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Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso de Administração Pública Disciplina: Sociologia Organizacional Nome do Aluno: Giovana Figueredo Pires Pólo: Três Rios Matricula: 24113110189 Avaliação a Distância 1 Com base nas leituras da Unidade I da apostila didática de Golias Silva e do capítulo 1 do livro de Joel Charon, reconstrua a trajetória da Sociologia, demarcando suas principais questões e seus principais objetos de estudo. Provocadas pela Revolução Industrial, a Sociologia ocorre no século XIX, em decorrência das profundas transformações nas sociedades ocidentais, iniciada na Inglaterra e pela Revolução Francesa de 1789. Considerado um dos fundadores da disciplina, o filósofo francês Auguste Comte,em 1848, tentou aplicar o método científico utilizado nas Ciências Naturais ao entendimento dos fenômenos sociais, identificando as leis universais na atividade de todas as ciências e desenvolveu uma classificação hierárquica e sistemática de todas elas, incluindo a astronomia, geologia e química. Embora Auguste Comte tenha seus primeiros pensamentos na disciplina, Karl Marx, Èmile Durkheim e Max Weber são considerados os autores clássicos da Sociologia. Karl Marx (1818-1883) como seus estudos em Economia, Filosofia, História e Política, é um dos autores como maior influência no pensamento sociológico, já que seus pensamentos acerca do sistema capitalista de produção e de seus reflexos sobre a organização social, desenvolvendo uma teoria política que deu fundamento ao socialismo científico. O Francês Èmile Durkheim (1858-1917), considerado um herdeiro do pensamento positivista. A maior parte da vida do autor transcorreu durante a Terceira República Francesa (1870-1940), época caracterizada pela instabilidade política e pelas guerras civis. De acordo com Quintaneiro et al, 2009, com a sociedade européia pouco integrada e cheia de contradições, Durkheim acreditava ser necessário descobrir novas fontes de solidariedade e de consenso entre os membros da sociedade para fortalecer a coesão. O seu método está baseado no reconhecimento e estudo do que ele chamou de fatos sociais de forma estruturada. Para Durkheim, a sociologia deve prezar pelo rigor para consolidar-se enquanto ciência, deixando de lado o senso comum e as tradições para cientificamente entender as estruturas sociais. O alemão Max Weber (1864-1920), nascido pouco antes do processo de unificação que originou o Estado-Nacional na Alemanha, onde a pequena burguesia germânica perde espaço político e social para um irreversível processo de consolidação do capitalismo industrial. Contrapondo à Durkheim e Marx, Weber tem sua atenção central no subjetivo, onde indivíduo é o elemento principal da realidade , dando destaque à base de uma ação social. Nesse sentido, Weber, defende que a Sociologia é uma ciência voltada para a compreensão interpretativa da ação social e para a explicação causal em sua realização e seus efeitos, fundamentando a ordem social. Em virtude do grande número de problemas trazidos pela industrialização visível em toda a sociedade, a Sociologia passa a ser a ciência que, através modo metódico e sistemático, estuda as relações sociais, onde o homem busca em diversas formas satisfazer suas necessidades, construindo uma multiplicidade de relações para delimitar a sua vida sobre a Terra. Nessa busca, o homem se dá conta de que é incompleto e procura em seus semelhantes e na própria natureza um meio de satisfazer e de suprir essas necessidades. Com isso, a desestruturação da sociedade tradicional provocou a necessidade de se buscar um novo tipo de organização social, sendo necessário o surgimento de uma ciência que estudasse e interpretasse os fenômenos que estavam ocorrendo,observando através do espírito científico os fatos produzidos pelos homens em sociedade, buscando explicações sobre sua origem, seu desenvolvimento e seus efeitos. Na medida em que as relações entre os indivíduos vão se firmando, o homem busca meios de resoluções de seus paradigmas e os aprimoram, utilizando de instrumentos para buscar meios mais altos de satisfação. Com isso, mesmo que um paradigma esteja profundamente enraizado em uma sociedade, está sempre suscetível a desaparecer quando uma nova necessidade aparece.
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