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NEUROTRANSMISSAO NO SNC

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Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
Neurônios 
São as células responsáveis pelo processo 
de sinalização através de diferentes regiões 
do SNC e SNP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- São células eletricamente ativas 
- Expressam uma variedade de canais 
iônicos e proteínas transportadoras de íons, 
que possibilitam condução de impulsos 
nervosos ou potenciais de ação 
• Estes geram a liberação de 
neurotransmissores durante a 
neurotransmissão química 
- Exibem características citológicas de 
células secretoras altamente ativas 
- Os produtos da célula são acondicionados 
em organelas 
• Organelas: vesículas que armazenam 
os neurotransmissores 
• Para que o neurotransmissor chegue 
na fenda sináptica, a organela 
precisa se deslocar até a superfície da 
membrana, se fundir com a 
membrana e fazer exocitose do 
neurotransmissor na fenda 
• Precisa de cálcio para o movimento 
da vesícula dentro do neurônio 
• Fármaco que inibe canal de cálcio: 
impede o deslocamento intracelular 
da vesícula, não ocorrendo liberação 
de neurotransmissor 
• 
Sinapses 
São os locais de comunicação interneuronal 
no SNC 
CLASSIFICAÇÃO DAS SINAPSES 
à AXOAXÔNICA: entre os axônios de dois 
neurônios. Mais eficiente. 
à AXODENDRÍTICA: entre o axônio de um 
neurônio e os dendritos de outro 
à AXOSOMÁTICA: entre o axônio de um 
neurônio e o corpo celular de outro. É uma 
das mais comuns 
à DENDRODENDRÍTICA: entre os dendritos de 
um neurônio e os dendritos de outro 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEUROPLASTICIDADE: quando estamos na 
fase do neurodesenvolvimento, como uma 
criança de 2 anos, estão sendo formadas 
novas sinapses. A neuroplasticidade diz 
respeito à comunicação entre os neurônios, 
pois os neurônios não se multiplicam, mas sim 
há multiplicação de sinapses. Há 
multiplicação da comunicação entre os 
neurônios existentes 
Neurotransmissores 
São substâncias químicas sintetizadas, 
armazenadas e liberadas pelas células 
nervosas. São responsáveis pela transmissão 
de sinais entre as células nervosas 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
Neurotransmissão Clássica 
1. Despolarização do neurônio pré-sináptico 
2. Abertura de canais de cálcio, gerando 
influxo de cálcio. Esse influxo desencadeia 
exocitose de vesículas contendo 
neurotransmissores (NT) 
• Cálcio permite o deslocamento da 
vesícula com neurotransmissor até a 
superfície da membrana do neurônio, 
gerando a fusão das membranas (da 
vesícula com a membrana plasmática 
do neurônio) e exocitose de NT 
3. Neurotransmissores podem interagir com 
canais iônicos do neurônio pós-sináptico 
4. Neurotransmissores podem interagir com 
receptores acoplados a proteína G do 
neurônio pós-sináptico 
5. Neurotransmissores podem interagir com 
autorreceptores 
• Servem de freio normalmente, para 
controlar a liberação de 
neurotransmissor 
• Mensagem: 
6. Recaptação do neurotransmissor por 
transportadores 
• Transportadores precisam de ATP para 
funcionar, funcionam por transporte 
ativo 
• Neurotransmissor recaptado retorna 
para dentro do neurônio e é 
novamente armazenado em vesículas 
7. Degradação do neurotransmissor por 
enzimas 
8. Captação e metabolismo do 
neurotransmissor pelas células glias 
9. Endocitose da vesícula mediada pela 
clatrina 
• Vesícula retorna para dentro do 
neurônio 
• Sinalizadores: proteínas clatrinas: 
sinalizam para a endocitose das 
vesículas 
10. Armazenamento dos neurotransmissores 
• Retorna a síntese e armazenamento 
de neurotransmissores nas vesículas 
11. Liberação de neurotransmissores em 
locais distintos após estimulação repetitiva 
• Se tenho muito impulso chegando, 
muito potencial de ação chegando, 
posso começar a liberar 
neurotransmissores fora da fenda 
sináptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Conceito: “SN é uma sopa de 
neurotransmissores”, porque os NT não ficam 
alojados em caixinhas, e sim espalhados em 
vários locais 
Neurotransmissão Retrógrada 
- Neurônios pós-sinápticos também podem 
responder aos neurônios pré-sinápticos 
EX: endocanabinóides, óxido nítrico, fator de 
crescimento natural 
 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
Sistema Endocanabinóide 
Sistema fisiológico constituído de receptores 
e ligantes endógenos, responsável por 
diversos controles relacionados à 
homeostase neuronal 
- Papel de modulação da dor: envolvidos nos 
mediadores inflamatórios, etc 
- Temos receptores endocanabinóides, ou 
seja, temos canabinóides endógenos 
- CANABINOIDES ENDÓGENOS: Anandamida 
e 2-AG 
- RECEPTORES ENDOCANABINÓIDES: CB1 e 
CB2 
• CB1: principalmente no SNC, 
envolvido com os efeitos psicoativos 
• CB2: expresso no sistema imune e nas 
células hematopoiéticas 
OU SEJA: há receptores endocanabinóides 
em todo o corpo, observando amplas 
indicações para o uso terapêutico devido à 
ampla distribuição dos receptores no 
organismo 
- Canabinóides exógenos estão presentes na 
maconha (Cannabis sativa) 
Possui mais de 500 componentes ativos, 
dentre eles: 
• THC: delta-9-tetrahidrocanabinol: 
psicoativo (dá o “barato”) 
• CBD: canabidiol: ação terapêutica 
- Fumar maconha: inalar THC ao queimar a 
planta. Há degradação do canabidiol, sem 
ação terapêutica 
- Neurotransmissão retrógrada: quem libera 
Anandamida e 2-AG é o neurônio pós-
sináptico, e eles agem no neurônio pré-
sináptico 
• O estímulo para o neurônio pós-
sináptico liberar pode ser o próprio 
neurotransmissor liberado pelo pré-
sináptico, ou um impulso elétrico 
 
USO TERAPÊUTICO 
- Indicação: dor neuropática, epilepsia, dor 
oncológica, dor reumática, autismo, etc 
- Precisa de uma elevada concentração do 
canabidiol (terapêutico) e baixíssima 
concentração do THC (psicoativo) 
- OMS preconiza 0,3 a 0,5% de THC na 
composição do medicamento 
- 2018: Fundação da Sociedade Brasileira de 
Estudos da Cannabis (SBEC) 
• Ainda há muito preconceito no Brasil 
- Diversos estudos comprovando que a 
Cannabis é excelente para epilepsia, 
principalmente epilepsia refratária, que não 
responde ao tratamento convencional 
- Muito eficiente para dor: dor neuropática, 
dor oncológica, dor reumática 
- Autismo, distúrbios do 
neurodesenvolvimento (agressividade): 
ainda em estudo, mas se mostra positivo 
- THC em quantidades limitadas é muito 
importante para o tratamento de dor. Por 
isso, se a finalidade for tratar a dor, deve 
haver a presença de THC na composição do 
óleo em quantidades limitadas para não 
gerar efeitos psicoativos 
 
 
 
 
PRESCRIÇÃO 
- Há algumas instituições no Brasil com 
licença judicial para plantar a Cannabis, 
produzem o óleo 
- Cultivo da maconha: na folha há muita 
concentração de THC. O canabidiol está 
concentrado nas flores e no caule 
• Tudo pode interferir na quantidade de 
canabidiol: umidade, composição do 
solo, incidência de luz solar 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
- Produção caseira: a justiça brasileira dá 
algumas autorizações para algumas pessoas 
produzirem seu próprio óleo, considerando 
que o tratamento é caro (1000 reais para 1 
mês), o óleo não é produzido no Brasil e por 
isso o medicamento é importado. 
Considerando que a patologia, 
principalmente as questões genéticas, não 
escolhem classe social, e há pessoas que 
não têm condição econômica para bancar 
o tratamento, há essa permissão 
- Na indústria, há todo um controle do 
cultivo, da extração, controle de qualidade: 
controle mais rigoroso da qualidade do 
produto 
• Canabidiol é muito volátil. Se for 
extraído em temperatura alta vai 
degradar 
- A indústria não produz o Canabidiol 
sintético porque há mais de 500 ativos na 
Cannabis, que funcionam de forma 
sinérgica. Ao isolar apenas um componente, 
a ação fica limitada, não é a mesma 
 
Neurotransmissão Não- Sináptica ou 
Neurotransmissão por Difusão 
- Ocorre sem sinapse 
- Os mensageiros químicos enviados por um 
neurônio a outro podem se espalhar até 
locais distantes das sinapses 
• Uso de antidepressivo, como a 
fluoxetina: começa a aumentar a 
transmissão serotoninérgica, 
causando muitosefeitos colaterais, 
porque aumenta serotonina que não 
fica limitada àquela sinapse e 
começa a agir em outras regiões do 
SNC que não deveria, gerando efeitos 
adversos 
- Ligação do neurotransmissor com seu 
receptor: o efeito não é palpável. 
Desencadeia cascatas moleculares, os 
efeitos acontecem em milissegundos 
- Um neurotransmissor pode precipitar 
cascatas moleculares, em que a mensagem 
transmitida é transferida de molécula a 
molécula dentro do neurônio que está 
recebendo esta informação 
- Pode desencadear: alteração do fluxo de 
íons, formação de segundos mensageiros, 
alterações bioquímicas, comunicação 
genoma-genoma 
- Comunicação genoma-genoma: 
comunicação entre um neurônio pré e um 
neurônio pós-sináptico: pode gerar, por 
exemplo, síntese de mais transportadores de 
recaptação, diminuição da expressão de 
receptores na membrana sináptica. 
Resultados tardios podem ser variados 
 
Classificação dos Neurotransmissores 
- Foco do estudo da farmacologia: 
• Aminas biogênicas: noradrenalina, 
dopamina, serotonina 
• Aminoácidos excitatórios: glutamato 
• Aminoácidos inibitórios: GABA 
• Agente colinérgico: acetilcolina 
 
 
 
 
 
 
 
Aminas Biogênicas: Monoaminas 
- Noradrenalina, dopamina, serotonina, 
histamina 
 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
DOPAMINA 
à VIA NIGROESTRIATAL: movimento 
Representada em azul pontilhado 
- Via dopaminérgica reguladora do 
movimento 
- Se há pouca dopamina nessa região, 
ocorrem problemas de movimento, como a 
Doença de Parkinson (degeneração de 
neurônios nessa via) 
- Medicamentos para Parkinson devem ser 
seletivos para essa via, aumentando 
dopamina seletivamente nessa via 
- Se houver fármacos que, por algum motivo, 
reduzam a dopamina nessa via, pode haver 
a Síndrome Parkinsoniana 
 
à VIA MESOCORTICOMESOLÍMBICA: 
recompensa 
Representada em setas azuis contínuas 
- Dopamina é um neurotransmissor do prazer, 
bem-estar 
- Drogas de uso recreativo aumentam de 
forma significativa a neurotransmissão 
dopaminérgica 
- Impulsos, compulsões 
- Adição, esquizofrenia, psicoses, déficit de 
aprendizado 
- Bupropiona: medicamento que aumenta a 
neurotransmissão dopaminérgica nessa via, 
permitindo controlar os sintomas de 
ansiedade, compulsão. Muito utilizado para 
cessação do tabagismo 
- Deficiência de neurotransmissão 
dopaminérgica nessa via: esquizofrenia 
• Esquizofrenia é uma síndrome, com 
muitos sintomas ocorrendo 
simultaneamente 
• Dentre eles, posso ter atraso cognitivo, 
achatamento afetivo (dificuldade de 
se relacionar, demonstrar afeto, olho 
no olho) 
 
à VIA TUBEROINFUNDIBULAR: liberação de 
prolactina 
- Leva a dopamina para a hipófise anterior, 
para controlar a liberação de prolactina 
- Dopamina regula a secreção de prolactina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEROTONINA (5-hidroxitriptamina) 
- Receptores serotoninérgicos: abreviados 
como 5-HT 
- Localizações: SNC, células enterocromafins 
(TGI) e plaquetas (ação vasoconstritora) 
- Plaquetas não sintetizam serotonina, mas 
sim captam a serotonina circulante, liberada 
pelas células enterocromafins 
- Quando ocorre algum tipo de dano 
vascular, libero mediadores para promover a 
agregação plaquetária e a coagulação do 
sangue. Um dos mediadores que as 
plaquetas liberam é a serotonina, que em 
baixas doses favorece a aglutinação da 
plaqueta, mas se o dano vascular for maior, 
tem ação vasoconstritora 
- Serotonina está no SNC, e não atravessa 
barreira hematoencefálica 
VIAS SEROTONINÉRGICAS: 
à NÚCLEOS DA RAFE: na linha média do 
tronco encefálico 
- Projeções dessa via vão para a região 
semelhante com a via mesocorticolímbica 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
da dopamina, associada com o prazer, 
bem-estar 
- Distúrbios na neurotransmissão 
serotoninérgica podem gerar depressão, 
entre outros 
1. Núcleos inferiores da Rafe: dor, 
locomoção 
• Não é raro um paciente com 
depressão começar a ter problemas 
físicos e dor (somatização), uma vez 
que as vias serotoninérgicas têm 
relação com a modulação da dor 
• ALVO DOS NEURÔNIOS: projetam-se 
para a medula espinal 
2. Núcleos superiores da Rafe: ciclo sono-
vigília, comportamentos emocionais e 
humor, como comportamento agressivo e 
depressão 
• ALVO DOS NEURÔNIOS: projetam-se 
para a maior parte do encéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS ADVERSOS DE ANTIDEPRESSIVOS: 
- Existem subtipos de receptores 
serotoninérgicos 
- Antidepressivos aumentam serotonina, mas 
a serotonina no lugar errado pode gerar 
efeitos adversos 
- Se há serotonina no TGI, gera o controle da 
motilidade: promove a contração do 
músculo liso, liberação ou inibição da Ach, 
etc 
- Ao desregular esse mecanismo, 
aumentando a quantidade de serotonina 
nessa região, gera os sintomas clássicos de 
antidepressivos: distúrbios do trato 
gastrointestinal 
• Náusea 
• Vômito 
• Anorexia 
Etc 
- Inibidores seletivos da recaptação de 
serotonina (fluoxetina e Sertralina): o pior dos 
efeitos adversos relatados é a disfunção 
sexual (redução da libido), pelo aumento da 
serotonina em regiões envolvidas com o 
estímulo sexual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE E INATIVAÇÃO DA SEROTONINA 
- Precursor da serotonina: triptofano 
• Encontrado em alimentos, como leite, 
aveia, chocolate amargo 
- Quando a serotonina sofre ação da enzima 
5-HT N-acetilase, forma melatonina (sono): 
relação com o ciclo sono-vigília 
• Serotonina é precursor da melatonina 
• Depressão pode gerar distúrbios do 
sono 
• Países com baixa incidência de luz 
solar interfere no ciclo circadiano, e a 
população tem altos índices de 
depressão 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
NORADRENALINA 
- FUNÇÃO: atenção, alerta, ciclos sono-
vigília, aprendizado, memória, ansiedade, 
dor e humor 
- Tem vias noradrenérgicas que vão para o 
córtex pré-frontal, relacionado à cognição 
• TDAH: redução de neurotransmissão 
noradrenérgica na região do córtex 
pré-frontal 
• Tratamento: ritalina (aumenta a 
neurotransmissão noradrenérgica 
nessa região) = é um estimulante 
psíquico 
- Tem vias noradrenérgicas que vão para 
áreas parecidas com a via mesolímbica, 
relacionando com o humor, bem-estar, 
prazer 
• Depressão pode ser falta de 
serotonina, noradrenalina, dopamina 
- ORIGEM DOS NEURÔNIOS: Locus ceruleus 
da ponte 
- ALVO DOS NEURÔNIOS: córtex cerebral, 
tálamo, hipotálamo, bulbo olfatório, 
cerebelo, mesencéfalo, medula espinal 
 
 
 
 
 
 
 
HISTAMINA 
- Funções fisiológicas nas respostas imunes, 
na digestão e na periferia 
- Afeta a excitação, temperatura corporal e 
dinâmica vascular 
- Receptor H1: amplamente distribuídos no 
cérebro: se são estimulados, há excitação 
dos neurônios em diferentes regiões do 
cérebro, relacionado com o controle do 
ciclo sono/vigília 
- Anti-histamínico: bloqueia receptores 
histaminérgicos. Principal efeito adverso é o 
sono. H1 ao ser bloqueado tem ação 
inibitória, sedativa 
- Antidepressivos tricíclicos: são pouco 
seletivos, e acabam bloqueando receptores 
histaminérgicos, causando sono 
ANTIALÉRGICOS DE 1ª E 2ª GERAÇÃO 
- 1ª geração: Polaramine: ao tomar, dorme 
• São capazes de atravessar a barreira 
hematoencefálica, chegam no SNC e 
agem em receptores H1 e promovem 
sonolência 
- 2ª geração: Loratadina, Allegra: não dão 
sono 
• Capacidade muito limitada de 
atravessar a barreira 
hematoencefálica, não dando tanta 
sonolência 
 
GABA 
- Ácido Gama-aminobutínico: é um 
aminoácido 
- Principal neurotransmissor INIBITÓRIO 
- Promove a abertura de canais de cloreto, e 
quando o cloreto entra na célula, ela fica 
hiperpolarizada, dificultando atingir um 
potencial de ação 
TIPOS DE RECEPTORES: 
GABA A 
- São os canais de cloreto ionotrópicos 
controlados por ligantes 
- Possui subunidades, e cada ligante que liga 
nesses receptores tem afinidade por 
subunidades específicas 
 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
GABA B 
- Em menor quantidade 
- Receptores acoplados à proteína G 
- São autorreceptores que inibem a 
liberaçãode GABA (freio da liberação do 
GABA) 
 
LIGANTES DOS RECEPTORES GABA 
- Substâncias que causam depressão do 
SNC: 
• Benzodiazepínicos: diazepam, 
clonazepam, lorazepam 
• Barbitúricos: fenobarbital 
(anticonvulsivante) 
• Etanol 
• Esteroides anestésicos 
• Anestésicos voláteis 
- Não se ligam exatamente no mesmo sítio-
ativo do GABA propriamente, então não se 
classificam como agonistas, mas podem ser 
chamados sim de agonistas: possuem efeito 
alostérico positivo: potencializam efeitos 
fisiológicos 
 
Glutamato 
- Aminoácido neurotransmissor EXCITATÓRIO 
 
RECEPTORES DE GLUTAMATO 
Classificados de acordo com o “ligante 
favorito” 
à NMDA 
- Ativado por 2 ligantes: precisa do 
glutamato e da glicina para ser ativado 
- Ativação está relacionada com a 
plasticidade sináptica: capacidade que o 
neurônio tem de fazer sinapse com outros 
neurônios 
- Efeito não é imediato 
à AMPA 
- Envolvidos na plasticidade sináptica 
à KA 
- Modula excitabilidade neuronal 
 
 
 
 
- Esquizofrenia: doença que causa diversas 
alterações em diversas regiões do SNC: 
estuda-se que há alterações na formação 
dos receptores NMDA, interferindo 
diretamente na plasticidade sináptica 
- Acredita-se que a cascata de eventos que 
levam à morte neuronal seja desencadeada 
pela ativação excessiva dos receptores 
NMDA ou AMPA/KA, possibilitando um influxo 
significativo de Ca2+ nos neurônios 
• Poderia ser a chave para desvendar a 
origem de doenças 
neurodegenerativas 
• Ainda é muito teórico, está sendo 
pesquisado 
 
Alvos para Ação de Psicofármacos 
- Agem principalmente nos transportadores 
de neurotransmissores 
• Neurotransmissor pode ser recaptado, 
por proteínas de recaptação 
(transportadores) 
- Agem em receptores acoplados a proteína 
G 
• EX: autorreceptores 
- Agem em enzimas que degradam os 
neurotransmissores ou envolvidas com a 
síntese deles 
 
 
Neurotransmissão no snc Lívia Pinke 
 
Transportadores de Neurotransmissores 
SERT: transportadores de serotonina 
NAT: transportadores de noradrenalina 
DAT: transportadores de dopamina 
 
- Neurotransmissor é liberado na fenda e é 
recaptado 
- Transportadores de neurotransmissores = 
proteínas de recaptação 
- Se o objetivo é aumentar a quantidade de 
neurotransmissor na fenda, ocorre inibição 
das proteínas de recaptação 
(antidepressivos, por exemplo) 
- Fármacos que agem em 2 tipos de 
transportadores, no SERT e NAT: inibem 
recaptação de serotonina e noradrenalina: 
são fármacos duais (Venlafaxina, por 
exemplo) 
 
Receptores Acoplados à Proteína G 
- Quando o ligante se liga à porção 
extracelular do receptor acoplado à 
proteína G, desencadeia uma série de 
reações intracelulares 
Resultados da interação de ligantes com 
receptores acoplados à proteína G: 
à Alteração na expressão gênica 
à Síntese de enzimas e proteínas 
à Síntese de receptores 
à Sinaptogênese 
à Comunicação com neurônios distais 
AGONISTA ALFA-2 (CLONIDINA) 
- É um anti-hipertensivo 
- Neurônio noradrenérgico libera 
noradrenalina na fenda, que interage com 
seu receptor pós-sináptico e também com 
seu autorreceptor alfa-2 (acoplado à 
proteína G) 
- Se a noradrenalina se liga no autorreceptor 
alfa-2, manda mensagem para o neurônio 
diminuir a liberação de noradrenalina 
- Clonidina é agonista alfa-2, também age 
no autorreceptor alfa-2, ativando ainda mais 
o freio, reduzindo ainda mais a liberação de 
noradrenalina na fenda: diminuição de 
atividade simpática a nível de SNC 
 
ANTAGONISTA DE ALFA-2 (MIRTAZAPINA) 
- Bloqueia o autorreceptor alfa-2 
- Aumenta a liberação de noradrenalina na 
fenda sináptica 
 
Enzimas 
- Quando uma enzima se liga a um substrato 
(noradrenalina, serotonina, etc), ocorre uma 
alteração em sua conformação química, e 
são liberados produtos dessa interação 
- MAO-A: enzima que degrada serotonina e 
noradrenalina, preferencialmente 
- MAO-B: enzima que degrada dopamina 
preferencialmente 
INIBIDOR DA MAO-A (MOCLOBEMIDA) 
- Aumenta a disponibilidade de serotonina e 
noradrenalina 
- Moclobemida é um antidepressivo 
INIBIDOR DA MAO-B (SELEGILINA) 
- Aumenta a disponibilidade de dopamina 
- Selegilina é um medicamento para 
Parkinson

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