Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Materiais de Construção
Prof. José Nelson
MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO
1
ARGAMASSAS E CONCRETOS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
2
ARGAMASSAS
Constituídas basicamente de:
 AGLOMERANTES
 AGREGADOS MINERAIS
 ÁGUA
Quando recém misturados possuem plasticidade, enquanto que
quando endurecidas, possuem rigidez, resistência e aderência.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
3
AGLOMERANTES
Promovem a união dos grãos do material inerte (agregados).
Funcionam como elementos ativos 
Sofrem reações químicas
Ex.: Cimento, Cal e Gesso 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
4
AGREGADOS
São materiais pétreos fragmentados que atuam nas argamassas e 
concretos como elementos inertes (não sofrem reações químicas).
Ex.: areia, pedra
O material inerte é incorporado para diminuir a contração e tornar o 
material mais econômico 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
5
ADITIVOS
Plastificantes: aumentam a resistência com menos água no preparo;
Fluidificantes: mesmo efeito do plastificante, porém mais efetivo;
Incorporantes de ar: incorporam bolhas ou microbolhas de ar, aumentando a 
resistência as variações de temperatura;
Impermeabilizantes: repelem a água;
Retardadores – retardam a pega;
Aceleradores – aceleram a pega; 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
6
ADITIVOS
Você já ouviu falar em misturar açúcar no concreto?
O açúcar pode ser utilizado em pequenas quantidades para retardar a 
secagem do concreto, o que pode ser útil em climas quentes e secos, 
melhorando no processo de cura.
Colocar uma pequena quantidade de açúcar na mistura pode 
ajudar a retardar a evaporação da água presente no concreto, 
permitindo que a hidratação ocorra de forma mais completa e uniforme, 
evitando a formação de fissuras e rachaduras.
Qual a quantidade de açúcar no concreto?
A recomendação é adicionar no máximo 0,05% da quantidade de 
cimento utilizada na argamassa, o que significa que para cada 50 kg de 
cimento, pode ser adicionado até 25 g de açúcar. 
Assistir vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=FS_6YiS_3b8
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
7
ADITIVOS
Você já ouviu falar em misturar detergente no concreto?
Como em qualquer outra área, há sempre “teorias” populares que são transmitidas sem 
embasamento teórico. 
Os elementos químicos têm diferentes funções podendo ter efeitos benéficos ou não, 
dependendo da sua aplicação. Na construção civil, as propriedades da cal são de grande 
importância na composição da argamassa. É preciso ter cautela no momento de fazer 
qualquer tipo de substituição. Por ter caráter alcalino, a cal consegue impedir que 
ferragens se oxidem, atuando também como agente bactericida e fungicida, evitando que 
futuramente apareçam manchas e deterioração precoce nos revestimentos.
A função do detergente é de limpar, retirar gordura mais facilmente, etc. E como seu PH 
é ácido (ao contrário da Cal), ele não protege elementos metálicos. Além disso, sua 
composição química não tem retenção de água e há a possibilidade de desidratação das 
moléculas de cimento – que podem gerar rachaduras indesejáveis. Também não há 
melhora de rendimento com a utilização desse produto.
De acordo com o especialista Igor Kipgen, geralmente as pessoas usam o detergente 
porque ele diminui o atrito com os demais componentes da argamassa e melhora de certa 
forma a trabalhabilidade.
Assistir vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Ogi3cPSptwQ
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
8
MISTURA
A ABNT NBR 11.768 – Aditivos para concreto de cimento Portland 
considera apenas os mais usuais na construção brasileira. Ainda 
assim resta uma gama enorme de produtos importantes, além de 
outros como redutor de ar incorporado, promotor de viscosidade, 
redutor de expansão álcali-agregado, gerador de gás, facilitador de 
bombeamento, promotor de adesão, fungicida, inseticida e 
bactericida.
Um erro frequente 
é a superdosagem 
de aditivos, 
resultando 
aumento de custo 
ao material, e má 
qualidade da 
argamassa.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
9
MODOS DE PREPARO DA ARGAMASSA:
Preparo em obra – misturada a mão:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
10
Preparo em obra – misturada em betoneira:
MODOS DE PREPARO DA ARGAMASSA:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
11
Argamassas prontas:
Industrializada 
em silos:
Industrializada 
ensacada:
MODOS DE PREPARO DA ARGAMASSA:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
12
FUNÇÕES DA ARGAMASSA
Proteção dos elementos de vedação da ação dos agentes 
agressivos e de incêndios;
Isolamento acústico e estanqueidade a água e aos gases;
Distribuir com uniformidade as cargas que atuam na parede 
por toda a área resistente aos elementos de alvenaria;
Distribuição uniforme das cargas, absorvendo as tensões de 
movimentação da estrutura;
Regularização da superfície dos elementos de vedação;
Contribuição para a estética da fachada.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
13
PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS:
Trabalhabilidade – distribui-se com facilidade ao 
ser assentada, preenchendo todos os vazios. Não 
separa-se ao ser transportada, agarra a colher do 
pedreiro, não endurece quando toca os blocos. 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
14
PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS:
Retentividade de água – está relacionada com a manutenção da 
consistência da argamassa. É a propriedade da argamassa de não 
perder a água que possui para o elemento onde foi assentada. 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
15
Aderência – não é uma característica própria da 
argamassa. Depende das condições da mesma, e 
da unidade da alvenaria. 
É um processo mecânico. 
A argamassa se ancora na alvenaria pela 
penetração nas suas reentrâncias.
PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
16
Resistividade – o principal esforço que a argamassa de 
assentamento sofre é o de compressão. Também sofre 
flexão e cisalhamento por esforços laterais nas 
paredes.
PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
17
AS ARGAMASSA SÃO CLASSIFICADAS, 
SEGUNDO A SUA FINALIDADE:
oArgamassas para 
assentamento
 Argamassas para 
revestimento
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
18
AS ARGAMASSA SÃO CLASSIFICADAS, 
QUANTO AO NÚMERO DE AGLOMERANTES:
o Simples: presença de 
apenas um aglomerante. 
Ex. 1:3(Cimento + areia); 
 Composta: presença de 
dois aglomerantes. Ex. 
1:2:9(Cimento + cal + areia)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
19
AS ARGAMASSA SÃO CLASSIFICADAS, 
QUANTO À QUANTIDADE DE AREIA:
o Gorda: O aglomerante 
preenche em maior grau os 
espaços vazios entre os 
agregados. Traços: 1:1; 1:2 e 1:3
 Magra: O volume de 
aglomerante é insuficiente 
para preencher os vazios do 
agregado. Traços: 1:8 (cimento 
+ areia); 1:4 (Cal + areia)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
20
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO:
Forma as juntas de assentamento da alvenaria:
 Função:
1. Unir solidamente os componentes;
2. Distribuir uniformemente as tensões;
3. Acomodar as deformações;
4. Selar as juntas.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
21
ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO:
 Função:
1. Ajudar a proteger a edificação contra a penetração da chuva e de 
outros fenômenos atmosféricos; 
2. Aumentar a durabilidade e reduzir os gastos de manutenção das 
edificações 
3. Encobrir uma superfície cujo acabamento final não é considerado 
satisfatório, obtendo um efeito estético melhorado 
 REVESTIMENTO DOS ELEMENTOS DE VEDAÇÃO:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
CHAPISCO
EMBOÇO
REBOCO
22
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
23
CAMADAS DO REVESTIMENTO DE 
ARGAMASSA
EMBOÇO+REBOCO (MASSA-FINA) 
Camada de base para a camada de acabamento de outros tipos de 
revestimentos.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
24
REVESTIMENTO TRADICIONAL DE 
ARGAMASSA
• SISTEMA EMBOÇO e REBOCO
◦ Emboço + camada de acabamento, também de 
argamassa, denominada genericamente de reboco
TIPOSDE “REBOCO”
Massa fina, com sistema de pintura e
“Fulget”; travertino; massa raspada; massa batida; 
(todas estas sem pintura), etc.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
25
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MASSA ÚNICA
“EMBOÇO PAULISTA”
◦ Revestimento de argamassa aplicado em camada única, 
acabado, sem proteção de outro revestimento, usualmente 
protegido por película de menos de 1mm (sistema de pintura)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
26
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MASSA ÚNICA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
27
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA EM FORROS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
28
Revestimento acabado, inclusive com pigmentação, usualmente 
aplicado sem ”camada” de preparo de base e com pequena 
espessura (até 15mm)
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MONOCAMADA”
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
29
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MONOCAMADA”
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
30
O TRAÇO
Expressa a dosagem dos elementos que compõem as 
argamassas e concretos
O traço é feito em proporções. Ex: 1:4 , indica 1 parte de 
cimento e 4 partes de areia;
Areias finas exigem maior porcentagem de aglomerante 
(1:1 ou 1:2),
As médias e grossas são mais resistentes e econômicas, 
exigindo menor porcentagem de aglomerante. 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
31
ARGAMASSAS: TRAÇO
A dosagem em laboratório é feita em massa, e
geralmente em obra os materiais constituintes da
argamassa serão medidos em volume.
A esse respeito, a NBR 7200 (ABNT, 1998), norma
brasileira de procedimento de execução de
revestimentos de argamassa, prevê que a composição
da argamassa deve ser estabelecida pelo projetista ou
construtor, com traço expresso em massa. Cabe ao
construtor a conversão do traço em massa para volume.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
32
INDICAÇÕES QUANTO AO USO DAS AREIAS
NAS ARGAMASSAS: 
Para revestimentos finos, reboco - areia fina;
Para assentar tijolos, emboço - areia média; 
Para alvenarias de pedras - areia grossa. 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
33
CONFECÇÃO DE ARGAMASSA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
34
ÁGUA
Deve ser limpa e isenta de impurezas, sais e matérias
orgânicas;
O excesso de água no ato de misturar materiais
provoca escorrimento (perda) do aglomerante,
diminuindo a resistência.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
35
A) ARGAMASSAS DE CAL
Podem ser usadas no traço 1:3 ou 1:4 de cal e areia para
assentar tijolos;
No primeiro revestimento de paredes (emboço),
devendo nestes casos a areia ser média;
No revestimento fino (reboco) usa-se o traço 1:1, sobre
o emboço. A areia deve ser fina e peneirada, assim
como a cal.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
36
B) ARGAMASSAS DE GESSO
Obtêm-se adicionando água ao gesso,
Pequena porcentagem de areia.
A principal utilização é em interiores, na confecção de
ornamentos ou estuque.
Seu uso em construção rurais é muito reduzido.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
37
C) ARGAMASSAS DE CIMENTO
Podem ser usadas em estado de pasta (cimento e
água) para vedações ou acabamentos (“nata”) de
revestimentos,
Com adição de areia torna-as mais econômicas e
trabalháveis, retardando a pega e reduzindo à
retração.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
38
IMPORTANTE
Devido à pega rápida do cimento (em torno 30
minutos) as argamassas com este aglomerante
devem ser feitas em pequenas quantidades,
devendo ser consumidas neste período.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
39
USO E INDICAÇÕES DAS ARGAMASSAS COM O REFERIDO
TRAÇO RECOMENDADO.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
40
USO E INDICAÇÕES DAS ARGAMASSAS COM O REFERIDO
TRAÇO RECOMENDADO.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
41
USO E INDICAÇÕES DAS ARGAMASSAS COM O REFERIDO
TRAÇO RECOMENDADO.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
42
Concreto
É o material de construção mais utilizado, obtido pela
associação íntima entre um aglomerante, mais agregado miúdo,
mais agregado graúdo, mais água e eventualmente aditivos para
melhorar algumas propriedades.
Utilização
Edifícios: fundações, lajes, vigas, arcos e pilares;
Obras viárias (pontes, rodovias), barragens;
Silos aéreos e subterrâneo;
Pisos de estábulos, granjas;
Contra-pisos, postes de cerca, cochos, bebedouros.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
43
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Características
Vantagens: Alta resistência aos esforços de compressão, além de
grande resistência aos efeitos do fogo e do clima, excelente
resistencia à água, facilidade de moldagem e menor custo.
Limitações: Baixa resistência aos esforços de tração, flexão
e cisalhamento, alta transmissibilidade de calor e
permeabilidade ao vapor de água, e peso próprio elevado. Porém,
estes aspectos negativos são contornados por exemplo com o uso
de ferragens (concreto armado), e uso de aditivos para ajudar no
isolamento térmico e de barreiras de vapor, respectivamente.
Concreto
44
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Tipos
A) Concreto simples: Concreto
que não contém armaduras,
devendo ser submetido
somente aos esforços de
compressão. Ex. Pisos
B) Concreto armado: Concreto
que contém reforços de
armaduras no sentido de eliminar
os esforços de flexão, de tração e
de cisalhamento. É um concreto
mais resistente.
C) Concreto protendido: Concreto
que contém armaduras previamente
alongadas (tracionadas) que
introduzem uma compressão na
estrutura, limitando a fissuração.
45
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
46
Concreto fresco é o nome dado ao concreto em seu 
estado maleável antes do início da pega.
O concreto fresco deve ser trabalhável e coeso.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
47
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
O concreto endurecido deve ser resistente e
durável.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
48
CONCRETO ENDURECIDO
Material sólido, a partir da pega – perpétua evolução;
Material sensível às modificações do ambiente, físicas,
químicas e mecânicas;
As propriedades que qualificam o concreto – embasam
na escolha dos materiais
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
49
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
50
TRABALHABILIDADE
“Energia necessária para manipular o concreto fresco sem perda
considerável da homogeinidade” (ASTM C 125-93).
a facilidade e homogeneidade com que o concreto fresco pode
ser manipulado desde a mistura até o acabamento.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
51
TRABALHABILIDADE
“Facilidade e homogeneidade com que o concreto fresco pode ser
manipulado desde a mistura até o acabamento” .
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
52
TRABALHABILIDADE
Influencia nas etapas de lançamento e adensamento
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
53
ADENSAMENTO X FATOR A/C X RESISTÊNCIA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
54
DENSIDADE
Densidade varia com adensamento e variação da proporção
de água contida nos poros;
Varia com a proporção de aço das armaduras contidas.
- Concr. não adensado – 2,1t/m³
DENSIDADE - Concr. Comprimido – 2,2t/m³
- Concr. Socado – 2,5t/m³
- Concr. Vibrado – 2,3 a 2,4t/m³.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
É variável em função de:
• Peso dos componentes: brita granítica fará com que o
concreto tenha maior peso do que a brita calcárea;
• Traços: traços mais fortes (1:3:5) serão de maior peso do
que os magros (1:4:8)
• Adensamento;
Peso específico do concreto varia de 2.200 a 2.600 kgf/m³,
com exceção dos concretos leves, com 1.200 kgf/m³.
Com o aumento da temperatura ambiente, o concreto se dilata,
acontecendo o inversosob baixas temperaturas, característica
que lhe é imposta pelo cimento (transmissibilidade de calor).
PESO
DILATAÇÃO TÉRMICA
55
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
56
ATRITO
Varia com:
◦ Grau de irregularidades nas superfícies de contato;
◦ Acabamento superficial.
Questões hidráulicas– corresponde ao escoamento nas tubulações de
concreto;
Superfícies pavimentadas usuais – maior atrito e aumento de
segurança;
Uso de agregados de maior dureza.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
57
RESISTÊNCIA À ABRASÃO
Importante para superfícies sujeitas à movimentação de cargas;
Essa característica varia com a resistência, a qual depende de alguns fatores,
tais como:
◦ Adensamento; Fator água/cimento; Traço e componentes;
◦ Cuidados na cura ou idade.
Estrutura se destroem por rompimento do grão ou arrancamento;
Grãos mais duros e maiores – menor desgastes
Maior RES. COMP. – Maior RES. ABRASÃO
200 < RA < 400 Kg/cm²
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
58
CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
Baixa condutibilidade elétrica, porém, variável com a
composição e umidade;
Não chega a ser caracterizado como isolante.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
59
PROPRIEDADES TÉRMICAS
CONDUTIBILIDADE TÉRMICA
Concreto usuais conduzem melhor calor do que concretos
de baixa densidade;
Concreto Normal é melhor condutor que os concretos mais
leves – relação com densidade;
Concreto leves excelente materiais isolantes.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
60
CALOR ESPECÍFICO
Variação com temperatura e teor de água (0,20 a 0,25 
KCal/KgºC);
Valor utilizado para cálculo da evolução térmica em grandes 
massas durante a cura.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
61
DILATAÇÃO TÉRMICA
Pretende-se que esse valor seja igual ao do aço (11 x 10-6/ºC) - Valor mal 
determinado – 10 x 10-6/ºC;
Depende do tipo de cimento, agregados, grau de umidade e dimensões da 
peça;
Seção da peça – velocidade lenta de propagação de temp. no interior do 
concreto.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
62
RESISTÊNCIA AO FOGO
Avaliada em duas situações distintas:
◦ 1º Situação – temperatura razoavelmente elevada – gradual;
◦ 2º Situação – temperaturas elevadas – repentina e grandes variações
térmicas.
Análise de alguns constituintes:
◦ Água;
◦ Cimento;
◦ Agregados;
◦ Armaduras.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
63
ÁGUA NO CONCRETO
Encontrada de 3 formas distintas:
◦ Água ligada quimicamente – hidratação dos anidros;
◦ Água ligada fisicamente – água adsorvida;
◦ Água no estado livre – ocupa os poros por capilaridade.
Variação de temperatura:
◦ >100ºC – Evaporação de água livre e adsorvida;
◦ <300ºC – Perda de água fisica;
◦ >400ºC – Perda de água química (Baixa Res.Comp);
RESISTÊNCIA AO FOGO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
64
CIMENTO
Entre 250 e 300ºC – Concreto conserva suas propriedades mecânicas;
Acima de 300ºC – uso de cimento pozolânico ou aluminoso – não libera 
hidróxidos;
>400ºC – hidróxido de cálcio são destruídos – teor de magnésia hidratam –
fissuramento.
>900ºC – aglomerantes se encontra em risco de destruição;
RESISTÊNCIA AO FOGO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
65
AGREGADO
<300ºC – silicatos se retraem;
Temp. elevadas – dilatação excessiva – fissura;
>500ºC – sílica se transforma numa forma alotrópica e se expande;
>900ºC – agregados cálcareos pode se descarbonatar.
RESISTÊNCIA AO FOGO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
66
ARMADURA
Aço perde resistência acima de 400ºC;
Armadura de aço se dilatam de maneiras diferentes.
RESISTÊNCIA AO FOGO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
67
DURABILIDADE
Condicionada ao ataque de agentes agressivos –
ciclo de vida;
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
68
Parâmetros fundamentais:
◦ Relação água cimento;
◦ Cobrimento de armadura;
◦ Consumo de cimento;
◦ Dimensionamento do concreto em função da exposição.
DURABILIDADE
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
69
PERMEABILIDADE
Concreto material - poroso.
◦ Porosidade – excesso de água, diminuição de volume,
retração.
Permeabilidade se exprime pela quantidade de água que atravessa uma
superfície unitária, numa espessura unitária e sob pressão unitária.
Importância – Durabilidade do material pode ser ameaçada pela ação de
agentes agressivos, tanto quanto for menor a permeabilidade.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
70
PERMEABILIDADE
Porosidade = % vazios dentro do concreto;
A permeabilidade da pasta é diretamente relacionada com a porosidade;
Dependem do:
◦ Traço;
◦ Adensamento: depende de se conseguir o complete preenchimento dos
vazios da brita e da areia;
◦ Porcentagem de água;
◦ Uso ou não de aditivos: a impermeabilidade completa só é conseguida com aditivos
ou pinturas especiais.
Microfissuras (retração, contração térmica), interligam os poros capilares aumentando
a permeabilidade;
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
71
ENSAIO PERMEABILIDADE
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
72
Processo importantíssimo para conferir a qualidade do concreto→ teste de 
compressão
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
73
◼ Propriedade mais controlada;
◼ Facilidade com que é determinada;
◼ Em geral, relacionada às demais propriedades;
◼ Concreto resiste bem à compressão – até 150 MPa;
◼ Resiste mal à tração – 2 a 5% da resistência à compressão;
◼ Resiste mal ao cisalhamento;
◼ Deve ser especificada em todos os projetos – compressão
simples;
◼ Em projetos especiais – módulo de elasticidade, tração simples,
desgaste à abrasão e cisalhamento direto.
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
74
◼ Os corpos de prova, moldados de diferentes fases da mistura, de
um mesmo concreto, têm resultados com distribuição normal,
representada por:
❑ MÉDIA e DESVIO PADRÃO.
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
75
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
NBR 5738:2003 - CONCRETO - PROCEDIMENTO PARA
MOLDAGEM E CURA DE CORPOS-DE-PROVA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
76
Fck é uma mensagem, uma ordem do projetista ao
construtor. O concreto deve ser tal que, de cada 100 corpos
de prova, somente 5 poderão ter resistência à compressão
inferior ao fck fixado ou no máximo 5% dos corpos de prova
.
A medida de resistência do concreto é feita em corpos de
prova (cilindros com 15 ou 10 cm de diâmetro de base e 30
ou 20cm de altura), que são rompidos em prensa depois de
28 dias.
O valor médio (média aritmética) dos valores é chamado fcj.
O fcj é o valor encontrado nas tabelas de traço e
corresponde à expectativa de um valor médio aritmético.
O QUE É FCK?
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
77
Como relacionar fcj com fck?
Fcj= resistência à compressão do concreto previsto para idade de “j” 
dias, em MPa
A NBR 12655 – Concreto de Cimento Portland –preparo, controle e 
recebimento, dá critérios para isso.
Fcj= fck + (1,65 .Sd) 
Os valores de Sd: 
Para obras de alto controle Sd = 40 kg/cm²
Para obras de bom com controle Sd = 55 Kg/cm²
Para obras d médio controle Sd = 70 kg/cm²
O QUE É FCK?
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
78
Na prática, não tiram centenas de corpos de prova, mas com 
apenas alguns exemplares e baseado nessas regras estatísticas, é 
possível se ter o valor do fck. 
Vários fatores influenciam o fck de um lote de concreto, mas os 
mais importantes são:
Teor de cimento por m³ do concreto
Relação água cimento da mistura
O cimento é componente mais caro do concreto e há sempre o 
interesse econômico de usar o mínimo desse componente. 
O QUE É FCK?
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
79
Por que se usa o prazo de 28 dias para definir a resistências do 
concreto?
Após alguns dias de sua produção, o concreto tem grande
variabilidade em termos de amostras para serem ensaiadas ao
teste de compressão em prensas. A partir de algo com 30 dias,
essa variabilidade diminui. Escolheu-se então 28 dias, que é o
múltiplo de 7 dias. Como as concretagens costumam ser feitas
em dias úteis, o rompimento dos corpos de provas também
será em dias úteis.
PERGUNTA E RESPOSTA:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
80
O cálculo de uma estrutura de concreto é feito combase no projeto arquitetônico da 
obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que 
será utilizado na estrutura.
Portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados 
utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo:
Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre 
uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.
Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,00 Kgf/cm².
Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 300,00 Kgf/cm².
O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas 
etapas da obra, como por exemplo:
Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de 
concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições, etc.
FCK
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
81
No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer 
parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente com o slump.
No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), 
através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão.
Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma 
prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência 
máxima (kgf). Este valor é dividido pela área do topo da amostra 
(cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor 
por 10,1972 se obtém a resistência em MPa.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), descreve com 
exatidão os ensaios de Resistência à Compressão e de Slump Test, 
através de suas normas.
FCK
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
82
10 Mpa = 100 kgf/cm² (Ou seja, uma tensão que aplica o peso de 100 
Kg numa área de 1,0 cm²)
Dessa forma, se um concreto deve ter um Fck de 20 Mpa, isso significa 
que este deverá suportar uma tensão de 200 kg numa área de 1,0 cm². 
EXEMPLO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
83
fck = RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À 
COMPRESSÃO ( Resistência estipulada pelo autor do 
projeto estrutural)
O projeto da obra indica a resistência do concreto 
desejada.
Normalmente:
◦ Fck >= 20MPa para obra de médio porte como por
exemplo prédio de apartamentos
◦ Fck – 250 kg/cm²=25 Mpa para grandes obras de
concreto armado
A RESISTÊNCIA DO CONCRETO – O FCK
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
84
A mais importante características do concreto é sua resistências à 
compressão. Normalmente o concreto costuma ter as seguintes 
resistências à compressão:
100 kgf/cm² (10 MPa) muito usada no passado;
150 kgf/cm² (15 MPA) mínima resistências aceitável para um 
concreto estrutural e hoje só pode ser usada em fundações;
200 kgf/cm² (20 MPa) resistências mínima estrutural do concreto 
a partir da nova de concreto NBR 6118 de 2014;
500 kgf/cm² concretos especiais chamados de CAD, concreto alto 
desempenho, ou mais. 
A RESISTÊNCIA DO CONCRETO – O FCK
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
85
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Vídeo Ensaio de compressão: https://www.youtube.com/watch?v=7aE40Dj2gqI
Acesso dia 20/06/2023
http://www.portaldoconcreto.com.br/index.php?lingua=1&pagina=fck
https://www.youtube.com/watch?v=7aE40Dj2gqI
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
86
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
87
COMPORTAMENTO DO CONCRETO ARMADO
Independem do carregamento
•Causadas por retração/expansão: 
deformações volumétricas por causa da perda 
ou absorção de água pelo concreto.
•Causadas por variação de temperatura: 
deformação axial
Dependem do carregamento
•Imediata elástica 
•Imediata plástica
•Lenta elástica
•Lenta plástica (fluência)
Tipos de deformação
Resistência à compressão (graças ao concreto)
Fatores que interferem na resistência a 
compressão:
•Fator água/cimento – porosidade
•Tipo de cimento
•Condições de cura
•Idade do concreto
•Adensamento (vibração)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
D IAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO DO
CONCRETO
88
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
89
O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos
estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia.
Antigamente muitos cálculos eram baseados no fck 18 MPa e
hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100
MPa.
Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a
engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de
pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na
diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas,
armaduras, etc.
D IAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO DO
CONCRETO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
90
O que influi na qualidade do concreto?
a quantidade de cimento por m³ de concreto
a relação água/cimento usada
os cuidados na preparação, transporte, lançamento, 
vibração e cura do concreto nas formas 
CONCRETO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
91
O consumo mínimo de cimento
Os teores mínimos de cimento recomendáveis são:
Para concreto magro (camada de concreto entre o terreno e o concreto 
estrutural): 100 a 150 kg/m³.
Para concreto estrutural: 300 kg/m³.
Para concreto exposto a condições agressivas ( por exemplo, em 
contato com água do mar); 350 kg/m³.
CONCRETO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
92
A relação água/cimento
Água é necessária ao concreto para:
◦ Hidratar o cimento( o cimento hidratado vira cola).
◦ Dar fluidez, plasticidade e trabalhabilidade.
◦ Pouca água, atrapalha; muita água, desanda o concreto. 
Usa-se pois, o mínimo de água para as funções indicadas.
CONCRETO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
93
O uso de água na mistura auxilia a produção de um concreto 
mais plástica e mais trabalhável e portanto é muito tentador 
colocar muita água no concreto, mas isso tem uma enorme 
problema, pois reduz significativamente a resistência do 
concreto. Um adequado estudo da mistura:
◦ um concreto econômico;
◦ um concreto razoavelmente plástico e adequado para ser 
colocado nas fôrmas, evitando a ocorrência de 
bicheiras(vazios);
◦ um concreto resistente (alto fck) 
CONCRETO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO
Quantidade de água da mistura medida
em relação à massa de cimento
94
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO
Água + cimento = pasta
Funções da pasta:
Estado fresco – envolver os agregados,
preencher os vazios entre agregados e
comunicar uma certa mobilidade ou fluidez à
mistura
Estado endurecido – aglutinar os agregados,
conferindo impermeabilidade, resistência
mecânica e durabilidade
95
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO
Influência nas propriedades do concreto
• Trabalhabilidade
• Porosidade
• Permeabilidade
• Resistência à compressão
• Durabilidade
96
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
TRABALHABILIDADE
TRABALHABILIDADE
97
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
POROSIDADE E PERMEABILIDADE
poros
capilares
Porosidade
Oríficio muito estreito
Permeabilidade
Que se pode penetrar
POROSIDADE
PERMEABILIDADE
98
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
POROSIDADE
Influência da porosidade na resistência do concreto
99
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
A resistência da pasta é o
principal fator de influência na
resistência à compressão
RESISTÊNCIA
100
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
DURABILIDADE
QUANTO MENOR A RELAÇÃO
ÁGUA/CIMENTO, MAIS DURÁVEIS SERÃO
AS ESTRUTURAS.
Estação de Tratamento de Esgoto
Ambiente agressivo: como obter o concreto durável?
101
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Cimento
O maior consumo de cimento pode acarretar:
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS
COMPONENTES
↑ Plasticidade (Quando o concreto é moldado sem nenhuma dificuldade (quando não há rompimento), 
podemos afirmar que ele tem uma boa plasticidade. Esse fator depende da fortecoesão entre os componentes 
do concreto e da consistência da mistura.)
↑ Coesão (Concreto coeso é aquele que se apresenta homogêneo e sem separação de materiais da mistura 
em todas as fases de sua utilização, quer seja na produção, no transporte, no lançamento, ou mesmo no seu 
adensamento durante a concretagem da estrutura.)
↑ Calor de hidratação (o calor liberado por ele através de um processo exotérmico (reação 
química em que há transferência de energia do interior de um objeto para o exterior), no caso a reação do 
cimento com a água.
↑ Variação volumétrica (A retração do concreto é um fenômeno que também está relacionado a variação nas 
dimensões do elemento, as variações são apenas de encurtamento e ocorrem através da saída de água do concreto.)
↓ Segregação (ocorre quando acontecem falhas no preenchimento das formas, durante os processos de 
concretagem, são aqueles vazios que ficam entre os agregados graúdos nas estruturas de concreto.)
↓ Exsudação (A exsudação é um fenômeno que resulta no aparecimento de água na superfície do 
concreto após ele ser lançado e adensado, e antes de ocorrer a pega.)
102
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Agregado miúdo
O aumento do teor de agregado miúdo acarreta
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS
COMPONENTES
↑ Consumo de água
↑ Consumo de cimento
↑ Plasticidade
Agregado graúdo
• Mais arredondado e liso → maior plasticidade e menor
aderência
• Lamelar → maior consumo de cimento, areia e água
e menor resistência.
• Melhores agregados são cúbicos e rugosos
103
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
104
Para se controlar a trabalhabilidade do concreto e
seu teor de água, recomenda-se o teste do
abatimento de cone slump).
È um teste fácil e simples que pode ser feito, e deve,
na obra. Ele fiscaliza e controla as aguaceiras do
mestre de obras que tende sempre a pôr um
pouquinho mais de água para facilitar a produção e
lançamento do concreto.
SLUMP TEST – NM 67:1998 
(Ensaio de abatimento)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
105
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
106
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
107
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
108
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
109
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
110
SLUMP TEST
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
111
SLUMP TEST – NM 67:1998
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
112
SLUMP TEST – NM 67:1998
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
SLUMP TEST – NM 67:1998
113
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
SLUMP TEST – NM 67:1998
114
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
SLUMP TEST – COESÃO
115
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
116
Produzido o concreto este deve até em uma hora ser colocado nas formas;
Retirada de fôrmas das faces laterais, só depois de 3 dias do lançamento do
concreto nas fôrmas
Retirada de fôrmas de faces inferiores e tomando cuidado com os apoios
(pontaletes), só depois de 14 dias (para este procedimento o concreto deve ter
atingido resistência suficiente para esta desforma);
Retirada total de fôrmas e de proteção dos apoios(retirada de escoras), só
depois de 21 dias;
Fazer cura por no mínimo 7 dias.
Com 28 dias se analisam os resultados da resistências do concreto à
compressão pelos resultados das analises dos corpos de prova que foram para
laboratório para serem rompidos em prensa .
RECOMENDA-SE OS SEGUINTES CUIDADOS MÍNIMOS NA
PRODUÇÃO DO CONCRETO:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
117
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
118
Quando se usa betoneira na preparação do concreto, obtém-se misturas mais
homogêneas e produção maior do que a mistura anual.
A desvantagem é o custo da betoneira e sua instalação elétrica. Uma obra com
betoneira exige um mínimo de produção para compensar seu uso. Há vários tipos
de betoneiras e vários tamanhos:
Betoneiras comuns:
Capacidade(L) Potência do motor
◦ 320 3,0 cv
◦ 500 7,50cv 
◦ 600 10,0cv
◦ 750 15,0cv 
Há betoneiras de eixo inclinado(basculante), eixo horizontal e de eixo vertical.
Há betoneiras com carregadeira (fazem previamente a carga) sendo, por isso, mais 
eficientes que as de carregar pela boca.
A capacidade de produção de cada betoneira é parte de seu volume interno. Para 
betoneiras inclinadas, a capacidade de cada uma é de 70% de sua capacidade 
interna. Para as de eixo horizontal é da ordem de 35,0%
O tempo de mistura na betoneira é da ordem de 1 a 3 min. 
AS BETONEIRAS DO MERCADO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
119
A rotação das betoneiras é função de sua capacidade. As menores devem ter 
maior velocidade de rotação.
As betoneiras basculantes tem a rotação de cerca de 300 rotações por minutos 
e as de eixo horizontal, 15 rotações por minutos.
Com a betoneira já em funcionamento, a sequência de colocação de material 
é:
Parte do agregado graúdo e parte da água (corresponde quase a uma lavagem 
interna).
Cimento mais a água que falta e areia.
Resto agregados graúdos
Ao final de cada dia, a betoneira deve ser lavada para evitar incrustrações. 
Deixa-la funcionar com água e pedra ajuda a lavagem (ação de atrito). 
AS BETONEIRAS DO MERCADO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
120
Para as obras em que não há espaço para produzir seu 
concreto, é comum comprá-lo de usina e esta é uma 
tendência dominante em todas as obras. Na central de 
concreto, os componentes são dosados e lançados no 
caminhão. Só não é adicionado a água necessária. Só parte 
da água é adicionada. E lá vai o caminhão em direção à obra 
misturando lentamente areia, a pedra, o cimento e parte da 
água. A mistura é lenta só para não deixar tudo se depositar 
no fundo ( da ordem de 2 a 5 voltas por minuto). 
COMO COMPRAR CONCRETO DE USINA(PRÉ-MISTURADO)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
121
Quando o caminhão-betoneira chega na obra (é importante
que esta esteja preparada para receber o concreto),
adiciona-se a água restante e começa a mistura final.
A rotação do tambor passa a girar de 5 de 16 voltas por 
minutos e mistura-se durante 5 a 10 minutos. Inicia-se o 
descarregamento e, em seguida, o transporte interno do 
concreto em carrinhos, caçambas, esteiras transportadoras 
ou bombeamento. 
COMO COMPRAR CONCRETO DE USINA(PRÉ-MISTURADO)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
122
Pedir concreto pelo fck. Se na obra vamos produzir concreto 
visando o fck, o compraremos pelo fck. A questão do traço é 
problema de usina de concreto.
Fazem-se exigências também pelo tipo de pedra a usar, 
considerando o espaço entre as armaduras o bombeamento ou 
não do concreto, ou seja, fixa-se o diâmetro máximo. 
Deve-se fixar também o abatimento(slump test) e, se necessário, 
o teor de cimento por m³.
O tempo máximo aceitável no transporte do concreto no 
caminhão é de 90min. Não adianta, pois, comprar concreto de 
usina muito afastada do local da obra
CUIDADOS NA COMPRA DO CONCRETO DE USINA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
123
Você tem certeza de que no local de disposição do concreto não há 
obstáculo para a chegada do caminhão? 
A usina entrega o caminhão cheio de concreto nas seguintes 
capacidades: 5, 7, 8 e 10 m³. A sua obra está capacitada para receber, 
transportar e lançar todo esse concreto? As concreteiras não entregam 
meio caminhão, ou se entregam há um sobrepreço.
O controle do concreto entregue, aferido por testes em corpos de 
provas, é um controle de concreto entregue (fim da responsabilidade 
da usina).Você deve fazer o controle adicional (não mais para a usina) 
do concreto lançado nas formas. Ás vezes, você pode ter um ótimo 
concreto na porta do caminhão, e um péssimo concreto nas formas por 
deficiências de transporte e lançamento.O controle para a qualidade 
do concreto nas formas, é feito tirando corpos de prova do concreto 
lançado nelas.
CUIDADOS NA COMPRA DO CONCRETO DE USINA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
124
Não se esqueça, que mesmo comprando concreto de usina, você 
poderá precisar de uma betoneira na obra para trabalhos miúdos.
Lembremos a norma brasileira de Concreto pré misturado NBR 7212. 
Consultar também a norma de recebimento do concreto NBR 12.655
Lembre-se que, ao comprar concreto usinado, esta é na pratica um
betoneira localizada fora da obra. Só isso. As exigências que se fariam
para a produção na obra devem ser feitas para compra de concreto de
usina, além das exigências de transporte.
CUIDADOS NA COMPRA DO CONCRETO DE USINA
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
125
O TRAÇO expressa as proporções relativas dos materiais constituintes e
pode ser em massa , em volume ou misto.
TRAÇO:
INGREDIENTES EXECUÇÃO RESULTADO
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
126
TRAÇO EM MASSA 
(GRAVIMÉTRICO OU EM PESO) 
1 : 𝑎 : 𝑝 : 𝑥
Unidade em 
massa de 
cimento
Massa de areia seca 
relativa à unidade em 
massa do cimento
Massa de pedra 
seca relativa à 
unidade em massa 
do cimento
Relação água ∕ cimento
que no caso do traço em 
que o cimento é uma 
unidade (em massa), “𝑥” 
representa a quantidade 
em massa de água
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
127
A massa do agregado total seco, em relação ao traço em 
massa é representado por “𝑚”:
𝑚 = 𝑎 + 𝑝
Quando se fala em concreto seco ou materiais secos em 
relação ao traço em massa , refere-se à somatória do 
cimento, areia e pedra sem a água, ou seja:
1 + 𝑎 + 𝑝
Quando se fala em massa do concreto em relação ao traço 
em massa, refere-se à somatória do cimento, areia, pedra e 
água, ou seja:
1 + 𝑎 + 𝑝 + 𝑥
TRAÇO:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
128
MASSA ESPECÍFICA (𝛾)
𝛾 =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑟ã𝑜𝑠
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑟ã𝑜𝑠
=
𝑀
𝑉
𝑔
𝑐𝑚³
É a massa da unidade de volume, excluindo deste os vazios permeáveis e os vazios 
entre os grãos.
Sua determinação é feita através do picnômetro, da balança hidrostática ou pelo frasco 
de Chapman.
Sempre que não for possível sua determinação, pode-se adotar o valor de 2,70 kg/dm³ 
para os agregados miúdo e graúdo e de 3,10 kg/dm³ para o cimento.
Com esta determinação física podemos determinar:
a) Volume de concreto (sem vazios) produzido por betonada.
b) Massa específica do concreto produzido.
c) Consumo de cimento(𝐶𝑐𝑖𝑚) e dos demais materiais
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
129
MATERIAIS TRAÇO EM 
MASSA (Kg/l) 𝛾𝒎𝒂𝒕𝒆𝒓𝒊𝒂𝒊𝒔
(Kg/l) VOLGrãos = 
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝛾
(l)
CIMENTO 1 𝛾
𝑐𝑖𝑚 𝑉𝑐𝑖𝑚 =
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
AREIA 𝑎 𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑉𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 =
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
PEDRA 𝑝 𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑉𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 =
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
ÁGUA 𝑥 𝛾
𝐻2𝑂
𝑉
𝐻2𝑂
=
𝑥
1
MASSA DE CONCRETO
෍= 1+ 𝑎 + 𝑝 + 𝑥
VOLUME DE CONCRETO
෍=
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑥
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
130
MASSA UNITÁRIA(Μ)
𝜇 =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
=
𝑀
𝑉
𝑘𝑔
𝑙
- Massa unitária: é a razão entre a massa de um agregado lançado em um 
recipiente e o volume deste recipiente. O método de ensaio é executado pela 
NBR 7251.
A massa unitária tem grande importância na tecnologia, pois é por meio dela, 
que se podem transformar as composições das argamassas e concretos dadas 
em peso para o volume e vice-versa.
Na apuração da massa unitária é fortemente influenciada pelos seguintes 
fatores:
- modo de enchimento do recipiente;
- forma e volume do recipiente;
- umidade do agregado.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
131
MASSA ESPECÍFICA DO CONCRETO
𝛾𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
1Kg de cimento produziu
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑥
𝐶𝑐𝑖𝑚
para produzir 1000 litros de concreto
CONSUMO DE CIMENTO (𝐶𝑐𝑖𝑚)
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
1000
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+𝑥
expresso em kg/m3 ou kg/l
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
132
DOSAGEM:
É o proporcionamento adequado e mais econômico de
materiais: cimento, água, agregados, adições e aditivos.
Conjunto de procedimentos adotados para a determinação
da composição do concreto que é chamado de TRAÇO.
De forma bem simples, podemos classificar as dosagens em:
- EMPÍRICAS
- RACIONAIS E/OU EXPERIMENTAIS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
133
Dosagem Empírica: dosagem obtida pela experiência acumulada
em outras obras. São dosagens para obras de portes pequeno e
médio.
Dosagem Experimental: é determinada em laboratório levando
em consideração a umidade dos agregados (absorção e
inchamento), quantidade de água exata e quantidade de cimento
para se obter o concreto com as características exigidas no
projeto e com menor custo possível.
DOSAGEM:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
134
REQUISITOS PARA A DOSAGEM:
Trabalhabilidade; Resistência físico-mecânica; 
Permeabilidade/porosidade; Condição de exposição
Custo
RESISTÊNCIA ESPECIFICADA:
Compressão simples Em todos projetos
1.Tração por compressão diametral
2.Tração na flexão
3.Módulo de deformação
4.Desgaste por abrasão
Projetos especiais
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
135
Apresentação
• Adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para 
agregados brasileiros;
• Para concretos de consistência plástica a fluida;
• Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais 
devendo-se realizar uma mistura experimental;
A dosagem criada deve ser averiguada em laboratório antes de ser 
aplicada nas estruturas, pois, em alguns casos, o valor de resistência obtido
pode ser menor do que o fck fixado no projeto estrutural.
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
136
Sequência de dosagem
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
137
Características dos materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Cimento
• Tipo;
• Massa específica (ϒ);
• Resistência do cimento aos 28
dias.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
138
Características dos materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Agregados
• Análise granulométrica;
• Módulo de finura do agregado miúdo - MF;
• Diâmetro máximo do agregado graúdo - Dmáx;
• Massa específica (ϒ); 
• Massa unitária compactada (µ).
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
139
Abatimento;
Antes de falar do cuidado com concreto, vamos dar os tamanhos comerciais das 
pedras usadas no concreto:
Areia grossa;
Brita zero: dimensões variando entre 4,8 a 9,5 mm;
Brita um: dimensões variando 9,5mm a 19 mm;
Brita dois: dimensões variando de 19 a 25 mm;
Brita três: dimensões variando de 25 a 38 mm;
Brita quatro: dimensões variando de 38 a 76 mm;
Brita um e brita dois: tipos mais usados
Características dos materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
140
Concreto
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
• Consistência desejada no estado fresco (slump);
• Condições de exposição (agressividade ambiental);
• Resistência de dosagem do concreto aos 28 dias (fc28).
𝑓𝑐𝑚𝑗 - é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a 
idade de j dias, expressa em megapascals (MPa)
𝑓𝑐𝑘𝑗 - é a resistência característica do concreto à compressão, aos j dias, 
expressa em megapascals (MPa);
Sd - é o desvio padrão da amostra, como ilustra a figura a seguir.
𝑓𝑐𝑚𝑗= 𝑓𝑐𝑘𝑗+ 1,65 · 𝑆𝑑
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
141
Distribuição normal de probabilidade – Gauss
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Curva de Gauss
Y% = densidade de 
probabilidade
fcmj = resistência média a 
compressão dos C.P. na 
idade de j dias (efetiva).
fci = unidade de resistência a 
compressão.
fc = resistência acompressão 
do concreto.
fck = resistência característica 
do concreto a 
compressão.
S = desvio padrão.
t = coeficiente que depende 
de y%.
Onde:
Para as probabilidades de ocorrência de resultados abaixo de fc os valores de t serão:
Y% 20 15 10 5 1
t 0,842 1,036 1,282 1,645 2,326
142
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
143
Condição de preparo em função do desvio padrão NBR 12655
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
•Condição A → Sd = 4,0MPa (Classes C10 a C80)
Materiais dosados em massa e a água de amassamento é corrigida em função da 
correção da umidade dos agregados.
•Condição B → Sd = 5,5MPa (Classes C10 a C25)
Cimento dosado em massa, agregados dosados em massa combinada Cimento 
dosado em massa, agregados dosados em massa combinada com volume, a umidade 
do agregado miúdo é determinada e o volume do agregado miúdo é corrigido através 
da curva de inchamento.
•Condição C → Sd = 7,0MPa (Classes C10 e C15)
Cimento medido em massa, agregados e água em volume, umidade dos agregados 
estimada.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
144
Condição de preparo em função do desvio padrão NBR 12655
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
145
Fixação da relação a/c
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Critérios
• Durabilidade - ACI ou ABNT NBR 12655:2006
• Relação a/c e tipo de cimento 
• Resistência mecânica
• Escolha do a/c é função da curva de Abrams do cimento
Exemplo: Encontrar o valor da relação a/c para um concreto de resistência igual a 
25MPa aos 28 dias feito com cimento CP 32. 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
146
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
0,59
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
147
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
A norma NBR 6118:2014 possui 
diversas considerações e 
prescrições com o objetivo de 
garantir durabilidade das 
estruturas de concreto armado.
O item 7.4 da norma NBR 6118 
estabelece critérios mínimos de 
qualidade para o fck e a relação 
água/cimento (A/C) do concreto 
utilizado em obra, levando-se em 
conta as condições de exposição 
dos elementos da estrutura de 
concreto às intempéries.
Tendo encontrados os 
dois valores, considerar o 
menor valor. 
0,59 < 0,60. 
Fator A/C = 0,59 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
148
Determinar o consumo de materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
• Água – 𝐶Á𝑔𝑢𝑎
• Cimento – 𝐶𝑐𝑖𝑚 (Kg/m³)
O consumo de cimento depende diretamente do consumo de água.
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
𝐶Á𝑔𝑢𝑎
𝑎/𝑐
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
149
Determinar o consumo de materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
• Agregados – 𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 e 𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
• Teor ótimo de agregado graúdo;
• Dimensão máxima do agregado graúdo (Dmáx);
• Módulo de finura da areia (MF);
• Teor ótimo de agregado miúdo;
• Teor de pasta;
• Consumo de agregado graúdo.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
150
Determinar o consumo de materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Determinação do consumo de agregado graúdo – 𝐶𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
Valores de 𝑉𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
151
Determinar o consumo de materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Determinação do consumo de agregado graúdo – 𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂 = 𝑽𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂 · 𝝁𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
𝑽𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂 - Volume do Agregado graúdo (brita) seco por m³ de concreto
𝝁𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂 - Massa Unitária compactada do agregado graúdo (brita)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
152
Determinar o consumo de materiais
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Determinação do consumo de agregado miúdo – 𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂
𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝟏 −
𝑪𝒄𝒊𝒎
𝜸𝒄𝒊𝒎
+
𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
𝜸𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
+
𝑪Á𝒈𝒖𝒂
𝜸Á𝒈𝒖𝒂
𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 · 𝜸𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂
Onde:
𝑉𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 − 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝐶𝑐𝑖𝑚 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝐶𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
𝐶Á𝑔𝑢𝑎 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎
𝐶𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝛾
Á𝑔𝑢𝑎 −
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 Á𝑔𝑢𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 −
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝛾
𝑐𝑖𝑚 −
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 −
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
153
Apresentação do traço
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Cimento : Areia : Brita : água
Dividem-se todas as parcelas calculadas pelo consumo de cimento,
afim de obter um traço em função direta da quantidade de cimento.
𝑪𝒄𝒊𝒎
𝑪𝒄𝒊𝒎
:
𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂
𝑪𝒄𝒊𝒎
:
𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
𝑪𝒄𝒊𝒎
:
𝑪Á𝒈𝒖𝒂
𝑪𝒄𝒊𝒎
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
154
DOSAGEM EM VOLUME
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
• Na dosagem pode ser feita em volume, o cimento é medido em sacos inteiros e a água 
em recipientes graduados. Desta forma obtemos boa precisão na medidas desses 
materiais.
• Para medir os agregados após a sua transformação em volumes correspondentes a um 
saco de cimento, o usual é providenciar padiolas.
• O volume da caixa deve corresponder ao 
volume do agregado. 
• Considerando-se que as padiolas são 
transportadas por dois homens, não convém
que a massa total ultrapasse 60 kg.
• Medidas usuais são largura = 35 cm e 
comprimento = 45 cm.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
155
Cuidados e correções que devem ser tomados
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Colocação da água deve ser gradativa, até a obtenção da 
consistência desejada.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
156
Cuidados e correções que devem ser tomados
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
• Falta de argamassa: acrescentar areia, mantendo constante a
relação a/c;
• Excesso de argamassa: acrescentar brita, mantendo constante 
a relação a/c;
• Agregados com alta absorção de água: acrescentar no 
consumo de água
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
157
ALGUNS TRAÇOS MAIS USUAIS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
158
EXERCÍCIO:
DADOS:
 Cimento CP II E-32
𝛾𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜= 3.100 kg/m³
𝜇𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜= 1.250 kg/m³
 Areia
MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umid.
𝛾𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2.650 kg/m³
𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1.470 kg/m³ (solta)
 Concreto
fck= 25,O Mpa
Abat. = 90±10 mm
Sd = 5,5 MPa
 Brita
𝛾𝑏1 𝑒 𝑏2= 2.700 kg/m³
𝜇𝑏1 𝑒 𝑏2 = 1.500 kg/m³ (compac.)
𝜇𝑏1= 1.430 kg/m³(b1 solta)
𝜇𝑏2= 1.400 kg/m³ (b2 solta)
Dmax= 25 mm
 Proporção das britas
B1 = 80% 
B2 = 20%
Determinar a composição de um concreto em peso de 
materiais secos, pelo método ABCP/ACI, sabendo que:
Volta
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
! 𝑓𝑐𝑚,28 = 25,0 + 1,65 · 5,5
– Res. do cimento = 32,0 MPa
– Res. do concreto = 34,0 MPa
𝑓𝑐𝑚,28 = 34,0 MPa
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
SOLUÇÃO
ETAPA 1: DETERMINAÇÃO DO 𝒇𝒄𝒎𝒋 (𝑓𝒄𝒎,28 ):
159
a/c = 0,475
Para 1 saco de cimento teremos: 
Pag = 0,475 · 50kg → 23,75kg de água (litros)
ETAPA 2: DETERMINAR RELAÇÃO A/C PELA CURVA DE
ABRANS:
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
0,475
160
Volta
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
161
MÉTODO DE DOSAGEM DA ABCP
Considerar o menor valor. 
0,475 < 0,60. 
Fator A/C = 0,475 
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
DETERMINAR CONSUMO DOS MATERIAIS
162
Volta
ETAPA 3: CONSUMO DE ÁGUA
• abat. = 90 mm
• Dmáx = 25 mm
Cons.água= 200 l
(tabela 2)
ETAPA 4: CONSUMO DE CIMENTO:
200l / 0,475 = 421kg Cons.Cim = 421 kg/m³
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
• Cb1(80%) = 1.072,5 kg · 0,8
• Cb2(20%) = 1.072,5 kg · 0,2
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
163
– MF = 2,60
– Dmax = 25 mm
Vbrita = 0,715 m³ (tabela 3)
Cb1 = 858 kg / m³ de concreto
Cb2 = 214,5 kg / m³ de concreto
ETAPA 5: CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO
Cbrita = 0,715m³·1500kg/m³
Cbrita = 1.072,5kg
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 708 kg / m³ de concreto
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 6: CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO
𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 0,267 m³
164
𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝟏 −
𝑪𝒄𝒊𝒎
𝜸𝒄𝒊𝒎
+
𝑪𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
𝜸𝑩𝒓𝒊𝒕𝒂
+
𝑪Á𝒈𝒖𝒂
𝜸Á𝒈𝒖𝒂
𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝟏 −
𝟒𝟐𝟏
𝟑𝟏𝟎𝟎
+
𝟏𝟎𝟕𝟐, 𝟓
𝟐𝟕𝟎𝟎+
𝟐𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎𝟎
• 𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 1- (0,733)
𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝑽𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 · 𝜸𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂
𝑪𝑨𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝟎, 𝟐𝟔𝟕 · 𝟐𝟔𝟓𝟎
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
708 : : : 200
1 : 1,682 : 2,038 : 0,509 : 0,475
Ccim = 421kg/m³
858 214,5
421 421 421 421
1 :
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 7: APRESENTAÇÃO DO TRAÇO EM MASSA SECA:
165
Cim. : areia : brita1 : brita2 : água/cim.
Volta
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
1 : 1,682 : 2,038 : 0,509 · (50kg)
50 : 84,1kg : 101,9kg : 25,45kg
50 : 1.470kg/m³ : 1.430kg/m³ : 1.400kg/m³
50 : 0,057m³ : 0,071m³ : 0,018m³
50 : 57 litros : 71 litros : 18 litros
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 8: APRESENTAÇÃO DO TRAÇO EM VOLUME SECO
(P/ 1 SACO CIMENTO):
166
cim. : areia : brita 1 : brita 2
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
50 kg : 57 · 1,3 litros : 71 litros : 18 litros
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 9: APRESENTAÇÃO DO TRAÇO EM VOLUME ÚMIDO:
Inchamento = 30%
50 kg : 74,1 litros : 71 litros : 18 litros
Para 1 sc de 
cimento 
temos = 40L 40 litros : 74,1 litros : 71 litros : 18 litros
40 litros : 40 litros : 40 litros : 40 litros 
1 : 1,85 : 1,76 : 0,45
167
𝑉𝐿𝑎𝑡𝑎 = 0,34𝑚 · 0,235𝑚 · 0,235𝑚 = 0,017986𝑚³ ≈ 18𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑉𝑐𝑖𝑚 =
𝐶𝑐𝑖𝑚
𝜇𝑐𝑖𝑚
→
50𝑘𝑔
1.250𝑘𝑔/𝑚³
→ 0,04𝑚³
𝑉𝑐𝑖𝑚
𝑉𝐿𝑎𝑡𝑎
=
0,04𝑚3
0,017986𝑚³
= 2,22 → (1 𝑠𝑐 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚 𝑡𝑒𝑚 2,22 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 18𝐿 = 40𝐿)
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
C𝐻2𝑂= 0,475·50kg → 23,75 litros
ℎ(%)= 6% sendo 
ℎ(%) = 
P𝐻2𝑂
P𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎
P𝐻2𝑂 = 0,06 · 84,1kg (Areia do traço) → 5,05 litros
Para 1 saco de cimento acrescentar 23,75-5,05 = 18,7 litros de H2O
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 10: ÁGUA À ACRESCENTAR:
168
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
Cimento = 421kg
Areia seca = 
708𝑘𝑔
1.470𝑘𝑔
𝑚3
→ 0,482𝑚³
Areia úmida = 1,3 · 0,482𝑚³ → 0,627𝑚³ 𝑜𝑢 627𝐿
Brita1 = 
858𝑘𝑔
1.430𝑘𝑔
𝑚3
→ 0,60𝑚³ 𝑜𝑢 600𝐿
Brita2 = 
214,5𝑘𝑔
1.400𝑘𝑔
𝑚3
→ 0,153𝑚³ 𝑜𝑢 153𝐿
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 11: CONSUMO DE MATERIAIS POR M³ DE CONCRETO:
169
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
C : A : B1 : B2
421 : 627 : 600 : 153 → (/421·50)
50 : 74,47 : 71,26 : 18,17
• Dimensão da padiola para Areia:
h = 74,47/(4,5dm · 3,5dm) → 4,73dm → 47,3cm
Se usarmos 3 padiolas teremos: h = 47,3/3 → 15,77cm
Assim temos um vol. de → 0,45 · 0,35 · 0,157 → 0,0247m³
Padiola de Areia → 0,0266m³ · 1.470kg/m³ ≈ 36,35kg < 50kg → OK
• Dimensão da padiola para Brita 1:
h = 71,26l/(4,5dm · 3,5dm) → 4,52dm → 45,2cm
Se usarmos 3 padiolas teremos: h = 43,1/3 → 15,07cm
Assim temos um vol. de → 0,45 · 0,35 · 0,1507 → 0,0237m³
Padiola de Areia → 0,0237m³ · 1.430kg/m³ ≈ 33,9kg < 50kg → OK
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 12: PADIOLAS P/ 1 SACO DE CIMENTO:
170
• Dimensão da padiola para Brita 2:
h = 18,17l/(15,75dm²) → 1,15dm → 11,5cm
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
C : A : B1 : B2
421 : 627 : 600 : 153 → (/421·50)
50 : 74,47 : 71,26 : 18,17
Quantidade de Latas para Areia:
74,47/(18) → 4,14latas ~ 4,15 
Quantidade de Latas para Brita 1:
71,26/(18) → 3,36latas ~ 4 
Quantidade de Latas para Brita 2:
18,17/(18) → 1,01latas ~ 1 
Quantidade de Latas de Água:
18,7/(18) → 1,04latas ~ 1,1 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 13: LATAS (18L) P/ 1 SACO DE CIMENTO:
171
Traço em Latas
1 : 4,15 : 4 : 1
𝐴𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 á𝑔𝑢𝑎 1𝑙𝑎𝑡𝑎 :
0,475𝑙 𝑎
1𝑘𝑔 𝑐
→
18𝑙 𝑎
𝑥 𝑘𝑔
→ 𝑥 =
18𝑙 · 𝑘𝑔
0,475𝑙
→ 38𝑘𝑔𝐶𝑖𝑚
Aprox. 1,7 latas de cimento
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
C : A : B1 : B2
421 : 627 : 600 : 153 → (/421·50)
50 : 74,47 : 71,26 : 18,17
Quantidade de carrinhos para Areia:
74,47/(76) → 0,98 carrinhos
Quantidade de carrinhos para Brita 1:
71,26/(76) → 0,94 carrinhos
Quantidade de carrinhos para Brita 2:
18,17/(76) → 0,24 carrinhos
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ETAPA 14: CARRINHO DE MÃO P/ 1 SACO DE CIMENTO:
172
Traço em carrinhos
1 : 0,98 : 0,94 : 0,24
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟.(𝑡𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑟â𝑚𝑖𝑑𝑒) =
ℎ
3
· 𝐴𝑀 + 𝑎𝑚 + 𝐴𝑀 · 𝑎𝑚
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟. =
0,3
3
· 0,36 + 0,16 + 0,36 · 0,16
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟. = 0,076𝑚
3𝑜𝑢 76𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝐴𝑀 = 0,6 · 0,6
= 0,36m²
am = 0,4 · 0,4
= 0,16m²
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
173
CONSUMO DE CIMENTO
Quantidade de cimento de um concreto (em kg de cimento por m³ de concreto):
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 𝑉𝐶𝑖𝑚 + 𝑉𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 + 𝑉𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 + 𝑉Á𝑔𝑢𝑎 + 𝑉𝐴𝑟
• Massa Específica: 𝛾 =
m
V
→ V =
m
𝛾
ൗkg dm3
• Para 1metro cúbico de concreto:
𝑚𝐶𝑖𝑚
𝛾𝑐𝑖𝑚
+
𝑚𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝛾𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑚𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
𝛾𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+
𝑚Á𝑔𝑢𝑎
𝛾Á𝑔𝑢𝑎
+ 𝑉𝐴𝑟 = 1𝑚
3 = 1.000𝑑𝑚³
Como trabalhamos com proporções em relação à massa de cimento, vamos dividir todos os 
termos da equação por esta massa:
𝑚𝐶𝑖𝑚
𝛾𝑐𝑖𝑚 · 𝑚𝑐𝑖𝑚
+
𝑚𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝛾𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 · 𝑚𝑐𝑖𝑚
+
𝑚𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
𝛾𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 · 𝑚𝑐𝑖𝑚
+
𝑚Á𝑔𝑢𝑎
𝑚𝑐𝑖𝑚
+
𝑉𝐴𝑟
𝑚𝑐𝑖𝑚
=
1.000𝑑𝑚3
𝑚𝑐𝑖𝑚
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+
𝑎
𝑐
=
1.000𝑑𝑚3
𝑚𝑐𝑖𝑚
−
𝑉𝐴𝑟
𝑚𝑐𝑖𝑚
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
1.000𝑑𝑚3 − 𝑉𝐴𝑟
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑎/𝑐
1 a b a/c
Obs.: Ar 
incorporado ~ 2% 
(20dm³/m³ de 
concreto)
0
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
174
VOLUME PRODUZIDO COM 1 SC DE CIMENTO
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐.
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑎/𝑐
→ 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 𝐶𝑐𝑖𝑚 ·
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑎/𝑐
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 50𝑘𝑔 ·
1
3,1𝑘𝑔
𝑑𝑚3
+
1,682
2,65𝑘𝑔
𝑑𝑚3
+
2,038
2,7𝑘𝑔
𝑑𝑚3
+
0,509
2,7𝑘𝑔
𝑑𝑚3
+ 0,475
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 50 · (0,3226 + 0,6347 + 0,7548 + 0,1885 + 0,475)
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 50 · 2,3756 → 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐. = 120,69𝑑𝑚
3(𝑜𝑢 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠)
𝐿𝑎𝑡𝑎𝑠 =
120,69𝑙
18𝑙
→ 6,7𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
175
BETONEIRA
Capacidade de 310L
Rende → 
𝟑𝟏𝟎𝒍
𝟏𝟖𝒍
→ 𝟏𝟕, 𝟐𝟐 𝒍𝒂𝒕𝒂𝒔 𝒐𝒖
𝟑𝟏𝟎𝒍
𝟒𝟓𝒍
→ 𝟔, 𝟗 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒎ã𝒐
Consumo de cimento para fazer uma betoneira:
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐.
1
𝛾
𝑐𝑖𝑚
+
𝑎
𝛾
𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
+
𝑝
𝛾
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎
+ 𝑥
→
310𝑙
1
3,1𝑘𝑔/𝑑𝑚³
+
1,682
2,65𝑘𝑔/𝑑𝑚³
+
2,038
2,7𝑘𝑔/𝑑𝑚³
+
0,509
2,7𝑘𝑔/𝑑𝑚³
+ 0,475
𝐶𝑐𝑖𝑚 = 130,5𝑘𝑔 𝑜𝑢 2,61 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑀𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 = 130,5𝑘𝑔 · 1,682 → 219,5𝑘𝑔
𝑉𝑠_𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 =
𝑀𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
→
219,5𝑘𝑔
1,47𝑘𝑔/𝑑𝑚³
→ 𝑉𝑠_𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 149,32𝑑𝑚³
𝑉ℎ_𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝐶𝐼 · 𝑉𝑠_𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 → 149,32𝑑𝑚
3 · 1,3 → 𝑉ℎ_𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 194,12𝑙
𝐿𝑎𝑡𝑎𝑠 =
194,12𝑙
18𝑙
→ 10,78 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 de areia
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
176
BETONEIRA
𝐶𝑐𝑖𝑚 = 130,5𝑘𝑔 𝑜𝑢 2,61 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑀𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 1 = 130,5𝑘𝑔 · 2,038 → 265,96𝑘𝑔
𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 1 =
𝑀𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
→
265,96𝑘𝑔
1,5𝑘𝑔/𝑑𝑚³
→ 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 1 = 177,31𝑑𝑚³
𝐿𝑎𝑡𝑎𝑠 =
177,31𝑙
18𝑙
→ 9,85 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 de brita 1
𝑀𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 2 = 130,5𝑘𝑔 · 0,509 → 66,42𝑘𝑔
𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 1 =
𝑀𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎
𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
→
66,42𝑘𝑔
1,5𝑘𝑔/𝑑𝑚³
→ 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 1 = 44,28𝑑𝑚³
𝐿𝑎𝑡𝑎𝑠 =
44,28𝑙
18𝑙
→ 2,46 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 de brita 2
𝑉á𝑔𝑢𝑎 = 130,5𝑘𝑔 · 0,475 → 61,99𝑙
𝐿𝑎𝑡𝑎𝑠 =
61,99𝑙
18𝑙
→ 3,44 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 de água
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
177
TRAÇOS USUAIS
Traço do concreto para pilares, vigas, pré-moldados e laje:
• 1 saco de cimento 50 kg;
• 4 latas de 18 litros de areia;
• 5 latas e ½ de 18 litros de brita;
• 1 lata e ¼ de 18 litros de água.
• Rendimento: 8 latas de concreto
Traço do concreto para pisos:
• 1 saco de cimento 50 kg;
• 4 latas de 18 litros de areia;
• 6 latas de 18 litros de brita;
• 1 lata e ½ de 18 litros de água.
• Rendimento: 8 latas de concreto
Traço do concreto para fundações:
• 1 saco de cimento 50kg;• 5 latas de 18 litros de areia;
• 6 latas e ½ de 18 litros de brita;
• 1 lata e ½ de 18 litros de água.
• Rendimento: 9 latas de concreto
Traço do concreto para contrapisos:
• 1 saco de cimento 50 kg;
• 8 latas e ½ de 18 litros de areia;
• 11 latas e ½ de 18 litros de brita;
• 2 latas de 18 litros de água.
• Rendimento: 14 latas de concreto
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
178
TRAÇOS USUAIS
TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE
Marcos R. Barboza
Paulo Sérgio Bastos
UNESP, Faculdade de Engenharia de Bauru, Departamento de Engenharia Civil
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
179
TRAÇOS USUAIS
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
180
MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA (NBR 5738)
• Amostra homogênea; 
• Coletar entre 15% a 85% da descarga; 
• Coletar em um carrinho; 
• Moldar até 15 minutos após a coleta;
• Colocar etiqueta no fundo da fôrma 
• 3 camadas de 25 golpes (15 x 30 cm) 
• 2 camadas de 12 golpes (10 x 20 cm) 
• Bater para retirar bolhas 
• Rasar e cobrir 
• Após final de pega, colocar na câmara úmida 
ou tanque imerso em água
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
181
REFERÊNCIAS
ABCP – Associação Brasileira de Cimento 
Portland
Gonzales, Mayor Gonzales. Materiais de 
Construção. Ed. Mc Graw-Hill. São Paulo. 
1978.
BAUER, L.A. – Materiais de Construção 1, 3ª 
ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos Ltda., 1988.
Materiais de Construção
Prof. José Nelson
182
Obrigado pela atenção!!!
	Slide 1
	Slide 2: Argamassas
	Slide 3: aglomerantes
	Slide 4: Agregados
	Slide 5: Aditivos
	Slide 6: Aditivos
	Slide 7: Aditivos
	Slide 8: Mistura 
	Slide 9: Modos de preparo da argamassa:
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12: FUNÇÕES DA ARGAMASSA
	Slide 13: Propriedades das Argamassas:
	Slide 14: Propriedades das Argamassas:
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17: As argamassa são classificadas, segundo a sua finalidade:
	Slide 18: As argamassa são classificadas, Quanto ao número de aglomerantes:
	Slide 19: As argamassa são classificadas, Quanto à quantidade de areia:
	Slide 20: Argamassa de assentamento:
	Slide 21: Argamassas de revestimento:
	Slide 22
	Slide 23: CAMADAS DO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
	Slide 24: REVESTIMENTO TRADICIONAL DE ARGAMASSA
	Slide 25: REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – “MASSA ÚNICA
	Slide 26: REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – “MASSA ÚNICA
	Slide 27: Revestimento de argamassa em forros
	Slide 28
	Slide 29: REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – “MONOCAMADA”
	Slide 30: O Traço 
	Slide 31: Argamassas: Traço 
	Slide 32: Indicações quanto ao uso das areias nas argamassas: 
	Slide 33: CONFECÇÃO DE ARGAMASSA
	Slide 34: Água 
	Slide 35: a) Argamassas de cal
	Slide 36: b) Argamassas de gesso 
	Slide 37: c) Argamassas de cimento 
	Slide 38: IMPORTANTE
	Slide 39: Uso e indicações das argamassas com o referido traço Recomendado.
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46: PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
	Slide 47: PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
	Slide 48: CONCRETO ENDURECIDO
	Slide 49: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
	Slide 50: TRABALHABILIDADE
	Slide 51: TRABALHABILIDADE
	Slide 52: TRABALHABILIDADE
	Slide 53: ADENSAMENTO X FATOR A/C X RESISTÊNCIA
	Slide 54: DENSIDADE
	Slide 55
	Slide 56: ATRITO
	Slide 57: RESISTÊNCIA À ABRASÃO
	Slide 58: CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
	Slide 59: PROPRIEDADES TÉRMICAS
	Slide 60: PROPRIEDADES TÉRMICAS
	Slide 61
	Slide 62: RESISTÊNCIA AO FOGO
	Slide 63: RESISTÊNCIA AO FOGO
	Slide 64: RESISTÊNCIA AO FOGO
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67: DURABILIDADE
	Slide 68
	Slide 69: PERMEABILIDADE
	Slide 70: PERMEABILIDADE
	Slide 71: ENSAIO PERMEABILIDADE
	Slide 72: RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75: RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO NBR 5738:2003 - Concreto - Procedimento para Moldagem e cura de corpos-de-prova
	Slide 76: O que é fck?
	Slide 77
	Slide 78
	Slide 79: Pergunta e resposta:
	Slide 80: fck
	Slide 81
	Slide 82: Exemplo
	Slide 83: A resistência do concreto – O fck
	Slide 84: A resistência do concreto – O fck
	Slide 85
	Slide 86: RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
	Slide 87
	Slide 88
	Slide 89
	Slide 90
	Slide 91
	Slide 92
	Slide 93
	Slide 94
	Slide 95
	Slide 96
	Slide 97
	Slide 98
	Slide 99
	Slide 100
	Slide 101
	Slide 102
	Slide 103
	Slide 104
	Slide 105: SLUMP TEST
	Slide 106: SLUMP TEST
	Slide 107: SLUMP TEST
	Slide 108
	Slide 109
	Slide 110
	Slide 111: SLUMP TEST – NM 67:1998
	Slide 112
	Slide 113
	Slide 114
	Slide 115
	Slide 116: Recomenda-se os seguintes cuidados mínimos na produção do concreto:
	Slide 117
	Slide 118: As betoneiras do mercado
	Slide 119
	Slide 120: Como comprar concreto de usina(pré-misturado)
	Slide 121: Como comprar concreto de usina(pré-misturado)
	Slide 122: Cuidados na compra do concreto de usina
	Slide 123: Cuidados na compra do concreto de usina
	Slide 124: Cuidados na compra do concreto de usina
	Slide 125: TRAÇO:
	Slide 126: TRAÇO EM MASSA (GRAVIMÉTRICO OU EM PESO) 
	Slide 127: TRAÇO:
	Slide 128: Massa específica (gama)
	Slide 129
	Slide 130: Massa unitária(µ)
	Slide 131: MASSA ESPECÍFICA DO CONCRETO
	Slide 132: Dosagem:
	Slide 133: Dosagem:
	Slide 134: Requisitos para a dosagem:
	Slide 135
	Slide 136
	Slide 137
	Slide 138
	Slide 139
	Slide 140
	Slide 141
	Slide 142
	Slide 143
	Slide 144
	Slide 145
	Slide 146
	Slide 147
	Slide 148
	Slide 149
	Slide 150
	Slide 151
	Slide 152
	Slide 153
	Slide 154
	Slide 155
	Slide 156
	Slide 157: Alguns traços mais usuais
	Slide 158: EXERCÍCIO:
	Slide 159
	Slide 160
	Slide 161
	Slide 162
	Slide 163
	Slide 164
	Slide 165
	Slide 166
	Slide 167
	Slide 168
	Slide 169
	Slide 170
	Slide 171
	Slide 172
	Slide 173: CONSUMO DE CIMENTO
	Slide 174: VOLUME PRODUZIDO COM 1 SC DE CIMENTO
	Slide 175: BETONEIRA
	Slide 176: BETONEIRA
	Slide 177: TRAÇOS USUAIS
	Slide 178: TRAÇOS USUAIS
	Slide 179: TRAÇOS USUAIS
	Slide 180: MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA (NBR 5738)
	Slide 181: Referências
	Slide 182: Obrigado pela atenção!!!

Mais conteúdos dessa disciplina