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PATOLOGIA FLORESTAL 
VIRÓIDE 
DEFINIÇÃO 
Parasita Obrigatório, ser vivo que apresenta as seguintes características: possui RNA fita simples, circular, capaz de se replicar, mas 
incapaz de traduzir, com no máximo 401 pares de bases nucleotídicas. Não tem vetor. 
TERMINOLOGIA 
• Ácido Nucléico - RNA fita simples, circular 
CICLO DAS RELAÇÕES VÍRÓIDE – HOSPEDEIRO 
Série de fases ou eventos envolvidos no processo doença. 
INÓCULO - FONTE DE INÓCULO
• Tipo: 
 Disseminação 
Curtas e Longas Distâncias 
Ser Humano 
Elementos de propagação vegetativa e sexual 
 Infecção 
Fases da Infecção 
• Penetração - Indireta (transmissão mecânica) 
• Importação para o núcleo ou cloroplasto 
• Replicação (núcleo ou cloroplasto) 
• Exportação para o citoplasma
 
 COLONIZAÇÃO 
Intracelular 
• Curta distância na planta – Plasmodesmos 
• Longa distância na planta – Pelo Floema 
SOBREVIVÊNCIA 
• Hospedeiros Alternativos 
• Elementos de propagação vegetativa e/ou sexual 
(sementes) 
• Restos de Cultura 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS 
Planta bem nutrida e temperatura elevada 
DETECÇÃO E DIAGNOSE 
• Testes biológicos, físico-químicos e moleculares 
TAXONOMIA 
Os viróides são classificados em Família, Gênero e Espécie 
Atualmente são conhecidas cerca de 44 espécies de viróides que infectam espécies vegetais. 
 
NEMATÓIDES FITOPARASITOS 
https://sites.google.com/site/paulobrioso/vir%C3%B3ides?authuser=0#h.7xj1z5s3m9bo
https://sites.google.com/site/paulobrioso/vir%C3%B3ides?authuser=0#h.7xj1z5s3m9bo
INTRODUÇÃO 
• São animais vermiformes, adaptados a variados “habitats”, de importância econômica, incluídos no Filo Nematoda, parasitas 
obrigatórios. 
- Parasitos de Animais 
- Vida Livre 
- Fitoparasitos – No Brasil temos mais de 366 espécies descritas (RJ - 41 espécies) 
 
MORFOLOGIA E ANATOMIA 
• Forma do Corpo – Dimorfismo Sexual 
• Tamanho 
• Características Anatômicas – Cutícula, Epiderme, Conduto Excretor, Conduto Nervoso, Musculatura, Tubo Digestivo 
• Sistema digestivo - Cavidade bucal, esôfago, intestino, anus 
• Sistema Reprodutor - Ovário, Oviduto, Espermateca, Utero, Vulva, Saco Uterino – Fêmea; Macho – Testículos, Vaso 
Deferente, Canal Ejaculador, Cloaca – Espículos e Gubernáculo; Bolsa de Cópula – cutícula expandida na cauda. 
 BIOLOGIA E ECOLOGIA 
• Umidade 
• Aeração 
• Temperatura 
• Ciclo de vida: Ovo – Juvenil 1 a 4 (J1 a J4 - ecdises na mudança do estádio juvenil) – Adulto (macho e fêmea). Forma 
infectante J2 ou J3 (depende da espécie. 
No endereço eletrônico http://www.fito2009.com/fitop/fitoplabnematquar.html são encontradas todas as 41 espécies de nematóides 
quarentenários para o Brasil. 
Anguina agrostis 
Anguina pacificae 
Anguina tritici 
Belonolaimus longicaudatus 
Bursaphelenchus mucronatus 
Bursaphelenchus xylophilus 
Criconema mutabile 
Ditylenchus africanus 
 
Ditylenchus angustus 
Ditylenchus destructor 
Ditylenchus dipsaci (todas as raças, 
exceto as do alho) 
Globodera pallida 
Globodera rostochiensis 
Heterodera avenae 
Heterodera cajani 
Heterodera ciceri 
Heterodera goettingiana 
Heterodera mediterranea 
Heterodera oryzae 
Heterodera oryzicola 
Heterodera punctata 
Heterodera sacchari 
Heterodera schachtii 
Heterodera trifolii 
Heterodera zeae 
Meloidogyne chitwoodi 
Meloidogyne fallax 
Nacobbus aberrans 
Nacobbus dorsalis 
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fito2009.com%2Ffitop%2Ffitoplabnematquar.html&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw24R0AkOM2fBgPD77MyIej8
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fito2009.com%2Ffitop%2Ffitoplabnematquar.html&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw24R0AkOM2fBgPD77MyIej8
Pratylenchus crenatus 
Pratylenchus fallax 
Pratylenchus goodeyi 
Pratylenchus scribneri 
Pratylenchus thornei 
Punctodera chalcoensis 
Radopholus citrophilus 
Rotylenchulus parvus 
Subanguina radicicola 
Xiphinema diversicaudatum 
Xiphinema italiae 
Xiphinema rivesi 
 
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO – HOSPEDEIRO 
Série de fases ou eventos envolvidos no processo doença. 
Inóculo - Fonte de Inóculo 
Tipo 
Disseminação 
Curtas Distâncias 
Água 
Ferramentas e Maquinárias Agrícolas 
Solo 
Vetor – Anel Vermelho do Coqueiro (Bursaphelenchus 
cocophilus X Rhinchophorus palmarum); Murcha do Pinus 
(Bursaphelenchus xylophilus X Monochamus sp.) – Estados 
Unidos, Europa, Japão 
Longas Distâncias 
Elementos de Propagação Vegetativa e/ou Sementes 
(Aphelenchoides spp.; Bursaphelenchus 
cocophilus; Heterodera spp.) 
Infecção 
- Penetração 
Estabelecimento de Relações Parasitárias 
Colonização 
Interno - Endoparasitas Migratórios 
(Pratylenchus spp.; Radopholus spp.) ou Sedentários 
(Meloidogyne spp.) 
Externo - Ectoparasitas Migratórios (Globodera spp.) ou 
Sedentários (Xiphinema spp.) 
Ação - Expoliatória, Tóxica, Traumática, 
- Seletividade 
- Sintomas – necróticos ou plásticos 
 
 
Reprodução 
· Assexual – Partenogenese 
· Sexual 
Sobrevivência 
· Ativa 
- Hospedeiro ou partes deste (Elementos de Propagação 
Vegetativa e/ou Sexual) 
- Parasitismo em Hospedeiros Intermediários ou Alternativos 
- Restos de Cultura 
- Solo 
- Vetor (para o gênero Bursaphelenchus - Coleoptero do 
gênero Rhynchophorus ou Monochamus) 
· Passiva 
- Anidrobiose 
- Cisto 
Exteriorização 
5. DIAGNOSE 
• Teste Biológico, 
• Teste Físico-químico, 
• Teste Sorológico, 
• Teste Molecular 
Taxonomicamente, os nematoides fitoparasitos são classificadas em Domínio, Superreino, Reino, Subreino, Ramo, Superfilo, Filo, 
Classe, Subclasse, Ordem, Família, Gênero, Espécie 
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https://sites.google.com/site/paulobrioso/nemat%C3%B3ides-fitoparasitos?authuser=0#h.kdka48qda3wb
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.cabdirect.org%2Fabstracts%2F19840818291.html&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3Sv9o0AwsAtI5ju1HYi-ON
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ALGAS FITOPARASITAS 
INTRODUÇÃO: 
As algas são organismos considerados os principais produtores de material fotossintético em ambientes aquáticos. 
Muitas algas são patogênicas a outros organismos. 
As algas vermelhas podem ser parasitas de outras algas vermelhas, algumas algas verdes incolores podem provocar infecções em 
seres humanos. No entanto, a maioria das algas verdes são organismos de vida livre, porém vários de seus gêneros vivem como 
endófitas de muitos hidrófitos, podendo causar pouco ou nenhum dano. 
Alguns gêneros de algas verdes são parasitas em plantas superiores, como é o caso do gênero Cephaleuros sp. podendo causar 
redução da área fotossintética das folhas e/ou desfolhamento extensivo, redução da qualidade de frutos, perda da colheita, necrose 
tecidual e redução do vigor das plantas 
HISTÓRICO: 
A doença causada por Cephaleuros foi primeiramente relatada por Ruehle apud Winston (1938), nos Estados Unidos, em diversos 
hospedeiros. 
No Brasil, foi primeiramente relatada por Batista e Lima (1949) que apresentaram uma lista de 448 hospedeiros do gênero. 
DEFINIÇÃO: 
Algas são organismos unicelulares que formam colônias ou organismos multicelulares de vida livre, todos com clorofila b, sendo alguns, 
parasitas facultativos. 
TERMINOLOGIA E PRINCIPAIS ESTRUTURAS 
Reprodução Assexuada 
Zoosporangioforo 
Zoosporângio 
Zoosporo 
Reprodução Sexuada 
Gametângio 
Gametas 
Esporófito 
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO - HOSPEDEIRO: 
As algas que pertencem à família Trentepohliaceae não são aquáticas, são subaéreas e crescem em solos úmidos, casca de árvore, 
rochas, folhas, caules e frutos. Suas células podem ser uni ou multinucleadas, com vários cloroplastos parietais discóides ou com 
formato de banda, por vezes aparecendo reticulados (LÓPEZ-BAUTISTA et al., 2002). Apesar de aerófilas e terrestres, dependem 
de um filme de água para completar seu ciclo de vida (NELSON, 2008). 
A reprodução de espécies de Cephaleuros pode se dar de forma sexuada ou assexuada, onde a primeira caracterizada pela produção 
de um esporófito anão pelo zigoto resultante, tendo a história de vida baseada na alternância de gerações heteromórficas com 
esporófito reduzido a uma planta anã, sendo o estágio assexuado, provavelmente, mais relevante para processos típicos de infecção 
e doença (NELSON, 2008). 
Nos filamentos são produzidos zoosporângios, que abrigam zoosporos, por meio dos quais ocorre a reprodução através da 
disseminação pelo vento, respingos de chuva, chuva movida pelo vento e podem infectar frutos, brotos e folhas novas, provocando 
amarelecimento das células vegetais próximas ao talo invasor, enquanto as células próximas se dividem e aumentam (AGRIOS, 2005) 
Fatores como tempo quente e chuvas frequentes, drenagem irregular do solo, ar estagnado e deficiência nutricional de plantas levam 
os hospedeiros a uma predisposição a infeccção por algas 
Por exemplo: 
Quanto à reprodução de Cephaleuros virescens, Lopez (2015) afirma que a morfologia das estruturas reprodutivas do agente causal 
é formada por filamentos estéreis e filamentos férteis (zoosporangióforos) eretos, retilíneos ou curvos (130-346 mm x 13-19 mm) que 
são compostos de células coradas e cilíndricas. Esses filamentos são encimados por uma estrutura vesicular arredondada, sendo cada 
zoosporangióforo capaz de suportar 3-6 zoosporângios ovóides ou globosos (33-45 mm x 36-41 mm), de coloração amarela, que 
são presos à vesícula por pedicelos curtos; e se formam numerosos zoósporos biciliados, por fragmentação, no seu interior, que 
são disseminados pelo vento e pela água. 
A reprodução sexuada ocorre por fusão de isogametas biflagelados que são produzidos dentro de um gametângio séssil, sendo que 
a fertilização pode ocorrer dentro ou fora do gametângio. Como no esporângio, os gametângios têm uma área que funciona como 
poro papilar para liberar os gametas. Em seguida, o zigoto germina e produz um esporófito anão que desenvolve pequenos 
zoosporângios anões (microzoosporângios ou meiozoosporângios), que voltam a produzir quatro ou oito zoósporos quadriflagelados 
(microzoósporos ou meiozoósporos). A meiose provavelmente ocorre no esporângio anão (SUTO et al., 2014). 
A reprodução assexuada ocorre por zoosporos produzidos em ramos férteis formando células-tronco piriformes aumentadas, 
produzindo, por sua vez, zoosporangios laterais compreendendo células curtas (ou células do pescoço, células do gancho, células do 
caule, pedicelo, etc.). O zoosporângio é ovoide (= "Hackensporangium", cerca de 21-36 mm x 18-26 mm) que se abscisa de célula 
sufural por rasgamento circunscissível da parede externa e divisão de parede cruzada modificada. As protuberâncias tipo mamilo do 
centro da parede cruzada de ambos os zoosporângios e células sufixais podem facilitar a abscisão final do zoosporângio. Os estádios 
de zoosporângio e em presença de água, libertam 8-64 zoospóros quadriflagelados através de papilas de poro distintivas. Zoosporos 
formam novos talos (GUIRY, M.D.; GUIRY, G.M., 2016). 
A inoculação dos hospedeiros ocorre quando os zoosporângios ou fragmentos de talos com zoosporângios são depositados em 
tecidos de hospedeiros suscetíveis. A infecção, portanto, ocorre e os sintomas se desenvolvem quando os zoospóros móveis são 
liberados dos zoosporângios, penetram na cutícula do hospedeiro e o talo algal do tipo disco com filamentos de algas filiformes. As 
manchas de algas podem levar à redução da área fotossintética da folha, desfoliação, perda de frutos de comercialização, seca do 
ponteiro e necrose do tecido. A reprodução e sobrevivência ocorrem em manchas em folhas ou caules e restos caídos de plantas 
hospedeiras (NELSON, 2008). 
Clima quente e úmido e água livre na superfície do hospedeiro favorecem o crescimento da alga e a disseminação do patógeno de 
uma planta pra outra. Em períodos mais secos a doença tende a desaparecer por completo, ressurgindo no período chuvoso 
seguinte (VIEIRA JÚNIOR et al., 2010). Isso porque períodos chuvosos cujas temperaturas variem de 28 a 32 ºC são ideais para o 
rompimento da membrana envoltória dos zoosporângios, o que facilita a dispersão dos zoósporos pelo vento, podendo infectar novas 
folhas, brotos e frutos de plantas (DUARTE E ALBUQUERQUE, 2005) apud (MALAGI et al., 2011). 
Dos seis gêneros de algas verdes pertencentes à familiaTrentepohliaceae Cephaleuros é considerado um gênero de grande 
relevância por provocar manchas ou clorose nas folhas de diversas plantas superiores (LÓPEZ-BAUTISTA et al., 2002). 
Essas algas verdes baseiam-se em um talo vegetativo similar a um disco, composto por células simétricas, que produzem filamentos 
com crescimento, principalmente, entre a cutícula e a epiderme das folhas do hospedeiro. No entanto, em algumas condições, os 
filamentos podem crescer entre as células paliçadicas e as células mesófilas das folhas (AGRIOS, 2005). 
Cephaleuros Kunze é o gênero mais prejudicial dentre as várias algas que vivem em plantas vasculares (MARLATT E ALFIERI, 1981). 
Pertence ao filo Clorophyta, subfilo Clorophytina, ordem Trentepohliales, família Trentepohliaceae e no momento há 29 nomes de 
espécies (e infra-específicas) na base de dados, sendo 17 atualmente sinalizadas como aceitas 
taxonomicamente: Cephaleuros aucubae Y.Suto & Ohtani, Cephaleuros biolophus Thompson & 
Wujek, Cephaleuros diffusus Thompson & Wujek, Cephaleuros drouetii Thompson & Wujek, Cephaleuros endophyticus (F.E.Fritsch) 
Printz, Cephaleuros expansa Thompson & Wujek, Cephaleuros henningsii Schmidle, Cephaleuros japonicus Y.Suto & 
S.Ohtani, Cephaleuros karstenii Schmidle, Cephaleuros lagerheimii Schmidle, Cephaleuros microcellularis Y.Suto & S.Ohtani, Cephaleuros 
minimus Karsten,Cephaleuros parasiticus var. nana R.H.Thompson & D.E.Wujek, Cephaleuros parasiticus Karsten, Cephaleuros 
pilosa Thompson & Wujek, Cephaleuros solutus Karsten, Cephaleuros tumidae-setae Thompson & Wujek , Cephaleuros 
virescens Kunze ex E.M.Fries. (GUIRY, M.D.; GUIRY, G.M., 2016). 
DETECÇÃO E DIAGNOSE 
• Testes biológicos, físico-químicos e moleculares 
TAXONOMIA 
As algas são classificados em Domínio, Reino, Filo, Subfilo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie 
Atualmente são conhecidos cerca de 17 espécies de algas do gênero Cephaleuros que infectam espécies vegetais. 
PROTOZOÁRIO FITOPATOGÊNICO E PLASMODIOPHORÍDEO 
DEFINIÇÃO 
▪ Protozoários - Organismos pertencentes ao Domínio Eukarya, Reino Protozoa, eucarióticos, unicelulares, sem parede celular, 
fase fagocítica presente, geralmente móveis por flagelos ou outros meios. Por exemplo, Phytomonas sp. (parasita facultativo). 
▪ Plasmodiophorídeos - Organismos pertencentes ao Domínio Eukarya, Reino Rhizaria, eucarióticos, unicelulares, sem parede 
celular, fase plasmodial presente, geralmente móveis por flagelos ou outros meios. Por exemplo, Plasmodiophora fici-
repentis (parasita obrigatório). 
TAXONOMIA DE PROTOZOÁRIOS FITOPATOGÊNICOS E PLASMODIOPHORÍDEOS 
▪ Taxonomicamente, os protozoários fitopatogênicos são classificados em Domínio, Superreino, Reino, Filo, Classe, Subclasse, 
Ordem, Família, Gênero, Espécie. 
No Brasil temos duas espécies mas somente uma afeta plantas arbóreas e/ ou arbustivas (Phytomonas staheli). Foi detectada no AL, 
AM, BA, PA, PB, PE, RJ, SE 
▪ Taxonomicamente, os plasmodiophorídeos são classificados em Domínio, Superreino, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, 
Gênero, Espécie 
No Brasil temos três espécies mas nenhuma afeta plantas arbóreas e/ ou arbustivas. 
TERMINOLOGIA E PRINCIPAIS ESTRUTURAS 
Phytomonas sp. 
- Cinetoplasto: provavelmente é uma mitocôndria especializada, sendo muito rico em DNA; 
- Corpúsculo basal: base de inserção de flagelos; 
- Reservatório: supõe-se que seja um local de secreção, excreção e ingestão de macromoléculas, por pinocitose; 
- Lisossoma: permite a digestão intracelular de partículas; 
- Aparelho de Golgi: síntese de carboidratos e condensação da secreção protéica; 
- Reticulo endoplasmático: a) liso — síntese de esteróides; b) rugoso — síntese de proteínas; 
- Mitocôndria: produção de energia; 
- Microtúbulos: movimentos celulares (contração e distensão); 
- Flagelos: locomoção; 
- Axonema: eixo do flagelo 
- Citóstoma: permite ingestão de partículas 
Plasmodiophora sp., Polymyxa sp.*, Spongospora sp.* 
· Plasmódio 
· Zoosporângio 
· Zoosporo com flagelos em uma extremidade 
· Cisto (Esporo de Resistência) – 15 anos no solo 
Obs. ¨*Vetores de vírus de plantas (Relação Protozoa x Vetor – Não Persistente ou Persistente) 
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO – HOSPEDEIRO 
Série de fases ou eventos envolvidos no processo doença. 
Inóculo - Fonte de Inóculo 
Tipo 
Disseminação 
Curtas e Longas Distâncias 
Phytomonas sp. 
· Vetor (Percevejo – Lincus sp.; Ochlerus sp.) 
· Mudas e/ou Sementes 
Plasmodiophora sp., Polymyxa sp., Spongospora sp. 
• Mudas e/ou Sementes 
· Água 
· Solo 
Infecção 
- Penetração 
Phytomonas sp. 
• Vasos floemáticos e/ou lactíferos, frutos e flores – 
vetor (Percevejo), enxertia 
Plasmodiophora sp., Polymyxa sp., Spongospora sp. 
• Raízes e/ou radicelas 
Estabelecimento de Relações Parasitárias 
COLONIZAÇÃO 
· Interno - Endoparasitas - Intracelular 
- Seletividade 
Phytomonas sp. 
· Células vivas floemáticas e/ou lactíferas 
· Frutos, Radicelas e Raízes 
- Sintomas – plesionecróticos e/ou holonecróticos 
Plasmodiophora sp., Polymyxa sp., Spongospora sp. 
· Somente, radicelas e/ou raízes 
- Sintomas – plesionecróticos e/ou holonecróticos, plástico 
(galha) 
- Classificação 
· Hemibiotrófico - Parasitas Facultativos (Phytomonas sp.) 
· Heterotrófico – Parasita Obrigatório 
(Plasmodiophora sp., Polymyxa sp., Spongospora sp.) 
· REPRODUÇÃO 
· Assexual – Miitose (Divisão Binária) 
- Função: 
Mais vezes 
Em número maior 
· Sexual - Conjugação 
- Função: 
Poucas vezes 
Não muito para a disseminação 
Evolução 
Trocas Genéticas 
Estirpes e Raças 
Sobrevivência 
Phytomonas sp. 
- Parasitismo em Hospedeiros Intermediários ou Alternativos 
– Látex - espécies das 
famílias Apocynaceae, Asclepiadaceae, Cecropiaceae, Euphobi
aceae, Moraceae, Sapotaceae, Urticaceae; Floema - espécies 
das famílias Arecaceae, Rubiaceae; Frutos - espécies das 
famílias Anacardiaceae, Oxalidaceae, Passifloraceae, Punicaceae
, Rosaceae, Rutaceae, Solanaceae, 
· Infectando Plantas ou suas partes e frutos 
- Vetor 
Plasmodiophora sp., Polymyxa sp., Spongospora sp. 
· Infectando Plantas ou suas partes em uma mesma família 
botânica 
· Cisto (Esporo de Resistência) 
DIAGNOSE 
No Link pode se ter uma noção dos testes usados para diagnóstico de Protozoário fitopatogênico além dos abaixo relatados. 
• Teste Biológico, 
• Teste Físico-químico, 
• Teste Sorológico, 
• Teste Molecular. 
NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA ASSOCIADA Á PATOLOGIA FLORESTAL 
INTRODUÇÃO 
 Patógeno (associado ou não a Vetor) x Hospedeiro x Ambiente x Ser Humano 
CONCEITOS 
• Epidemiologia - Estudo do progresso da doença no espaço e no tempo, em funão das interações entre populações do 
hospedeiro, populações do patógeno e ambiente 
• Epidemia - Aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão geográfica 
Pandemia - Epidemia que ocupa área extremamente grande 
• Endemia - Doença sempre presente numa determinada área, sem estar em expansão 
• Surto Epidêmico - Doença endêmica, que pode se tornar epidêmica, por fatores tais como modificação momentânea do 
microclima 
OBJETIVOS 
• Acadêmico 
• Aplicado - Estudar a evolução das doenças em populações do hospedeiro; avaliar prejuízos; avaliar os efeitos simples e as 
interações entre diferentes medidas de controle; avaliar a eficiência técnica e econômica das medidas de controle; 
estabelecer estratégias de controle aos agentes das doenças e aperfeiçoá-las para a proteção das culturas 
FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO DA EPIDEMIA 
Planta hospedeira 
Idade da hospedeira 
Nível de resistência ou suscetibilidade 
da hospedeira 
Tipo de cultura 
Uniformidade genética 
Patógeno 
Nível de virulência 
Tipo de reprodução 
Ecologia 
Modo de disseminação 
Vetor 
Ambiente 
Fertilidade do solo 
Temperatura 
Umidade 
Interferência Humana 
Escolha e preparo do local 
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.infoteca.cnptia.embrapa.br%2Fbitstream%2Fdoc%2F674022%2F1%2Fcirctec17.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0H7uga8k3yVBRU8LdOz0Yhhttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.infoteca.cnptia.embrapa.br%2Fbitstream%2Fdoc%2F674022%2F1%2Fcirctec17.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0H7uga8k3yVBRU8LdOz0Yh
Introdução de novos patógenos 
Medidas de controle da doença 
Práticas culturais 
Seleção do material propagativo 
FITOPATOMETRIA 
Quantificação de doenças 
 
 
Métodos diretos de avaliação de 
doenças 
1) Incidência 
Porcentagem de plantas doentes ou 
partes de plantas doentes em uma 
população 
Maior simplicidade, precisão e 
facilidade de obtenção 
Ex.: Nº de frutos de maçã com sarna
 
2) Severidade 
Porcentagem da área ou do volume 
de tecido coberto por sintoma 
Apropriado para medir doenças 
foliares (ferrugens, oídios, míldios) 
Uso de chaves descritivas, escalas 
diagramáticas, análises de imagem de 
vídeo por computador, 
sensoreamento remoto 
 
MÉTODOS INDIRETOS DE AVALIAÇÃO DE DOENÇAS 
Redução de vigor, diminuição da produção, enfezamento 
Vírus 
Teste Sorológico - por exemplo, ELISA 
Teste Molecular - por exemplo, PCR 
Nematóides 
Contagem 
CURVAS DE PROGRESSO DA DOENÇA 
Proporção de doença x tempo 
Parâmetros: 
to = início da epidemia 
xo = quantidade de inóculo inicial 
r = taxa de aumento da doença 
xmax = quantidade máxima de doença 
xf = quantidade final de doença 
CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇA 
Doenças de juros simples 
• Doenças monocíclicas 
• Inóculo inicial: taxa de infecção e total da doença no tempo ( to) 
 
Doenças de juros compostos 
• Doenças policíclicas 
• Inóculo inicial + inóculo secundário: taxa de infecção e total da doença X = xo . exprt 
 
PREVISÃO DE DOENÇAS 
1) Inóculo inicial 
· Quantidade do inóculo 
· Eficiência do inóculo 
 
2) Inóculo secundário 
· Quantidade do inóculo 
· Eficiência do inóculo 
· Quantidade do inóculo e sua eficiência 
SISTEMAS DE PREVISÃO DE DOENÇAS 
Sarna da macieira x Venturia inaequalis 
• Projeção de ascósporos 
• Estádio fenológico 
• Temperaturas 
 
PRINCÍPIOS EPIDEMIOLÓGICOS APLICADOS AO CONTROLE 
Redução do Inóculo Inicial 
Princípio de Exclusão: 
• Sementes Certificadas 
Príncipio de Erradicação: 
• Eliminação de Hospedeiros Alternativos 
• Poda de Ramos Doentes 
• Rotação de Cultura 
• Tratamento de Sementes com água quente 
Príncípio de Imunização: 
• Resistência Vertical 
Redução da Taxa de Infecção 
Princípio de Evasão: 
• Manejo do Microclima 
Príncipio de Erradicação: 
• Defensivos Protetores 
• Poda de Ramos Doentes 
• Redução da Dispersão de Inóculo 
Príncípio de Imunização: 
• Resistência Horizontal
MEDIDAS DE CONTROLE À FITOPATÓGENOS 
INTRODUÇÃO 
As medidas de controle só são eficientes quando se faz uma diagnose eficiente e correta, assim como, quando se leva em 
consideração o Complexo Causal. 
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO – HOSPEDEIRO 
DEFINIÇÃO: 
 Série de fases ou eventos envolvidos no processo doença. 
FASES OU EVENTOS: 
1. Inóculo - Fonte de Inóculo 
2. Infecção - Pré-Penetração, Germinação e Penetração 
3. Colonização 
4. Reprodução 
5. Exteriorização 
6. Disseminação 
7. Sobrevivência 
• Ciclo Primário 
• Ciclo Secundário 
• Complexo Causal 
 Consiste na interação entre hospedeiro suscetível, patógeno 
virulento (associado ou não a um vetor) e condições 
ambientais favoráveis para ambos, originando a Doença. 
• Princípios gerais de controle: Atualmente, os 
Princípios Gerais de Controle envolvem sete (07) 
Medidas que são executadas individualmente ou em 
conjunto com o objetivo de controlar as atividades 
do fitopatógeno de modo a evitar uma doença no 
vegetal 
 
 
 
 
 
 PATÓGENO 
1. EXCLUSÃO 
Disseminação: 
PREVENÇÃO DA ENTRADA DE UM PATÓGENO EM UMA 
ÁREA AINDA NÃO INFESTADA – Eliminação de Vetores, 
Inspeção e Certificação, quarentena, Sementes e Mudas 
Sadias 
2. ERRADICAÇÃO 
Sobrevivência: 
ELIMINAÇÃO DO PATÓGENO DE UMA ÁREA EM QUE FOI 
INTRODUZIDO – Eliminação de Plantas ou partes destas 
infectadas, eliminação de hospedeiros, aração profunda, 
eliminação de restos de cultura, desinfestação física ou 
química do solo, tratamento de sementes e rotação de 
culturas 
3. EVASÃO 
Inóculo - Fonte de Inoculo: 
Prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas 
quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente - 
Escolha da área geográfica, local e época do plantio, 
precocidade das variedades, etc. 
HOSPEDEIRO 
1. PROTEÇÃO 
Chegada do Inóculo e Infecção: 
INTERPOSIÇÃO DE UMA BARREIRA PROTETORA ENTRE AS 
PARTES SUSCETÍVEIS DA PLANTA E O INÓCULO DO 
PATÓGENO, ANTES DE OCORRER A DEPOSIÇÃO – 
Defensivos Agrícolas 
Receituário Agronômico - Agrofit (MAPA) 
Infecção e Colonização: 
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS RESISTENTES OU 
IMUNES EM UMA ÁREA INFESTADA COM O PATÓGENO – 
Resistência genética, Pré-Imunização, Proteção Cruzada 
3.TERAPIA 
Após Infecção: 
ESTABELECIMENTO DA SANIDADE DE UMA PLANTA COM 
A QUAL O PATÓGENO JÁ ESTABELECEU UMA RELAÇÃO 
PARASÍTICA – Cirurgia, Crioterapia, Quimioterapia, 
Termoterapia. 
AMBIENTE 
1. REGULAÇÃO 
Ambiente: 
Prevenção da doença pela modificação do ambiente – 
Controle do vetor, Modificações da Luminosidade, 
Temperatura, Umidade; Nutrição, Propriedades do Solo, etc. 
2. EVASÃO 
Inóculo - Fonte de Inoculo: 
Prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas 
quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente - 
Escolha da área geográfica, local e época do plantio, 
precocidade das variedades, etc. 
EXEMPLOS DE ENFERMIDADES BIÓTICAS E SEU 
CONTROLE 
Fungo: 
“Tombamento" ou "Damping - Off” do Eucalipto X Fungos do 
Solo 
(Botrytis sp.; Cylindrocladium sp; Fusarium sp.; Rhizoctonia sp.) 
Straminipila: 
“Podridão Parda” do Cacaueiro X Phytophthora palmivora 
Bactéria: 
“Murcha Bacteriana” do Eucalipto X Ralstonia solanacearum 
Espiroplasma: 
“Stubborn” dos Citros X Spiroplasma cutri 
Fitoplasma: 
“Amarelecimento Fatal” do Dendezeiro X 
“Candidatus Phytoplasma sp.” 
Protozoário Fitoparasita: 
“Murcha de Phytomonas” do Coqueiro X Phytomonas sp. 
Nematóide: 
“Anel Vermelho” do Coqueiro X Bursaphelenchus cocophilus 
Vírus: 
“Mosaico” do Sombreiro X Begomovirus 
Viróide: 
“Cadang Cadang” do Coqueiro X Coconut cadang cadang 
viroid

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