Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRANSTORNO RM ESTRUTURAL: Diminuição no volume da amígdala direita Redução nos volumes calosos totais Aumento do volumes do giro temporal superior direito Volumes alterados dos lóbulos VI e VII do vermis cerebelar Aumento da substância cinzenta no giro angular direito Giro fusifome: aumento ou diminuição de volume, ou assimétrico Giro frontal inferior: Diminuição do volume de substância cinzenta Aumento do volume do núcleo caudado Diminuição do volume de substância cinzenta na ínsula direita Avanço da idade parental: Crianças nascidas de pais com mais de 40 anos têm maior risco de TEA. Intervalo gestacional: Os estudos indicam que intervalos tanto curto quanto longos entre gestações estavam associados a um dobro de risco de TEA Fatores imunológicos: Foi encontrado maior soropositividade materna para anticorpos anti-Yo e anti-anfifisina em mães de crianças com TEA em comparação com o grupo controle Não foi encontrado associação significativa entre infecção materna por influenza e risco de autismo nos filhos Níveis maternos mais baixos de PCR durante a gestação estavam associados a um risco reduzido de TEA na prole. HEREDITARIEDADE: De acordo com estudos estatísticos examinados de gêmeos e trigêmeos, a genética desempenha um papel importante na causa do TEA, principalmente em pares de gêmeos monozigóticos. Estudos recentes sugeriram que a contribuição de fatores ambientais talvez seja maior do que se pensava anteriormente. A interpretação desses achados sugere considerar tanto fatores genéticos quanto ambientais, devido à complexidade do TEA. Sinais do TEA Genética Fatores de riscos perinatais Fatores de risco parentais Exposição pré-natal e medicamentos Condição do neurodesenvolvimento Os indivíduos afetados apresentam dificuldades de interação e comunicação social e comportamentos repetitivos Tem etiologia multifatorial (genética, ambiental) Inclui marcos atrasados e fala estereotipada, como ecolalia e neologismo. Espectro Autista VIAS DE CAUSALIDADE: Estudos genômicos identificaram mutações como NLGN3, NLGN4X e SHANK3 no autismo idiopático, além de variantes do número de cópias (CNV) associadas ao TEA. Análises encontraram CNV recorrentes em vários cromossomos, incluindo 15q11-13, Xp22.3, 15q13.1– 13.2, 3p26.3 e 2p12, implicando os genes GRAMD2 e STAM como importantes no TEA. Estudos encontraram associações entre variações genéticas no gene OXTR e TEA. 75% dos casos de TEA têm causa desconhecida. A exposição a medicamentos, como antidepressivos, antiasmáticos e antiepilépticos, está associada ao aumento do risco de desenvolvimento motor anormal, linguagem, habilidades sociais e traços autísticos. A exposição pré-natal a medicamentos que afetam o sistema serotoninérgico podem antecipar comportamentos semelhantes aos dos autistas. Aspiração de mecônio, anemia neonatal, lesão ao nascer, hemorragia materna, sofrimento fetal, baixo peso ao nascer, baixo índice de Apgar, parto cesáreo, técnicas de reprodução assistida e diabetes materna. Neurobiologia do TEA RM FUNCIONAL: Indivíduos com TEA mostram subconectividade entre regiões centrais da rede do modo padrão e regiões parietais e temporais. Menor conectividade está associada a pior função social. No sistema de neurônios-espelho, indivíduos com TEA exibe menor ativação em certas áreas cerebrais relacionadas à empatia. RMf mostram alterações na integridade da substância branca em diversas regiões cerebrais, como o corpo caloso e a cápsula interna. Discente: Luana Rocha Freitas
Compartilhar