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FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA

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FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA
Senso comum e conhecimento científico:
Imagine por um instante, como seria a nossa sociedade sem o desenvolvimento da ciência? Como faríamos para nos comunicar ou nos deslocar em grandes distâncias? De que forma trataríamos as doenças que nos afligem? Será que nossa vida seria mais simples e tranquila? Ou, pelo contrario, seria ainda mais fácil e exigente?
Vivemos em um mundo complexo e dinâmico, no qual as informações circulam com extrema velocidade influenciando a forma que agimos, pensamos, e sim o resultado de uma serie de transformações sociais e matérias que ocorreram ao longo da historia. Um dos principais fatores que influenciaram a complexidade do mundo no qual estamos inseridos foi o desenvolvimento da ciência moderna. A ciência faz parte das nossas vidas. Está presente nos currículos escolares, nos rótulos dos alimentos, nas bulas dos remédios e manuais.
Usufruímos contidamente dos produtos e das explicações feita pela ciência.
A PRODUÇÃO DA CIENCIA SOCIAIS 
A ciência moderna pautada nos ideais de objetividade, neutralidade e racionalidade, teve a sua origem no século XVI, como o desenvolvimento do método de pesquisa das ciências naturais, principalmente com os avanços da química, astronomia e biologia. A partir do século XIX tal modelo0 de racionalidade também se estendeu ao desenvolvimento das Ciências Sociais, mais especificamente á sociologia, ciência destinada á explicação cientifica dos fenômenos sociais.
Um dos principais defensores da transposição dos métodos das Ciências Naturais para a ciência Sociais foi o filosofo francês August Comte (1798-1857) criador de uma corrente filosófica denominada Positivismo, que lograva identificar pela aplicação de métodos racionais e científicos, os princípios e as leis que governam a realidade social.
Em ultima instancia, o pensador defendia que as ciências sociais deveriam atingir a mesma neutralidade, imparcial e objetiva da física química e biologi
AS PERSPECTIVAS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS 
O surgimento da Sociologia 
A sociedade é o estudo das interações entre indivíduos, grupos e instituições sociais. A origem etimológica da palavra é a união radical latino social que indica social, com o radical grego LOGUS.
Assim, a sociologia corresponderia a essa versão geral de um estudo da sociedade e das relações entre seus membros.
Isso significa que ao estudarmos a sociedade, também estamos estudando nosso próprio tempo com as transformações históricas do século XIX tinha por intuito a compreensão das mudanças sociais mais abrangentes em particular a declínio do mundo medieval e a s ascensão da sociedade moderna ocidental.
POR QUE LER OS CLASSICOS DA SOCIOLOGIA?
ITALO CALVINO: (italiano) Para ele os clássicos são aqueles livros que chegam aos ate trazendo consigo as marcas das leituras de si, os traços que deixam na cultura ou nas culturas que atravessaram. Isso significa que as obras consideradas clássicas são aqueles que tornaram não apenas grandes referencias justamente por dialogarem com questões relevantes.
O FUNICONALISMO DE ÉMILE DURKEIM
O pensador francês (1858-1971) é considerado um dos autores clássicos da sociologia por seus esforços para conferir a disciplina um estatuto cientifico próprio. Os fundamentos da produção sociológica de Durkeim foram influenciados pela concepção positivista de ciência de August Comte.
Por este motivo Durkeim compreende que do mesmo modo que a Biologia, a Física e a Química visam identificar determinados padrões e leis naturais que influenciam os fenômenos da natureza, a sociologia tem por objetivo a apreensão das leis sociais que influenciam e moldam o comportamento dos indivíduos.
O MATERIALISMO HISTORICO DE KARL MARX
Marx produziu uma vasta obra que abordaram diversos assuntos como Filosofia, politica, Economia, Historia e religião. Ainda que os estudos de Karl Marx tenham se iniciado na Filosofia, suas contribuições teóricas e metodológicas para o estudo da sociedade capitalista consolidaram uma das correntes clássicas de interpretação sociológica conhecida como MATERIALISMO HISTORICO. Karl Marx ( 1818-1883) nascido na Alemanha, em 1844 mudou-se pra Bruxelas, envolveu-se com atividades politicas vinculada ao movimento dos trabalhadores e participou da fundação da Liga dos Comunistas, redigindo com Friedrich Engels.
O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA (1848)
Em 1850, com graves dificuldades financeiras em Londres, Karl Marx, inicia um estudo de economia Politica que resulta na publicação de O CAPITAL 1867. Marx faleceu em 1883em Londres.
A sociologia compreensiva de Max Weber
Max Weber é considerado um dos clássicos da Sociologia e sua vasta obra contemplam diversos assuntos como religião, direito, economia, politica e ciência.
Ao contrario de autores como August Comte e Karl Marx que defendiam a preponderância da sociedade sobre o individuo, Max Weber entendia que o individuo é o ponto de partida para a compreensão dos fenômenos socias, não podendo ser compreendido como agente meramente passivo dos efeitos coercitivo dos fatos sociais.
Desse modo, Weber entende que a sociedade não pé um fato externo que se impõe sobre os indivíduos e condiciona suas ações, mas é resultado direto das relações sociais entre os indivíduos.
Max Weber: as ideias, as crenças e os valores eram os principais catalizadores das mudanças sociais. Acreditava que o indivíduo dispunha de liberdade para agir e modificar a sua realidade.
Émilie Durkeim- Max Weber-Karl Marx além de apresentarem um pensamento profundo original e inovadores sobre as questões de seu tempo, também inauguraram correntes teórica-metodológico que são referencias e fonte de inspiração para as reflexões sociológicas da atualidade. 
 Karl Marx dedicou toda sua carreira a pensar no modo de produção capitalista. Para ele, o capitalismo não era sustentável e acabaria por enterrar a si mesmo com o tempo. Propôs a revolução social pelos trabalhadores. Defendia uma revolução interacional que derrubasse a burguesia e o capitalismo e implantasse o comunismo. Ad divulgação do MANIFESTO provocou sua expulsão de Paris. Ficou conhecido por essa teoria de analise e critica social, divisão de classes sociais e a exploração de uma classe privilegiada e detentora dos meios de produção sobre uma classe dominada. 
ETNOCENTRISMO: é a visão preconceituosa e unilateralmente sobre outros povos, culturas, religiões e etnias. Esse conceito refere-se, portanto, o habito de julgar inferior uma cultura diferente da sua própria cultura, considerando o absurdo que ela deriva e considerando a sua como única correta.
CULTURALISMO: é a corrente que defende a importância central da cultura como força organizadora nos assuntos humanos, o termo também foi usado nos primeiros trabalhos do circulo de antropologia cultural inglesa e nos estudos culturais de Stuart Hall.
FUNCIONALISMO: explica o funcionamento de uma sociedade a partir de ações sociais. Ou seja, como varias ações de indivíduos fazem a sociedade mais ou menos estável.
ESTRUTURALISMO: é uma abordagem de pensamento compartilhada pela psicologia, filosofia, antropologia, sociologia e linguística que vê a sociedade e sua cultura formada por estruturas sob as quais baseamos nossos costumes, línguas, comportamento, economia...
METODOS DE INVESTIGAÇÃO DA CIÊNCIA SOCIAL 
A distinção entre as ciências da sociedade e as ciências da natureza foi e ainda é o objeto de inúmeras disputas e controvérsias entre diferentes campos de estudo. Em particular, na oposição existente entre PESQUISA QUANTITATIVA, que prioriza amostras grandes, análise de dados brutos e resultados que podem ser quantificados e a PESQUISA QUALITATIVA, que não se preocupa com a representatividade numérica, mas com o aprofundamento de compreensão de um grupo social e de explicação do universo simbólico que envolve motivos, crenças, valores e atitudes. Por vezes, observa-se certa resistência aos métodos qualitativos, que são bastante aplicados nas ciências sociais . afim de resolver tal questão Minayo - Gomes (2003)salientam que cada método quantitativo ou qualitativo tem por objetivo conduzir o investigador da melhor forma possível a encontrar respostas para suas perguntas.
Desse modo nenhum método é melhor que o outro. O importante é que a produção do conhecimento cientifico, dos fenômenos naturais e sociais, ocorra por meio de um olhar disciplinado por parte do pesquisador, de um exame minuciosos que leve em consideração procedimentos como objetivo de interpretar os fatos.
PRATICANDO A IMAGINAÇÃO SOCIOLOGICA
Após compreendermos as origens do conhecimento mítico, o desenvolvimento dos conhecimentos filosóficos e cientifico ate finalmente chegarmos no processo de produção do conhecimento das ciências sociais, é provável que você esteja se questionando acerca da finalidade pratica das ciências sociais . 
EM OUTRAS PALAVRAS, QUAL É A CONTRIBUIÇÃO DAS CIENCIAS SOCIAIS PARA NOSSAS VIDAS?
Em “Aprendendo a pensar com a Sociologia” os sociólogos Zigmunt Bauman e Tim May, sinalizam que o conhecimento sociológico oferece algo fundamental para a vida em geral “uma interpretação das experiências por meio dos processos de entendimento e de explicação (Bauman, 2010 pag 265)”.
Os autores se referem a sociologia como uma espécie de mapa da vida social, no sentido que a disciplina é capaz de fornecer uma serie de notas explicativas para as nossas experiências ampliando nossos horizontes de compreensão. 
SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA 
Deu-se na crise da era medieval.
SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
Desagregação do mundo medieval com novas formas de organização do trabalho;
Questionamento do pensamento religioso;
O poder da igreja colocado em xeque;
Novas formas de explicação da vida;
Desenvolvimento da ciência;
TRANSIÇÃO DO CAPITALISMO
Inquisição da Igreja (perseguição) topo da pirâmide, adequado ao mundo medieval;
Ascenção da burguesia (pensamentos fora da igreja);
DIFERENTES PENSAMENTOS
Pensamento religioso(valorização da fé) teocentrismo( dogma inquestionável);
Pensamento científico-método;
Senso comum-empírico/tradicional;
ANÁLISE DA REALIDADE
FALAR DE CIÊNCIA (PESQUISA) QUANDO SE FAZ CIENCIA, TUDO QUE NEGUEI ANTERIORMENTE É VERDADE (PESQUISADE MÉTODO).
SENSO COMUM
Vive processo, reproduz o que se vive, conhecimento tradicional não precisa de pesquisa.
HEMOGÊNIA
Nada é homogêneo na sociologia, não há consenso, tudo é possível se questionado;
PERCURSORES DA SOCIOLOGIA
August Comte (1798-1857)
Física social- forma explicativa da realidade
Reforma moral- as três fases do conhecimento.
TEOLOGICO-METAFISICOE POSITIVO.
 
 
ANTROPOLOGIA 
A origem ETMOLOGICA da antropologia do termo ANTROPOLOGIA deriva da união entre radicais gregos ANTROPOS, que é um ser humano e logos, refere ao estudo da ciência. Assim Antropologia corresponde de crença do estudo do ser humano. Outros interesses, Psicologia, Sociologia, Historia ou Ciência Social, antropologia, ciência que se opõe a analisar de forma rigorosa e sistematizado o ser humano relativo recente. 
CULTURA: Correspondem ao conjunto de comportamentos, crenças, representações e costumes característicos de um grupo humano ou de diferentes sociedades: A noção de cultura no sentido antropológico foi gradativamente construída, processo de construção histórica e amadurecimento.
RUTH BENEDICT: antropóloga norte americana, afirma que a cultura funciona como uma espécie de lente através do qual os seres humanos observam o mundo (varias lentes) estar cego em sua própria lente, nos tornamos cegos a cultura dos outros (visão).
EVERARDO ROCHA (1988) O etnocentrismo corresponde a uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é formado como centro de tudo, e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores. Somos etnocêntricos, quando consideramos a nossa cultura de origem é preferencial. 
QUESTÕES SOBRE FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA 
1- Com a Revolução Francesa, ocorrida em 17989, foi instaurada a primeira Republica Francesa, aparada nas noções de igualdade, liberdade e fraternidade.
2- Sobre o interesse cientifico de Marx, visava ao conhecimento de uma totalidade, a sociedade capitalista e o fundamento da busca por esta totalidade estão na relação entre homem e suas obras.
3- A discussão teórica acerca da relação entre individuo e sociedade é um dos temas presentes na produção intelectual de Pierre Bourdieu, ele afirma que seu procedimento de pesquisa é estruturalista por considerar a existência de estruturas objetivas, independentes da consciência e da vontade dos indivíduos, construtivismo estruturalista, pois sua analise da realidade social, integra tanto os aspectos objetivos quanto sugestivos.
4- Sobre o renascimento: representou uma profunda transformação cultural com uma visão de mundo antropocêntrica, centrada npo ser humano como fonte de interpretação do mundo (movimento intelectual e artístico de predominante teocêntrico para o mundo antropocêntrico XV e XVI).
5- A Revolução industrial: as relações de produção foram profundamente alteradas pela substituição da produção artesanal e/ou manufatureira pela produção industrial.
6- Émile Durkheim (1858-1917) esforçou-se por definir, com rigor a sociologia como ciência. Para tanto, estabeleceu o objeto de estudo da sociologia, assim com os métodos de observação, classificação e explicação dos fenômenos sociais. O método funcionalista de Durkheim consiste em demonstrar a função social de suas partes (indivíduos, instituições, fatos sociais) sobre o conjunto sociedade.
7- Em relação a escola de Frunkfurt, um aspecto comum ao pensamento dos teóricos, centra-se na revisão dos fundamentos do materialismo de Durkheim.
8- A revolução Industrial ocasionou as transformações ocorridas com o fim do período feudal e inicio da modernidade. Se iniciou na Inglaterra no século XVII e se decimou por toda a Europa durante o século XIX. Com ela se iniciou o processo de industrialização, o artesão que antes produziam em suas casas, passaram a trabalhar para empresários. 
9- Partindo da contradição do capitalismo, Marx aponta como saída a revolução da classe operaria e o domínio dos meios de produção. Marx propôs substituir o capitalismo para socialismo e comunismo. O objetivo de Marx não era apenas compreender o capitalismo, ele queria também transformar. Segundo Marx assim como aconteceu com os modos de produção anteriores do capitalismo, ele também iria transformar-se por causa das suas contradições.
10- O método etnográfico, o pesquisador deve interferir o mínimo possível na realidade de outros grupos, de modo a captar a espontaneidade das relações sociais. A etnografia pressupõe o afastamento do investigador de sua própria cultura devendo suspender seu julgamento e participar efetivamente de diferentes formas da sociedade. 
SOCIOLOGIA NO BRASIL
-O PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO NO SECULO xix
-A CONSTRUÇÃO HISTORICA DA IDENTIDADE NACIONAL NO SECULO XX
-A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL
-A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SOCIOLOGIA NO BRASIL
O QUE IDENTIDADE NACIONAL?
E espontâneo ou construído.
O Brasil adentra o século XIX ainda como colônia de Portugal sem construir portanto, uma identidade nacional própria desvinculada da identidade lusitana. A chegada da família Real portuguesa em 1808, na fuga ao cerco Napoleônico, representou uma grande mudança para história de nosso país, que passou a sediar a capital do Império. A instalação da corte portuguesa no Rio de janeiro significou tanto a incorporação de um novo estilo de vida, característico das sociedades de cortes europeias, como também impulsionou o processo de emancipação do país.
Ao se estabelecerem no Brasil, os nobres portugueses se depararam com um ambiente bastante hostil em relação ao “modelo de civilização europeu”. Diante deste quadro Dom João VI, empenhou-se na realização de mudanças estruturais para que a colônia se tornasse a sede do governo português, realizou reformas urbanas e instituiu a criação das primeiras instituições culturais do país, tais como o Museu real, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e a Impressão régia. Oincentivo de dom João VI as politicas culturais e artísticas faziam parte de um projeto mais abrangente para “civilizar” o Brasil segundo os moldes europeus, estabelecendo novos hábitos e padrões de conduta entre seus habitantes.
O QUE É BRASIL? O QUE NOS FAZ BRASILEIROS? O QUE GARANTE O SENTIMENTO DE UNIDADE E PERTENCIMENTO A NAÇÃO?
Essas indagações representam as preocupações e reflexões dos intelectuais brasileiros do final século XIX e inicio do século XX. Era necessário definir, e por vezes, inventar o que constituía a nação brasileira a partir de heróis nacionais, monumentos e representações oficiais como a bandeira e o hino nacional. Todos esses elementos estabelecem entre os brasileiros o sentimento de que apesar das diferenças, pertence a mesma nação e compartilham da mesma cultura.
BENEDICT ANDERSON (2005) afirma que o conceito de nação foi forjado no Ocidente, em fins do século XVIII podendo ser definido como uma “comunidade politica imaginada” intrinsicamente limitada e soberana.
A nação é IMAGINADA porque, embora seus indivíduos não se conheçam integralmente, é capaz de compartilhar signos e símbolos que os fazem reconhecer-se como pertencentes a um mesmo grupo social LIMITADA por possuir fronteiras finitas. E, por fim, SOBERANA devido a capacidade que seus membros dispõe de se autogovernar. Em suma, a nação pode ser definida como um grupo social que possui a consciência de formar uma comunidade, partilhando uma cultura e historia comum, pertencendo a um território claramente demarcado.
A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL
A construção da identidade ocorre com base no reconhecimento e diferenciação de um individuo ou grupo social em relação aos outros, não sendo possível, portanto, a construção de uma identidade também podendo por oposição, implicar na formação de estereótipos e preconceitos.
Ao criarmos uma representação negativa daquilo que se opõe ao nosso conjunto de valores, incorremos ao risco de subestimar ou inferiorizar o que nos é diferente. O preconceito deriva justamente dessas representações sociais negativas acerca dos outros indivíduos e grupos.
Na realidade brasileira, uma das principais formas de preconceito que se encontram incrustadas em nossa formação social é o racismo, uma forma de discriminação em relação origem étnica, a cor da pele, as feições faciais, ao tipo de cabelo entre outros aspectos. Historicamente no Brasil, o racismo deriva da imposição cultural dos valores e hábitos europeus sobre os povos indígenas e africanos produzindo processos de exclusão e negação dos valores e das identidades desses grupos. 
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SOCIOLOGIA NO BRASIL
A historia da consolidação da Sociologia no Brasil, compreende um processo histórico com diferentes fases, que se inicia com o desenvolvimento do pensamento social no século XIX ate a constituição da Sociologia como um campo cientifico autônomo, inserido no meio universitário.
ETAPAS
- período pré-científico; pensadores sociais, médicos, cientistas...
- sociologia da Cátedra (incluída nos estudos de graduação) e também nas escolas de ensino regular;
- período da Sociologia Cientifica; Sociologia e Politica (1933) e Faculdade de Filosofia da USP (1934);
INTELCTUAIS ESTRANGEIROS: (Levi – Straus e Roger Bastide) os primeiros professores de sociologia no Brasil;
GERAÇÃO DE SOCIOLOGOS DE FATO: Florestam Fernandes e Oracy Nogueira
-Crise de verificação da Sociologia; Repressão cultural do regime militar (década de 60) caça aos sociólogos 
-expansão da pós-graduação;
-diversificação dos temas contemporâneos da sociologia(inclusão de fato como disciplina acadêmica na década de 50 em diante)
QUESTÃO DA SOCIOLOGIA BRASILEIRA:
Adotar pura e simplesmente as teorias racionalistas europeias implicava a inexistência de futuro para uma nação multirracial como a brasileira. Assim, era preciso conciliar os ideais racistas europeus com um projeto de nação viável em que a miscigenação não fosse considerada um empecilho para o progresso nacional. A miscigenação estaria relacionada à degeneração da raça. 
A ORIGEM DA CIÊNCIA POLITICA 
Grécia Antiga
O homem é um animal politico. (Aristóles) 
POLIS comunidade de homens adultos que exerciam o poder de forma isonômica (homens livres)- pertenciam a grupo
IDADE MÉDIA 
Subordinação a politica moral religiosa
DECLINIO DA SOCIEDADE FEUDAL
-Autonomia do poder temporal em relação ao poder espiritual;
-Estado absolutista (de pessoa para o sistema);
-Processo de racionalização burocrática;
-Formação do Estado Moderno ; 
O PRÍNCIPE ( NICOLAU MAQUIÁVEL)
Fundador da Ciência Política
-separar a Politica da Moral e religião;
-o que é necessário para conquistar o poder?
-como se deve governar?
FIAL DO SÉCULO XIX
Gaetano Mosca e Vilfredo Pareto
Filosofia Política (dever ser)
Ciência política (ser)
O QUE É CIÊNCIA POLÍTICA ? 
Ciência que tem como objeto de análise aos fenômenos políticos, concepção de politica.
INFLUÊNCIAS ENTRE COMPORTAMNETOS E POLITICAS (SENSO COMUM)
Politica está presente em vários âmbitos e não somente em aspecto politico de ser politica. (negociados)
PODER: é um dos fenômenos mais difundidos na vida social e está presente em praticamente em todas as relações sociais. Poder estabelecido entre pais e filhos, professor e aluno, empregador e empregados..
COMO ELA SE MANIFETSA?
Pelo interesse e a decisão, exercício que corresponde ao processo de formulação e tomada de decisões no qual o individuo, grupos, visam realizar os seus interesses.
ESTADO - GOVERNO – SOCIEDADE
Estado: uma sociedade politicamente organizada, em um tempo e lugar determinado, em que vigora poder soberano comum, único e exclusivo.
Trata-se de organização política complexa, caracterizada pela centralização fundamentada na territorialidade e impessoalidade do comando politico.
Governo: conjunto de pessoas que exercem o poder politico que determinam orientação politica de uma determinada sociedade.
Complexo de órgãos que institucionalmente tem exercício do poder.
Sociedade Civil: a esfera das relações sociais autônomas não reguladas pelo Estado, que é constituído por um conjunto de associações que os indivíduos formam entre si para satisfação de seus mais variados interesses.
Exemplo: Órgãos de impressa, associações, fundações, empresas;
PERSPECTIVAS TEÓRICAS DA CIÊNCIA POLÍTICA 
Seu desenvolvimento como disciplina acadêmica é relativamente recente, final do século XIX inicio de XX, os estrados Unidos desempenharam um papel relevante na institucionalização da Ciência Politica, por meio de incentivo a criação de cursos, departamentos de programas e pesquisa.
Como consequência a Ciência politica estadunense desenvolveu diversas formas de tratamento aos fenômenos políticos, que se expressam em diferentes formas de tratamento teórico metodológicos. 
COMPORTAMENTALISMO
John B Waston, é modificar comportamentos que possam ser prejudiciais e promover a aquisição de novos positivos para o individuo e sociedade.
NEO INSTITUCIONALISMO
A partir de um conjunto de premissas específicas que, em maior ou menor grau, pode permitir interações entre tais áreas.
A política faz parte do nosso cotidiano.

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