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DISCIPLINA: Climatologia TEMA: Análise climática em diferentes escalas OBJETIVO: Identificar o contexto climático da sua região, elencando a classificação climática e particularidades quanto a variação local da temperatura média e volume precipitado. COMPETÊNCIA: Explicar a dimensão geográfica das manifestações climáticas na superfície terrestre, estabelecendo relações entre o clima e demais elementos constitutivos das paisagens; Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica relacionada às questões climáticas; Ser capaz de elaborar mapa temático referente ao clima em diversas escalas geográficas. EXPERIMENTE E PRODUZA: Para realização dessa prática, é necessário ler do livro da disciplina, assistir todas as aulas, em especial a aula de campo de Climatologia, e realizar a leitura das rotas de aprendizagem. A área de estudo dessa atividade prática locorregional será a Unidade Federativa e o município que você mora. Diferentes escalas espaciais podem ser adotadas dentro da Climatologia. Ora a análise pode ser pautada nas macrorregiões brasileiras, elencando padrões climáticos, ora no contexto local, focando em um município ou conjunto de municípios, visando detalhar os padrões climáticos e relacioná-los com eventos importantes a nível local e que afetam o cotidiano da população (inundações, chuvas extremas, secas, entre outros). Assim, a análise climática deve considerar os padrões na escala regional e ir apresentando as particularidades de um recorte de estudo. Para tal, pesquisadores utilizam séries históricas de dados coletados por estações de monitoramento meteorológicas e/ou climatológicas. A partir desses dados, uma série de discussões podem ser realizadas. Esses estudos têm importantes desdobramentos no ensino de climatologia e em trabalhos técnicos ou consultoria, visto que revelam padrões climáticos locais e possíveis riscos associados. Assim, um bacharel que curse a disciplina de climatologia, deve ser capaz de relacionar o contexto climático de uma área de estudo a eventuais riscos, fragilidades e potencialidades de um território. Essa é uma análise importante e fundamental na produção de estudos técnicos, ambientais, econômicos e de planejamento. Tal atuação é norteada pela análise de informações em tabelas, gráficos e mapas. Nessa atividade prática locorregional, vamos então aprender a buscar essas informações climatológicas e meteorológicas a nível nacional e local (etapa 1). Além disso, você deverá desenvolver um diagnóstico climático da região em que você mora referente a alguns temas de interesse ambiental e econômico (etapa 2). Vamos a prática? 1ª etapa – Caracterização climática da área de estudo Utilizando o template fornecido, você deve preencher as informações solicitadas. São três itens que devem ser preenchidos nesta primeira etapa. O primeiro item pede que você escreva o contexto climático em que sua Unidade Federativa se encontra. Você deve consultar o mapa de climas do Brasil publicado pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Duas informações devem ser extraídas desse produto cartográfico: 1) qual o clima zonal ou genético em que sua Unidade Federativa se encontra; 2) Qual (is) zona (s) climática (s) em que sua Unidade Federativa se encontra e suas respectivas características. https://educa.ibge.gov.br/images/educa/clima.pdf http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/climatologia/mapas/brasil/Map_B R_clima_2002.pdf Veja alguns exemplos de descrição da (s) zona (s) climática (s): • Tropical - Zona Equatorial, quente - média > 18° C em todos os meses, úmido 3 meses secos • Tropical - Brasil Central, mesotérmico brando - média entre 10 e 15° C, super-úmido sem seca • Equatorial, quente - média > 18° C em todos os meses, úmido 3 meses secos • Temperado, mesotérmico mediano - média > 10° C, super-úmido subseca O mapeamento dos climas zonais ou genéticos apresenta uma visão resumida dos tipos climáticos encontrados no Brasil, enquanto o mapeamento oficial dos climas do Brasil produzido pelo IBGE apresenta detalhes como a temperatura e eventos de seca. Um mapa complementa o outro e dá noção da abordagem escalar. Ao final do texto, você deve descrever quais os efeitos do El Niño e o La Niña no clima da sua região. Para obter essas informações, você deve realizar uma pesquisa. Você pode iniciar sua análise acessando o link abaixo, produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). http://enos.cptec.inpe.br/ https://educa.ibge.gov.br/images/educa/clima.pdf http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/climatologia/mapas/brasil/Map_BR_clima_2002.pdf http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/climatologia/mapas/brasil/Map_BR_clima_2002.pdf http://enos.cptec.inpe.br/ No segundo item você deve descrever quais estações de monitoramento estão em seu município ou estão próximas a ele. Para isso, você deve utilizar o mapa interativo do INMET. Acesse o link abaixo. https://mapas.inmet.gov.br/# Você deve navegar pelo mapa interativo até encontrar seu município. Após encontrar seu município, anote quais são as 3 (três) estações de monitoramento mais próximas. Pode utilizar somente uma análise visual. Ao clicar sobre os pontos apresentados na tela, o nome da estação de monitoramento será mostrado. Note que o mapa interativo apresenta estações de monitoramento automáticas, estações de monitoramento convencionais e pluviômetros automáticos. Os pluviômetros automáticos devem ser ignorados nesse momento. Informe no texto somente as 3 (três) estações de monitoramento automáticas e/ou estações de monitoramento convencionais mais próximas ao seu município. No terceiro item, você deve coletar dados de uma das estações de monitoramento indicadas no segundo item do trabalho. Você inserir o gráfico com o histórico de dados de Temperatura Média e Precipitação Acumulada registradas na estação de monitoramento mais próxima ao seu município. Após inserir os gráficos, você deve realizar uma breve descrição. Os gráficos devem ser gerados no link abaixo. Plataforma para geração de ilustrações com dados climatológicos do INMET. https://clima.inmet.gov.br/prec https://mapas.inmet.gov.br/ https://clima.inmet.gov.br/prec Ao acessar o endereço eletrônico indicado, em “Produto” você deve selecionar a opção “Gráficos Climatológicos”. Na sequência selecione seu Estado. Após, indique a estação de monitoramento mais próxima ao seu município. Por fim, clique em “Gerar Gráfico” e depois em “Abrir / Fechar”. Caso não aparecer uma estação de monitoramento indicada no segundo item, você poderá escolher outra. O importante aqui é você entender como coletar esse tipo de dado. O primeiro gráfico gerado se refere aos dados de precipitação acumulada. Para salvar esse gráfico, clique nos três “riscos horizontais” no canto superior direito do gráfico. Clique sobre a opção “Download JPEG image”. Após, clique na opção “Temperatura média” e repita o procedimento para baixar o gráfico gerado. Insira os dois gráficos no template. Após, elabore um texto com uma breve descrição das figuras (gráficos) apresentados. Indique os meses de maior e menor temperatura, bem como os meses com maiores e menores volumes registrados de precipitação (chuvas). Note que os gráficos podem normalmente apresentam pelo menos dois recortes temporais. Isso se deve ao tempo de monitoramento da estação escolhida. Você deve descrever no texto se houve mudanças significativas ou não do comportamento de temperatura média e chuva acumulada entre um período e outro na estação de monitoramento selecionada. MATERIAIS DE APOIO: Livros na Biblioteca Virtual Pearson FOGAÇA, Tiago. GOULART, Adriano Ávila. Introdução à Climatologia: conceitos, pesquisa e ensino. Curitiba: InterSaberes, 2018. ESTÊVEZ, Laura Freire. Biogeografia, Climatologia e Hidrogeografia: Fundamentos teórico-conceituaise aplicados. Curitiba: InterSaberes, 2016. CASTELHANO, Francisco. Clima Urbano. Curitiba: InterSaberes, 2019. Links de endereços eletrônicos Plataforma do Instituto Nacional de Meteorologia https://portal.inmet.gov.br/ Mapa interativo do sistema energético brasileiro https://gisepeprd2.epe.gov.br/WebMapEPE/ https://portal.inmet.gov.br/ https://gisepeprd2.epe.gov.br/WebMapEPE/ NO QUE CONSISTE A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORRREGIONAL? A atividade prática locorregional é uma metodologia de pesquisa e prática, considerando o macro e o micro territorial para o desenvolvimento da aprendizagem do estudante e da comunidade em seu entorno. A referida atividade apropria- se de diferentes instrumentos de avaliação na perspectiva de competências, com etapas soft e hard skills. Com a criação de uma cultura maker (faça você mesmo), ou seja, tenha atitude, o estudante é colocado como protagonista de sua transformação individual e social. O QUE COMPREENDEMOS POR COMPETÊNCIA? Incorporação permanente de práticas a partir do conceito de competências. Conforme consta no Glossário INEP: Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos para enfrentamento de uma situação-problema específica. Para concretizar o conceito de competências, demonstramos a seguir o acróstico C.H.A.V.E e sua relação com os Quatro Pilares da Educação: C = CONHECIMENTO Compreender a ciência/epistemologia a partir de diferentes pesquisadores e tempos históricos. Aprender a aprender H = HABILIDADE Aplicar o conhecimento produzido em seu contexto individual, social e profissional. Aprender a fazer A = ATITUDE Protagonizar ações. Aprender a ser V = VALORES Relembrar e refazer os valores humanos que orientam uma vida em sociedade, amparados em: Respeito, Empatia, Solidariedade, Cordialidade, Educação, Justiça, Honestidade, Humildade e Responsabilidade Aprender a ser e Aprender a conviver E = EMOÇÕES Responsabilizar com autogestão, amabilidade, engajamento com os outros, resiliência e abertura para o novo. Aprender a ser e Aprender a conviver QUAIS SÃO OS FUNDAMENTOS DA ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL? 1. Competências essenciais: 1.1 Comunicação na língua materna; 1.2 Comunicação em língua estrangeira; 1.3 Competência matemática e competências básicas em ciências e tecnologia; 1.4 Competência digital; 1.5 Aprender a aprender; 1.6 Competências sociais e cívicas; 1.7 Espírito de iniciativa e empresarial; 1.8 Sensibilidade e expressão cultural. 2. Engajamento de atividades para o desenvolvimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); 3. Inclusão de soft e hard skills; 4. Conjugar epistemologia e prática. ESPERAMOS QUE O ESTUDANTE CONSIGA COMPREENDER: OS FATOS: identificar “situações-problema” ocorridas em diferentes cenários que geram uma odisseia de dados, podendo ser analisados e interpretados a partir de múltiplos olhares. AS OPORTUNIDADES: realizar o movimento AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO (prática reflexiva), tecendo relações entre a região em que vive (micro) e o global (macro). QUAIS FUNDAMENTOS: aplicar práticas em diferentes realidades a partir do estudo da teoria. E O APRENDIZADO: produzir diferentes produtos que retratem sua aprendizagem. EM QUAIS DISCIPLINAS ACONTECEM A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL? Espaço, Sociedade e Natureza Estudo das Transformações da Paisagem Meio Ambiente e Sustentabilidade Geografia Agrária Geografia Urbana Climatologia Geomorfologia Geografia Industrial Geografia Regional e do Brasil Legislação Ambiental e Urbanística Cartografia Geral Geografia Cultural Biogeografia Sistema de Informação Geográfica Metodologia do Trabalho De Campo Sensoriamento Remoto e Fotointerpretação Geográfica Geografia do Turismo Espaço Geográfico Mundial Estudos Migratórios e Dinâmicas Sociais Recursos Energéticos e Ambiente Elaboração de Relatórios Ambientais, Auditoria e Contingência de Desastres Ecológicos A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL FAZ PARTE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO? QUANTO REPRESENTA NA MÉDIA? Sim, faz parte do sistema de avaliação e corresponde 40% da média. Cada atividade prática possui especificidade, tanto na parte teórica, prática e apresentação. Preste atenção nas instruções da disciplina. • Individual ou em grupo de até 4 integrantes; • Para formar grupos, os alunos devem ser do mesmo polo e da mesma disciplina, indiferente da oferta e do curso; • No caso de grupo, apenas um dos alunos realiza a postagem do trabalho PRODUÇÃO e adiciona o número do RU dos colegas; • O período de realização inicia na 2ª semana de aula e finaliza na última semana de provas regulares da fase; • A atividade prática locorregional é disciplinar e leva em conta os conhecimentos adquiridos na disciplina; • A produção deve obrigatoriamente ser postada no AVA.
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