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Porto Velho / RO 1 Aula 3 Tipos de Materiais de pavimentos flexíveis MECÂNICA DOS PAVIMENTOS O QUE É UM PAVIMENTO? ESTRUTURA construída após a terraplenagem e destinada, a: ✓ Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; ✓ Melhorar as condições de rolamento quanto a comodidade e segurança; ✓ Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento. 2 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva O QUE É UM PAVIMENTO? 3 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS: 4 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 5 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS PODE-SE CLASSIFICAR OS PAVIMENTOS EM 3 TIPOS: 6 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADAS CONSTITUINTES CAMADA DE REGULARIZAÇÃO: Camada irregular sobre o subleito. Corrige falhas da camada final de terraplenagem ou de um leito antigo de estrada de terra. 7 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADAS CONSTITUINTES REFORÇO DO SUBLEITO: Quando existente, trata-se de uma camada de espessura constante sobre o subleito regularizado. Tipicamente um solo argiloso de qualidades superiores a do subleito. 8 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADAS CONSTITUINTES SUB-BASE: Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada de base. Material deve ter boa capacidade de suporte. Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada de base. 9 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADAS CONSTITUINTES BASE: Abaixo do revestimento, fornecendo suporte estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no revestimento e distribui as tensões nas camadas inferiores. 10 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva ESCOLHA DOS MATERIAIS • Distância de transporte: disponibilidade local • Características técnicas definidas por especificações. • Volume de tráfego – condiciona a escolha do tipo de pavimento. • Método de dimensionamento. • Custo. 11 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especificações – Método do DNER (DNIT): - Características dos materiais das camadas: - Materiais de subleito: - CBR ≥ 2% - Expansão ≤ 2% - Materiais de reforço de subleito: - CBR ≥ subleito - Expansão ≤ 1% (com sobrecarga de 10 Ib) 12 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especificações – Método do DNER (DNIT): - Características dos materiais das camadas: - Materiais de sub-base: - CBR ≥ 20% - IG = 0 - Expansão ≤ 1% (com sobrecarga de 10 lb) - Materiais de base: - CBR ≥ 80% - Expansão ≤ 0,5% (com sobrecarga de 10 Ib) - LL ≤ 25% - IP ≤ 6% 13Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especificações – Método do DNER (DNIT): - Características dos materiais das camadas: - Materiais de base: - Caso: - LL > 25% e/ou IP > 6, o material pode ser empregado em base, desde que EA > 30; - N ≤ 5 x 106, podem ser empregados materiais com CBR ≥ 60% e as faixas granulométricas E e F. 14 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especificações – Método do DNER (DNIT): Faixas granulométricas para materiais de base: 15 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Especificações – Método do DNER (DNIT): Faixas granulométricas para materiais de base: - A fração que passa na peneira 200 deve ser inferior a 2/3 da fração que passa na peneira 40; - Fração graúda: - Abrasão Los Angeles < 50; - Pode ser aceito um valor de desgaste maior, desde que haja experiência no uso dos materiais; - Em casos especiais: outros ensaios representativos da durabilidade da fração graúda. 16 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva IMPRIMAÇÃO Aplicação de asfalto diluído (CM 30) de baixa viscosidade sobre a superfície de uma base absorvente, objetivando: • Garantir uma certa coesão superficial; • Impermeabilizar; • Estabelecer a ligação entre a camada subjacente ao revestimento asfáltico. Observações: • A camada subjacente deve estar regularizada, compactada e sem pó solto; • Taxa média de asfalto diluído: 0,9 a 1,4 L/m2; • Tempo de cura: 48 horas; • Penetração do ligante: 0,5 a 1,0 cm. 17Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva PROCESSO DE APLICAÇÃO DE IMPRIMAÇÃO Caminhão espargidor Detalhe do bico Imprimação 18 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva PINTURA DE LIGAÇÃO Aplicação de asfalto sobre superfície de uma base imprimada ou revestimento antigo, objetivando garantir sua aderência com o novo revestimento a ser construído. O material comumente empregado é a emulsão asfáltica de ruptura rápida, diluída previamente com até 50% de água. A taxa de aplicação: gira em torno de 1 L/m2. 19 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS: - Reforço do subleito: material granular (solo). - Sub-base: material granular (solo, brita), estabilizado ou não. - Base: material granular (solo, brita), estabilizado ou não. - Camada de ligação: material asfáltico (emulsões: RR1C, RR2C, CM30) - Camada de rolamento: material asfáltico (CBUQ, TSD, PMF, calçamentos) 20 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS (sub-base e base): 21 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS (camada de rolamento): 22 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS: 23 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS (granulares e solos): • BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) E BICA OU BRITA CORRIDA; • SOLO FINO LATERÍTICO; • MACADAME HIDRÁULICO / SECO; • MISTURAS ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE; • SOLO-AGREGADO; 24 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva BRITA GRADUADA SIMPLES CARACTERÍSTICAS • BEM-GRADUADA • DIÂMETRO MÁXIMO DOS AGREGADOS ≤ 38mm • FINOS (peneira No 200) ENTRE 3 E 9% • CBR DA ORDEM DE 60% A MAIORES QUE 100% • MÓDULO DE RESILIÊNCIA ENTRE 100 E 400 MPa REQUISITOS • ABRASÃO LOS ANGELES LA ≤ 50% • EQUIVALENTE DE AREIA > 40% • LAMELARIDADE ≤ 20% 25 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva BICA CORRIDA CARACTERÍSTICAS MATERIAL BRITADO QUE NÃO PASSOU POR PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO (APÓS SUA RETIRADA DO BRITADOR SECUNDÁRIO NÃO É ENCAMINHADO PARA PENEIRAMENTO E SEPARAÇÃO DAS FRAÇÕES). EM GERAL, É MAL GRADUADO, NÃO POSSUINDO UMA ESPECIFICAÇÃO PARA CONTROLE GRANULOMÉTRICO. • NORMALMENTE EMPREGADAS EM CAMADAS DE 10cm A 15cm DE ESPESSURA (BASES OU SUB-BASES). • COMPACTAÇÃO FEITA POR ROLOS DE PNEUS E/OU LISOS. 26Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO LATERÍTICO (Argila + Areia) RODOVIAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO – PODE SER UTILIZADO COMO BASE RODOVIAS DE TRÁFEGO MÉDIO OU PESADO – USADO COMO REFORÇO DO SUBLEITO OU COMO SUB-BASE. • A GRANULOMETRIA É EM GERAL DESCONTÍNUA • RECOMENDA-SE UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA MCT PARA SELEÇÃO DO MATERIAL (LA, LA’, OU LG’) • MÓDULO DE RESILIÊNCIA GERALMENTE ENTRE 100 E 500 MPa 27 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CLASSIFICAÇÃO MCT - SOLO LATERÍTICO –Próprio do clima tropical –Solo rico em óxido de ferro e alumínio hidratado –Argilo mineral predominante: caulita –Apresentam pequena perda da capacidade de suporte pelo contato prolongado com a água –Podem apresentar granulometria descontínuas •Misturas com capacidade de suporte adequada em laboratório e desempenho satisfatório em campo –Podem apresentar LL e IP elevados –Resistência dos Grãos •Grãos que se fragmentam após a construção da camada do pavimento, mas apresentam capacidade de suporte adequado (campo e laboratório) 28Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CLASSIFICAÇÃO MCT - SOLO LATERÍTICOFAIXAS GRANULOMÉTRICAS E PROPRIEDADES ESPECIFICADAS 29 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CLASSIFICAÇÃO MCT – SOLOS LATERÍTICOS 30 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLOS LATERÍTICOS ASSIM COMO OS SOLOS TRATADOS COM CIMENTO, ALGUNS SOLOS PUROS PODEM TAMBÉM APRESENTAR PROBLEMAS DE TRINCAMENTOS, DEVIDO À PERDA DE UMIDADE. SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO (LA’) ARGILA ARENOSA LATERÍTICA (LG’) 31 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO • Usada principalmente em pavimentos de vias de alto volume de tráfego. • Pode ser usado com revestimentos asfálticos, intertravados, ou pavimentos de concreto. • A relação água/cimento é um fator condicionante para o ganho de resistência da BGTC. • Na BGTC, em princípio, usa-se o mesmo material da BGS, porém com adição de cimento na proporção de 3 a 4% em peso, o que pode levar ao aparecimento de trincas por retração. • a BGTC, diferentemente da BGS, deverá ser compactada em espessura única e não em camadas sobrepostas (limitações no emprego de vibroacabadoras, por limitações do equipamento quanto a espessura – poderá ser exigido o uso de motoniveladoras). 32 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CONCRETO COMPACTADO COM ROLO O concreto compactado com rolo, comumente também chamado de concreto pobre ou magro, é um concreto seco, de consistência dura e de trabalhabilidade tal que permita sua compactação por rolos compressores ou equipamento semelhante, e que contém um teor de cimento muito menor do que o usual nos concretos normalmente empregados em pavimentação. É possível localizá-lo entre o solo-cimento e o concreto simples de pavimentação. É espalhado e compactado normalmente como se fosse um solo (faz-se inclusive o ensaio de compactação), não necessitando de juntas, consome cerca de 70 a 150 kg de cimento por m3 (uma peça de concreto consome cerca de 350 kg/m3 e o solo-cimento de 100 a 160 kg/m3). 33 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO-CIMENTO • O solo deve possuir certa proporção de areia (percentual muito alto de argila pode exigir um teor muito elevado de cimento e ficar oneroso, além de poder apresentar muita retração). • A faixa viável é de 5 a 9% em relação a massa total. • Deve ser produzido preferencialmente em usina. • Deve ser compactado imediatamente após a mistura e a distribuição em pista devido à rapidez da reação de hidratação do cimento. • o tráfego em geral deve ser liberado após 14 dias de cura. • valores de módulo de resiliência de solo-cimento variam de 2.000 até mesmo a valores acima de 10.000 MPa. 34 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO-CIMENTO • O efeito do cimento nas misturas, diferentemente do caso dos agregados, é criar carapaças que envolvam os grãos de solo, criando uma barreira contra a água e evitando a expansão de solos sensíveis à umidade. SOLO-CIMENTO NA BASE 35 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO MELHORADO COM CIMENTO • Finalidade da mistura: camada estável à ação da água (e não camada trabalhando em flexão, de resistência muito elevada). • Geralmente são empregadas em camadas de reforço do subleito e eventualmente em sub-bases de pavimentos. • O critério básico de dosagem do teor de cimento deve contemplar: garantia de um valor de expansão tolerável e verificação do CBR/MR. • O tempo para compactação do solo melhorado com cimento ainda é questionável. • A faixa viável é de 2 a 4% em relação a massa total. 36 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO MELHORADO COM CIMENTO A mistura deve ser curada antes da compactação por um certo período de tempo, que permitirá o início da hidratação do cimento em contato com as partículas do solo solto. Ocorrerá então o primeiro fenômeno notável da estabilização de solos com cimento portland: a redução de plasticidade, ocasionada pela liberação de íons de Cálcio (Ca++) durante as primeiras reações de hidratação. O mecanismo é a modificação da densidade de carga elétrica em volta de certa porção das partículas de argila, o que as torna eletricamente atrativas umas pelas outras. Esta atratividade forma, por floculação ou agregação, novas partículas de diâmetros dezenas ou centenas de vezes superiores aos das partículas originais. Assim, a partícula agregada passa a comportar-se como silte ou areia fina, não plásticos pelo diâmetro e pela forma dos grãos. Nessa fase de cura solta acontece, ainda, o início da impermeabilização das partículas de argila, as quais ficam como que cobertas pelo desenvolvimento do gel, o que concorre para minimizar a sensibilidade do solo original à presença de água, que se manifesta pela variação de volume. 37 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO CAL • A estabilização química com a cal segue os mesmos objetivos da mistura com cimento. • O solo-cal tem sido utilizado principalmente como reforço do subleito, ou sub-base. • O solo-cal tem um período de cura muito maior que o solo-cimento, para que haja as reações responsáveis pelo aumento de resistência. • A compactação é realizada com rolos do tipo pé-de- carneiro, até amassamento completo, seguido de rolo pneumático para regularização da superfície. 38 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva SOLO CAL • Em geral utiliza-se a cal em teores entre 4 e 10% em massa. • A cura é altamente influenciada pela temperatura. • A selagem da superfície de solo-cal acabada é conveniente para evitar evaporação da água (e impermeabilização da camada), o que é realizado com emprego de asfalto diluído. TRINCAS DEVIDO À RETRAÇÃO 39 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MATERIAIS (Revestimentos): • Impermeabilidade • Flexibilidade • Estabilidade • Durabilidade • Resistência à derrapagem • Resistência à fadiga e ao trincamento térmico 40 Porto Velho / RO TRÁFEGO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CONCRETO ASFÁLTICO DENSO: CONVENCIONAL: CAP e agregados aquecidos segundo a especificação DNIT-ES 031/2006 ESPECIAL QUANTO AO LIGANTE ASFÁLTICO: - com asfalto modificado por polímero ou com asfalto- borracha - com asfalto duro, misturas de módulo elevado 41 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CONCRETO ASFÁLTICO DENSO: 42 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Camadas Asfálticas – Camada de Ligação (binder): - Quando a espessura de projeto de revestimento for maior que 7 cm é comum fazer uma subdivisão em duas camadas para fins de execução: - A superior (camada de rolamento ou simplesmente de capa) tem requisitos de vazios bastante restritos (impermeabilidade); - A camada inferior (camada de ligação ou intermediária, ou ainda de binder), pode ser projetada com um índice de vazios maior, com a finalidade de diminuir o teor de ligante e baratear a massa asfáltica, dar maior flexibilidade à estrutura (reduzir tensões) e atuar como camada drenante. 43 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Camadas Asfálticas – Camada de Ligação (binder): - Método mecanístico-empírico é aconselhável na necessidade de dimensionar a camada de binder (com módulo diferente da camada de rolamento); - Os métodos empíricos mais usados não especificam a espessura que deve ser utilizada para a camada de ligação, considerando-a como parte do revestimento betuminoso (mas pode-se adotar um fator de equivalência estrutural para a camada de binder); - Na década de 60 (elaboração dos métodos empíricos) não era comum a execução de camadas de binder. 44 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Camadas Asfálticas – Granulometria 45 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 46 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Camadas Asfálticas – Granulometria47 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Camadas Asfálticas – Granulometria 48 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADA POROSA DE ATRITO (CPA): DNER-ES 386/99 • Vazios: entre 18 e 25% • 5 faixas granulométricas e teor de ligante entre 4 e 6% • Finalidade funcional de aumento da aderência pneu- pavimento • Redução do ruído ao rolamento. 49 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADA POROSA DE ATRITO (CPA): AEROPORTO SANTOS DUMONT 50 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CAMADA POROSA DE ATRITO (CPA): RODOVIA IMIGRANTES – SÃO PAULO 51 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva STONE MATRIX ASPHALT (SMA): ZTV Aspahlt – StB 94, 2001 e AASHTO MP 8-02 • Concebido na Alemanha (1968) • Reabilitação de pavimentos de concreto de cimento Portland • Maximiza o contato entre agregados graúdos (Abrasão ≤ 30%) • Consumo de ligante em geral entre 6,0 e 7,5% (convencional ou modificado) • Uso de fibras orgânicas (celulose) ou minerais • Volume de vazios entre 4 e 6% 52 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva STONE MATRIX ASPHALT (SMA): Composições granulométricas comparativas entre um SMA e um CA: 53 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva STONE MATRIX ASPHALT (SMA): Principais características de desempenho do SMA • Boa estabilidade a elevadas temperaturas • Boa flexibilidade a baixas temperaturas • Elevada resistência ao desgaste • Boa resistência à derrapagem (macrotextura) • Eficiente drenabilidade superficial • Aumento da aderência pneu-pavimento • Redução do nível de ruído 54 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva STONE MATRIX ASPHALT (SMA): Via Anchieta (SP 150) 55 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva AREIA ASFALTO USINADO À QUENTE (AAUQ): DNIT-ES 032/2005 (CAP convencional) DNIT-ES 387/1999 (CAP modificado) • Maior consumo de ligante em comparação ao CBUQ • Geralmente empregado em rodovias de tráfego não muito elevado • Comumente apresentam menor resistência à deformações permanentes 56 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MISTURAS À FRIO: Vantagens da técnica de misturas a frio • Uso de equipamentos mais simples • Trabalhabilidade à temperatura ambiente • Boa adesividade com quase todos os tipos de agregados britados • Possibilidade de estocagem • Flexibilidade elevada PMF (pré-misturados a frio) AAF (areias asfalto a frio) 57 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva LAMA ASFÁLTICA: Agregados Minerias + Fíler + Emulsão Asfáltica e Água (temperatura ambiente) • Manutenção de pavimentos (desgaste superficial e pequeno grau de trincamento) • Aplica-se principalmente em ruas e vias secundárias • Capa selante (tratamentos superficiais envelhecidos) • Não corrige irregularidades acentuadas, nem aumenta a capacidade estrutural • A impermeabilização da superfície pode promover um decréscimo nas deflecções 58 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO: Evolução das Lamas Asfálticas (emulsões modificadas por polímero e adição de fibras) • Recuperação funcional de pavimentos deteriorados • Capa selante • Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego • Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural. 59 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva TRATAMENTOS SUPERFICIAIS: Consistem na aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. • proporciona uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência ao desgaste; • impermeabiliza o pavimento e protege sua infraestrutura; • proporciona um revestimento antiderrapante; • proporciona um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura. 60 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva TRATAMENTOS SUPERFICIAIS: • TSS – Tratamento Superficial Simples • TSD – Tratamento Superficial Duplo • TST – Tratamento Superficial Triplo CAPA SELANTE POR PENETRAÇÃO Selagem de um revestimento betuminoso por espalhamento de ligante betuminoso, com ou sem cobertura de agregado miúdo. Espessura acabada: até 5 mm, aproximadamente. Frequentemente usada como última camada em tratamento superficial múltiplo. Quando não usada cobertura de agregado miúdo, usa-se também o termo “pintura de impermeabilização”. 61 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva TRATAMENTOS SUPERFICIAIS: TRATAMENTO SUPERFICIAL PRIMÁRIO POR PENETRAÇÃO Tratamento para controle de poeira (antipó) de estradas de terra ou de revestimento primário, por espalhamento de ligante betuminoso de baixa viscosidade, com ou sem cobertura de agregado miúdo. O ligante deve penetrar, no mínimo, de 2 a 5mm na superfície tratada. 62 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS: A reciclagem pode ser realizada: - A Quente (CAP + Agente Rejuvenescedor (AR) + Agregados Fresados Aquecidos) - A Frio (Emulsão asfáltica + Agente Rejuvenescedor emulsificado (ARE) + Agregados Fresados à Temperatura Ambiente) Pode ser realizada em: - Usina, a quente ou a frio - In situ, a quente ou a frio - In situ, com espuma de asfalto DNIT 033/2005 (Usina) DNIT 034/2005 (In Situ) 63Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS: FRESAGEM REUTILIZAÇÃO DE MATERIAL ASFÁLTICO ENVELHECIDO 64 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS: 65 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS: 66 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva RECICLAGEM DO REVESTIMENTO + BASE: 67 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Slide 1: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 2: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 3: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 4: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 5: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 6: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 7: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 8: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 9: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 10: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 11: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 12: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 13: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 14: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 15: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 16: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 17: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 18: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 19: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 20: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 21: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 22: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 23: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 24: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 25: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 26: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 27: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 28: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 29: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 30: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 31: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 32: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 33: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 34: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 35: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 36: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 37: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 38: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 39: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 40: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 41: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 42: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 43: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 44: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 45: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 46: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 47: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 48: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 49: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 50: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 51: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 52: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 53: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 54: MECÂNICA DOS PAVIMENTOSSlide 55: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 56: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 57: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 58: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 59: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 60: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 61: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 62: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 63: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 64: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 65: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 66: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 67: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS
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