a) a técnicas e práticas
importantes para avaliação dos níveis de estoque.
Tudo isso - e muito mais - irá capacitá-lo(a) a tomar decisões mais assertivas no que tange esse
tema.
Esperamos que você leia as orientações que estão ao longo das seções deste material e consiga
ter suas eventuais dúvidas sanadas.
Conte conosco para o que se fizer necessário, inclusive para ajudá-lo(a) em novas dúvidas.
Vamos juntos!
Abraços e, novamente, seja muito bem-vindo(a)!
Prof. Me. Glauco Roberto Pereira Silva
Conceitos básicos de estoque1
De acordo com Pozo (2016, p. 38), a administração de níveis de estoques é uma relevante função,
pois o controle de estoques se enquadra na necessidade de determinação de critérios nos níveis
de materiais e de produtos que a empresa deve promover em consonância com os padrões
econômicos e racionais.
O setor de compras tem como incumbência provisionar a empresa com matériasrimas, insumos,
produtos acabados e embalagens para permitir funcionamento e performance ideais visando a
atender as necessidades de mercado.
Para haver maior assertividade no momento de adquirir mercadorias, ressaltam-se algumas
etapas a fim de aumentar a eficiência e a exatidão nas compras: a definição do que deve ser
adquirido, assim como a quantidade a ser comprada, de que forma, de qual fornecedor, em que
momento e a qual custo de material.
A administração de compras tem por objetivo garantir o ininterrupto abastecimento dos itens
utilizados pela empresa para o seu processo produtivo ou para a conservação de suas
atividades.
Um exemplo: para ter sucesso, um empreendimento especializado em produzir pães necessita de
ingredientes para fazer o pão, como açúcar, farinha, ovos etc. Esses itens são denominados
compras produtivas, ou seja, itens com os quais a empresa lucra. Mas só isso não torna o pão
um produto vendável, já que é preciso assá-lo, pelo que será necessário um forno, que, por sua
vez, precisa de gás. Além disso, será necessário embalar o pão, sendo preciso providenciar
embalagens, rótulos etc. Esses produtos se caracterizam como compras improdutivas, ou seja, a
empresa não lucra com eles, mas se fazem necessários para que o produto esteja disponível ao
cliente.
Para Pozo (2016), alcançar a estabilidade perfeita entre estoque e consumo é o objetivo
primordial, e para que isso ocorra são necessárias algumas ações, como:
Moderar o consumo de materiais, estabelecendo níveis de estoque adequados;
Estabelecer a distribuição de materiais aos solicitantes;
Desempenhar o ajuste do estoque no almoxarifado;
Orientar as unidades operacionais quanto à maneira de efetuar o pedido de compras;
Desenvolver relatórios com informações estatísticas, gráficos, indicadores de desempenho (KPI) das
etapas e processo da atividade de compras.
Introdução à gestão de compras e estoque1.1
Dessa forma, administrar os processos requer conhecimento, grande habilidade analítica e
competência nas técnicas de negociação para ter êxito e obter melhor preço, maior qualidade,
prazo mais dilatado para pagamento e a disponibilidade de materiais mais rápida possível.
O estoque pode ser classificado de acordo com a função do material ou do estoque. Em relação
ao material, destacam-se matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e
materiais diversos.
Já em relação à função do estoque, temos: 
estoques de segurança;
estoques de ciclo;
estoques de antecipação;
estoques em trânsito.
Esses tipos de estoques podem ser armazenados em apenas um ou em diversos almoxarifados.
Para Ching (2016), as empresas organizam-se em cinco tipos de estoque, que são:
estoque de matérias-primas; 
estoque de manutenção;
estoque em trânsito;
estoque de materiais auxiliares;
estoque de produtos acabados.
Tipos de estoque1.2
Figura 1 - Estoque de materiais
Fonte: stafichukanatoly/pixabay.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/01.jpg
Figura 2 - Estoque de pneus
Fonte: gopixa/pixabay.
Estoque de matérias-primas
É o estoque primordial do material que irá ser processado dentro de uma fábrica para, na
sequência, ser destinado ao estoque de produtos acabados. Pode ser, por exemplo, uma chapa
de aço ou polietileno para a fabricação de peças de automóveis, ou seja, qualquer material que
ao se agrupar integre um produto, sendo parte relevante dele. Também podem ser itens
adquiridos de terceiros, processados ou beneficiados por empresas terceiras ou itens prontos.
Estoque de materiais auxiliares
São itens que compõem o processo de produção ou estão incorporados neles, como, por
exemplo, o equipamento de proteção individual (Epis). É o material que auxilia e contribui para a
realização e a transformação do produto, entretanto, não se soma a ele, sendo importante no
encadeamento da fabricação.
Estoque de manutenção
É constituído por materiais utilizados no reparo de máquinas, como porcas, arruelas, parafusos,
pregos e demais peças sobressalentes. Em geral, equipamentos utilizados nas atividades de
manutenção corretiva e/ou preventiva, tanto nas máquinas como nas instalações prediais.
Estoque intermediário
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/02.jpg
Também chamado de work in progress (WIP, podendo ser traduzido como “material em
processo”). São os itens em processamento que podem ou não ser limitados, isto é, possuir
espaços regulados ou comedidos. Dessa forma, têm aspecto primordial no custo do produto.
Integram esse estoque os itens que estão em processo de fabricação ou subprodutos que são
entrepostos para compor o produto. A quantidade desse estoque é frequentemente derivada do
planejamento do estoque de matéria-prima e da programação da produção.
Estoque de antecipação ou sazonal
Esse tipo de estoque é empregado para equalizar a produção nos períodos de grande pico de
demanda. Dessa forma, são produzidas quantidades uniformes ao longo dos meses, mesmo
havendo grande consumo em algumas épocas do ano.
Estoque em consignação
Nessa modalidade, surgem as figuras do consignante, ou seja, a empresa que cede o volume de
estoques para um terceiro, mas mantendo sua propriedade, e o consignatário, que é a empresa
que manterá esses estoques de forma ativa, para distribuí-lo, embora não assuma sua
propriedade. O setor farmacêutico é um dos exemplos dessa modalidade.
Estoque em trânsito
Corresponde aos itens pertencentes ao estoque de uma empresa que estejam sendo
transportados de um ponto a outro na própria estrutura da empresa.
Estoque de regulador
O estoque regulador é utilizado principalmente por um grupo de empresas que pertencem a uma
mesma organização. Assim, determinadas empresas desse grupo empresarial mantêm itens em
estoque para suprir as demandas das outras empresas do grupo.
Estoque de acabados
Refere-se ao estoque de produtos jáfinalizados e embalados que serão destinados aos clientes
finais. A respectiva quantidade deriva do volume desse estoque em função da confiabilidade do
atendimento da empresa e da programação dos estoques de matéria-prima e em
processamento.
Estoque de máximos
Referente à máxima quantidade de produtos a serem armazenados por um período previamente
estipulado até que se possa fazer uma nova solicitação de reposição. Operar acima do estoque
máximo pode causar prejuízo à empresa.
Estoque médio
É o equivalente à metade da soma do estoque inicial com o estoque final.
Estoque mínimo ou de segurança
São estoques que possuem a menor quantidade estabelecida para atender o período de
reposição. Sua necessidade se justifica pela proteção contra variabilidade de demanda, erros de
previsão e incertezas de ressuprimento.
Políticas de estoques
Segundo Pozo (2016, p. 40-41), é um ponto crítico “o planejamento de estoque para o resultado
financeiro de uma empresa e o alto impacto no custo do produto”, tendo por objetivo:
Proporcionar o abastecimento apropriado de materiais utilizados no processo de produção;
Conservar os estoques nos níveis mais baixos possíveis, para atendimento compatível com as
necessidades de vendas;
Detectar os itens obsoletos (limitação da vida útil), incompletos e defeituosos em estoque para
eliminá-los;
Precaver-se contra roubos, furtos, danos e mau uso;
Manter relatórios concretos para a elaboração de indicadores (KPI) de dados à programação de curto,
médio e longo prazos, de acordo com a demanda de estoque.
Videoaula - Tipos de estoque
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698912604".
Videoaula - Gestão de compras
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698912969".
A previsão de demanda é o conjunto de técnicas para avaliar as projeções de estoques com os
seguintes métodos: método do último período, método da média aritmética e método da média
ponderada. Entretanto, o uso desta técnica exige muita atenção do administrador em relação às
Previsão de demanda (MUP, MMA, MMP, MMSE)1.3
variáveis e, principalmente, às alterações no mercado e são recomendadas em geral para
pequenas empresas e por gestores sem tanto conhecimento técnico.
Método do último período (MUP)
Este método opera baseado na estimativa para o próximo ciclo e no valor real do período
antecedente.
Exemplo: neste ano, a empresa CardLog vendeu a seguinte quantidade de cadernos:
Janeiro 1.500
Fevereiro 1.200
Março 1.650
Abril    1.800
Maio   1.850
Junho 1.700
Julho  1.900
A previsão de demanda para agosto é, então, de 1.900 unidades, pois o último mês de consumo
(julho) registrou 1.900 unidades.
Método da média aritmética (MMA)
Esta técnica utiliza a estimativa para o próximo período por meio da soma dos gastos dos
períodos anteriores, cujo resultado é dividido pelo número de períodos anteriores considerado.
Exemplo: a empresa CardLog vendeu o seguinte número de cadernos neste ano:
Janeiro 2.500
Fevereiro 2.200
Março 2.650
Abril 2.800
Maio 2.850
Junho 2.900
Julho 3.000
P = 2.500 + 2.200 + 2.650 + 2.800 + 2.850 + 2.900 + 3.000
                          n
P = 2.700
A previsão para agosto, então, é de 2.700 cadernos.
Outra opção é o uso dos quatro últimos períodos, com a seguinte previsão para agosto:
P = 2.888
Dessa forma, a previsão para agosto é de 2.888 cadernos.
Método da média ponderada (MMP)
A previsão para o próximo período se desenvolve pela ponderação proporcionada a cada
temporada, sendo que as temporadas mais próximas recebem um peso maior e estabelecem-se
os pesos para os períodos mais distantes.
O total das ponderações sempre deve ser igual a 100%. Os resultados das ponderações devem
ter um peso entre 40% e 60% para os períodos mais recentes. Já o resultado de ponderação para
os períodos mais distantes deve ser de 5%.
Essas distribuições devem acontecer em função da percepção do gestor, uma vez que o
conhecimento dele deve agregar valor nessa ponderação. A competência para isso se
desenvolve com o tempo, e essas habilidades garantem um resultado mais assertivo,
proporcionando uma projeção mais correta e uma vantagem competitiva para a empresa em
relação às variáveis e às mudanças de mercado na qual ela atua.
Exemplo: a empresa de CardLog vendeu a seguinte quantidade de cadernos neste ano:
Janeiro 2.500
Fevereiro 2.200
Março 2.650
Abril 2.800
Maio 2.850
Junho 2.900
Julho 3.000
Aos sete períodos serão dadas as seguintes ponderações, formando a conta apresentada a
seguir:
Julho 40%
Junho 20%
Maio 15%
Abril 8%
Março 7%
Fevereiro 5%
Janeiro 5%
P = (3.000 x 0,4) + (2.900 x 0,2) + (2.850 x 0,15) + (2.800 x 0,08) + (2.650 x 0,07) + (2.200 x 0,05) +
(2.500 x 0,05)
P = 2.852  
Sendo assim, a previsão para agosto é de 2.852 cadernos.
Método da média com ponderação exponencial (MMPE)
De acordo com Dias (2008), este método se autocorrige conforme as variações dos volumes das
vendas.
Na aplicação da técnica no dia a dia das empresas, a constante de suavização exponencial (α)
tem, geralmente, um valor que varia de 0,1 a 0,3, dependendo dos fatores que estão afetando a
demanda.
Exemplo: a empresa CardLog vendeu a seguinte quantidade de cadernos neste ano:
Janeiro 2.500
Fevereiro 2.200
Março 2.650
Abril 2.800
Maio 2.850
Junho 2.900
Julho 3.000 e previsão de 3.100
Com uma constante suavização exponencial de 0,15 P = [(Ra x α) + ((1 α) x Pa)]
Ra = consumo real do período anterior
Pa = previsão do período anterior
α = constante de suavização exponencial
P = [(3.000 x 0,15) + ((1? 0,15) x 3.100)]
P = 3.085
A previsão para agosto, então, é de 3.085 cadernos.
O planejamento eficiente do estoque é fator de grande relevância nos resultados de uma
empresa. Quando bem executado, ele irá prover maior disponibilidade, além de confiabilidade, ao
processo produtivo e ao cliente. Além disso, irá permitir a mitigação dos custos. Sendo assim, de
acordo com Dias (2008), o gerenciamento do estoque é obtido por meio da aferição do retorno de
capital (RC) e de giros de estoque (Giro).
Retorno de capital (RC)
O RC é determinado pela divisão do valor monetário resultante das vendas pelo capital
empregado nos estoques, devendo ficar acima de 1.
Exemplo 1: a empresa CardLog teve vendas anuais de R$ 9,2 milhões, com o lucro de R$ 120 mil,
e seus estoques tiveram um investimento de R$ 240 mil.
Planejamento de estoque (RC, Giro)1.4
RC = 0,50 é um péssimo retorno de capital
Exemplo 2: a empresa CardLog teve vendas anuais de R$ 2,2 milhões, com lucro de R$ 15 mil, e
seus estoques tiveram um investimento de R$ 9 mil.
RC = 1,66 é um bom retorno de capital
As principais literaturas sobre o tema em questão indicam que o resultado considerado ideal
para retorno de capital em materiais é entre 15 e 25.
Giros de estoque ou rotatividade (Giro)
O giro do estoque é determinado pela divisão do capital investido em estoque pelos custos das
vendas. Dias (2008) menciona que a rotatividade de estoques é a quantidade resultante do
número de vezes que esse estoque é renovado durante um período.
Exemplo 1: a empresa CardLog teve vendas anuais de R$ 2,2 milhões, com custo de vendas de
R$ 500 mil e lucro de R$ 65 mil. Seus estoques tiveram um investimento de R$ 154 mil.
Giro = 3,25
Ou seja, o estoque gira aproximadamente 3,25 vezes ao ano (ou a cada 3 meses e 21 dias, ou 16
semanas ou 112 dias).
Exemplo 2: a empresa CardLog teve vendas anuais de 6.650 unidades de um produto e o estoque
dessa mercadoria é de 2.990 unidades. Qual é, então, o giro de estoque?
Giro = 2,22 
Ou seja, o estoque gira aproximadamente 2,22 vezes ao ano (ou a cada 2 meses e 7 dias, ou 5
semanas e 3 dias, ou 67 dias ou 45 dias úteis).
Logo, essa avaliação de administração dos estoques por meio do giro rotatividade (Giro) e do
retorno de capital (RC) é uma dinâmica fácil e extremamente útil e rápida,agilizando a análise da
situação de estoque da empresa. O mais importante é que é o cálculo padrão, mundialmente
reconhecido, para análise e comparação.
Conclui-se que, quanto maior for o número obtido no giro de estoque, melhor será a
administração de materiais da empresa, menores serão seus custos e maior será sua
competitividade, pois haverá maior assertividade nas operações, proporcionando lucratividade
mais alta.
Videoaula - Nível de Estoque Giro e Retorno de Capital
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698913517".
Videoaula - Nível de Estoque PP Emax TR
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698913961".
É preciso estabelecer um nível de estoque mais adequado, que não resulte em desperdício e que
atenda perfeitamente às demandas da empresa, objetivando a questão racional econômica. Para
gerir com eficiência e eficácia, são utilizadas as técnicas de estoque máximo (Emáx), ponto de
pedido (PP), tempo de reposição (TR) e lote de compras (LC).
Para determinarmos o nível de estoque eficiente e eficaz, devemos assumir que os custos de
estoques são influenciados pelos seguintes parâmetros:
Quantidade.
Disponibilidade.
Movimentação.
Mão de obra.
Recurso financeiro.
O controle de estoque tem os seguintes marcadores:
Estoque de segurança que se almeja ter (Emín: estoque mínimo).
O instante em que devem ser compradas (PP: ponto de pedido).
O prazo das etapas para reabastecimento imprescindível dos itens em estoque (TR: tempo de
reposição).
O número de peças que devem ser adquiridas (LC: lote de compras).
O momento em que este lote deve ser comprado, chegando à quantidade total (PP: ponto de pedido).
O máximo que deverá haver em estoque sem comprometer os custos, obtendo-se o estoque máximo
(Emáx: estoque máximo).
Avaliação de níveis de estoque (TR, PP, LC e Emáx)1.5
Isso permite a administração dos níveis de estoques, que irão variar e que deverão ser
determinados de forma a possibilitar a geração de indicadores (KPI) precisos para novas ordens
de compras.
TR = Tempo de reposição da peça.
PP = Ponto de propor um pedido de compra.
LC = Quantidade a ser adquirida para suprir o estoque máximo (Emáx).
Emáx = Quantidade máxima de itens em estoque.
Emín = Quantidade mínima de itens em estoque.
Figura 3 - Gráfico dente de serra
Fonte: Elaborado pelo autor (2022).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/03.png
Recapitulando a Unidade 1
O estoque é muito importante para as empresas, porém, sem o planejamento adequado, em vez
de gerar lucro pode provocar custos elevados que resultem em prejuízos.
O segundo aspecto apresentado nesta unidade foram as diferentes classificações de estoque,
destacando-se a classificação quanto à função do material em: matérias-primas, produtos em
processo, produtos acabados e materiais diversos. Já quanto à função do estoque, foram
apresentados os seguintes tópicos: estoques de segurança, estoques de ciclo, estoques de
antecipação e estoques em trânsito.
Na terceira parte desta unidade, foram apresentadas as técnicas de previsão de demanda, que
consistem na análise das previsões de estoques por meio do método do último período, método
da média aritmética e método da média ponderada. Elas se caracterizam pela simplicidade de
uso.
Já na quarta parte desta unidade, foi destacado que a excelência no planejamento de estoque se
dá por meio da análise da avaliação de retorno de capital (RC) e de giros de estoque (Giro).
Por fim, a quinta parte nos revelou as técnicas de estoque máximo (Emáx), ponto de pedido (PP),
tempo de reposição (TR) e lote de compras (LC) para gerir os estoques com eficiência e maior
precisão.
Sistemas de controle de estoque2
Em grande parte, os níveis de estoque são garantidos pelo ponto de pedido (PP) e lote
econômico de compras (LEC), que visam garantir a quantidade ideal ao estabelecerem o nível de
estoque mais econômico possível. Considerando os fatores volume, disponibilidade,
movimentação, mão de obra e recurso financeiro, essas técnicas buscam a assertividade na
quantidade de estoque adquirido.
Ponto de pedido (PP)
Refere-se à quantidade de itens armazenados e que asseguram que a operação não sofrerá
problemas de rupturas por falta de estoque enquanto se aguarda a chegada do lote de compra
(LC), assim como durante o tempo de reposição (TR). Dessa forma, quando um item de estoque
alcança seu ponto de pedido (PP), é preciso efetuar o ressuprimento do seu estoque, iniciando o
processo de compra.
Para que haja uma maior assertividade nesse processo, é recomendado que se utilize a fórmula
do ponto de pedido (PP).
Fórmula:
PP = (C x TR) + ES
PP = Ponto de pedido
C = Consumo normal do item
TR = Tempo de reposição
ES = Estoque de segurança
Exemplo 1: uma empresa do ramo de confecção verifica que um item tem consumo (C) mensal de
4.500 unidades e tempo de reposição (TR) de 75 dias. Qual é o seu ponto de pedido (PP), uma
vez que seu estoque de segurança (ES) é de 500 unidades?
PP = (C x TR) + ES
C = 4.500 unidades por mês
TR = 75 dias ou 2,5 meses (usar a mesma unidade de tempo de reposição)
ES = 500 unidades
PP = (4.500 x 2,5) + 500
Níveis de estoque (ponto de pedido e lote econômico de compras)2.1
PP = 11.250 + 500
PP = 11.750 unidades
Exemplo 2: uma empresa verifica que um item tem consumo (C) mensal de 500 unidades e tempo
de reposição (TR) de 45 dias. Qual é o seu ponto de pedido (PP), uma vez que seu estoque de
segurança (ES) é de 75 unidades?
PP = (C x TR) + ES
C = 500 unidades por mês
TR = 45 dias ou 1,5 mês (usar a mesma unidade de tempo de reposição)
ES = 75 unidades
PP = (500 x 1,5) + 75
PP = 750 + 75
PP = 825 unidades
Exemplo 3: uma empresa do ramo farmacêutico verifica que um determinado item tem consumo
(C) mensal de 30 unidades e tempo de reposição (TR) de sete dias. Qual é o seu ponto de pedido
(PP), uma vez que seu estoque de segurança (ES) é de 9 unidades?
PP = (C x TR) + ES
C = 30 unidades por mês
TR = 7 dias ou 0,23 mês (usar a mesma unidade de tempo de reposição)
ES = 9 unidades
PP = (30 x 0,23) + 9
PP = 6,9 + 9
PP = 15,9 ou 16 unidades
Sendo assim, o PP visa garantir uma margem de segurança conforme o período de reposição, ou
seja, de acordo com o tempo que o fornecedor pode levar para atender o pedido de compra.
Lote econômico de compras (LE)
A área de suprimentos (compras) tem como principal objetivo atender todas as demandas de
suprimentos da empresa, ou seja, a missão é abastecer a empresa de modo geral com os
recursos materiais (os insumos) visando ao seu pleno funcionamento em mais alto nível de
performance, propondo-se a suprir as necessidades e os desprovimentos de mercado.
Dessa forma, para que uma organização tenha o seu pleno funcionamento, é indispensável que
os produtos estejam disponíveis no momento certo, sem desperdício e com as especificações
corretas de acordo com o corpo técnico de qualidade ou a engenharia. É preciso, também, estar
em conformidade com o sistema de informação e com a qualidade requerida de acordo com as
exigências, devendo, sobretudo, atender a função a que se destinam.
Para facilitar o processo de cálculo do lote econômico (LE), apresenta-se a seguinte fórmula:
LE = Lote econômico
C = Quantidade consumida do produto
Cp = Custo do pedido
CA = Custo de armazenagem unitário anual
Exemplo: uma empresa do ramo eletroeletrônico necessita calcular o lote econômico de compras
e tem as seguintes informações: o consumo é de 1.500 unidades, com custo de pedido (CP) de
R$ 79,00 e custo de armazenagem de R$ 20,00. O cálculo do LE é feito da seguinte forma:
LE = 109 unidades
Logo, o lote econômico de compras será de 109 unidades.
O estoque de segurança tem por objetivo não deixar a empresa parar por falta de insumos, ou
seja, sua principal finalidade é não comprometer a produção e não causar problemas junto aos
clientespor falta de mercadoria, o que atrasaria a entrega de produtos ao mercado e fatalmente
levaria à perda de clientes por ineficiência de compras.
Estoque de segurança (ES) ou estoque mínimo (Emín)
O estoque de segurança visa suprir a empresa para que não falte qualquer tipo de insumo e ela
não pare por insuficiência de produtos. Dessa forma, o propósito é garantir que a empresa não
tenha os seus estoques afetados, chegando ao nível mais baixo e gerando uma possível falta que
pode resultar em insatisfação por parte do cliente.
A matéria-prima não é produzida a uma taxa uniforme, já que o fornecedor também sofre com
irregularidade na demanda. Por isso, é impreterível que haja sinergia entre o gestor e os
fornecedores, cooperando para gerir com eficiência a cadeia de suprimentos. Sendo assim, a
rotina do fornecedor deve aferir e seguir a demanda proposta de acordo com a necessidade do
consumidor.
Para Ching (2016), é imprescindível possuir a expertise para gerir com exatidão o nível de
precisão dos estoques e manter essas informações de forma acurada para que os estoques não
sofram nenhuma irregularidade com relação à demanda, sem nenhuma discrepância de alta ou
de baixa. Logo, o tempo de reposição (TR) é outro fator dificultador, pois o fornecedor sofre com
Estoque de segurança (MVC, MGAD e MGR)2.2
circunstâncias internas, com atrasos, matérias-primas fora da especificação, problemas de
importação, greves e outras variáveis quase que incalculáveis.
Por tudo isso, a gestão de estoque de segurança flutua de acordo com as variáveis de mercado e
é um elemento básico a sinergia entre empresa e fornecedor para afinar essas informações e ter
assertividade no preço, previsão de prazos, processos documentais, importação, órgãos
anuentes e outras variáveis possíveis.
Francischini (2002) apresenta alguns modelos matemáticos adotados para gerir os indicadores-
chave de desempenho (KPI) de suprimentos.
Método com variação de consumo levando em consideração o tempo de reposição (MVC)
ES = (Cm - Cn) + Cm x Ptr
ES = Estoque de segurança
Cn = Consumo normal
Cm = Consumo maior
Ptr = % de atraso no tempo de reposição (TR)
Praticando:
A empresa CardLog tem uma demanda média mensal de 1.500 unidades.
O gestor da área de logística está planejando, de acordo com seu conhecimento, um aumento de
15% na demanda.
O fornecedor irá atrasar aproximadamente oito dias, haja vista que normalmente o prazo é de 35
dias.
Com esses elementos disponíveis, calcule o ES:
Figura 4 - Gráfico dente de serra
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/04.png
TR = 35 dias
Cn = 1.500
Cm = 1.500 + 15% = 1.725
Ptr = 8 dias/35 dias = 0,22
ES = (Cm - Cn) + Cm x Ptr
ES = [1.725 - 1.500] + (1.725 x 0,22)
ES = 225 + 379,5
ES = 604,5
ES = 604 ou 605 unidades
Método com grau de atendimento definido (MGAD)
O método MGAD se propõe a determinar uma quantidade segura baseando-se em consumo (%) e
finanças (R$). Então, para realizar o cálculo do estoque de segurança, é necessário seguir as
seguintes etapas:
1. Consumo médio (Cmd)
2. Desvio padrão (d)
3. Estoque de segurança (ES)
Fórmula de consumo médio
Fórmula de desvio padrão
Fórmula de estoque de segurança
Sendo:
Cmd = Consumo médio mensal
C = Consumo mensal
n = Número de períodos
d = Desvio padrão
k = Coeficiente de risco (vide tabela k % risco)
Valores de referência do coeficiente  k (%) de risco:
Riscos % k
52 0,102
55 0,126
60 0,253
65 0,385
70 0,524
75 0,674
78 0,775
80 0,842
85 1,036
86 1,085
87 1,134
87,5 1,159
88 1,184
89 1,233
90 1,282
95 1,645
97,5 1,96
Riscos % k
98 2,082
99 2,326
99,5 2,576
99,9 3,09
Praticando:
A empresa CardLog, do ramo farmacêutico, necessita calcular o estoque de segurança e irá
utilizar o método de grau de atendimento definido para isso. O volume de vendas alcançado com
seu tecido de algodão, neste ano, é o que vemos a seguir:
Mês Qt.
JAN 1.500
FEV 1.200
MAR 1.650
ABR 1.800
MAI 1.850
JUN 1.900
Calcule o ES com o grau de atendimento de 85%.
1. Calcular o consumo médio:
Cmd = (1.500 + 1.200 + 1.650 + 1.800 + 1.850 + 1.900 + 2.000): 7
Cmd = (11.900): 7
Cmd = 1.700 unidades
2. Calcular o desvio padrão:
Mês C [C - Cmd] [C - Cmd]²
JAN 1.500 -200 40.000
FEV 1.200 -500 250.000
MAR 1.650 -50 2.500
ABR 1.800 100 10.000
MAI 1.850 150 22.500
Mês C [C - Cmd] [C - Cmd]²
JUN 1.900 200 40.000
Cmd 1.700 0 455.000
3. Calcular o estoque de segurança:
ES = 275,37 x 1,036
ES = 285,28, ou seja, 286 unidades
Método de grau de risco (MGR)
O MGR é utilizado em um processo de atribuição de risco e dado em porcentagem, que é definida
pelo gestor de acordo com sua experiência.
Fórmula:
ES = C x k
C = Consumo médio
k = Coeficiente de grau de atendimento
Praticando:
A empresa CardLog, do ramo varejista, necessita definir o estoque de segurança de determinado
produto que tem uma demanda média mensal de 1.600 unidades. O gestor de logística definiu
um grau de risco de 39%. Com esses dados disponíveis, calcule o ES.
ES = C x k
ES = 1.600 x 0,39
ES = 624 unidades
O objetivo da área de suprimentos é assegurar a organização e a completa satisfação de suas
necessidades de insumos e produtos para sua plena operação e para que não haja falha de
abastecimento. Obrigatoriamente, todos devem ser negociados e adquiridos pelos mais baixos
preços possíveis, buscando satisfazer os padrões de políticas de estoque de qualidade e de
serviços da empresa sem colocar os fornecedores em situações de incertezas ou de prejuízo. A
gestão de compras zela pela perenidade de ambas as partes, ou seja, empresa e fornecedor.
Escopo e objetivo de compras
Das várias atribuições do setor de compras, duas delas são importantes e influenciam
significativamente a eficiência do fluxo de suprimentos, como veremos a seguir:
Avaliar fornecedores (preço, qualidade, disponibilidade, prazo de pagamento, prazo de entrega).
Gerir os pedidos (a ordem de compra especifica as quantidades e possivelmente as instruções de
entrega).
Objetivos de compras
Entre os principais objetivos de compras, destacam-se:
Promover um abastecimento contínuo de produtos a fim de atender a plena necessidade da empresa.
Gerir os estoques com o mínimo de investimentos em estoques e de modo a não comprometer a
logística da empresa.
Comprar insumos aos mais baixos custos e dentro das especificações das políticas de estoque:
qualidade, prazos e preços.
Eliminar desperdícios e obsolescência de materiais por meio de avaliação e percepção de sinais das
necessidades do mercado.
Prover à empresa uma posição de liderança mediante negociações justas, éticas e com credibilidade
junto aos fornecedores e clientes.
Escopo da área de compras2.3
A correta seleção de fornecedores objetiva a pesquisa de mercado e localiza a empresa na coleta
de informes financeiros e legais. Tem o objetivo de garantir a qualidade por meio de auditorias
que avaliem os fornecedores e promover a sinergia entre a área de suprimentos e os
fornecedores com o foco em eliminar retrabalhos e reduzir custos a fim de garantir um produto
com cada vez mais qualidade e preço justo para atender as necessidades do cliente.
Seleção de fornecedores2.4
A gestão de suprimentos junto aos fornecedores consiste em um processo que tem o objetivo de
avaliar sua performance por meio de alguns indicadores-chave de desempenho, que são:
Qualidade: é essencial, pois a qualidade tornará seu produto ou serviço competitivo no mercado,
atendendo às expectativas do cliente e aumentando seu valor junto ao mercado.
Preço: é fundamental. Caso o preço não seja justo, na média do mercado, seu produto irá ficar
encalhado, pois o cliente irá optar por comprar o produto do concorrente em vez do seu. Já a
venda a um preço abaixo do praticado pelo mercado gera desconfiança, já que há enorme
dificuldade em garantir uma qualidade alta a preços baixos.
Disponibilidade: de matéria-prima e produtos acabados. É fundamental, pois, no caso deuma
emergência ou um aumento de demanda inesperado, esse fornecedor poderá suprir seus
produtos a um tempo de reposição (TR) útil para que não haja falta e, por consequência, risco de
perder o cliente.
Prazo de entrega: gerir e criar indicadores de prazo de entrega, pois o gestor de suprimentos
deve atentar para o tempo de reposição (TR); caso contrário, irá comprometer suas operações
logísticas com atrasos na produção, ocasionando falta de produtos no atacadista e no varejista,
podendo perder o cliente.
Prazo de pagamento: consiste em poder ter maior prazo para pagar e honrar seus títulos
bancários junto ao fornecedor, já que um tempo maior permitirá efetuar aplicações em curto
prazo com o capital da empresa e, por consequência, aumentar sua lucratividade, ou até mesmo
ter poder de barganha para realizar a compra à vista com outro fornecedor, tendo menores
preços e aumentando sua margem de lucro.
Ações de suprimentos: consistem em algumas atividades-chave que visam garantir o bom
relacionamento com o fornecedor e propõem uma relação ética e justa.
Solicitação de orçamento: é o processo no qual a empresa inicia o relacionamento com o
fornecedor, o momento em que serão avaliadas as condições de preço. O ideal é buscar uma
gama de pelo menos três orçamentos junto ao fornecedor para que haja uma compra
fundamentada em preço competitivo de mercado.
Pedido de compras: é o documento formal originado por vários setores requisitantes e que passa
pelo aval do gestor, que avalia a necessidade real de compras. O gestor então repassa o
documento para o setor de suprimentos, que tem a responsabilidade de aferir as informações
sobre o que comprar, ou seja, as especificações técnicas, a quantidade a ser comprada e o prazo
de entrega que o fornecedor se propõe a cumprir levando em consideração suas limitações, o
local de entrega etc.
Gestão dos preços: visa garantir o menor preço de acordo com as especificações de qualidade. É
o ato de analisar os dados da coleta de preços de cada fornecedor, compará-los e avaliar todos
os fatores que influenciam o conjunto da proposta de cada um deles. Dessa forma, são levados
em conta todos os dados para garantir o melhor valor agregado para a empresa e é tomada a
decisão sobre o melhor fornecedor.
Ordem de compras: é o documento de compras junto ao fornecedor, ou seja, o contrato entre a
empresa e o fornecedor, em que devem estar presentes todas as condições estabelecidas nos
procedimentos de negociações. O fornecedor deve estar ciente de todas as especificidades de
ordem jurídica, ou seja, seus deveres com relação a qualidade e especificações constantes nas
normas e nos procedimentos legais da empresa. No sentido de registrá-la e validá-la, a ordem de
compras deve sempre ser entregue mediante protocolo para munir ambas as partes de qualquer
eventualidade futura.
Follow-up: é o acompanhamento do processo de compra, ou seja, é a supervisão que o setor de
suprimentos deve fazer para garantir a plena qualidade e os prazos de entrega a fim de que não
haja falhas, rupturas ou desencontro de informações (ruídos). Esse processo tem o objetivo de
manter sob controle todos os pedidos em carteira, sendo feito um relato completo do ciclo de
vida do pedido. Deve-se evitar atrasos, eliminando assim desperdícios, problemas com clientes e
prejuízo à imagem da organização.
Figura 5 - Informações externas para o setor de compras
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
Figura 6 - Informações internas para o setor de compras
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/05.png
Práticas profissionais - Armazenamento e separação de produtos
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698915355".
Recapitulando a Unidade 2
Na primeira parte da unidade, foram abordadas técnicas para gerir os níveis de estoque, sendo
elas o ponto de pedido (PP) e o lote econômico de compras (LC).
A segunda parte apresentou técnicas para cálculo do estoque de segurança: método da variação
do consumo (MVC), método com grau de atendimento definido (MGAD) e método com grau de
risco (MGR).
Na terceira parte, vimos a importância do papel do setor de compras no ressuprimento dos
materiais que garantem o funcionamento da empresa.
Na quarta parte da unidade, foram demonstradas as atividades referentes à seleção de
fornecedores e os principais parâmetros a serem considerados nessa avaliação.
Sistemas de armazenagem3
O conceito de armazenagem iniciou-se pela percepção do homem quando ele aprendeu que
poderia armazenar os produtos excedentes para utilizar no futuro.
Vamos ver alguns aspectos relevantes na armazenagem:
Armazenagem de materiais requer um planejamento específico.
Condições impróprias de materiais geram desperdícios.
Não acrescenta valor ao produto.
Aumenta o seu custo.
Faz-se necessário um sistema de armazenamento eficiente.
Deve gerar o menor custo possível.
Definição de armazenagem:
Armazenagem é o processo empresarial que estoca produtos (matérias-primas, componentes,
produtos em processo, produtos finais) entre o ponto de origem e o ponto de consumo e fornece
informações gerenciais da condição e disposição dos itens armazenados.
A armazenagem possui como função gerenciar o uso do espaço e do tempo de permanência.
As decisões sobre armazenagem incluem: localização, dimensionamento de área, arranjo físico,
equipamentos para movimentação, tipo e sistemas de armazenagem.
A função de armazenamento ocorre em três níveis: tempo, localização e forma.
No que diz respeito ao tempo, as atividades de planejamento, programação e controle garantem
um mapeamento do fluxo de materiais, permitindo a seleção do equipamento mais apropriado e,
com isso, a movimentação de um número maior de itens, reduzindo os custos no sistema de
armazenagem.
Já em relação à localização, a ideia é maximizar o aproveitamento dos espaços físicos de
estocagem.
Por fim, no que se refere à forma, há a busca por formas geométricas idênticas obtidas com o
armazenamento de carga em paletes (unitizada).
É possível resumir os principais objetivos da armazenagem citando os seguintes itens:
Máximo aproveitamento do espaço.
Introdução e conceitos fundamentais de armazenagem3.1
Utilização efetiva da mão de obra e dos equipamentos.
Movimentação eficiente dos itens.
Acesso fácil a todos os itens.
Máxima proteção dos itens.
Boa qualidade do armazém.
Funções de um armazém:  consolidação, merge in transit (combinação), desmembramento (break bulk)
e cross docking.
Está relacionada ao uso de armazéns para prover economia de escala durante o transporte.
Os produtos são agrupados em um único carregamento para serem entregue ao cliente.
Segundo Dias, (2008, p. 207), neste tipo de armazém são recebidas grandes quantidades de
produto de um fornecedor, que são fracionados em lotes menores conforme a necessidade
dos clientes.
Este tipo de armazém efetua a consolidação de determinado produto adicionando um item
que proporcione maior valor agregado.
Trata-se da movimentação de produtos recebidos do fornecedor diretamente para
expedição para determinados clientes, evitando todo o processo de armazenagem.
Figura 7 - Consolidação de carga
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
Figura 8 - Desmembramento de carga
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 9 - Combinação de carga
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
Figura 10 - Cross docking
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/09.png
Videoaula - Introdução a armazenagem
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698914233".
Videoaula - Classificação das cargas
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698914492".
Deve ser considerada a natureza das cargas para efetuar a seleção correta dos equipamentos de
movimentaçãode carga, fazer bom uso da área útil de estocagem e dispor do tipo correto de
armazém.
Características da carga3.2
A Figura 11 ilustra a classificação das cargas:
Entre as cargas gerais mais comuns, encontram-se: sacas, fardos, caixas, engradados, tambores
e contêineres, entre outros.
As cargas especiais são compostas principalmente por alimentos perecíveis, carga viva e
materiais perigosos.
Já as cargas granel são negociadas em grandes lotes, sem acondicionamento e/ou embalagem.
Entre os produtos que a compõem, destacam-se: grãos, minério (sólido), derivados de petróleo,
combustível (líquido) e gases.
Na armazenagem, as características dos materiais são imprescindíveis para maior efetividade no
processo de acondicionamento dos mesmos. As principais características dos materiais são:
peso, volume, dimensões, valores e fragilidade.
Embalagem
A embalagem é outro item de fundamental importância na movimentação e armazenagem dos
materiais. Ela traz possibilidades que impactam desde o meio ambiente até a logística
propriamente dita, passando por marketing, design e engenharia, entre outros.
Figura 11 - Classificação das cargas
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/11.png
Funções da embalagem
As funções da embalagem podem ser agrupadas nos seguintes grupos:
Contenção.
Proteção.
Comunicação.
A contenção diz respeito a manter o produto de forma a evitar vazamentos.
A proteção está relacionada à possibilidade de manuseio do produto até o consumo final sem
que ocorra dano à embalagem ou ao produto.
E a comunicação permite transmitir a informação adequada sobre o produto, fazendo uso de
várias ferramentas, como símbolos, impressões e cores.
Classificação da embalagem
As embalagens podem ser classificadas de acordo com os seguintes grupos:
Embalagem de contenção (ou primária): é a embalagem que está em contato com o produto.
Embalagem de apresentação (ou secundária): é aquela que protege a embalagem de contenção
(primária).
Embalagem de comercialização (ou terciária): é a que carrega embalagens primárias e secundárias,
visando à comercialização.
Embalagem de movimentação e transporte (ou quaternária): é aquela que agrupa as embalagens de
comercialização por meio de um processo denominado unitização.
Unitização
Figura 12 - Embalagem
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/12.png
Trata-se do agrupamento de vários volumes em um único volume, sendo obtida pela união de
mercadorias de pesagens, tamanhos e formatos distintos em cargas com volumes unitários.
A unitização traz as seguintes vantagens: possibilidade de reduções de custo hora/homem;
diminuição de acidentes; melhora no tempo de rotulagem; otimização das operações de
movimentação; menor risco de danos aos produtos.
Além disso, permite melhorias como: controle mais eficiente do inventário; melhor
aproveitamento dos equipamentos de movimentação; rapidez e agilidade no processo de
estocagem; maior racionalização do espaço de armazenagem; uniformização do local de
estocagem.
Entre os equipamentos de unitização, destacam-se os paletes, os big bags e os contêineres.
Palete
Trata-se de um estrado de madeira, metal, plástico ou fibra disposto horizontalmente sobre o
qual os materiais podem ser empilhados com estabilidade.
Figura 13 - Unitização de mercadorias
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/13.png
Figura 14 - Palete unitizado
Fonte: FrancisRomeo/pixabay.
Figura 15 - Palete
Fonte: TheDigitalArtist/pixabay.co
Contêiner
Segundo Keedi (2005, p. 57), trata-se de um “equipamento de transporte, de diferentes tipos, com
dimensões padronizadas, próprio para unitização de carga geral, granéis sólidos e líquidos”. O
primeiro modelo a ser criado, sendo um dos mais utilizados atualmente, foi o dry box, que é
totalmente fechado e com portas no fundo. É adequado para o transporte de cargas gerais secas
e resistentes. Além do dry box, existem os seguintes modelos: dry box open top; dry box flat rack;
dry box plataforma, livestock (carga viva); bulk container (para graneis sólidos); ventilated
(ventilado); reefer (refrigerado); tank (tanque).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/14.jpg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/15.jpg
Figura 16 - Contêiner
Fonte: wolfgang59b/pixabay.
Figura 17 - Contêineres de 20 e de 40 pés
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
Tabela 1 - Dimensões de contêiner (20´, 40´, 40´ HC)
Equipamentos 20’ 40’ 40’ HC
Medidas externas
Comprimento 6,06 m 12,19 m 12,19 m
Altura 2,44 m 2,44 m 2,44 m
Largura 2,35 m 2,59 m 2,89 m
Medidas internas
Comprimento 5,9 m 12,03 m 12,03 m
Altura 2,35 m 2,35 m 2,35 m
Largura 2,38 m 2,38 m 2,69 m
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/16.jpg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/17.jpg
Equipamentos 20’ 40’ 40’ HC
Peso
Tara 2.240 kg 3.730 kg 3.920 kg
Cap. de carga 21.760 kg 26.750 kg 26.560 kg
Cap. bruta de carga 24.000 kg 30.480 kg 30.480 kg
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
Os tipos de armazenagem mais comuns são almoxarifado, depósito e centro de distribuição.
Almoxarifado
Almoxarifado de matérias-primas.
Almoxarifado de componentes.
Almoxarifado de produtos em processo.
Almoxarifado de produtos acabados.
Almoxarifado de ferramentas.
Depósito
De acordo com Dias, (2008, p. 176), “trata-se de uma área reservada para estocagem, guarda,
proteção e controle de materiais acabados, destinados a consumo ou transformação” futura ou
para possibilitar a consolidação de lotes a serem despachados.
Centros de distribuição
Tipos de armazenagem3.3
Figura 18 - Armazém
Fonte: Mauricio Graiki/istock.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/18.jpg
Os centros de distribuição (CD) são áreas de armazenagem com alto grau de sofisticação, pois
são providos de ampla tecnologia de informação. Em geral, são empregados em operações de
alta rotatividade. Recebem grandes e variados lotes, que passarão por alguma preparação e
serão enviados para os clientes.
Armazéns
Os armazéns são pontos de estocagem regionais de grande porte e podem ter várias estruturas
distintas. As formas ou características de construção dependerão dos fins aos quais se
destinam.
Galpão
Funciona como um suporte do armazém, sendo normalmente uma construção rudimentar e
coberta, localizada entre os armazéns.
Pátio
Tem a função de auxílio operacional no armazém e normalmente é uma área pavimentada
descoberta. Possui áreas de empilhamento demarcadas, com vias de acesso para equipamentos
de movimentação.
Silos
Os silos servem para armazenar cereais, fertilizantes ou rações animais e podem ser abastecidos
por sistemas transportadores com esteiras. Podem ser de metal, aço ou concreto armado.
Tanque
Recipiente de grande capacidade volumétrica destinado a armazenar fluidos. Há tanques de
diferentes dimensões, podendo ser fabricados de metal ou fibra.
Classificação de carga
Granel: carga transportada nos porões dos navios mercantes sem embalagem ou
acondicionamento especial, sem marca de identificação e sem contagem de unidades (grãos,
cereais, líquidos, carvão, minérios etc.).
Equipamentos de movimentação
Equipamentos de armazenagem3.4
Conforme Dias (2008, p. 220), destacam-se entre os principais equipamentos de movimentação:
“veículos industriais; carrinhos industriais; empilhadeiras; rebocadores; AGV; equipamentos de
elevação e transferência; talhas; guindastes fixos; pontes rolantes etc.”
Quanto à seleção dos equipamentos de movimentação, algumas peculiaridades devem ser
consideradas, como capacidade de carga e elevação, peso máximo na altura máxima e custos de
aquisição e operação.
Figura 19 - Carrinho
Fonte: Hitcom/pixabay.
Figura 20 - Empilhadeira
Fonte: OpenClipart-Vectors/pixabay.
Figura 21 - Paleteira
Fonte: TLSlik/pixabay.
Figura 22 - Movimentação de empilhadeiras no pátio
Fonte: 12019/pixabay.Figura 23 - Materiais em armazém
Fonte: tianya1223/pixabay.
Figura 24 - Equipamento para movimentação de contêiner
Fonte: TrainLearnGrow/pixabay.
Figura 25 - AGV (veículo autoguiado)
Fonte: Vanit Janthra/istock.
Figura 26 - Guindaste
Fonte: OpenClipart-Vector/pixabay.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/26.png
Figura 27 - Ponte rolante
Fonte: sebastianVennebusch/pixabay.
Recapitulando a Unidade 3
Na primeira parte desta unidade, foram apresentados os conceitos fundamentais do sistema de
armazenagem, mostrando o seu papel de gerir a relação entre o espaço e o tempo no que se
refere aos itens envolvidos nesse processo. Foi explicado também que três aspectos são muito
importantes para o planejamento e a administração da armazenagem: tempo, localização e
forma.
A segunda parte desta unidade apresentou as diversas classificações de carga, expondo também
a importância da embalagem na armazenagem e na movimentação de cargas. Por fim, foi
explicada a técnica de unitização e os equipamentos empregados para tal, como paletes,
contêineres e big bags.
A terceira parte apresentou os diversos tipos de armazenagem, assim como a função a que se
destinam. Entre eles, foram apresentados: armazém, depósito, almoxarifado, pátio, silo e tanque.
A quarta e última parte da unidade mostrou a importância da seleção do equipamento ser
adequada para a movimentação da carga a ser armazenada. Alguns dos equipamentos
apresentados foram: paleteiras, empilhadeiras, carrinhos de movimentação, pontes rolantes e
guindastes, entre outros.
Aspectos de movimentação e segurança na armazenagem4
Neste tópico serão apresentadas as estratégias frequentemente utilizadas pelos operadores
logísticos para a decisão do layout operacional e do número, tamanho e localização mais
apropriados para o armazenamento dos materiais.
O layout operacional de um sistema de armazenagem é definido com a apresentação e a
disposição dos materiais na praça útil, em corredores, pilastras, área de segurança, escritórios,
banheiros etc.
O desenvolvimento de um layout de armazém consiste em: definir a localização de todos os
obstáculos; identificar as áreas de recebimento e expedição; posicionar as áreas primárias,
secundárias, de separação de pedidos e estocagem; estabelecer o sistema de localização de
estoque; verificar as alternativas de layout do armazém.
Rodrigues (2010) explica que a área útil de armazenagem (AU) consiste no conjunto total de
espaços realmente destinados à estocagem, não apenas à área total do piso. Áreas destinadas
aos corredores (transversais e longitudinais), pilastras, colunas, escritórios e banheiros devem
ser subtraídos do cálculo de AU, pois são considerados como não utilizáveis.
A Norma Regulamentadora nº 11, que se refere a transporte, movimentação, armazenagem e
manuseio de materiais, estabelece que o material empilhado deverá ficar afastado das estruturas
laterais do prédio a uma distância de pelo menos 50 cm.
Exemplo: considere as seguintes dimensões: área do piso: 120 m x 40 m; área de segurança de 1
m de largura ao redor do perímetro do armazém; um corredor longitudinal de 8 m de largura; três
corredores transversais de 6 m; escritórios, sanitários, refeitórios etc. de 12 m x 6 m; pé direito de
5 m. Vamos aos cálculos:
a. Área do piso = 40 m x 120 m = 4.800 m
b. Área útil para empilhamento = 38 m x 118 m = 4.484 m
c. Redução de área A - B = 4.800 m - 4.484 m = 316 m
d. Área do corredor longitudinal = 8 m x 118 m = 944 m
e. Área do corredor transversal = 6 m x 38 m x 3 = 684 m
f. Área das instalações = 12 m x 6 m = 72 m
g. Área das interseções =  3 x 8 m x 6 m = 144 m
Layout de armazém4.1
Figura 28 - Layout operacional
Fonte: Adaptado pelo autor (2021).
Figura 29 - Layout de armazém
Fonte: icondigital/pixabay.
2
2
2 2 2
2
2
2
2
h. Cálculo da área útil = (A - C - D - E - F + G) =  4.800 - 316 - 944 - 684 - 72 + 144 = 2.928 m
i. Taxa de ocupação = (H / A) x 100% = (2.928 / 4.800) x 100% = 61%
j. Capacidade volumétrica = H x pé direito = 2.928 x 5 = 14.640 m
2
3
Videoaula - Layout operacional
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698914774".
Cargas com menor densidade exigem maior disponibilidade de espaço (capacidade volumétrica),
ao passo que as cargas com maior densidade necessitam de equipamentos e estruturas mais
robustos.
Dessa forma, o fator de estiva representa um elemento significativo no dimensionamento no
armazém, podendo ser definido como o volume ocupado por uma tonelada de determinada
mercadoria.
Exemplo: a empresa ABC recebeu 13 toneladas de um determinado produto e foi possível
perceber que o volume ocupado por esse lote foi de 20 m³. Vamos determinar o fator de estiva
dessa mercadoria.
Fe = Fator estiva
Fator de estiva ponderado
Fator de estiva4.2
O fator de estiva de um armazém pode ser obtido a parir da ponderação dos fatores de estiva dos
materiais que estão nesse armazém. Para isso, é necessário considerar a participação dessa
mercadoria na ocupação do armazém e lhe atribuir o respectivo percentual. Para concluir, o fator
de estiva da mercadoria no armazém será igual ao fator original da mercadoria vezes o
percentual de ocupação desse produto. Veja um exemplo na Tabela 2.
Tabela 2 - Exemplificando o fator de estiva ponderado
Mercadoria Fator de estiva % do armazém Fator de estiva ponderado
Fardos 2,5 20 50
Sacaria 2,2 25 55
Caixaria 3,0 30 90
Cartões 3,8 10 38
Tambores 2,0 15 30
TOTAL 100 263
Fonte: Adaptado de Keedi (2005).
Serão apresentados neste tópico os conceitos de quebras de espaços, taxa e capacidade de
ocupações em armazéns.
Todos os espaços perdidos na armazenagem denominam-se quebra de espaço. São os espaços
deixados entre e ao redor dos lotes de carga armazenados em decorrência de algum aspecto na
geometria da carga, causando consequente incompatibilidade com a área do armazém.
Exemplo:
Quebra de espaço4.3
Figura 30 - Exemplos de quebra de espaço na área de armazenagem
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/30.png
Dados
Peso do produto armazenado: 80 toneladas.
Espaço ocupado pelo produto: 7,2 m de comprimento, por 6,6 m de largura e altura de
empilhamento de 4 m.
Foi reservado para armazenamento dos outros lotes 1 m em todo o seu perímetro.
O fator de estiva desse produto é de 2,3 metros cúbicos por tonelada.
Vamos calcular o espaço que esse lote efetivamente ocupa.
Quebra de espaço - Resolução do exemplo 1
[(7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4 m
[7,7 x 6,1] x 4 m
46,97 m x 4 m
Espaço efetivamente ocupado = 187,88 m
Caso esse lote pese 80 toneladas, a quebra de espaço observada no empilhamento será: 187,88 /
80 = +/- 2,35 m
Sabendo-se que o fator de estiva da sacaria de café é de 2,20 m /ton e aplicando o índice para
empilhamento calculado de 2,35 m3/ton, logo:
Quebra de espaço - fator de estiva
2,35 - 2,2 = 0,15
Portanto, a quebra de espaço observada é de:
(0,15/2,2) x 100 = +/- 6,8%
Espaço - Lote
Para calcular de forma simplificada a área (A) que será ocupada por um lote, utilize a seguinte
fórmula:
A = peso x (fator de estiva + quebra de espaço %) / altura do empilhamento. Obs.: a unidade de
medida utilizada para o resultado é m .
Exemplo: 80 toneladas de sacos de café (fator de estiva = 2,2 m /ton; quebra de espaço = 6,8%;
altura média de empilhamento de 4 m).
80 toneladas de CKD (fator de estiva = 3,8 m /ton; quebra de espaço = 45%; altura média de
empilhamento de 2,5 m).
2
3
3
3
2
3
3
O Warehouse Managment System (WMS, sigla em inglês para Sistemas de Gerenciamento de
Armazéns) é utilizado em todos os processos do armazém. Trata-se de um software responsável
pelas atividades de gerenciamento do armazém, entre as quais destacam-se:
Recebimento;
Armazenamento;
Expedição.
No recebimento, o WMS realiza as seguintes ações:
Agendamento do recebimento de caminhões, determinando dia, hora e porta/doca.
Priorizaçãodo desembarque, liberando espaço e abastecendo a empresa.
Captura das notas fiscais dos fornecedores, via de interface com sistemas ERP e/ou corporativos.
Controle da qualidade dos materiais recebidos, adicionando as mais diversas opções de controle.
No caso de indústrias, o WMS permite interface com ordens de fabricação.
Controle das devoluções de clientes.
Verificação dos itens recebidos.
Emissão de etiquetas de códigos de barras para volumes e/ou peças.
Permite o recebimento de materiais no método cross docking.
No armazenamento, o software WMS pode realizar as seguintes ações:
Determinar os endereços dos produtos a serem armazenados, definindo parâmetros como: zona,
rotatividade e família de produtos.
Estabelecer as posições, utilizando regras políticas como: FIFO, peso e picking, entre outros.
Efetuar o controle de diferentes estruturas de armazenagem, como: prateleiras, porta paletes, drive-in,
docas, blocos etc.
Na expedição, o WMS realiza as seguintes atividades:
Permite controlar a expedição de caixas, volumes e/ou paletes e volumes.
Possibilita a emissão de lista de conteúdo de caixas, volumes e/ou paletes.
Gera interfaces com sistemas corporativos como ERP, TMS e YMS.
Tem a opção de emissão de notas fiscais.
Administra o cancelamento de pedidos e a devolução de mercadorias para o estoque.
Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS)4.4
Videoaula - - Vídeo do WMS
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698915215".
Videoaula - WMS - Warehouse Management System | Sistema de
Gerenciamento de Armazem | Gerenciamento de Estoque
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://www.youtube.com/embed/SwtfFCpEUt8".
Práticas profissionais - Recebimento e armazenagem
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698915281".
Práticas profissionais - Como dimensionar um armazem
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link:
"https://player.vimeo.com/video/698915434".
Recapitulando a Unidade 4
Na primeira parte desta unidade, abordamos os parâmetros a serem considerados na definição
do layout operacional, tais como os aspectos envolvendo a segurança durante a movimentação
das cargas e o percentual de utilização da área do armazém.
A segunda parte demonstrou a importância do fator de estiva para um melhor aproveitamento da
área de armazenamento, considerando a relação peso x volume, que impacta principalmente as
mercadorias de baixa densidade.
Já na terceira parte, foram apresentadas formas de calcular a quebra de espaços nos armazéns
quando a mercadoria não dispõe de forma geométrica a permitir melhor alocação e,
consequentemente, melhor aproveitamento da área do armazém.
A quarta parte apresentou o Sistema de Gerenciamento de Armazéns (WMS, na sigla em inglês) e
suas respectivas funcionalidades para auxílio nas tarefas de recebimento, armazenagem e
expedição, tudo isso efetuado e integrado com recursos da tecnologia da informação.
Autoria
Autor
Mestrado em Engenharia de Produção; MBA em Gestão Empresarial; MBA em Controladoria;
pós-graduação em Gerenciamento Estratégico de Pessoas; pós-graduação em Gerenciamento
de Manutenção; pós-graduação em Administração Industrial; graduação em Ciência da
Computação. Profissional com mais de 33 anos de experiência. Ao longo da minha carreira,
desenvolvi diversos projetos de melhoria no âmbito da logística atuando como gestor
empresarial, mestre pesquisador e professor, além de prestar serviços de consultoria a diversas
empresas.
Me. Glauco Roberto Pereira Silva
Glossário
Grau de conformidade em relação a um padrão. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Container graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas a granel. Fonte:
selflogistica.com.br [http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Passagem das mercadorias que chegam, rapidamente para a expedição destas mesmas
mercadorias para os clientes. O cross docking é um sistema no qual os bens entram e saem de
um centro de distribuição (CD), sem ali serem armazenados. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Processo de retirar produtos dos estoques para consolidar carga para um determinado cliente.
Fonte: selflogistica.com.br [http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Classificação de materiais, vide classificação ABC. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Veículo autoguiado. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Atividade responsável pela procura de fornecedores e materiais e obtenção pela compra,
transformação, permuta e doação. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Área destinada à guarda de materiais. Lugar coberto, onde os materiais/produtos são recebidos,
classificados, estocados e expedidos. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Accuracy
Bulk container
Cross docking
Picking
ABC
AGV ( Automated guided vehicle )
Aquisição de materiais
Armazém
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
Carga homogênea não embalada. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Carga geral acondicionada (unitizada) em paletes. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Armazém com produtos acabados e itens de serviços, oriundos de mais de uma fábrica e
dedicados a atender mais de um mercado. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, que serve para o transporte de diversos
materiais, fazendo assim uma unitização de cargas. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Planejamento dos recursos do negócio. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Sistema de controle de estoques em que o material que entra primeiro deve ser utilizado
primeiro. Fonte: selflogistica.com.br [http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-
logistica.pdf] .
Indicadores-chave de desempenho. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Arranjo físico dos recursos de atividades, como máquinas, grupos de pessoas, estações de
trabalho, áreas de armazenamento e ilhas de descanso. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Carga a granel
Carga paletizada
Centro de distribuição
Container
ERP ( Enterprise resource planning)
FIFO ( First in, first out
KPI (Key performance indicator)
Layout
Lote econômico
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdfhttp://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
Modelo que fixa quantidades de um item para serem comprados ou produzidos, que minimizem
os custos combinados de aquisição/fabricação. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Desenvolvido para bebidas, medindo 1,25 m x 1,05 m. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Consolidação de diversas unidades de materiais e componentes sobre uma plataforma de
madeiras (estrado) ou outro tipo de material, visando tornar mais ágeis e seguras as operações
de manuseio, armazenagem e movimentação por meio de empilhadeiras e paleteiras, reduzindo
em grande parte a mão de obra e agilizando o processo de movimentação do produto. Fonte:
selflogistica.com.br [http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Sistemas de Gerenciamento de Transporte. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
Processo de reorganização e agrupamento de produtos para sua gestão unificada na
armazenagem e transporte. Fonte: www.mecalux.com.br
[https://www.mecalux.com.br/blog/unitizacao-cargas] .
Sistemas de Gerenciamento de Armazém. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
É a área demarcada nos armazéns, próxima das rampas/plataformas de carregamento, onde os
materiais que serão embarcados/carregados são pré-separados e conferidos, a fim de agilizar a
operação de carregamento. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
É a área demarcada nos armazéns, geralmente próxima da entrada, onde as embalagens,
produtos e materiais recebidos são desembalados, separados, classificados de acordo com o
Palete PBR
Paletização
TMS ( Transportation Management Systems
Unitização
WMS ( Warehouse Management System
Área de expedição
Área de quebra
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
https://www.mecalux.com.br/blog/unitizacao-cargas
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
sistema ou interesse de armazenamento do armazém/empresa. Fonte: selflogistica.com.br
[http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf] .
http://selflogistica.com.br/site/downloads/glossario-logistica.pdf
Bibliografia
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e
operações. São Paulo: Pearson, 2011.
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANK, P. (Org.). Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2012.
FRANCISCHINI, P. G., GURGEL, F. A. Administração de Materiais e do Patrimônio. São Paulo:
Pioneira, 2002.
KEEDI, S. Transportes, unitização e seguros internacionais de carga: prática e exercícios. 3. ed.
São Paulo: Aduaneiras, 2005.
POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. São
Paulo: Atlas, 2016.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e
avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
REIS, J. G. M. Gestão estratégica de armazenamento. Curitiba: Intersaberes, 2015.
RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2010.
RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: Intersaberes, 2013.
SUZANO, M. A. Administração da Produção e Operações Com Ênfase em Logística. Rio de
Janeiro: Interciência, 2013.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C. Harrison. A.; JOHNSTON, R. Administração da produção.
São Paulo: Atlas, 1997.
BARRETO, J. C. Gestão de negócios x Cadeia de suprimentos: a difícil arte de tomar decisões. São
Paulo: Amazon Books, 2021.
Bibliografia Clássica
Bibliografia Geral
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada-supply chain. São Paulo: Atlas,
2016.
CRUZ, J. T.; PEREIRA, L. Rotinas de estoque e almoxarifado. 2. ed. São Paulo: Senac, 2017.
BERTAGLIA, P. R. Logística e o gerenciamento da cadeia de abastecimento. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2020.
LUCHEZZI, C. Gestão de armazenamento, estoque e distribuição. São Paulo: Pearson, 2016.
PAOLESCHI, B. Almoxarifado e gestão de estoques. São Paulo: Érica, 2019.
ROBLES, L. T. Cadeias de suprimentos: administração de processos logísticos.  Curitiba:
Intersaberes, 2016.
SILVA, B. W. Gestão de Estoques: Planejamento, Execução e Controle. São Paulo: Independently
Published, 2019.

Continue navegando

Outros materiais