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Conteúdos 
 
GEOGRAFIA DO BRASIL: 
 
Organização político-administrativa 
do Brasil: divisão política e regional. 
 
Relevo, clima, vegetação. 
 
Hidrografia e fusos horários. 
 
Aspectos humanos: formação étnica, 
crescimento demográfico. 
 
Aspectos econômicos: agricultura, 
pecuária, extrativismo vegetal e 
mineral. 
 
Atividades industriais e transportes. 
A questão ambiental: degradação e 
políticas de meio ambiente. 
 
Geografia da Bahia: aspectos 
políticos, físicos, econômicos, sociais 
e culturais. 
 
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Aspectos econômicos do Brasil 
 
Desenvolvendo-se no apogeu do mercantilismo, a economia do Brasil 
colônia se assentou sobre três pilares: Latifúndio, Monocultura e Mão de obra 
escrava 
O latifúndio é representado pela grande propriedade territorial, na qual 
se desenvolvia um empreendimento comercial destinado a fornecer a 
metrópole gêneros alimentícios (em particular a cana-de-açúcar) e os metais 
preciosos. 
A monocultura significa o cultivo de apenas um produto (cana-de-açúcar, 
café, cacau, algodão...) numa propriedade rural, essa prática predominou 
principalmente na região nordeste. Nesse período havia uma forte pressão da 
metrópole (Portugal) para que o Brasil se tornasse um grande exportador de 
matéria-prima, em compensação o país ficava cada vez mais dependente de 
produtos manufaturados. 
 A Utilização da mão de obra escrava no Brasil perdurou até 1988, 
totalizando mais de três séculos de exploração. Os grandes centros 
importadores de escravos foram Salvador e depois o Rio de Janeiro, cada um 
deles tinha sua organização própria e os dois concorriam entre si. O fumo 
produzido no Recôncavo baiano era uma valiosa moeda de troca, o que 
garantiu sua supremacia durante os primeiros séculos de colonização. À 
medida em que o eixo econômico desviou-se para o sudeste com a descoberta 
de ouro em Minas Gerais, o Rio de Janeiro suplantou a Bahia e se firmou com 
o crescimento urbano da cidade no século XIX. 
 
GEOGRAFIA DO BRASIL 
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LINHA DO TEMPO... 
 Séc. XVI Período Pré-Colonial 
 - Escambo 
 - Desenvolvimento da cultura canavieira 
 Séc. XVII Período Colonial 
 - capitanias hereditárias e sesmarias 
 - Penetrações mais intensas em direção ao interior da colônia 
 Séc. XVIII 
 - Pecuária na Região Sul e extração de ouro e diamante (MG, MT,GO). 
 Séc. XIX 
 - Café como principal produto agrícola do Brasil (Com destaque para 
MG, ES, RJ, PR e principalmente SP) 
 - Borracha na Amazônia; Algodão no Nordeste 
 - Abolição da escravidão 
_______________________________________________________________ 
DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL DO BRASIL 
 
 
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O Brasil é uma República Federativa formada por 26 estados e pelo 
Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília. Desses 26 
Estados, 17 são litorâneos e 9 são interioranos, e estão divididos em 
municípios que têm como sede a cidade. O território brasileiro possui uma 
extensa área de 8.547.403,5 Km2, que compreende quase a metade da 
América do Sul. 
 
Divisão regional: 
De acordo com o IBGE, o território brasileiro está dividido em cinco 
regiões constituídas por extensos blocos territoriais. 
São elas: 
 
Norte: AM, PA, AC, RO, RR, AP e TO. 
Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA. 
Centro-oeste: GO, MT, MS e DF. 
Sudeste: SP, RJ, MG e ES. 
Sul: PR, SC e RS. 
 
Região Norte: 
A região Norte possui sete Estados, onde podemos localizar a Bacia 
Amazônica e a Floresta Amazônica. É a maior das regiões, porém uma das 
menos povoadas. O clima predominante da região é o Equatorial. 
 
Região Nordeste: 
A região nordeste possui nove Estados. É a segunda região que possui 
o maior número de habitantes. O clima predominante é o tropical variando a 
umidade de acordo com a localização, sendo úmido nas partes oriental (Leste) 
e ocidental (Oeste), e semi-árido no centro. 
 
Região Centro-Oeste: 
A Região Centro-Oeste possui três Estados, além do Distrito Federal. É 
a segunda região mais extensa do Brasil, porém a menos populosa. O clima 
predominante é o tropical. A principal atividade econômica da região é a 
agropecuária. 
 
Região Sudeste: 
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A Região Sudeste possui quatro Estados. É a região brasileira mais rica, 
devido ao grande desenvolvimento econômico, industrial e agrícola, além de 
ser a mais populosa e povoada. O clima varia de acordo com a localização, 
sendo tropical atlântico no litoral, e tropical de altitude nos planaltos. 
 
Região Sul: 
A Região Sul possui três Estados. É a menor região brasileira, que 
apresenta grande influência européia, especialmente italiana e germânica. O 
clima predominante é o subtropical. 
 
REGIONALIZAÇÃO GEOECONÔMICA 
 
 
 
Na Classificação Geoeconômica o Nordeste surge como a região de 
ocupação mais antiga, desde o século XVI – daí os traços que até hoje 
permanecem (cultivo da cana, com usinas de açúcar, na Zona da Mata, mão-
de-obra super explorada, forte presença de negros e mulatos na população 
regional, herança da grande presença da força de trabalho escrava, etc.). E o 
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Centro-Sul aparece como a porção do país de ocupação que se deu em 
especial a partir do final de escravidão (com exceção do Rio de janeiro), da 
vinda de imigrantes e da industrialização. E a Amazônia com os 
desmatamentos, os conflitos pela posse da terra e os problemas ambientais em 
geral. 
 
Relevo 
 São as formas do terreno, sua modelagem, as unidades ou 
compartimentos que um território apresenta: os vales, as montanhas, as 
depressões, os planaltos e as planícies, etc. O relevo se origina e se 
transforma a partir de dois tipos de agente: os internos, oriundos do interior do 
planeta (vulcanismo, abalos sísmicos e tectonismo); e os externos, 
normalmente associados ao clima da área (chuvas, rios, ventos, geleiras, etc.). 
No Brasil, como o território é predominantemente tropical, com elevadas 
temperaturas, chuvas normalmente abundantes e reduzida atividade geológica 
interna (vulcanismo, terremotos, dobramentos), os elementos mais importantes 
para as transformações atuais das formas de relevo são o clima e a hidrografia. 
Ou seja, os agentes que provocam maiores modificações no relevo brasileiro, 
excetuando o homem, são os rios, as chuvas e a temperatura. 
 
Escudos cristalinos 
 
A história geológica da Terra iniciou-se há aproximadamente 4,5 bilhões 
de anos, na era Pré-Cambriana. A partir do resfriamento superficial do magma, 
consolidaram-se as primeiras rochas, por isso chamadas magmáticas ou 
ígneas. A cristalização dos minerais e as transformações da estruturas 
geológicas compostas de rochas magmática e metamórficas, ás quais 
denominamos escudos cristalinos. 
 
Bacias sedimentares 
 
As partículas minerais que compõem os solos, transportadas pela água, 
dirigem-se aos lagos e mares, onde a pequena velocidade de escoamento da 
água possibilita a sedimentação. Ao longo de milhões ou mesmo bilhões de 
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anos, essas depressões foram preenchidas com sedimentos, constituindo as 
bacias sedimentares, áreas relativamente planas, independentemente da 
altitude. Nessas bacias, são encontradasrochas formadas pela compactação 
física e química de partículas minerais, denominadas rochas sedimentares. 
 
Classificação AZIZ AB´SÁBER 
 
 
 
Esta é uma classificação mais moderna do relevo brasileiro: não dá tanta 
ênfase à altimetria, mas aos processos geomorfológicos que constituíram cada 
compartimento do território. Nesta classificação as planícies são descritas 
como as porções do território onde os processos de sedimentação (deposição) 
superam os processos erosivos, já os planaltos caracterizam-se pela 
predominância dos processos erosivos em relação aos processos de 
sedimentação. 
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Existem várias classificações do relevo brasileiro e em muitas delas são 
descritas a presença das depressões, que seriam formas de relevo mais baixas 
em relação as áreas vizinhas e onde os processos erosivos se sobrepõem aos 
processos de sedimentação, como ocorre na depressão Sertaneja. 
 
O clima 
O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do 
estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das 
variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas, neve 
ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas, etc. Por essa razão, o 
clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de 
tempo num determinado local da superfície terrestre", enquanto o tempo é 
apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento. 
O Brasil tem relativa diversidade climática. Isso se deve à dimensão do 
território, à extensão de sua faixa litorânea, à variação de altitude e, 
principalmente, à presença de diferentes massas de ar que modificam as 
condições de temperatura e umidade das regiões em que atuam. A posição 
geográfica da maior parte de suas terras, em uma zona de baixa latitude, 
determina o domínio de climas mais quentes. Cerca de 92% do território está 
situado na zona intertropical cujas médias anuais de temperaturas estão acima 
de 20ºC. Não existe uma única classificação para os climas. A classificação 
mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no geógrafo Arthur 
Strahler, que considera a circulação das massas de ar como o fator mais 
importante para a caracterização climática. A classificação de Arthur Strahler, 
adaptada ao Brasil, reconhece cinco regiões climáticas, definidas pela atuação 
de massas de ar equatorial, tropical e polar. Basicamente, pode-se dizer que o 
Brasil tem seis domínios climáticos: 
 Clima equatorial, 
 Tropical, 
 Tropical semi-árido, 
 Litorâneo, Tropical atlântico ou tropical úmido 
 Subtropical 
 Tropical de altitude. 
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Equatorial 
Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do 
Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar 
quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas 
médias elevadas (25°C a 27°C); chuvas abundantes, com índices próximos de 
2.000 mm/ano, e bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude 
térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência 
da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um 
fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura 
em uma região normalmente muito quente. 
 
Tropical 
Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte 
do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é 
encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por 
temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), 
e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice 
pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A estação de chuva é o verão, 
quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o 
deslocamento dessa massa diminui a umidade e então ocorre a estação seca. 
 
Tropical de altitude 
É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do 
planalto Atlântico do Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, 
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul 
de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, que 
provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 
18°C e 26°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as 
geadas acontecem com certa frequência em virtude da ação das frentes frias 
originadas da massa polar atlântica. 
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Tropical atlântico ou tropical úmido 
Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste 
de São Paulo. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser 
quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente com variação de 
temperatura entre 18°C e 26°C e amplitude térmica maior à medida que se 
avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, 
a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No Sudeste, no verão. O 
índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano. 
 
Subtropical 
Acontece nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul 
do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande 
do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar 
atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica 
elevada (10°C). As chuvas são pouco intensas, 1000mm/ano, mas bem 
distribuídas durante o ano. Há geadas com freqüência e eventuais nevadas. 
Apresenta estações do ano bem marcadas. O verão é muito quente, podendo 
ultrapassar os 30°C de temperatura. O inverno é muito frio, com temperatura 
inferior a 0°C. Primavera e outono têm temperatura média entre 12°C e 
18°C.Os pontos mais altos do planalto onde cai neve durante vários dias nos 
anos de inverno mais rigoroso são os municípios de São Francisco de Paula 
(RS), São Joaquim (SC) e Palmas (PR). 
Semi-árido 
Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das 
Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e 
inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, 
ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por 
elevadas temperaturas (média de 27°C) e chuvas escassas (em torno de 
200 mm/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que 
a massa equatorial atlântica (super-úmida) chega no litoral norte de Região 
Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa. 
 
Vegetação no Brasil 
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Associada aos diversos climas, relevos e solos existentes no Brasil há uma 
variedade de formações vegetais. A vegetação brasileira pode ser classificada 
em floresta Amazônica, mata Atlântica (florestas costeiras), caatinga, pantanal 
mato-grossense, cerrado, campos, mata de araucária, mata de cocais, mangue 
e restinga. 
 
 
 
Explorada desde a colonização, a vegetação original é a primeira fonte 
de riqueza do país. A extração de pau-brasil representa o início de um 
processo desordenado de utilização da cobertura vegetal, que persiste até hoje 
em diferentes níveis, e levou, praticamente, à extinção da mata Atlântica. 
Atualmente o desmatamento atinge sobretudo a Amazônia. 
 
Floresta Amazônica – Ocupa cerca de 40% do território brasileiro – em 
uma área que abrange a totalidade da Região Norte, o norte de Mato Grosso e 
o oeste do Maranhão –, estendendo-se ainda pelos países vizinhos (Suriname, 
Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia), além da Guiana 
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Francesa. É uma floresta latifoliada, ou seja, com predominância de espécies 
vegetais de folhas largas. Com características próprias de clima equatorial, 
tipicamente quente e super-úmido. Apresenta grande heterogeneidade de 
espécies animais e vegetais e caracteriza-se por três diferentes matas: de 
igapó, várzea e terra firme. Os principais produtos extraídos da floresta são o 
guaraná, o látex e a castanha-do-pará. Embora sua exploração econômica 
possa ocorrer de forma a não interferir no equilíbrio ecológico e a garantir a 
sobrevivência de comunidades da floresta, ela continua acontecendo de 
maneira predatória na maioria dos casos. A floresta já perdeu uma área de 
512.400 km², cerca de 12,8% de seu total de origem. 
 
Mata Atlântica – Recobria terras desde o RN até o RS. No Sudeste, a 
mata penetra para o interior (Floresta Tropical do Interior) atualmente 
corresponde a cerca de 5% da sua formação original, sua devastação foi 
motivada pela exploração do pau-brasil, pelos cultivos da cana e do café, pela 
pecuária e expansão imobiliária, é do tipo latifoliada, higrófila, arbórea, perene, 
heterogênea, rica em madeira de lei e fechada, espécies: jatobá, jequitibá, ipê, 
jacarandá, pau d’alho, sucupira, etc. 
 
Caatinga – Ocupa a região do sertão nordestino, de clima semi-árido, o 
que corresponde, aproximadamente, à décima parte do território brasileiro. É 
composta de plantas xerófilas, próprias de clima seco, adaptadas à pouca 
quantidade de água: os espinhos das cactáceas, por exemplo, têm a função de 
diminuir sua transpiração. O solo da caatinga é fértil quando irrigado. Essas 
plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas. Por 
causa do baixo índice pluviométrico da região sertaneja, as plantas dependem 
de irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. 
 
Pantanal mato-grossense – É a maior planície inundável do mundo. 
Ocupa uma área de 150.000 km², englobando do sudoeste de Mato Grosso ao 
oeste de Mato Grosso do Sul até o Paraguai. Nas áreas alagadas, a vegetação 
de gramíneas desenvolve-se no inverno e é usada para o gado bovino. Nas de 
eventuais alagamentos encontram-se, além de vegetação rasteira, arbustos e 
palmeiras como o buriti e o carandá. E nas que não sofrem inundações 
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predominam os cerrados e, em pontos mais úmidos, espécies arbóreas da 
floresta tropical. Em razão da regularidade e da alternância de períodos de 
cheia e de seca, existe grande variedade de espécies animais e vegetais. 
A princípio, a criação de gado não causou danos ambientais, mas, 
recentemente, com o investimento de grandes capitais e a excessiva 
proliferação do gado, o equilíbrio vem sendo ameaçado. Há também 
contaminação por causa de agrotóxicos utilizados na agricultura, nos garimpos 
irregulares, na caça e na pesca predatórias. 
 
Cerrado – Formação típica de área tropical com duas estações 
marcadas, um inverno seco e um verão chuvoso. Sua área de ocorrência é o 
Brasil central. O solo, deficiente em nutrientes e com alta concentração de 
alumínio, dá à mata uma aparência seca. As plantas têm raízes capazes de 
retirar água e nutrientes do solo a mais de 15 m de profundidade. A vegetação 
caracteriza-se principalmente pela presença de pequenos arbustos e árvores 
retorcidas, com cortiça (casca) grossa e folhas recobertas por pêlos. 
Encontram-se, ainda, gramíneas e o cerradão, um tipo mais denso de cerrado 
que já abriga formações florestais. Tradicionalmente utilizado pela pecuária, o 
cerrado tem sido ocupado pela monocultura da soja, responsável pela 
descaracterização dessa cobertura, que já representou cerca de 25% do 
território brasileiro. 
 
Campos – Formados por herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos, 
ocupam áreas descontínuas do país e possuem características diversas. São 
denominados campos limpos quando predominam as gramíneas. Se a estas se 
somam os arbustos, são denominados campos sujos. Quando ocupam áreas 
de altitude superior a 100 m são chamados de campos de altitude, como na 
serra da Mantiqueira e no planalto das Guianas. Já os campos da hiléia se 
referem às formações rasteiras que se encontram na Amazônia. Os campos 
meridionais, quase sem espécie arbustiva, como a Campanha Gaúcha, no Rio 
Grande do Sul, são ocupados principalmente pela pecuária. 
 
Mata de araucária – Própria do clima subtropical, é encontrado na 
Região Sul e em trechos do estado de São Paulo. É uma floresta aciculifoliada 
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(folhas em forma de agulha, finas e alongadas) e tem na Araucária angustifólia, 
ou pinheiro-do-paraná, a espécie dominante, cujo fruto é o pinhão. Atingem 
mais de 30 m de altura e possuem formação aberta, oferecendo certa 
facilidade à circulação. Seu principal produto, o pinho, tem ampla e variada 
aplicação econômica na indústria de móveis, na construção civil e na indústria 
de papel e celulose. As florestas dessa formação são a principal fonte 
produtora de madeira do país, o que levou a seu desaparecimento quase total. 
As áreas de reflorestamento voltam-se principalmente para o pinus e os 
eucaliptos, menos nobres, porém mais exploráveis em curto intervalo de 
tempo. 
 
Mata de cocais – Situada entre a floresta Amazônica e a caatinga, a 
mata de cocais está presente nos estados do Maranhão e do Piauí e norte do 
Tocantins. No lado oeste, onde a proximidade com o clima equatorial da 
Amazônia a torna mais úmida, é freqüente o babaçu: palmeiras que atingem de 
15 a 20 m de altura. Dos cocos do babaçu extrai-se o óleo, muito utilizado 
pelas indústrias alimentícia e de cosméticos. No lado mais seco, a leste, 
domina a carnaúba, que pode atingir até 20 m de altura. Das folhas da 
carnaúba é extraída a cera. A mata de cocais é utilizada por várias 
comunidades extrativistas que exercem suas atividades sem prejudicar essa 
formação vegetal. A destruição, no entanto, acontece com a criação de áreas 
de pasto para a pecuária, principalmente no Maranhão e no norte do Tocantins. 
 
Mangue – É uma formação vegetal composta de arbustos e espécies 
arbóreas que ocorrem em áreas de lagunas e restingas ao longo de todo o 
litoral. Nessa formação vegetal predominam troncos finos e raízes aéreas e 
respiratórias (ou raízes-escora), adaptadas à salinidade e a solos pouco 
oxigenados. Por ser rico em matéria orgânica, tem papel muito importante na 
reprodução e no abrigo de espécies da fauna marinha. Tradicionalmente, no 
mangue se realiza, como atividade econômica, a pesca de caranguejo. Sofre a 
ação destrutiva do turismo predatório, da ocupação imobiliária e da poluição 
provocada por esgotos. 
 
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Restinga – É uma vegetação própria de terrenos salinos, formada por 
ervas, arbustos e árvores. Predomina no litoral da Bahia ao Rio de Janeiro e no 
do Rio Grande do Sul. Os destaques são a aroeira-de-praia e o cajueiro. 
Recebe os efeitos da mesma ação destrutiva a que está exposto o mangue. 
 
Recursos hídricos brasileiros 
 
 
 
 O BRASIL é um país de fartos recursos hídricos – 35.000 m³ per 
capita, enquanto na Alemanha é de apenas 1.500 m³ per capita; e possui 15% 
da água doce do mundo. As bacias fluviais compreendem o rio principal (em 
nível de altitude mais baixo) e os seus afluentes (em nível mais alto), bem 
como toda a superfície drenada por eles. A drenagem das bacias fluviais 
brasileiras é exorréica, isto é, o nível de base do rio principal corresponde ao 
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nível do mar, onde está a foz ou desembocadura dos rios principais. A foz dos 
rios brasileiros é sobretudo em estuário: deságuam no mar num terminal só. 
Uma exceção é o rio Parnaíba, entre o Maranhão e o Piauí, que deságua em 
delta, com várias embocaduras no oceano. Alguns atributos dos recursos 
hídricos brasileiros e de sua utilização devem ser evidenciados: 
 O Brasil apresenta o terceiro maior potencial hidrelétrico da Terra, 
visto que a maioria dos seus rios é de planalto. A exceção é o rio Paraguai, que 
é de planície. Dos 255.000 MW de potencial estão se aproveitando cerca de 
25%. O rio de maior aproveitamento hidrelétrico é o Paraná, exatamente para 
atender à demanda energética do Sudeste. A bacia de maior potencial é a 
Amazônica. 
 Embora tenha muitos rios navegáveis, as hidrovias representam 
os meios de transportes menos utilizados em nosso país, ao contrário do que 
ocorre em países de dimensões continentais, pois são os transportes mais 
baratos e com maior capacidade de carga. 
 O regime dos rios brasileiros é, em sua maior parte, pluvial. 
Somente o rio Solimões e parte de seus afluentes são de regime misto, isto é, 
tem seu volume de águas condicionado às neves da Cordilheira dos Andes e 
às chuvas. 
 Apenas nas Bacias do Nordeste e pequena parte das Bacias de 
Leste, onde ocorre o clima semi-árido com suas chuvas escassas e irregulares, 
na área do Polígono das Secas, é que se localizam rios temporários ou 
intermitentes, isto é, cujos leitos ficam secos em longas estiagens. Portanto, a 
maioria dos rios brasileiros é permanente ou perene. 
 
Principais Bacias hidrográficas: 
 
Bacia Amazônica 
 
Bacia do Tocantins- Araguaia 
 
Bacia do Paraná 
 
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Bacia do rio Paraguai 
 
Bacia do Uruguai 
 
Bacia Fluvial do São Francisco 
 
Fusos Horários 
Como a Terra leva aproximadamente vinte e quatro horas para 
completar o ciclo do movimento de rotação – que resulta na existência 
alternada entre dias e noites –, o planeta é dividido em 24 fusos horários, em 
que cada fuso representa uma hora em sua área de abrangência. Essa 
contagem é feita a partir do Meridiano de Greenwich, uma linha imaginária 
estabelecida por convenção e que “corta” a cidade de Londres e toda a sua 
extensão em direção ao sul. 
Dessa forma, todos as localidades que se encontram a leste (oriente) em 
relação a Greenwich tem suas horas somadas pelo número de fusos de 
distância, enquanto tudo o que se encontra a oeste (ocidente) tem suas horas 
diminuídas. 
O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental, possui o 
seu horário atrasado em relação ao meridiano mencionado. Além disso, em 
razão de o país possuir uma ampla extensão, sua localização é dividida 
em quatro fusos horários, cuja demarcação oficial (a hora legal) é 
estabelecida conforme o mapa a seguir: 
 
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Mapa com os fusos horários brasileiros. As linhas representam a hora real, e as cores indicam a horal legal. 
 
As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos 
fusos, isto é, a hora exata em relação ao distanciamento de cada um dos fusos 
horários. No entanto, se essa divisão fosse adotada à risca, ficaria muito 
complicado para certas localidades que estariam posicionadas em dois fusos 
diferentes ao mesmo tempo. Por isso, estabelece-se no Brasil – e também no 
mundo – a hora legal, que é adotada oficialmente pelos governos, 
representada pelas diferenças de cores no mapa acima. 
O primeiro fuso horário brasileiro encontra-se duas horas atrasado em 
relação ao Meridiano de Greenwich e uma hora adiantado em relação ao 
horário de Brasília. Esse fuso abrange apenas algumas ilhas oceânicas 
pertencentes ao Brasil, como Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e 
São Paulo. 
O segundo fuso horário do país encontra-se três horas atrasado em 
relação a Greenwich e abrange a maior parte do território nacional, com a 
totalidade das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além dos estados do Pará, 
Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. É o horário oficial de Brasília. 
O terceiro fuso horário encontra-se quatro horas atrasado em relação 
a Greenwich e uma hora em relação ao horário de Brasília. No horário de 
verão, essa diferença aumenta para duas horas, em relação ao horário de 
Brasília, nos estados de Roraima, Rondônia e Amazonas(que não adotam esse 
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horário especial) e permanece igual no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 
(estados que adotam o horário de verão). 
O quarto fuso horário encontra-se cinco horas atrasado em relação a 
Greenwich e duas horas em relação ao horário de Brasília, aumentando para 
três horas durante o horário de verão. Abrange somente o estado do Acre e 
uma pequena parte oeste do Amazonas. Esse fuso foi extinto no ano de 2008, 
onde a área passou a integrar o fuso de -4, no entanto, em setembro de 2013, 
essa extinção foi revogada após aprovação em um referendo promulgado em 
2010. 
 
População 
 
 
O tamanho de uma população qualquer é o resultado de entradas ou 
somas e saídas ou subtrações. As entradas ou somas correspondem aos 
nascimentos e imigrações, ao passo que as saídas ou subtrações 
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correspondem aos óbitos e emigrações. Assim, ao considerarmos o tamanho 
da população brasileira, ao longo dos tempos, temos que levar em conta não 
só o crescimento natural como também o saldo migratório, isto é, a diferença 
entre o número de imigrantes e de emigrantes. 
 
Teorias populacionais 
 
MALTHUSIANISMO (1798) 
 Miséria pobreza resulta do desequilíbrio entre os recursos naturais e a 
população. 
 A população cresce em progressão geométrica e os alimentos em 
progressão aritmética. 
 O controle populacional deve ser feito pela sujeição moral, caso 
contrário ocorrerá por fome, epidemias ou guerras. 
 Não considerou a revolução agrícola. 
 Serviu aos interesses da classe dominante, a qual temia o crescimento 
exagerado do exército de reserva. 
 
NEOMALTHUSIANISMO OU PESSIMISMO 
 
• Propõe o controle da natalidade como solução para a fome e a miséria 
nos países subdesenvolvidos. 
• Acha que o crescimento demográfico acelerado dificulta o 
desenvolvimento econômico. 
 
TEORIA REFORMISTA 
 
 Diverge das teorias Malthusiana e Neomalthusiana. Os reformistas 
atribuem aos países ricos ou desenvolvidos a responsabilidade pela 
intensa exploração imposta aos países pobres ou subdesenvolvidos, 
que resultou em um excessivo crescimento demográfico e pobreza 
generalizada. Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para 
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superar os graves problemas. A redução do crescimento demográfico 
seria consequência dessas reformas. 
 
ATENÇÃO! O Brasil é um país de população madura. 
Crescimento da população brasileira: 
 
 
 
 
ESTRUTURA DA POPULAÇÃO 
• Jovem – 0 a 19 anos (base da pirâmide etária) 
• Adulto – 20 a 59 anos (corpo da pirâmide) 
• Velho – 60 anos acima (ápice da pirâmide) 
 
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 Atualmente o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, após a 
China, a Índia, os EUA, e a Indonésia. 
 
A Evolução demográfica da nação brasileira 
 
 IBGE – Censo 2010: Periferias crescem mais que as capitais no Brasil; 
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 A população cresce aceleradamente onde as necessidades são 
maiores; 
 Crescimento é maior em cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes; 
 
ESTRUTURA OCUPACIONAL 
 
• PEA: Exerce atividade remunerada de forma oficial. 
• PEI: crianças, estudantes, aposentados, "inválidos", parte das mulheres. 
• SETOR PRIMÁRIO: agricultura, pecuária, extrativismo. 
• SETOR SECUNDÁRIO: indústria, construção civil, mineração meca-
nizada. 
• SETOR TERCIÁRIO: comércio e prestação de serviços. 
 
O recenseamento da população de um país é fundamental para o 
desenvolvimento de ações políticas governamentais ligadas ao setor social (saúde, 
alimentação, educação e emprego). É com a criação da República, no final do século 
XIX, que foram realizados os primeiros registros oficiais brasileiros, como os de 
nascimento, de óbito e de casamento. 
Os recenseamentos periódicos, no entanto, começariam a ser realizados 
somente a partir da década de 1940, pelo IBGE. 
Os grandes ciclos de exploração econômica (monoculturas) e a 
proximidade com a Europa (Nordeste) fizeram com que as áreas litorâneas no 
Brasil se tornassem mais bem povoadas. Mais tarde o processo de 
industrialização veio reforçar essa característica. 
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A partir de 1950 verifica-se uma aceleração do movimento migratório no 
país, fenômeno que se impõe nos decênios seguintes em um nível 
consideravelmente mais elevado. 
Desse modo, a população brasileira tem uma movimentação cada vez 
maior, misturando, sobre todo o território, pessoas das mais diversas origens 
estaduais. 
 
 
 
Características da Agricultura Brasileira 
 
O modelo implantado no Brasil, no período Colonial era fundamentado 
no trinômio: 
- Grande Propriedade 
- Monocultura de produtos destinados ao mercado externo. 
- Mão de obra escrava 
O cultivo de produtos agrícolas alimentícios ou destinados à indústria 
consiste em uma importante atividade econômica que, para desenvolver-se, 
necessita da mão-de-obra humana para arar, adubar e plantar as espécies. A 
agricultura é diferenciada, desta forma, da atividade extrativa vegetal que 
somente retira produtos da natureza. 
Glossário: 
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Reforma Agrária - O termo designa os esforços de reorganização do 
espaço rural através de intervenção governamental. Ao longo da história 
contemporânea, reformas agrárias foram implementadas por diferentes países, 
como resultado de políticas de Estado, muitas vezes resultantes de pressões 
de movimentos sociais. Não raramente, estiveram associadas a programas 
gerais de reforma política e/ou social. 
Campesinato - são grupos sociais de base familiar que, com graus 
diversos de autonomia, se dedicam a atividades agrícolas. 
Transgênicos - são organismos que, mediante técnicas de engenharia 
genética, contêm materiais genéticos de outros organismos. A geração de 
transgênicos visa organismos com características novas ou melhoradas 
relativamente ao organismo original. Resultados na área de transgenia já são 
alcançados desde a década de 1970, na qual foi desenvolvida a técnica do 
DNA recombinante. A manipulação genética recombina características de um 
ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na 
natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que 
não se cruzariam por métodos naturais. 
Monocultura - Produção ou cultura agrícola de apenas um único tipo de 
produto agrícola (ex: soja e algodão). Está associada aos latifúndios. 
Agricultura Familiar - Entende-se como sendo o cultivo da terra realizado 
por pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o 
núcleo familiar, e está em contraposição à agricultura patronal - que seria 
aquela que produz em larga escala, com a contratação de empregados, quer 
fixos, quer temporários. 
Agronegócio - É toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia 
produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil, o termo agropecuária é usado para 
definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra, associado com a 
criação de animais. 
Módulo Rural - É uma unidade de medida, expressa em hectares, que 
busca refletir a interdependência entre a dimensão, a situação geográfica do 
imóvel rural, a forma e as condições do seu aproveitamento econômico. 
Deriva do conceito de propriedade familiar, que nos termos do inciso II, 
do artigo 4º da Lei nº 4.504/64 (Estatuto da Terra), entende-se como: "o imóvel 
rural que, direta e pessoalmente, explorado pelo agricultor e sua família, lhes 
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absorva toda força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso 
social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de 
exploração, e eventualmente trabalhado com ajuda de terceiros". 
O módulo rural, calculado para cada imóvel a partir dos dados 
constantes no cadastro de Imóveis Rurais no SNCR (Sistema Nacional de 
Cadastro Rural) gerenciado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária (INCRA), é considerada uma unidade de medida que permite 
estabelecer uma comparação mais adequada entre os imóveis rurais, pois leva 
em consideração outros atributos do imóvel, além de sua dimensão. 
 
URBANIZAÇÃO 
 
O modelo de desenvolvimento adotado no Brasil a partir dos anos 1950 
e a formação de um mercado nacional integrado levaram a processos 
encadeados de metropolização e de interiorização urbana e demográfica. 
Inicialmente, ocorreu uma metropolização acelerada, nucleada no 
crescimento de algumas grandes capitais, mas que, em seguida, perde impulso 
diante da multiplicação de cidades pequenas e médias, e de uma nova 
metropolização, agora disseminada por inúmeros espaços urbanos menores. 
A partir da segunda metade da década de 1950, ocorre a implementação 
de políticas de capitalização e mecanização do campo, a erradicação de 
cafezais pouco produtivos e a ampliação da legislação trabalhista ao homem 
do campo, condicionando mudanças significativas nas relações trabalhistas do 
campesinato. (ROSSINI, 1993). 
Essas ações reforçaram os movimentos migratórios em direção às 
grandes cidades, onde as atividades econômicas mais dinâmicas estavam 
sendo implantadas. O segmento do urbano passa a ser mais valorizado pelo 
capital e o “inchaço populacional” das metrópoles e das grandes cidades, a 
caracterizar a urbanização brasileira até os anos 1970. 
 
Metropolização no Brasil 
 
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Metropolização é o processo em que as cidades de uma região 
metropolitana ou apenas uma cidade fora de região metropolitana estão em via 
de se tornarem uma metrópole, ou seja, prestes a abrigar mais de 1 milhão de 
habitantes em uma região ou apenas em uma cidade. 
No Brasil, é um fenômeno recorrente, pois se até 1960 o país tinha 
apenas 2 cidades com mais de um milhão de habitantes, este número hoje é 
bem superior. 
As metrópoles exercem influência em praticamente todo o território 
nacional, promovendo a difusão de novas formas de vida, além de imprimirem 
mudanças na organização do espaço geográfico. 
TIPOS DE CIDADES 
 
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As cidades podem ser classificadas da seguinte forma: 
Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está superposta 
a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a 
questão topográfica. Como exemplotemos: cidades onde o sítio é uma 
planície, um planalto, uma montanha, etc. 
 
Ouro Preto – MG 
 
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa 
a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo temos: cidades 
fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc. 
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal 
desenvolvida na cidade. Como exemplo temos: cidades industriais, comerciais, 
turísticas, portuárias etc. 
d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e 
espontânea. Como exemplo temos: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade 
espontânea. 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 
 
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Indústria pode ser entendida como ato de transformar matérias-primas 
em bens de produção e de consumo. 
 
 
 
Tipos de Indústria 
De um modo geral, as indústrias podem ser divididas em: 
Extrativas: - mineral 
 - vegetal 
 
Transformação: - bens de produção duráveis 
 - bens de consumo não-duráveis 
a) Indústrias extrativas: extraem produtos sem alterar suas 
características. 
b) Indústrias de transformação: são as que convertem as matérias-
primas obtidas da natureza em objeto útil para o homem. Dividem-se em: bens 
de produção e bens de consumo. 
c) Indústrias de tecnologia de ponta e a bélica: envolve robótica, 
informática e armamentos. 
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d) De base ou pesada: quando se preocupa em obter bens de 
produção ou de capital. São exemplos deste tipo de indústrias as máquinas, 
geradores, turbinas, etc... 
e) Leve ou de bens de consumo: Duráveis e não-duráveis. 
 
Bens de Produção 
São também chamados de bens de capital, bens de equipamento, 
indústrias pesadas e indústrias de base. São indústrias que produzem 
"produtos" (matérias-primas e equipamentos) para outras indústrias. Exigem 
grande investimento. Ex.: siderurgia, metalurgia, mecânica, naval, etc. 
 
Bens de Consumo 
São indústrias que produzem "produtos" voltados diretamente para o 
consumo da população. Essas indústrias produzem bens de consumo duráveis 
(eletrodomésticos, automóveis, eletrônicos, móveis, etc.) e não-duráveis 
(remédios, bebidas, alimentos, vestuário, etc.). 
 
2. Evolução Industrial no Brasil 
Até 1808, pode-se dizer que não havia propriamente indústrias no País, 
resumindo-se esta atividade à produção de tecidos grosseiros e de uns poucos 
artigos de natureza artesanal. 
Após 1808, apesar de liberação da atividade industrial que até então 
havia sido impedida pela metrópole, o desenvolvimento industrial não tomava 
impulso devido à falta de infra-estrutura interna e à concorrência dos produtos 
externos, sobretudo ingleses. 
Com a introdução do café em SP e a conseqüente chegada dos 
imigrantes, houve certa expansão do mercado interno consumidor, além da 
disponibilidade de capitais e melhores transportes. Começam a surgir alguns 
setores industriais de necessidade mais imediata e de menor custo como: 
alimentícios, têxtil, de material de construção, etc. 
Em 1850 havia no país: 
- 02 fábricas de tecidos; 
- 10 indústrias de alimentos; 
- 02 indústrias de caixas e caixões; 
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- 05 indústrias metalúrgicas; 
- 07 indústrias químicas. 
No final do século XIX, o desenvolvimento industrial foi pequeno, apesar 
das medidas protecionistas adotadas pelo governo para proteger a indústria 
nacional da concorrência externa. 
A partir da Primeira Guerra Mundial, a atividade industrial apresentou 
uma certa expansão, pois já que não podia contar com as importações 
européias, procurava desenvolver aqui alguns setores industriais. 
A crise 1929/1930 e a Segunda Guerra Mundial marcaram outra fase de 
crescimento industrial, sobretudo em SP, RS e MG. Após 1940, surgem outros 
tipos de atividades industriais, já que antes dominavam indústrias apenas de 
bens de consumo. 
Em 1942, ocorre a construção da Cia. Siderúrgica Nacional. Inicia-se a 
produção de aço em grande escala, que abre novas perspectivas para a 
expansão industrial brasileira. 
A década de 1950 ainda enfrenta problemas e obstáculos, como falta de 
energia e deficiente rede de transportes e comunicações, que vão ser tratados 
por Juscelino em seu plano de Metas - além disso, o desenvolvimento industrial 
passa a ser dependente do capital externo. Nessa fase, o governo optou pela 
indústria de bens de consumo duráveis, como as indústrias automobilísticas e 
de eletrodomésticos, além de setores básicos e energia elétrica através da 
criação de várias empresas Cemig - Furnas, etc.). 
A década de 60 é representada por um período de crise e estagnação 
da atividade industrial. Essa fase marca uma economia associada e 
dependente do capital externo, e o Estado como forte centralizador e 
controlador dos setores econômicos básicos. 
A década de 70 caracteriza-se por uma maior diversificação da produção 
industrial e, conseqüentemente, das exportações que até hoje têm nos 
manufaturados o seu maior peso. 
O Brasil, bem como a maior parte dos países de industrialização 
recente, apresenta um grande peso na economia estatal. Durante as décadas 
de industrialização acelerada tem que criar a infra-estrutura básica necessária 
e isto incluía siderúrgicas, estradas e outras. 
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O conceito moderno de economia e Administração Pública tomou este 
sistema obsoleto e o Estado, que já foi visto como tábua de apoio para a 
economia do país, passou a ser visto como um grande estorvo. 
Não faltam argumentos pró-privatizações, bem como argumentos contra. 
No entanto, os custos para a manutenção de um sistema evidentemente 
ineficiente, inchado de funcionários desnecessários e uma estrutura de co-
mando montada apenas com critérios políticos, parecem ter se tornado 
insustentáveis para um país que procura uma nova colocação no mundo. 
O critério das privatizações foi muito contestado, pois muitas estatais 
foram vendidas para outras estatais ou fundo de pensões de funcionários de 
estatais e a entrada de "moedas podres", nos leilões, sugeria que nem tudo 
estava às claras nessas transações. No entanto, algumas das empresas já 
privatizadas começam a apresentar um desempenho compatível com as regras 
básicas do capitalismo. A Mafersa, fabricante de vagões, apresenta lucros após 
anos de prejuízo enquanto estatal. A Usiminas aumentou sua produtividade e 
reduziu um terço seu endividamento, entre outros exemplos. 
 
A QUESTÃO AMBIENTAL 
 
As relações entre a população e o meio ambiente traduzem a 
preocupação de se conseguir um desenvolvimento sustentável, isto é, níveis de 
crescimento econômico que respeitem a natureza, preservando-a para as 
futuras gerações. 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS NO BRASIL 
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Os impactos ambientais em território brasileiro assumem uma dimensão 
mais preocupante em virtude de, por sua posição geográfica, o nosso país 
abrigar ecossistemas de clima tropical dotados da maior biodiversidade 
mundial. 
A natureza no Brasil tem sido muito agredida desde o início de sua 
colonização. A faixa litorânea foi a primeira a ser atingida. A mata Atlântica teve 
mais de 90% de sua área original derrubada para o estabelecimento de 
cidades, da atividade agropecuária e, posteriormente,do parque industrial 
brasileiro. 
A medida que a ocupação do território nacional se expandiu para o 
interior, outros ecossistemas tiveram seu equilíbrio ecológico rompido pelas 
atividades que aí entãose desenvolveram, como a mineração em MG, a 
criação de gado no Sertão nordestino, no Sul e mais tarde no Centro-Oeste. 
Nas décadas de 1950 a 1970, a construção de Brasília, de rodovias e de 
usinas hidrelétricas e a instalação de projetos agropecuários e de mineração 
causaram fortes impactos ambientais nas regiões Norte e Centro-Oeste. 
Nas últimas décadas, uma forma de impacto ambiental tem aumentado 
no Brasil: o causado em sistemas urbanos: 
Degradação do ar atmosférico; 
Dos mananciais e do solo. 
De modo geral, esses problemas estão ligados às desigualdades sociais 
existentes nesses centros urbanos. Acesso à moradia, à coleta e tratamento de 
lixo e ao saneamento básico são os principais indicadores dessas 
desigualdades, ao mesmo tempo que funcionam como elementos agravadores 
dos impactos ambientais urbanos. 
 
Impactos ambientais em sistemas urbanos brasileiros 
 
As cidades brasileiras tem crescido sem planejamento adequado de sua 
infra-estrutura. 
Além do lixo e do saneamento básico, essas cidades enfrentam 
problemas de ocupação desordenada em áreas de mananciais e de risco de 
desabamentos e enchentes. 
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GEOGRAFIA DA BAHIA 
 
 
 
Origem 
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No século XVIII, as capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro, doadas, 
respectivamente, a Jorge Figueiredo Correia e Pêro do Campo Tourinho, foram 
incorporadas à capitania Bahia de Todos os Santos para formar a capitania da 
Bahia, que passou a ter como limites a capitania de Pernambuco, ao Norte, a 
do Espírito Santo, ao Sul e as de Goiás e Minas Gerais, a Oeste. Com isso, a 
nova capitania assumiu uma configuração semelhante ao que mais tarde seria 
a província da Bahia, que se transformou no Estado da Bahia de nossos dias. 
A economia extrativista, sustentada na exploração do pau-brasil, foi a 
atividade mais importante do séc. XVIII. 
A cana-de-açúcar, que foi a base da economia colonial, foi a mais 
expressiva atividade até o séc. XIX quando entrou em decadência por falta de 
condições de competir com outros centros produtores no Brasil e no exterior. 
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A Bahia situa-se na parte Sul da região Nordeste do Brasil fazendo 
divisa com as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte. 
 
 
 
O litoral 
 
O litoral baiano com 932 km de extensão, o maior do Brasil, distingui-se 
pela variedade das paisagens naturais. O aspecto retilíneo do litoral Norte é 
substituído, a partir da Baía de todos os Santos para o sul, até Maraú, por uma 
sequência de baías, pontas e ilhas. O litoral Sul volta a apresentar uma aspecto 
retilíneo. 
A Baía de Todos os Santos já era conhecida por antigos navegadores e 
foi visitada por Américo Vespúcio em 1501. pela sua importância no passado, 
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deu nome à capitania e, posteriormente, como vimos, ao próprio estado e ainda 
hoje muitas pessoas referem-se a Salvador como a cidade da Bahia. 
 
Bacias Hidrográficas 
 
O estado da Bahia está dividido em 13 compartimentos que abrigam 
grandes, médias e pequenas bacias hidrográficas. Destes, nove compreendem 
os rios São Francisco, Vaza-Barris, Itapicuru, Real, Paraguaçú, Inhambupe, de 
Contas, Pardo e Jequitinhonha. 
A bacia do São Francisco é a maior do estado, ocupando uma área de 
304.421 km². Na Bahia sua bacia de drenagem correspondem ao médio e 
baixo curso, onde são observados dois tipos climáticos: o tropical chuvoso com 
estação seca e vegetação de cerrado e o semi-árido com vegetação de 
caatinga. 
 
 
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Relevo 
 
O estado da Bahia é constituído por oito importantes unidades 
morfológicas: Planície Litorânea, Bacia sedimentar Recôncavo-Tucano, 
Planalto Costeiro, Planalto Sul-Baiano, Chapada Diamantina, Chapadão 
ocidental do São Francisco, Serra geral do espihaço e Depressão sertaneja. 
As formas de relevo do estado são resultantes da interação entre os 
diversos climas e das diversas rochas, o que permitiu a evolução da paisagem 
e do modelado atual. 
 
População baiana 
 
A Bahia é o centro da cultura afro-brasileira e boa parte da sua 
população é de origem africana, com uma maior porcentagem de mulatos, 
seguidos por brancos e negros. 
 Etnias Cor/Raça _ Porcentagem 
 Pardos 63,4% 
 Brancos 20,3% 
 Pretos 15,7% 
 Amarelos ou indígenas 0,6% 
Fonte: IBGE, 2010 
 
 
Transportes 
 
Tendo Feira de Santana como eixo polarizador, o sistema rodoviário tem 
como vias principais a BR-242, que liga Salvador ao oeste baiano e à capital 
federal; a BR-101 de sentido norte/sul com traçado paralelo ao litoral; a BR-116 
que liga a metrópole ao sudoeste, além da BR-324, que liga Feira de Santana a 
Salvador. Outras rodovias estaduais e federais atendem ao tráfego de longa 
distância ou atendem as sedes dos municípios fazendo parte de um sistema 
combinado que se complementam a exemplo da BR-110, BR-415, BR-407, BA-
099, e BA-001 rodovia litorânea. 
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A Bahia conta com quatro portos, sendo o de Aratu, o de Ilhéus e o de 
Salvador marítimos e o de Juazeiro fluvial. O de Ilhéus é o maior exportador de 
cacau do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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