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SLIDES DT 01 - Apresentação e Introdução

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DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
DESENHO TÉCNICO
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APRESENTAÇÃO 
E INTRODUÇÃO
https://www.sp.senac.br/cursos-livres/curso-de-desenho-tecnico-1
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
2
BREVE APRESENTAÇÃO
José Nelson Vieira da Rocha
• Engenheiro Civil pelo Instituto Tecnológico de 
Caratinga (Rede Doctum);
• Especialista em Estruturas de Concreto e 
Fundações (UNICID);
• Experiências em BIM: Projetos, Coordenação 
e Compatibilização.
• Fundador da BIMACON Projetos e 
Execuções;
• Implementa BIM em escritórios e empresas 
desde 2015;
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Plano de Trabalho
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
EMENTA:
Introdução ao Desenho Técnico; Geometria Descritiva; Desenho de Plantas; Cortes e Elevações;
Desenho Estrutural; Projetos Hidrossanitários; Projetos Elétricos; Aulas Práticas;
OBJETIVOS:
• Desenvolver capacidade interpretativa de desenhos técnicos;
• Representar graficamente projeções;
• Entender o processo de expressão gráfica para construção;
• Classificar, descrever, discutir e interpretar os normas e o processo de elaboração de projetos;
• Aplicar e empregar as técnicas de representação do projeto;
• Posicionar-se criticamente em relação a leitura técnica do projeto arquitetônico e a interação
com os demais projetos civis;
• Desenvolver desenhos técnicos de acordo com as normas vigentes;
3
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao Desenho Técnico:
a) Normas técnicas de desenho (ABNT);
b) Instrumentos e materiais utilizados.
c) Formatos de Papel
d) Letras e Algarismos Técnicos
e) Linhas e Sinais Convencionais
f) Legendas
g) Conceitos básicos de desenho técnico (projeções, escalas, cotagem, etc.);
2. Geometria Descritiva:
a) Noções de geometria descritiva (pontos, linhas, planos, projeções);
b) Perspectivas (isométrica, cavaleira, oblíqua);
c) Representação de sólidos geométricos.
3. Desenho de Plantas:
1. Plantas baixas (arquitetônicas, de cobertura, de locação, de situação ou localização);
Plano de Trabalho
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
4
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
2. Cotas e dimensionamento;
3. Escalas e convenções gráficas;
4. Simbologia e legendas;
5. Detalhes construtivos.
4. Cortes e Elevações:
1. Corte transversal e longitudinal;
2. Elevações (fachadas);
3. Representação de elementos construtivos (paredes, janelas, portas, etc.);
4. Representação de terrenos.
5. Desenho Estrutural:
1. Estruturas e fundações;
2. Representação de vigas, pilares e lajes;
3. Armaduras (desenho e detalhamentos).
Plano de Trabalho
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
5
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
6. Projetos Hidrossanitários:
1. Representação de redes de água e esgoto;
2. Simbologia específica;
3. Detalhamento de instalações hidrossanitárias.
7. Projetos Elétricos:
1. Representação de circuitos elétricos;
2. Simbologia elétrica;
3. Diagramas de fiação e esquemas.
8. Aulas Práticas:
1. Desenho à mão livre;
2. Exercícios de interpretação de desenhos técnicos;
3. Desenvolvimento de projetos reais.
Plano de Trabalho
Disciplina: DESENHO TÉCNICO
6
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
BÁSICA: 
➢ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 6492 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA. RIO DE
JANEIRO, 1994.
➢ _____. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO - EMPREGO DE ESCALAS. RIO DE JANEIRO, 1999.
➢ _____. NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO. RIO DE JANEIRO, 1987.
➢ BUENO, CLAUDIA P.; PAPAZOGLOU, ROSARITA S. DESENHO TÉCNICO PARA ENGENHARIAS. JURUÁ, 1ª ED. (2008), 5ª REIMPR./
CURITIBA, 2013.
➢ SOUSA, L.; Desenho Técnico Moderno. 4ª ed. São Paulo: LTC, 2011
➢ SILVA, Arlindo ; RIBEIRO, Carlos Tavares; DESENHO TECNICO MODERNO. 4 ed. : Sem editora associada, 2013.
➢ POZZA, Rino ; MANFé, Giovanni ; SCARATO, Giovanni ; DESENHO TECNICO MECANICO V.3. 1 ed. : hemus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
➢ MANFé, Giovanni ; POZZA, Rino ; DESENHO TECNICO MECANICO V.1, 2. 1 ed. : Sem editora associada, 2004.
➢ FRENCH, T. E. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 8. São Paulo: Globo, 2005.
➢ MONTENEGRO, G. A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em Desenho Industrial, Arquitetura e 
Comunicação Visual.1ª ed. São Paulo: Blucher, 2012.
➢ WONG, W. Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2007. 
➢ NEIZEL, E. Desenh
➢ SPECK, HENDERSON J.; PEIXOTO, VIRGÍLIO V. MANUAL BÁSICO DE DESENHO TÉCNICO. ED. UFSC, 6ª ED. REV., 
FLORIANÓPOLIS, 2010.o técnico para a construção civil. Vol.1. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 201
BIBLIOGRAFIA
Plano de Trabalho
7
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• APOSTILAS
• LIVROS
Plano de Trabalho
BIBLIOGRAFIA
8
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Metodologia de Avaliação – TURMA 01
9
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
Exercícios/atividades em sala de aula (07/06) - 05 pontos. 
1ª avaliação individual escrita (14/06) - 12 pontos; 
Trabalho prático (28/06) - 05 pontos; e 
Prática de Formação Técnica/Estágio (12/07) - 06 pontos;
2ª avaliação individual escrita (02/08) - 12 pontos;
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
Exercícios/atividades em sala de aula (23/08) - 06 pontos. 
Trabalho prático (06/09) - 08 pontos; e
3ª avaliação individual escrita (13/09) - 18 pontos; 
Prática de Formação Técnica/Estágio (18/10) - 10 pontos;
4ª avaliação Multidisciplinar (19/10) - 18 pontos; 
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
Plano de Trabalho
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Metodologia de Avaliação – TURMA 02
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
Exercícios/atividades em sala de aula (05/06) - 05 pontos. 
1ª avaliação individual escrita (12/06) - 12 pontos; 
Trabalho prático (26/06) - 05 pontos; e 
Prática de Formação Técnica/Estágio (10/07) - 06 pontos;
2ª avaliação individual escrita (31/07) - 12 pontos;
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
Exercícios/atividades em sala de aula (21/08) - 06 pontos. 
Trabalho prático (04/09) - 08 pontos; e
3ª avaliação individual escrita (11/09) - 18 pontos; 
Prática de Formação Técnica/Estágio (16/10) - 10 pontos;
4ª avaliação Multidisciplinar (19/10) - 18 pontos; 
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
10
Plano de Trabalho
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Metodologia do Aprendizado
Compromissos do professor
• direcionar o desenvolvimento
• aulas motivacionais = ideia do
conteúdo (multimídia & outras =
auxiliar) 
• ouvir dúvidas e sugestões 
• propor problemas
Resumindo
Responsabilidade do aluno: aprender
Responsabilidade do professor: guiar
Dica de vídeo:
Palestra do Prof. Pierluigi Piazzi
“Como Aumentar a Inteligência - Dicas Para 
Estudar Com Eficiência”
Compromissos do aluno
• aprendizado (provas = secundário) 
• aprendizado = individual = LER + 
RACIOCINAR + EXERCITAR + ESCREVER
• participação ativa
• retorno = motivação para o professor
• LER ESCREVER LER ESCREVER LER ...
Plano de Trabalho
11
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
REFLEXÃO
12
Fonte: 
https://www.youtube.com/watch?v=9HckCtM3pS0
Acesso dia 28/04/2023
https://www.youtube.com/watch?v=9HckCtM3pS0
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
AS EVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
13
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=w6FDZ1WF-wA
https://www.youtube.com/watch?v=w6FDZ1WF-wA
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• O homem se comunica (transmite ideias e 
pensamentos) por vários meios. Os mais 
importantes são:
• Fala;
• Escrita;
• DESENHO (utilizado desde épocas antigas):• Desenho artístico;
• Desenho técnico.
DESENHO TÉCNICO 
A HISTÓRIA
14
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma
importante de comunicação.
• Exemplo: por meio dos desenhos feitos pelos povos
antigos, podemos conhecer as técnicas utilizadas por
eles, seus hábitos e até suas ideias.
• As atuais técnicas de representação foram criadas com
o passar do tempo, à medida que o homem foi
desenvolvendo seu modo de vida, sua cultura.
• Basta analisar algumas formas de representação da
figura humana, criadas em diferentes épocas
históricas.
DESENHO TÉCNICO 
A HISTÓRIA
15
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Desenho das cavernas de Skavberg
(Noruega) do período mesolítico (6000 
- 4500 a.C.).
Representação esquemática da figura 
humana.
DESENHO TÉCNICO 
A HISTÓRIA
16
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Representação egípcia do 
túmulo do escriba Nakht, 
século 1.400 a.C.
Representação plana que 
destaca o contorno da 
figura humana.
DESENHO TÉCNICO 
A HISTÓRIA
17
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Nu, desenhado por 
Michelangelo di Lodovico 
Buonarroti Simoni (1475-1564).
Aqui, a representação do corpo 
humano transmite a ideia de 
volume.
DESENHO TÉCNICO 
A HISTÓRIA
18
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Paloma, de Pablo Picasso 
(1881-1973).
Cabeça de Criança, de Rosalba Carreira 
(1675-1757).
DESENHO TÉCNICO x ARTÍSTICO
19
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• Estes exemplos de representação gráfica são considerados
DESENHOS ARTÍSTICOS.
• No Desenho Artístico os artistas transmitem suas idéias e
pensamentos de maneira pessoal. Um artista não tem o
compromisso de retratar fielmente a realidade. O Desenho
Artísitico reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o
criou.
• Desenho Técnico – utilizado para ilustrar projetos e
instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e
ferramentas. Este tipo de desenho também sofreu
modificações com o passar do tempo.
DESENHO TÉCNICO x ARTÍSTICO
20
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• O desenho técnico é um tipo de representação gráfica utilizado
por profissionais de uma mesma área, como por exemplo:
engenharia, arquitetura, elétrica.
• O desenho técnico, deve transmitir com exatidão todas as
características do objeto que representa. Para conseguir isso, o
desenhista deve seguir regras estabelecidas previamente,
chamadas de normas técnicas.
• Assim, todos os elementos de desenho técnico obedecem
normas técnicas, ou seja, são normatizados.
• Cada área tem seu próprio desenho técnico de acordo com
normas específicas, exemplos:
DESENHO TÉCNICO 
21
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
DESENHO TÉCNICO 
22
Exemplos de desenhos técnicos:
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
DESENHO TÉCNICO 
Nesses desenhos, as representações foram feitas por meio de traços, símbolos,
números e indicações escritas, de acordo com as normas técnicas.
No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT.
O DESENHO TÉCNICO é considerado portanto uma forma de comunicação
eficiente para ações executadas em equipe em diversas áreas.
23
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
➢ Forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de
acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas
diversas modalidades de engenharias e também da arquitetura.
➢ Utiliza-se de um conjunto constituído por linhas, números,
símbolos e indicações escritas normalizadas
internacionalmente.
➢ Linguagem gráfica universal das engenharias arquitetura e
profissionais da construção.
➢ Representa o que deve ser executado ou construído.
➢ Apresenta soluções gráficas que podem substituir cálculos 
complicados.
➢ Desenvolve o raciocínio, o senso de rigor geométrico,
DESENHO TÉCNICO
Definição
24
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
➢ Visão espacial é um dom
que, em princípio todos
têm, dá a capacidade de
percepção mental das
formas espaciais.
DESENHO TÉCNICO
Visão Espacial
➢ Perceber mentalmente uma forma especial significa
ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo
o objeto.
➢ Todo o processo de desenvolvimento e criação
dentro da engenharia está intimamente ligado à
expressão gráfica.
25
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a
interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento
específico, porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais) para
representar formas espaciais.
O DESENHO TÉCNICO
• A figura ao lado está exemplificando a representação de
forma espacial por meio de figuras planas, donde pode-se
concluir que:
1.Para os leigos a figura é a representação de três quadrados.
2.Na linguagem gráfica do desenho técnico a figura
corresponde à representação de um determinado cubo.
Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração do desenho bidimensional é
possível entender e conceber mentalmente a forma espacial representada na figura
plana.
Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário
enxergar o que não é visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de
uma figura plana é chamada visão espacial.
26
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
ORIGEM DO DESENHO 
TÉCNICO
No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi necessário
normatizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa
linguagem gráfica de nível internacional.
27
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
ORIGEM DO DESENHO 
TÉCNICO
A geometria descritiva de Gaspar Monge (1746-1818) foi o marco do desenho
técnico. Ela propôs um método de representação bidimensional sobre uma
superfície de papel das superfícies tridimensionais dos objetos, razão pela qual ela
fundamenta a técnica do desenho até os dias atuais.
Com o advento da Revolução Industrial, surgiu mais controle dos processos
construtivos, ou seja, mais rigor nos projetos das máquinas. Com isso, os
projetistas necessitaram de um meio padronizado para se comunicar e assim foram
instituídas, a partir do século XIX, as primeiras normas técnicas de representação
gráfica de projetos. Vamos dar uma espiada nesta tal de normatização.
28
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
➢ Para transformar o desenho técnico em uma linguagem 
gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de 
representação gráfica.
➢ Essa padronização é feita por meio de normas técnicas 
seguidas e respeitadas internacionalmente.
➢ As normas técnicas que regulam o desenho técnico são 
normas:
➢ editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
➢ registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial) e
➢ estão em consonância com as normas internacionais aprovadas 
pela ISO (International Organization for Standardization).
O DESENHO TÉCNICO
A Padronização dos Desenhos Técnicos
29
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
➢ Schuler et al. (2008) relatam que a normatização para 
desenhos de arquitetura tem a função de estabelecer regras e 
conceitos únicos de representação gráfica, possibilitando ao 
desenho técnico atingir o objetivo de representar o que se quer 
tornar real. Dessa maneira é importante buscar o 
conhecimento das normas pertinentes.
O DESENHO TÉCNICO
A Padronização dos Desenhos Técnicos
30
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
➢NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais
➢NBR 6158 – Sistema de tolerâncias e ajustes
➢NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura
➢NBR 8196 – Desenho técnico – emprego de escalas
➢NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.
➢NBR 8403 –Aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas/ larguras das linhas
➢NBR 8404 – Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos
➢NBR 8993 – Representação Convencional de Partes Roscadas em Desenhos Técnicos
➢NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenhotécnico
➢NBR 10068 – Folha de desenho layout e dimensões.
➢NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico
➢NBR 10582 – Apresentação da folha para desenho técnico.
➢NBR 10647 – Desenho técnico Norma Geral – Terminologia.
➢NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico
➢NBR 13142 – Desenho técnico – dobramento de cópias.
O DESENHO TÉCNICO
NORMAS DA ABNT
31
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
▪ A escrita técnica é preconizada pela NBR 8402/1996, no entanto a NBR 6492/1994 
apresenta, em seu anexo, os tipos de números e letras para o desenho arquitetônico.
▪ As aplicações dos tipos de linhas são definidos pela NBR 8403/1984, mas a NBR 
6492/1994 apresenta as aplicações mais utilizadas nos desenhos arquitetônicos.
▪ Outras notações também são definidas por esta norma:
➢ INDICAÇÃO DO NORTE MAGNÉTICO;
➢ INDICAÇÃO DOS ACESSOS;
➢ INDICAÇÃO DOS SENTIDOS DE ESCADAS E RAMPAS;
➢ INDICAÇÃO DE INCLINAÇÃO DE TELHADOS E PISOS;
➢ REPRESENTAÇÃO DE COTAS DE VÁRIOS TIPOS;
➢ INDICAÇÃO E MARCAÇÃO DE CORTES;
➢ INDICAÇÃO DE FACHADAS E ELEVAÇÕES;
➢ DESIGNAÇÃO DE PORTAS E ESQUADRIAS;
➢ REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS USADOS.
O DESENHO TÉCNICO
NORMAS DA ABNT
32
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
DESENHO TÉCNICO E A
TECNOLOGIA
Cálculos exaustivos
Simulações Computacionais
Análise de riscos
Estudos econômicos
+
Desenhos, gráficos, 
diagramas, etc.
O que deve ser construído 
ou executado.
33
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
MANUALMENTE
Através de equipamentos e 
instrumentos manuais 
adequados
DIGITALMENTE
Através do computador e 
programas específicos 
O DESENHO TÉCNICO PODE 
SER DESENVOLVIDO
34
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ Prancheta:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
Uma mesa, normalmente inclinável, na qual é possível 
manter pranchas de desenho em formatos grandes (como o 
A0) e onde se possam instalar réguas T ou paralelas.
35
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ RÉGUA PARALELA OU RÉGUA “t”:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
36
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas 
típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125.
A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado 
como uma régua comum (1:1).
O uso de escalas será explicado mais adiante.
✓ ESCALÍMETRO:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
37
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ ESQUADROS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
Serve para traçar 
linhas 
perpendiculares e 
algumas linhas 
inclinadas, também 
para medir e 
verificar ângulos 
retos. Em geral, são 
feitos de acrílico ou 
plástico.
38
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
❑ São usados em pares: um de 45º e outro 
de 30º / 60º.
❑A combinação de ambos permite obter 
vários ângulos comuns nos desenhos, bem
como traçar retas paralelas e 
perpendiculares.
❑ Para traçar retas paralelas, segure um dos
esquadros, guiando o segundo esquadro
através do papel. Caso o segundo
esquadro chegue na ponta do primeiro,
segure o segundo esquadro e ajuste o
primeiro para continuar o traçado.
✓ ESQUADROS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
39
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Com o par de esquadros podemos marcar angulos MÚLTIPLOS DE 15º:
✓ ESQUADROS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
40
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
Com o par de esquadros podemos marcar angulos MÚLTIPLOS DE 15º:
✓ ESQUADROS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
41
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ RÉGUA “T” E ESQUADROS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
As réguas são instrumentos para traçado de
retas paralelas e perpendiculares, a serem
usadas juntamente de um par de esquadros.
42
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ COMPASSO:
✓ TRANSFERIDOR:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
A principal função do 
transferidor é medir 
ângulos entre duas 
linhas de interseção, 
desenhar ou criar 
ângulos específicos.
Instrumento com que se 
descrevem curvas que 
têm todos os pontos 
equidistantes de um 
centro e que serve 
também para tomar 
medidas.
43
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓GABARITOS:
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
Pequenas placas plásticas ou 
metálicas que possuem 
elementos pré-desenhados 
vazados e auxiliam seu 
traçado, como instalações 
sanitárias, circunferências, 
etc.
44
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
✓Lápis ou Lapiseira de dureza média (HB) 
HB representa um limiar entre B e H, que 
caracteriza um lápis comum, para escrita.
A classificação mais comum é H para 
o lápis duro e B para lápis macio. Esta 
classificação precedida de números 
dará a gradação que vai de 9B 
(muito macio) a 9H (muito duro), sendo 
HB a gradação intermediária.
B – BLACK = PRETO
H – HARD = DURO 
F – FINE = FINO
45
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
✓Lápis ou Lapiseira de dureza média (HB) 
✓Apontador ✓Borracha
Números 
Nº 1 – Macio – Linha cheia 
Nº 2 – Médio – Linha média 
Nº 3 – Duro – Linha fina 
Letras 
B – Macio – Equivale ao grafite nº 1 
HB – Médio – Equivale ao grafite nº 2 
H – Duro – Equivale ao grafite nº 3 
Números e Letras 
2B, 3B...até 6B – Muito macios 
2H, 3H...até 9H – Muito duro
Diâmetro do grafite:
• 0.5 mm: recomendado para escrita leve e desenhos 
de traços finos;
• 0.7 mm: escrita um pouco mais forte e uso escolar;
• 0.9 mm: aconselhada para quem busca traços 
grossos e mais resistentes;
46
DESENHO TÉCNICO
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MATERIAIS PARA DESENHO 
TÉCNICO
✓ Para a disciplina de Desenho Técnico, são utilizados os 
instrumentos destacados a seguir
✓ Esquadros (um de 30º/60º e um de 45º - sem escala e de 
acrílico transparente – recomenda-se tamanho de 200mm); 
✓ Transferidor (simples); 
✓ Escalímetro (régua boa); 
✓ Compasso (muito bom – evitar os de plástico simples); 
✓ Duas Lapiseiras – 1ª com grafite 0,7 para o traçado dos 
contornos da peça e a 2ª com grafite 0,5 para o traçado 
linhas auxiliares e de cotas; 
✓ Borracha branca e macia.
47
DESENHO TÉCNICO
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NOVAS FERRAMENTAS PARA O 
DESENHO TÉCNICO
✓ Desenho Assistido por computador (DAC) ou CAD (do inglês: Computer Aided
Design) é o nome genérico de sistemas computacionais (softwares) utilizados 
pela arquitetura, design e engenharias para facilitar o projeto e desenhos técnicos.
48
DESENHO TÉCNICO
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NOVAS FERRAMENTAS
PRANCHETA
CAD = Representação gráfica
CAD = mudança de ferramenta
49
DESENHO TÉCNICO
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CAD
BIM = Construção Virtual
BIM = mudança de metodologia
NOVAS FERRAMENTAS
50
DESENHO TÉCNICO
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NOVAS FERRAMENTAS - MUDANÇAS
Representação
Simulação
51
DESENHO TÉCNICO
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CAD X BIM
• CAD - uma parede é entendida como um conjunto de linhas sem significados.
• Suas características (especificações de material, quantidades, etc) são
indicadas manualmente através de textos na legenda do projeto.
• Bim – desenhos “inteligentes”.
• O projetista atribui propriedades a parede.
• (Tipo de bloco, dimensões, tipo de revestimento, fabricantes, etc.),
• A legenda do desenho é gerada automaticamente;
52
DESENHO TÉCNICO
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Imagens de cortesia da Kling Stubbins
53
Fonte: 
https://www.youtube.com/watch?v=zQ3qzQs
EIw0&list=PLgJAFMoPyTyjPOvmfLKDE3nyORv
5cMzBr&index=4
NOVAS FERRAMENTAS PARA 
PROJETOS - BIM
https://www.youtube.com/watch?v=zQ3qzQsEIw0&list=PLgJAFMoPyTyjPOvmfLKDE3nyORv5cMzBr&index=4
DESENHO TÉCNICO
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FORMAS(GRAU) DE 
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO 
DO DESENHO TÉCNICO
• Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos são elaborados por
computadores, pois existem vários softwares que facilitam a elaboração e
apresentação de desenhos técnicos.
• Nas áreas de atuação das diversas especialidades na construção civil, os
primeiros desenhos que darão início à viabilização das ideias são desenhos
elaborados à mão livre, chamados de esboços ou croquis.
• Esboço: representação gráfica aplicada habitualmenteaos estágios iniciais de
elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de
elementos existentes ou à execução de obras.
• Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente
à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.
54
DESENHO TÉCNICO
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ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
• O esboço ou croqui;
55
• Considera o programa de necessidades do
cliente e as informações legais sobre o terreno
e o entorno;
• Baseada neste desenho, é feita a primeira
avaliação pelo cliente;
• Estudo de materiais, volumetria e ocupação
do terreno, relacionados a aspectos legais e de
insolação.
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
• A partir dos esboços, já utilizando computadores, são
elaborados os desenhos preliminares que correspondem
ao estágio intermediário dos estudos que são chamados
de anteprojeto:
• Representação final da proposta
arquitetônica que considera o estudo
preliminar aprovado pelo cliente;
• Apresenta plantas de situação,
plantas baixas, de cobertura, cortes
gerais, fachadas e especificações;
• Ainda pode sofrer mudanças;
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
56
DESENHO TÉCNICO
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Desenho preliminar:
representação gráfica
empregada nos estágios
intermediários da
elaboração do projeto,
sujeita ainda a alterações
e que corresponde ao
anteprojeto.
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
57
DESENHO TÉCNICO
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ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
• Desenho preliminar;
58
DESENHO TÉCNICO
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• Finalmente, a partir dos anteprojetos devidamente
modificados e corrigidos são elaborados os
desenhos definitivos que servirão para execução
dos estudos feitos.
• Os desenhos definitivos são completos, elaborados
de acordo com a normatização envolvida, e contêm
todas as informações necessárias à execução do
projeto.
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
59
DESENHO TÉCNICO
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Projeto Legal:
• Usado para a aprovação na
prefeitura
• Contém as informações do
estudo preliminar e os desenhos
do anteprojeto na escala e nos
padrões exigidos pelo órgão
legal do município onde a obra
será realizada
• É um compromisso de que a
obra seguirá o mínimo
especificado em lei: recuos,
gabarito, tamanho de aberturas,
área e pé-direito dos ambientes
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
60
DESENHO TÉCNICO
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• Desenho técnico 
definitivo, ou seja o 
desenho para 
execução;
• Conter todas as 
informações 
necessárias;
• Deve obedecer a 
todas as normas 
técnicas;
• Deve ser lido e 
interpretado sem 
dúvidas.
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
61
DESENHO TÉCNICO
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Projeto Executivo:
• Baseado no anteprojeto;
• Ajusta-se aos projetos
complementares, contendo
pontos de hidráulica e elétrica,
vistas das paredes das áreas
molhadas com localização das
peças e a paginação do
revestimento, detalhamento de
piso, paredes, caixilhos, forro e
tudo o que for necessário para a
execução da obra;
• Oferece memorial descritivo
com modo de fazer e
quantitativo do material.
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
62
DESENHO TÉCNICO
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AS BUILT (PROJETO COMO CONSTRUÍDO):
ETAPAS DO PROCESSO DE 
ELABORAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO:
Após o término da
construção, são
anotadas todas as
mudanças realizadas
no projeto durante
sua execução.
63
DESENHO TÉCNICO
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➢ Devem ser utilizados os formatos de papel da série “A”, 
conforme NBR 10068/87, formato A0 como máximo e A4
como mínimo, para evitar problemas de manuseio e
arquivamento.
➢ NBR 10068 - Apresenta também o leiaute da folha do 
desenho técnico com vistas a:
FORMATOS DE PAPEL
d) escala métrica de referência;
e) sistema de referência por malhas;
f) marcas de corte.
g) Tamanho
a) posição e dimensão da legenda;
b) margem e quadro;
c) marcas de centro;
Estas prescrições se aplicam aos originais, devendo ser 
seguidas também às cópias.
64
DESENHO TÉCNICO
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➢ O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de 
área igual a 1m², e lados medindo 841mmx1189mm, 
guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado 
de um quadrado e sua diagonal : 
𝑥
𝑦
=
1
2
FORMATOS DE PAPEL
Tamanhos das Folhas
65
DESENHO TÉCNICO
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➢ Cada folha na sequência possui dimensão igual a metade da 
folha anterior. A folha A1 possui a metade do tamanho da 
folha A0, a folha A2 possui a metade do tamanho da folha A1 
e assim por diante.
FORMATOS DE PAPEL
Semelhança geométrica dos formatos da série "A"
66
DESENHO TÉCNICO
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FORMATOS DE PAPEL
Formato especial
Sendo necessário formato fora dos padrões estabelecidos, recomenda-se a escolha dos formatos
de tal maneira que a largura ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo ao do
formato padrão. 67
DESENHO TÉCNICO
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FORMATOS DE PAPEL
Formato especial – Para isso basta ver qual o menor tamanho da dobra da folha que você precisa
esticar e multiplicar por 2 (dois). Por exemplo, em uma folha A1, o menor tamanho das
marcações de dobra da folha é 130mm, multiplicando por dois temos 260mm, que é o tamanho
recomendado que você aumente sua folha.
Sendo assim uma folha A1 que mede 841 x 594mm sua versão estendida 1x (uma vez) será de
1101 x 594mm. 68
DESENHO TÉCNICO
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✓Margem
➢ Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro 
limita o espaço para o desenho;
➢ As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as 
dimensões da tabela abaixo;
➢ A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento 
FORMATOS DE PAPEL
69
DESENHO TÉCNICO
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✓Margem
FORMATOS DE PAPEL
70
DESENHO TÉCNICO
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✓ Configuração da folha
FORMATOS DE PAPEL
➢ A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de 
desenho e a posição de cada um dos elementos nas mesmas.
➢ A região acima da legenda é reservada para marcas de 
revisão, para observações, convenções e carimbos de 
aprovação de órgãos públicos.
71
DESENHO TÉCNICO
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✓ Posição de leitura
FORMATOS DE PAPEL
➢ Os desenhos devem ser lidos da base da folha de desenho ou de sua 
direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da 
esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”.
72
DESENHO TÉCNICO
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A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que
contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve estar
situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente (ver
Figura 1) como verticalmente (ver Figura 2).
Figura 1 Figura 2 
A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. Por conveniência, o
número de registro do desenho pode estar repetido em lugar de destaque, conforme a
necessidade do usuário.
A legenda deve ter 178mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175mm nos
formatos A1 e A0.
FORMATOS DE PAPEL
✓ Legenda
73
DESENHO TÉCNICO
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FORMATOS DE PAPEL
✓ Legenda
74
DESENHO TÉCNICO
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✓ Carimbo (ou quadro)
Conteúdo mínimo da legenda:
❑ Designação e emblema da empresa que 
está elaborando o projeto ou a obra;
❑ Nome do responsável técnico pelo 
conteúdo do desenho, com sua 
identificação (inscrição no órgão de 
classe) e local para assinatura;
❑ Local e data;
❑ Nome ou conteúdo do projeto;
❑ Conteúdo da prancha (quais desenhos 
estão presentes na prancha)
❑ Escala(s) adotada(s) no desenho e 
unidade;
❑ Número da prancha;
❑ Áreas (construída, terreno).
FORMATOS DE PAPEL
75
DESENHO TÉCNICO
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✓ Carimbo (ou quadro)
FORMATOS DE PAPEL
❑ O localde cada uma das 
informações da legenda pode ser 
escolhido pelo projetista,
destacar as informações de maior 
relevância;
❑ Informações que devem localizar-se
próximas do carimbo:
❑ Planta-chave;
❑ Escalas gráficas;
❑ Descrição da revisão;
❑ Convenções gráficas;
❑ Notas gerais;
❑ Desenhos de referência.
❑ Indicação do norte, regime de 
ventos, etc. 76
DESENHO TÉCNICO
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❑ O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior 
direito da legenda;
❑ Junto com o número da prancha usualmente se informa o total de 
pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 9 
pranchas.
❑ Usualmente inicia-se a numeração pela prancha que contém a planta de 
situação e a de localização. Esta seria a prancha 1/x (onde “x” é o 
número total de pranchas do projeto em questão).
❑ A(s) prancha(s) seguinte(s) será(ao) a(s) que contém a(s) planta(s) 
baixa(s). Se houver mais de uma planta baixa, a numeração mais baixa 
corresponderá a prancha que contém as plantas dos pavimentos mais 
baixos. Após as plantas baixas são numeradas as pranchas que contém 
o(s) corte(s) e, por último, a(s) fachada(s).
✓ Numeração das pranchas
FORMATOS DE PAPEL
77
DESENHO TÉCNICO
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✓ Numeração das pranchas
FORMATOS DE PAPEL
78
DESENHO TÉCNICO
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• Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos, edições, modificações, etc.
• Devem ser executadas com traço de 0,5 mm de largura no mínimo, começando do
contorno interno da folha recortada e estendendo-se aproximadamente 0,5 mm, além do
quadro. A tolerância da posição de ± 0,5 mm deve ser observada para as marcas (ver
Figura).
✓ Sistema de referência por malhas
FORMATOS DE PAPEL
• O número de divisões deve
ser determinado pela
complexidade do desenho
e deve ser par.
Marcas de centro
Sistema de referência por malha
79
DESENHO TÉCNICO
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• O comprimento de qualquer lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm e no
máximo 75 mm, e deve ser executado com traços contínuos de 0,5 mm de largura no
mínimo.
• Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto à legenda no sentido da esquerda
para direita e devem ser repetidos no lado correspondente (ver Figura).
✓ Sistema de referência por malhas
FORMATOS DE PAPEL
Marcas de centro
Sistema de referência por malha
• As letras e os numerais 
devem estar localizados 
nas margens, centralizados 
no espaço disponível, e as 
letras escritas em 
maiúsculo de acordo com 
a NBR 8402.
80
DESENHO TÉCNICO
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❑ A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA)
recomenda procedimentos para que as cópias sejam dobradas de
forma que estas fiquem com dimensões, após dobradas, 
similares as dimensões de folhas tamanho A4. Esta 
padronização se faz necessária para arquivamento e
armazenamento destas cópias, pois os arquivos e as pastas
possuem dimensões padronizadas.
❑ As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a 
legenda.
❑ Quando as cópias de formato A0, A1, A2 e A3 tiverem de ser 
perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado para trás o 
canto superior esquerdo.
✓ DOBRAMENTO
FORMATOS DE PAPEL
81
DESENHO TÉCNICO
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✓ Dobramento de cópias de desenho
As folhas devem ser dobradas
levando em conta a fixação da
aba em pastas e deixando
visível o carimbo destinado à
legenda.
FORMATOS DE PAPEL
82
DESENHO TÉCNICO
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✓ Dobramento de cópias de desenho
▪
▪
Do formato A3 para o A4.
De 420x297 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
FORMATOS DE PAPEL
83
DESENHO TÉCNICO
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✓ Dobramento de cópias de desenho
▪
▪
Do formato A2 para o A4.
De 594x420 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
FORMATOS DE PAPEL
84
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ Dobramento de cópias de desenho
▪
▪
Do formato A1 para o A4.
De 841x594 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
FORMATOS DE PAPEL
85
DESENHO TÉCNICO
Prof. José Nelson
✓ Dobramento de cópias de desenho
▪
▪
Do formato A0 para o A4.
De 1188x841 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
FORMATOS DE PAPEL
86
DESENHO TÉCNICO
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✓ Dobramento de cópias de desenho
FORMATOS DE PAPEL
87
DESENHO TÉCNICO
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❑ Escala: é a relação entre a dimensão linear de um objeto 
(ou elemento) representado no desenho e a dimensão real 
deste objeto (ou elemento), devendo ser indicadas junto à 
identificação do detalhe ou vista a que se referem. 
❑ Indicada, obrigatoriamente, na legenda, utilizando a 
palavra ESCALA, seguida dos valores da razão 
correspondente.
❑ Quando for necessário o uso de mais de uma escala na 
folha para desenho na legenda, deve constar a palavra 
indicada. 
✓ NBR 8196 - Emprego de escalas.
ESCALAS
88
DESENHO TÉCNICO
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❑ Escala natural: é a escala onde a representação do objeto (ou elemento) é 
feita em sua verdadeira grandeza. Ex.: 1:1.
❑ Escala de ampliação: é a escala onde a representação do objeto (ou 
elemento) é maior que sua verdadeira grandeza. Ex.: 2:1; 5:1; 10:1; 20:1 ; 
50:1.
❑ Escala de redução: é a escala onde a representação do objeto (ou 
elemento) é menor que sua verdadeira grandeza. Ex.: 1:2; 1:5; 1:20 ; 1:50; 
1:100; 1:200; 1:500.
ESCALAS
✓ Escalas mais usadas: 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 
1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500.
✓ Escalas recomendadas:
89
DESENHO TÉCNICO
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ESCALAS
90
DESENHO TÉCNICO
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✓ ESCALAS GRÁFICAS
▪ Escala gráfica – Desenho a grafite
▪ Escala gráfica – Desenho a tinta
ESCALAS
Escala 1:50 é o tipo de escala mais usada por Engenheiros,
Arquitetos e Projetistas, pois proporciona um projeto desenhado
no tamanho ideal para leitura e interpretação, levando-se em
conta o tamanho do papel.
A representação é informada por meio de uma figura que indica o tamanho 
que uma determinada medida do desenho corresponde à medida real.
91
DESENHO TÉCNICO
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❑ O escalímetro, escala ou régua triangular, é
dividido em três faces, cada qual com duas 
escalas distintas. Pode-se, nesse caso, através
da utilização de múltiplos ou submúltiplos
dessas seis escalas, extrair um grande número
de outras escalas.
ESCALAS
✓ ESCALÍMETRO
❑ O escalímetro convencional utilizado na engenharia e na arquitetura é 
aquele que possui as seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 
1:125.
❑ Cada unidade marcada nas escalas do escalímetro correspondem a um 
metro. Isto significa que aquela dada medida corresponde ao tamanho 
de um metro na escala adotada.
❑ Ex.: A escala gráfica correspondente a 1:50 é representada por 
segmentos iguais de 2cm, pois 1 metro/50= 0,02 = 2cm.
92
DESENHO TÉCNICO
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A representação é informada pela proporção 
entre as dimensões reais e as dimensões do 
desenho, através da razão entre as medidas.
ESCALAS
✓ ESCALAS NUMÉRICAS: 
93
DESENHO TÉCNICO
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ESCALAS
Escala é a relação de proporção (E - denominador da escala) entre uma distância real 
do projeto (R) e distância gráfica representada (D). É possível calcular um dos valores, 
caso as outras duas variáveis sejam conhecidas usando a fórmula ao lado. Colocando o 
dedo sobre a variável que queremos calcular, a fórmula é dada pela disposição das 
outras duas variáveis. O que estiver no mesmo nível, multiplicamos e o que estiver em 
níveis diferentes, dividimos.
𝟏
𝑬
=
𝑫
𝑹 94
DESENHO TÉCNICO
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ESCALAS - EXERCÍCIO
1. Quantas vezes as medidas deste desenho são menores 
que as medidas correspondentes da peça real?
R: Escala de redução porque o numeral que representa o 
tamanho do desenho é 1 e o numeral que representa o 
tamanho da peça é maior que 1. As medidas lineares deste 
desenho técnico são duas vezes menores que as medidas 
correspondentes da peça real.
2. Na indicação da escala o numeral 5
refere-se às ....................... do desenho, 
enquanto o numeral1 refere-se às medidas 
reais da ...................... representada.
As medidas do desenho técnico são 
....................... vezes maiores que as 
medidas reais da peça.
95
medidas 
peça 
cinco 
DESENHO TÉCNICO
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ESCALAS - EXERCÍCIO
3. Sabe-se que um determinado equipamento mede 2,25m e 
que seu desenho foi representado em escala 1:50. Qual o 
tamanho do desenho?
𝑫 =
𝑹
𝑬
→ 𝑫 =
𝟐, 𝟐𝟓𝒎
𝟓𝟎
→ 𝑫 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟓𝒎 → 𝑫
= 𝟎, 𝟎𝟒𝟓𝒎 ∙ 𝟏𝟎𝟎𝒄𝒎 → 𝑫 = 𝟒, 𝟓𝒄𝒎
4. Uma determinada janela que mede 2,00m de largura foi representada em um desenho 
com 10cm. Qual a escala utilizada?
𝑬 =
𝑹
𝑫
→ 𝑬 =
𝟐, 𝟎𝟎𝒎 ∙
𝟏𝟎𝟎𝒄𝒎
𝟏𝒎
𝟏𝟎𝒄𝒎
→ 𝑬 = 𝟐𝟎 → 𝑬 = 𝟏: 𝟐𝟎
5. Um mapa de escala 1:300.000 apresenta uma distância de 15cm entre os pontos A e 
B. Dessa forma, a correta distância entre esses dois pontos, na realidade, é?
𝑹 = 𝑬 ∙ 𝑫 → 𝑹 = 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 ∙ 𝟏𝟓𝒄𝒎 → 𝑹 = 𝟒. 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝒄𝒎
→ 𝒐𝒖 𝑹 = 𝟒. 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝒄𝒎 ∙
𝟏𝒌𝒎
𝟏𝟎𝟎𝟎𝒎
∙
𝟏𝒎
𝟏𝟎𝟎𝒄𝒎
→ 𝑹 = 𝟒𝟓𝒌𝒎
96
DESENHO TÉCNICO
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❑ Transmitem informações sobre os elementos que estão
representando;
❑ Linhas largas: elementos estruturais ou de alvenaria cortados
pelo plano de corte;
❑ Linhas médias: elementos leves cortados pelo plano de corte;
❑ Linhas estreitas: arestas e contornos aparentes, não cortados
pelo plano de corte;
✓ Existem duas normas que determinam os tipos e espessuras 
de linhas a ser adotados dependendo do elemento a ser 
representado, uma para os desenhos técnicos de forma geral
(NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras) e outras 
específica para os projetos de arquitetura (NBR 6492/94 –
Representação de projetos de arquitetura)
TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
97
DESENHO TÉCNICO
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TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
✓ NBR 8403 LINHAS: ESPESSURAS E TIPOS
98
DESENHO TÉCNICO
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TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
✓ NBR 8403 LINHAS: ESPESSURAS E TIPOS
99
DESENHO TÉCNICO
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LinhasTIPOS E ESPESSURA DE LINHA
100
DESENHO TÉCNICO
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LinhasTIPOS E ESPESSURA DE LINHA
101
DESENHO TÉCNICO
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O exemplo ao lado indica 
aplicações comuns dos
tipos e espessuras de
linhas, que podem ser 
controladas através do 
recurso de layers
TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
102
DESENHO TÉCNICO
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TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
✓ Na prática de projetos existem convenções usuais adotadas 
para alguns casos que diferem do que é prescrito nas normas. 
A sugestão de espessuras da tabela a seguir é válida para desenhos na escala 1:50
103
DESENHO TÉCNICO
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TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
✓ NBR 8403 LINHAS: ESPESSURAS E TIPOS
104
DESENHO TÉCNICO
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✓ Linhas de representação
TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
105
DESENHO TÉCNICO
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✓ Linhas de representação
TIPOS E ESPESSURA DE LINHA
106
DESENHO TÉCNICO
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❑ As letras e os algarismos usados em legendas ou anotações podem ser
verticais ou inclinados para a direita;
❑ As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são:
a) legibilidade;
b) uniformidade;
c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
❑ Os tipos de letras e algarismos devem ser bem legíveis e de tamanhos
adequados ao desenho;
❑ As palavras, os números e os símbolos devem ser colocados de frente
para quem observa o desenho de maneira clara.
❑ Altura das letras – é baseada na altura das letras Maiúsculas, sendo no
mínimo de 2,5mm, com dimensões proporcionais.
✓ NBR 8402 - escrita em desenho técnico - Tipos de letras e 
números
LETRAS E ALGARISMOS
107
DESENHO TÉCNICO
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✓ Tipos de letras e números - Manual
▪ Letras - Sempre maiúsculas e não inclinadas
▪ Números - Não inclinados.
LETRAS E ALGARISMOS
108
DESENHO TÉCNICO
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▪ Letras - Sempre maiúsculas e não inclinadas
A caligrafia no desenho técnico exige, após estudos de legibilidade e de
execução, a simplificação máxima do “desenho” de letras e números. Tal
simplificação busca evitar os riscos de dupla interpretação das informações que
elas trazem.
A letra tipo bastão é a recomendada pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Trata-se de caracteres desenhados com linhas de espessura uniforme, sem
enfeites ou serifas.
✓ Tipos de letras e números - Manual
LETRAS E ALGARISMOS
109
DESENHO TÉCNICO
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▪ Letras
▪ Números
✓ Tipos de letras e números – Por instrumentos
LETRAS E ALGARISMOS
110
ALTURA DA LETRA 
COM 5 MM
1
PLANTA BAIXA
ESCALA 1/50
COLOCAR O TÍTULO DO DESENHO COM 
INDICAÇÃO DA ESCALA 
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✓ Hachuras
• A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as
áreas de corte.
• As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e traçadas a
45º em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
111
• O espaçamento entre as hachuras deverá variar 
com o tamanho da área a ser hachurada.
DESENHO TÉCNICO
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• Existem normas específicas (NBR 12298 ) que permitem a
utilização das hachuras para indicar o tipo do material da
peça.
✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
112
DESENHO TÉCNICO
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✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
113
DESENHO TÉCNICO
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✓ Representação dos materiais mais usados
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
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DESENHO TÉCNICO
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• Havendo necessidade de fazer qualquer inscrição na área 
hachurada, deve-se interromper as hachuras para deixar bem 
nítida a inscrição feita.
✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
• Em uma mesma peça as hachuras devem 
ter uma só direção;
• Nos desenhos de conjuntos as peças 
adjacentes devem ser hachuradas em 
direções ou espaçamentos diferentes.
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• As hachuras podem tomar outra direção quando houver 
necessidade de evitar seu paralelismo com o contorno da seção
✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
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• As peças adjacentes devem figurar com hachuras pela direção 
ou pelo espaçamento
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✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
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✓ Hachuras
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ARQUITETURA
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DESENHO TÉCNICO
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	Slide 1: DESENHO TÉCNICO
	Slide 2: BREVE APRESENTAÇÃO
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	Slide 7: BIBLIOGRAFIA
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	Slide 12: REFLEXÃO
	Slide 13: As evoluções tecnológicas 
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	Slide 27: Origem do Desenho Técnico
	Slide 28: Origem do Desenho Técnico
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	Slide 33: Desenho Técnico e a Tecnologia
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	Slide 52: CAD x BIM
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	Slide 54: Formas(grau) de elaboração e Apresentação do Desenho Técnico
	Slide 55: Etapas do processo de elaboração de Desenho Técnico:
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	Slide 58: Etapas do processo de elaboração de Desenho Técnico:
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	Slide 95: Escalas - Exercício
	Slide 96: Escalas - Exercício
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