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Porto Velho / RO 1 Aula 2 Equipamentos de Terraplenagem MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Classificação baseada no equipamento capaz de realizar economicamente o desmonte: - 1ª categoria: solos escaváveis com auxílio de equipamentos comuns (trator de lâmina, motoscraper, pás-carregadeiras). - 2ª categoria: removidos com equipamentos comuns, mas pela maior consistência exigem desmonte prévio (escarificador ou descontínuo explosivo de baixa potência). - 3ª categoria: tratados exclusivamente com explosivos. Porto Velho / RO 2 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Classificação do DNIT - 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade, compatíveis com a utilização de dozer, scraper rebocado ou motorizado. - 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1 m3, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja extração se processa com empregos de explosivos ou uso combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais. Porto Velho / RO 3 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Classificação do DNIT - 3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito e blocos de pedra de volume superior ou igual a 1 m3, cuja extração e redução se processam com emprego contínuo de explosivo. Porto Velho / RO 4 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Porto Velho / RO 5 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Porto Velho / RO 6 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva TIPOS DE EQUIPAMENTOS: - Escavoempurradoras - Escavotransportadoras - Escavocarregadoras - Niveladoras - Transportadoras - Compactadoras Porto Velho / RO 7 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOEMPURRADORAS Trator adaptado p/ promover o desmonte de solos e o seu transporte Escavoempurradora → Trator de esteiras (trator de lâmina ou bulldozer) + Lâmina Porto Velho / RO 8 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Equipamento versátil: pode ser usado em praticamente todas as fases de uma terraplenagem. Montado sobre esteiras (placas de aço, vários tipos e tamanhos, ligados por articulações para permitir acomodação às irregularidades do terreno). 9 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva LÂMINA: - Seção transversal curva (facilitar o desmonte); - Componentes: lâmina, facas, cantos da lâmina e braços laterais (suporte das lâminas); - Acionamento vertical por sistema hidráulico. 10Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CLASSIFICAÇÃO DAS LÂMINAS - Bulldozer - Angledozer - Tilt-dozer - Especiais Porto Velho / RO 11 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Buldozer Lâmina precursora das escavotransportadoras. Movimentos apenas ascendentes/descendentes em relação a horizontal. Indicado para escavação e transporte em linha reta. Porto Velho / RO 12 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Buldozer Lâmina (reta, normal, queixo duro) Praticamente não é mais utilizado (novos equipamentos) Porto Velho / RO 13 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Angledozer Lâmina angulável ou oblíqua. Movimentos ascendente, descendente e em torno do eixo vertical. Porto Velho / RO 14 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Angledozer Permite que o material escavado flua lateralmente (facilita a escavação) Porto Velho / RO 15 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Tiltdozer “Lâmina inclinada” Movimentos anteriores + inclinação com relação ao eixo Longitudinal Movimento permite abrir valetas de pequenas profundidades. Porto Velho / RO 16 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especiais Em “U”: maior altura, arqueada p/ frente nas extremidades, forma de U Indicada p/ movimentar grandes volumes (cargas soltas e baixo peso); Pouca perda lateral. Porto Velho / RO 17 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especiais Placa para Push: Lâmina reforçada p/ empurrar o motoscraper durante a operação de carga. Porto Velho / RO 18 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especiais Motoscraper com pusher Porto Velho / RO 19 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Escarificadores Dentes reforçados com pontas cortantes adaptados aos tratores de esteiras e utilizados para romper solos compactos (2ª categoria). 20 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Emprego do Trator de Lâmina • Imprescindível em trabalhos de escavação; • Utilização no início e durante todo o transcurso das operações de escavação; • Utilizados em escavação e transporte de solos até 100 m de distância de transporte. 21 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 22 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 23Porto Velho / RO D6 – 145 HP D8 – 338 HP MECÂNICA DOS PAVIMENTOS UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper Máquina capaz de, simultaneamente, escavar, carregar, transportar, descarregar e espalhar o material. Indicado transporte de material a distâncias médias (<3 km). Revolução nas técnicas de movimento de terra: 1 máquina pode-se executar todas as operações da terraplenagem 24Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper Vantagens: - Economia de tempo - Baixa manutenção - Baixo custo de operação - Operação simples - Elevada produção 25Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper Componentes: Grande caixa apoiada em 1 eixo c/ rodas pneumáticas e tracionado por trator (esteiras ou de pneu). 26 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper 27 Porto Velho / RO Caçamba (15 m3) MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper: fases da operação 28 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOTRANSPORTADOS Scraper: 29 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES ESCAVOCARREGADORAS • Escavam e carregam o material sobre um outro equipamento que o transporta até o local da descarga • Ciclo executado por 2 máquinas distintas Tipos: - Carregadeiras - Escavadeiras 30 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Carregadeiras: • Pá carregadeiras ou pás mecânicas; • Trator de esteiras, ou de rodas, ao qual é adaptado (dianteira) uma caçamba (ou concha). 31 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Carregadeiras: Caçamba com movimentos ascendente e descendente Podem deslocar-se para carga e descarga das unidades de transporte 32 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva No carregamento, as carregadeiras é que se deslocam, movimentando-se entre o talude e o veículo 33 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Classificação das Pás Carregadeiras - Quanto ao material rodante Esteiras Pneus - Quanto tipo de tração Tração em 2 rodas Tração em 4 rodas - Quanto ao funcionamento e direcionamento Rígida Articuldas Dupla articulação - Quanto ao sistema de descarga Descarga frontal - Por movimento vertical Por braço articulado Descarga lateral Para trás etc 34 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Carregadeira Esteira x Pneus Esteira: pode atuar em terrenos deformáveis, ↑ aderência, ↑ escavação, manobras lentas, ↑ tempo de carga (tc) Pneus; 2 rodas: agrícola adaptado, rodas traseiras (motoras) grande porte, ágil e fácil operação, carga de materiais soltos apenas, concha c/ pequena capacidade. 4 rodas: específica para terraplenagem, uso em condições mais severas, rodas = tamanho, tração 4 rodas 35 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 36 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Rígida: Rodas traseiras mudam a direção, maiores velocidades Articulada:2 partes, ligadas sistema pivotante, facilita as operações, ↓ tc Dupla Articulação: 3 partes, juntas articuláveis, maior porte, manobras no mesmo espaço de uma rígida 37 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 38 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 39 Porto Velho / RO Manobras MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 40 Porto Velho / RO Descarga MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Escavadeiras: • Escavação e descarga sem deslocamento • Deslocamento apenas para posições favoráveis de trabalho Partes: • Infraestrutura rodante: ➢ Sobre esteiras: v < 4 km/h ➢ Pneus: menor porte, trabalhos menores, v até 32 km/h, não trabalha em qualquer terreno; ➢ Trilhos: Apoiada em pontos fixos no solo, serviços de grande porte, mineração. • Superestrutura giratória: parte superior que apoia na infraestrutura, sobre a qual ela gira. 41 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 42 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 43 Escavadeira montada sobre pneus MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Escavadeiras: De Caçamba Frontal (Shovel) • Concha com dentes e abertura para cima • Movimento ascendente • Executa serviços apenas em níveis acima do terreno de apoio • Execução p/ frente 44 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 45 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 46 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 47 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Escavadeiras: De Caçamba Invertida (Escavadeira hidráulica) • Escavação apenas abaixo do Nível do Terreno de apoio; • Deslocamento para trás; • Concha de pequena capacidade. 48 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva • Podem escavar valas de paredes verticais a grande profundidades • Muito rápida • Operações: escavação, giro carregada, descarga e retorno vazia • Aplicações: - Valas c/ largura e profund. constantes - Valas com taludes inclinado p/ escoamento das águas. 49 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 50 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 51 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 52 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Retroescavadeiras: 53 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES NIVELADORAS Motoniveladoras (Patrol) - Equipamentos de aplicações múltiplas Destinam-se especialmente ao acabamento final da terraplenagem, isto é, as operações para conformar o terreno aos greides finais de projeto. - Outros serviços: pequenas escavações e pequenos transportes de solos - Principais características: - Mobilidade da lâmina de corte - Precisão de movimentos - Permite posicionamento nas situações mais diversas 54 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva • A lâmina pode ser angulada em relação ao eixo vertical e também inclinada lateralmente buscando alcançar a posição vertical. • Para compensar as forças excêntricas surgidas por estes movimentos, as rodas dianteiras podem ser inclinadas de maneira a contrabalançar aqueles esforços. 55 Porto Velho / RO Inclinação das rodas Motor Eixo Lâminas MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 56 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Emprego das motoniveladoras: 1. Raspagem; 2. Espalhamento e regularização; 3. Acabamento de taludes; 4. Manutenção de pistas (caminhos de serviço); 5. Valetas; 6. Escarificação; 7. Limpeza. 57 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 58 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Processos p/ o espalhamento e a regularização: Passagem da lâmina (ida) várias vezes sobre a camada até a regularização Passagem da lâmina c/ giro na extremidade e retorno em sentido oposto 59 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 60 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 61 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS UNIDADES COMPACTADORAS • Reduzem mecanicamente os vazios do solo; • Vibratórios ou não vibratórios; • Compactação: f (velocidade, número de passadas do rolo, amplitude e frequência de vibração); - Principais tipos: a) Rolo pé de carneiro (solos coesivos); b) Rolo liso (solos arenosos); c) Rolo pneumático (asfalto). 62 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES COMPACTADORAS - Rolo pé de carneiro: Compactação pela ação do peso próprio transmitido às sapatas (saliências) do tambor oco. 63 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES COMPACTADORAS - Rolo pé de carneiro: 64 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Operação dos rolos pé de carneiro: As patas penetram na camada de solo solto, executando a compactação por passadas sucessivas do rolo do fundo para o topo da camada (20 cm) até que, praticamente, não haja mais penetração das patas. Em geral, considera-se a compactação com o rolo terminada quando os sulcos (penetrações) tem de 4 a 1 cm de profundidade. 65 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 66 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS UNIDADES COMPACTADORAS - Rolo liso: • Indicado para solos arenosos; • Presença de vibração aumenta o rendimento da compactação; • Velocidades mais reduzidas 67 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES COMPACTADORAS - Rolo pneumático: • Plataforma metálica apoiada em dois eixos com pneus (3 até 6 ou mais por eixos); • Pneus dianteiros e traseiros desalinhados; • Compactação: f (pressão de contato pneu- terreno) f (pressão do pneu) 68 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 69 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Aplicação dos Rolos Compactadores 70 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS UNIDADES TRANSPORTADORAS • Utiliza-se quando os scrapers são antieconômicos (grandes distâncias); • Rapidez, custo e maior produção; - Principais categorias: a) Caminhões basculantes; b) Vagões; c) Dumpers; d) Caminhões “fora de estrada”. 71 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES TRANSPORTADORAS Caminhões basculantes Caçamba basculante (báscula) adaptada sobre um “chassis” de um caminhão convencional. ➢ Báculas (caçambas) de 4,5 a 18 m3; ➢ Acionamento hidráulico; 72 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Caminhões basculantes 73 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 74 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS UNIDADES TRANSPORTADORAS Vagões • Unidades de grande capacidade rebocadas por tratores de pneus (60 a 100 m3); • Carregados por unidades escavocarregadoras; • Descargas: a) Fundo móvel (“bottom-dump”); b) Traseira (“rear-dump”); c) Lateral (“side-dump”). 75 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 76 Vagão “bottom-dump” Fundo móvel Detalhe da descarga Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 77 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES TRANSPORTADORAS Dumpers • De 2 a 6 m3, caçamba frontal; • Serviços de limpeza; • Vmáx = 30 Km/h quando vazios. 78 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES TRANSPORTADORAS Caminhões Fora-de-estrada Veículos construídos e dimensionados para resistir aos serviços pesados de construção • De 10 a 34 m3, transportam até 50 toneladas; • Dimensões incompatíveis para rodovias (off-roads); • Ideais para grandes volumes e mineração; • Vmáx = 80 Km/h, até 350 t com motor de 2500 HP. 79 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva UNIDADES TRANSPORTADORAS Caminhões Fora-de-estrada 80 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 81 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva ENSAIO DE UMIDADE Um outro meio, aliás muito simples e rápido, para determinar a umidade , consiste no emprego do aparelho Speedy. Ele é constituído por um reservatóriometálico fechado que se comunica com um manômetro destinado a medir a pressão interna. Dentro deste reservatório são colocados, em contato, uma certa quantidade de solo úmido e uma determinada porção de carbureto de cálcio (CaC2). A água contida no solo combinando-se com o carbureto de cálcio, gera acetileno, tal como expressa a equação : CaC2 + 2 H2O = Ca (OH)2 + C2H2 e daí, pela variação da pressão interna obtém-se a quantidade de água existente no solo. 82 Aparelho Speedy 83 ENSAIO NORMAL DE COMPACTAÇÃO O Ensaio de Proctor Normal de Compactação foi padronizado no Brasil pela NBR 7182/86. Em sua última edição, esta Norma apresenta diversas alternativas para a realização do ensaio. Descreveremos agora aquela que corresponde ao ensaio original e que ainda é o mais empregado. A amostra de solo deve ser previamente seca ao ar livre e destorroada. Inicia-se o ensaio acrescentando água até que o solo fique cerca de 5% de umidade abaixo da umidade ótima. Não é difícil perceber isto, pois como foi visto em Mecânica dos Solos I, percebe-se uma umidade relativa que depende dos limites de liquidez e de plasticidade. Portanto, com um pouco de experiência do laboratorista, ele poderá perceber se o solo está acima ou abaixo da umidade ótima, que geralmente é muito próxima e um pouco abaixo do Limite de Plasticidade. Porto Velho / RO 84 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Uniformizando-se bem a umidade, uma porção do solo é colocada num cilindro padrão (10 cm de diâmetro e 12,73 cm de altura, volume de 1.000 cm3) e submetida a 26 golpes de um soquete de massa de 2,5 Kg e caindo de uma altura de 30,5 cm. A porção de solo compactado deve ocupar cerca de um terço da altura do cilindro. O processo é repetido mais duas vezes, atingindo-se uma altura um pouco superior à do cilindro, o que é possibilitado por um anel complementar. Acerta-se o volume raspando o excesso. Determina-se a massa específica do corpo de prova obtido. Com uma amostra de seu interior, determina-se a umidade. Com estes dois valores, calcula-se a densidade seca. A amostra é destorroada, a umidade é aumentada (cerca de 2%) e nova compactação é feita, obtendo-se um novo par de valores umidade-densidade seca. Porto Velho / RO 85 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS A operação é repetida até que se perceba que a densidade seca, depois de ter subido, já tenha caído em duas ou três operações sucessivas. Nota-se que, quando a densidade úmida se mantém constante em duas tentativas sucessivas, a densidade seca já caiu. Se o ensaio começou de fato com umidade 5% abaixo da ótima, e com acréscimos de 2% a cada tentativa, com 5 determinações o ensaio estará concluído. Com os dados obtidos, desenha-se a curva de compactação, que consiste na representação da densidade seca em função da umidade, como se mostra no gráfico a seguir. Geralmente, associa-se uma reta aos pontos ascendentes do ramo seco, outra aos pontos descendentes do ramo úmido e une-se as duas retas por uma curva parabólica. Porto Velho / RO 86 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS A curva define uma densidade seca máxima, à qual corresponde uma umidade ótima. Porto Velho / RO 87 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS No próprio gráfico do ensaio pode-se traçar a curva de saturação, que corresponde ao lugar geométrico dos valores de umidade e densidade seca, estando o solo saturado. Da mesma forma, pode-se traçar curvas correspondentes a igual grau de saturação. Porto Velho / RO 88 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO A densidade seca máxima e a umidade ótima determinadas no ensaio descrito como Ensaio Normal de Compactação ou Ensaio de proctor normal não são índices físicos do solo. Estes valores, na realidade, dependem da energia aplicada. Quando se faz referência à energia do ensaio, subentende-se que a energia acima descrita foi adotada com a intenção de corresponder a um certo efeito de compactação com os equipamentos convencionais de campo. Evidentemente, ensaios semelhantes podem ser feitos com outras energias em laboratório, como equipamentos mais pesados podem ser utilizados na compactação de aterros. Porto Velho / RO 89 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO Um ensaio padronizado é o Ensaio Modificado de Compactação ou Ensaio de Proctor Modificado, que se realiza geralmente no cilindro grande, com o soquete grande, aplicando- se 55 golpes do soquete em cada uma das 5 camadas. Este ensaio é geralmente tomado como referência para a compactação das camadas mais importantes dos pavimentos, para os quais a melhoria das propriedades do solo, sob o ponto de vista de seu comportamento nas solicitações pelo tráfego, justifica o emprego de maior energia de compactação, e, consequentemente, o maior custo. Porto Velho / RO 90 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Quando o solo se encontra com umidade abaixo da ótima, a aplicação de maior energia de compactação provoca aumento de densidade seca, mas quando a umidade é maior do que a ótima, maior esforço de compactação pouco ou nada provoca de aumento da densidade, pois não consegue expelir o ar dos vazios. Isso ocorre também no campo, a insistência da passagem de equipamento compactador quando o solo encontra-se muito úmido resulta no fenômeno chamado de borrachudo pelos engenheiros Pelo comportamento descrito acima, conclui-se que uma maior energia de compactação conduz a uma maior densidade seca máxima e uma menor umidade ótima, deslocando-se a curva para a esquerda e para o alto, conforme mostra o gráfico a seguir. Porto Velho / RO 91 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 92 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Na figura está indicada também, para o mesmo solo, o resultado denominado Ensaio Intermediário de Compactação, que se difere do Modificado só pelo número de golpes por camada, que é reduzido. Este ensaio, criado pelo DNIT, é aplicado em camadas intermediárias de pavimentos, onde aplicam-se 26 golpes em cada uma das 5 camadas, no cilindro grande. Os pontos de máxima densidade seca e umidade ótima para várias energias de compactação, com o mesmo solo, ficam ao longo de uma curva que tem aspecto semelhante ao de uma curva de igual grau de saturação, como se verifica no gráfico anterior. Porto Velho / RO 93 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS A COMPACTAÇÃO NO CAMPO A compactação de campo consiste em: a) Escolha da área de empréstimo, o que é um problema técnico- econômico. Nesta escolha, devem ser consideradas distância de transporte e características geotécnicas do material. Especial atenção deve dada à umidade natural do solo da área de empréstimo em relação à umidade ótima, para evitar gastos muito altos com o acerto da umidade. b) Transporte e espalhamento do solo. A espessura da camada solta a espalhar deve ser compatível com a espessura final, que geralmente é estabelecida entre 15 e 20 cm, pois o efeito dos equipamentos de compactação não atingem profundidades maiores que estas. Porto Velho / RO 94 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS A COMPACTAÇÃO NO CAMPO c) Acerto da umidade, o que é conseguido por irrigação, seguida de revolvimento mecânico do solo de maneira à homogeneizá-lo. d) Compactação propriamente dita. Os equipamentos devem ser escolhidos de acordo com o tipo de solo. Rolos pé-de-carneiro são adequados para solos argilosos, por penetrar na camada nas primeiras passadas, atingindo a parte inferior da camada e evitando que uma placa superficial se forme e reduza a ação do equipamento. Rolos pneumáticos são eficientes para uma grande variedade de solos, devendo seu peso ser e a pressão dos pneus serem adaptados para cada caso. Porto Velho / RO 95 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS A COMPACTAÇÃO NO CAMPO Rolos vibratórios são especialmente aplicados à solos granulares. O próprio equipamento de transporte dos solos provoca sua compactação. Em aterros pequenos de pouca responsabilidade, um caminhão de transporte carregado pode substituir um equipamento específico de compactação e) Controle de compactação. As especificações não fixam intervalos de umidadee de densidade seca a serem obtidos, mas um desvio de umidade em relação à ótima (por exemplo, entre wót– 1 % e wót + 1%) e um grau mínimo de compactação, relação entre a densidade seca a atingir no campo e a densidade seca máxima (por exemplo, 95% do grau de compactação). Porto Velho / RO 96 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 1: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 2: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 3: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 4: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 5: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 6: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 7: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 8: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 9: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 10: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 11: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 12: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 13: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 14: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 15: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 16: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 17: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 18: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 19: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 20: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 21: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 22: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 23: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 24: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 25: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 26: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 27: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 28: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 29: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 30: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 31: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 32: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 33: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 34: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 35: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 36: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 37: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 38: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 39: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 40: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 41: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 42: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 43: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 44: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 45: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 46: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 47: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 48: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 49: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 50: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 51: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 52: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 53: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 54: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 55: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 56: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 57: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 58: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 59: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 60: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 61: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 62: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 63: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 64: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 65: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 66: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 67: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 68: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 69: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 70: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 71: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 72: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 73: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 74: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 75: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 76: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 77: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 78: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 79: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 80: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 81: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 82: Ensaio de umidade Slide 83 Slide 84: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 85: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 86: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 87: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 88: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 89: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 90: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 91: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 92: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 93: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 94: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 95: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 96: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS
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