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Atividade 6 - Produção textual - Resumo - David Tobias Nunes

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Nome: David Tobias Nunes Matrícula: 2022207666
Ética apática: uma reflexão sobre uma sociedade doente, que finge ser cega.
Desafio 1
Você deverá fazer um resumo da reportagem “Ética e indiferença”, enumerando os pontos que mais lhe chamaram a atenção. Nele, busque sugerir respostas para as seguintes questões indagadas pelo vídeo: como podemos conviver com a existência de diferentes valores morais? O que deve ser feito para que saiamos do estado de indiferença e banalização do mal na contemporaneidade?
Prefácio 
Por volta de 25 séculos atrás, no século IV a.c., na Grécia antiga, grandes pensadores iniciaram a reflexão ética, da qual envolvem a análise de normas, valores e princípios que guiam a sociedade e buscam a compreensão de suas ações, comportamentos e decisões sobre as atitudes dos indivíduos em relação ao seu meio que permeiam. Dos pensadores e filósofos Sócrates, o filósofo prático, a seu discípulo Platão, a qual fundou o princípio das escolas ocidentais, a Academia de Atenas, seguido pelo estudante Aristóteles, e o Liceu de Atenas.
Por conseguinte, a sociedade evoluiu, e em cada geração houve significativas descobertas, e desenvolvimento de tecnologias, e embora o sentido da vida ainda seja uma pergunta filosófica, sem uma resposta direta e clara, Aristóteles, defendia que a felicidade, é o objetivo da vida, e isso não é apenas um processo natural, mas sim uma busca que passa pela moralidade, do qual devemos fazer uso da razão para tomada de decisões e determinar o justo, injusto, certo e o incorreto, a inversão de seguir regras universais da moral.
De acordo com esse prefácio, e pensando nessa cadeia de evolução, de modo hodierno, a sociedade moderna transcendeu para o “mundo digital”, onde diante das tecnologias disruptivas, com os smartphones, representando com o a “caixa que faz tudo”, mas o mesmo tempo nos “emburrecem e nos cegam”, não sabemos de fato até qual ponto realmente evoluímos, pois simplesmente encurtamos barreiras digitais, mas nos distanciamos de nossos semelhantes. Para tanto de acordo com a reportagem “Ética e Indiferença”, do quadro “Ser ou não ser?”, do programa televisivo Fantástico, da Rede Globo de Televisão, a filósofa brasileira, Viviane Mosé destaca o distanciamento dos princípios morais e éticos da nossa sociedade, que aparenta estar doente, e dominada por apatia, fingindo ser cegos, no que tangem o respeito a seus semelhantes. 
Resumo
A reportagem em si, trata de vários casos, o mais tenebroso é o primeiro, o de um turista cego, João Donizete da Silva, de 49 anos, um paratleta que acabou morrendo afogado, e seu corpo e ficou por horas “abandonado” no calçadão da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, sem que essa “anormalidade” causasse espanto, ou repulsa. Anteriormente a essa reportagem, foi realizada uma foto pelo jornal O Globo em 2006, o qual gerou grande repulsa pelos seus leitores, cito um trecho do jornal: “Turistas, mais interessados em tirar fotos do Pão do Pão de Açúcar, ignoravam o morto. Um japonês, por pouco, não tropeçou no corpo. Um casal também namorava tranquilamente”.
De acordo com a escritora, psicóloga e notória filósofa brasileira, Viviane Mosé, demonstra uma reflexão sobre a ética e a sua inversão com a indiferença.	Na visão de Mosé, e no meu entendimento, a indiferença não é ato de ser antiético ou imoral, mas ser apático, ou simplesmente “ficar em cima do muro”, em situações que exigem tomada de decisões.
Em meu ponto de vista, creio que a sociedade esta tão corrompida pela escassez da ética moral, e esse apoucamento, “contaminou” a sociedade como um todo. A indiferença no primeiro caso é do tipo como se fosse uma piada, como se fosse um galho de árvore, onde tentamos criar uma realidade nas redes sociais, que não é a qual vivemos, e compactuamos. Você consegue ficar em um ambiente onde tem um corpo? Certamente, pessoas de boa moral, iriam repudiar, como o fizeram após publicação da reportagem, mas o que realmente aconteceu, poucos verdadeiramente sabem. De fato, não sei o que realmente houve, se todos perceberam que realmente era um corpo ali, então carece de dados para opinar, pois teria que ouvir todos os lados, e os veículos de comunicação são hipócritas e manipuladores, para o povo “Pão e Circo”.
No segundo caso a entrevistada, é a assessora federal e altruísta, Aurea, com 7 filhos biológicos, ensinou diversos valores a eles, principalmente o caráter, mesmo tendo as dificuldades da vida, não mediu esforços para desenvolver a postura ética de seus filhos, e um dos valores que foi destacado é “você pode ser o que você quiser ser, entretanto, deve fazê-lo com dignidade”.
De acordo com a reportagem a indiferença é uma consequência da banalização pelo intermédio da inversão de princípios e valores, e para tanto acabamos por nos tornar “frios e , fechados”, a nossa visão panorâmica é agora apenas adjacente, e isso causa uma grande perturbação no meio, a sociedade deixa de funcionar como sociedade, e começa a ter um efeito dominó causado pelo individualismo. Ademais em um caso da indiferença de elite em relação aos pobres, sobre o assassinato do índio Galdino de Jesus, por ser tratado como coisa, e não vida. Tamanha banalização do mal sobre a indiferença, que tem por objetivo “desconsiderar e desqualificar o outro” (ele nem é gente, é um índio), “é um mendigo lixo, fedido”, só atrapalha. 
Por fim, parei de assistir o vídeo quando percebi que a reportagem era tendenciosa, onde a explosão da violência urbana, causa um segundo tipo de indiferença, indiferença essa citada quanto a vida dos socialmente corretos, visto como privilegiados, deixa de ser algo importante por aqueles a margem da sociedade, como matar para conseguir um tênis. (com bandidos e criminosos continuarei a sendo indiferente, depois de ter experiências “motivadoras”, serei indiferente, seria hipócrita concordar pelo menos com esse caso nessa reportagem).
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