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Universidade São Judas – Campus Unimonte 
Medicina Veterinária 
 
 
 
Amanda Gomes Buzato - 51910500 
Beatriz Mainy Cupido - 519113095 
Fernanda Leme Barros Gonçalves - 519113918 
Jose Eduardo Barreiros Filho - 519113347 
Murilo da Luz Rocha Ribeiro - 520112321 
Victoria Silva Santos – 519112994 
 
 
 
 
 
GIRAFA CAMALEOPARDALIS 
Recinto para dois casais de girafa camelopardalis 
 
 
 
 
 
 
 
Santos, 2020 
Universidade São Judas – Campus Unimonte 
Medicina Veterinária 
 
 
 
 
 
 
Amanda Gomes Buzato - 51910500 
Beatriz Mainy Cupido - 519113095 
Fernanda Leme Barros Gonçalves - 519113918 
Jose Eduardo Barreiros Filho - 519113347 
Murilo da Luz Rocha Ribeiro - 520112321 
Victoria Silva Santos – 519112994 
 
 
 
 
GIRAFA CAMALEOPARDALIS 
Recinto para dois casais de girafa camelopardalis 
 
 
 
 
 
 
Santos, 2020 
SUMARIO 
Projeto apresentado ao Curso 
de Medicina Veterinária na 
Universidade São Judas 
Tadeu da Unidade Unimonte 
referente a UC de Meio 
Ambiente e Medicina de 
Animais Silvestres 
 
 
 
1. RESUMO 
2. ABSTRACT 
3. INTRODUÇÃO 
4. REVISÃO DE LITERATURA 
a. BIOLOGIA 
b. CARACTERISTICAS GERAIS DA ESPÉCIE 
c. STATUS DA CONSERVAÇAO DA ESPÉCIE 
d. CURIOSIDADES DA ESPÉCIE 
e. DOENÇAS MAIS FREQUENTES 
5. RESULTADOS 
6. DISCUSSÃO 
7. CONCLUSÃO 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
RESUMO 
 
Este trabalho proporciona através de pesquisas em livros, artigos e sites, 
informações sobre a biologia, anatomia, fisiologia, principais patologias, nutrição 
da Girafa (Giraffa camelopardalis) e algumas das curiosidades dessa espécie. 
Tendo como objetivo apresentar, além de características da biologia desse 
animal, informações necessárias de manejo, enriquecimento ambiental para 
deixar o ambiente do recinto o mais próximo possível do conforto de sua vida 
livre, proporcionar uma nutrição ideal com alimentos de preferência da espécie 
em vida livre, locais de cambeamento para contenção o menos estressante 
possível, leis necessárias para criação e manutenção de um recinto de zoológico 
e demonstrar uma proposta de planta baixa com metragem para montar um 
recinto para dois casais da espécie Giraffa camelopardalis, focando sempre no 
bem-estar animal. 
PALAVRAS CHAVES: Giraffa camelopardalis, Recinto, Zoológico, Girafa 
 
ABSTRACT 
 
This work provides, through research in books, articles and websites, 
information about the biology, anatomy, physiology, main pathologies, nutrition 
of the Giraffe (Giraffa camelopardalis) and some of the curiosities of this species. 
Aiming to present, in addition to characteristics of the biology of this animal, 
necessary management information, environmental enrichment to make the 
environment of the enclosure as close as possible to the comfort of its free life, 
providing an ideal nutrition with preferred foods of the species in free life , 
exchange places for the least stressful containment possible, laws necessary for 
the creation and maintenance of a zoo enclosure and demonstrate a proposal for 
a floor plan with footage to set up a enclosure for two couples of the species 
Giraffa camelopardalis, always focusing on animal welfare. 
KEY WORDS: Giraffa camelopardalis, Enclosure, Zoo, Giraffe 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Giraffa camelopardalis é um mamífero da ordem dos Cetartiodactyla 
pertencente à família Giraffidae. É um animal endêmico da África, são encontros 
em vida livre principalmente ao sul do Saara, ao leste do Transvaal, Natal, ao 
norte do Botswana e possui uma população residual no Níger. ("Grzimek's 
Animal Life Encyclopedia", 2003). As Giraffa camelopardalis também são 
encontradas em zoológicos e utilizadas como atração para visitantes, porém o 
papel dos zoológicos vai além da diversão, espera-se que a pesquisa, a 
conservação e a educação façam parte de sua missão (CONWAY, 2003). 
Manter estes animais em recintos gera certa preocupação com o seu bem-
estar, é preciso que o recinto atenda todas as necessidades do animal, o local 
deve se parecer o mais próximo possível com seu habitat natural para que ele 
se sinta seguro e ambientado, deve ter um espaço suficiente para que o animal 
possa viver sem estresse, e também se atentar com a alimentação correta, as 
Giraffa camelopardalis são herbívoras e se alimentam de folhas, galhos e cascas 
de árvore, também ingerem rebentos ou brotos e arbustos, com preferência por 
acácias, por isso é de suma importância oferecer estes alimentos em sua dieta. 
 Portanto este trabalho tem como objetivo oferecer um conhecimento 
sobre as características biológicas da espécie Giraffa camelopardalis, com 
algumas das curiosidades e informações sobre a anatomia, fisiologia básica do 
organismo deste animal que é o mais alto mamífero terrestre, trazer informações 
sobre seu status de conservação e citar algumas das patologias mais comuns 
que o acomete, além disso, oferecer conhecimento sobre leis e necessidades 
básicas para montar um recinto de zoológico para dois casais desta espécie, 
com a demonstração de uma proposta de planta baixa com metragem e itens 
necessários para garantir seu bem-estar. 
Para o desenvolvimento, foram feitas pesquisas em livros, artigos e sites 
com informações específicas sobre a espécie Giraffa camelopardalis, e também 
sobre necessidades de manejo, alimentação, enriquecimento ambiental para 
manter este animal em um recinto de zoológico. 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Biologia 
Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Ordem: Artiodactyla 
Subordem: Ruminantia 
Superfamília: Giraffoidea 
Família: Giraffidae 
Gênero: Giraffa 
Espécie: G. Camelopardalis 
 
CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE 
As girafas Camelopardalis são mamíferos artidáctilos pertencentes à 
subordem Ruminantia, são os maiores ruminantes e mamífero mais alto da terra, 
possuem dimorfismo sexual onde o macho é maior que a fêmea. 
Tanto o macho quanto a fêmea possuem uma pelagem malhada, e o 
padrão de manchas muda entre os indivíduos e ajudam na camuflagem entre os 
diferentes habitats. Possui também uma pele espessa, desta forma, não sofrem 
danos quando correm entre as plantas espinhosas. Uma característica que 
distingue esse mamífero é o cheiro desagradável no pelo que pode ter uma 
função sexual, já que nos machos é muito mais forte que nas fêmeas 
Os olhos são grandes, sua língua é de cor negra que pode chegar até 45 
cm de comprimento e contam com um revestimento muito resistente. O lábio 
superior como a língua também é preênsil e coberto de pelos, para evitar danos 
com espinhos de plantas. 
A dentição é composta por caninos e incisivos longos, enquanto os pré-
molares e molares são pequenos. 
Possuem fortes músculos esofágicos, que permitem regurgitar alimentos, 
do estômago, passando por todo o comprimento do pescoço onde se localiza o 
esôfago até à boca, onde realiza a ruminação. Ele também tem quatro 
estômagos. 
O intestino pode atingir mais de 70 metros de comprimento, enquanto o 
fígado é compacto e grosso. 
Apresenta sete vértebras cervicais, como a maioria dos mamíferos, porém 
são muito longas para compor seu pescoço gigante. 
Apresentam pernas longas e as dianteiras são 9mais longas que as patas 
traseiras. 
Nos dois sexos, tem a presença de estruturas proeminentes em forma de 
chifre, chamadas osiconos, são formados por um osso separado fundido ao osso 
frontal e recoberto por pele com tufo de pelos na extremidade. A aparência dos 
osiconos é usada para identificar o sexo. A fêmea e o jovem os têm finos e com 
cabelos em cima. Por outro lado, nos machos são mais espessos e terminam em 
uma espécies de botões. 
Ao nascer, os filhotes já possuem essas estruturas, mas são planas e não 
estão presas ao crânio. Desta forma, possíveis lesões durante o processo de 
nascimento são evitadas. 
 
TAMANHO 
Os machos adultos podem chegar a pouco mais de 6 metros de altura, as 
fêmeas variam de 4 a 5 metros. Com suas línguas alcançam até50 centímetros 
e são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos 
nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação, e de comer as 
folhas das árvores até 6 metros de altura. É a espécie que tem o maior aumento 
cervical em ruminantes tendo aproximadamente 2,4 metros de comprimento. O 
pescoço da girafa tem um papel duplo, tanto na comida dando a esse mamífero 
uma ampla faixa nutricional. quanto na luta intraespecífica dos machos. Além 
disso, facilita a navegação dessa espécie nos rios. 
Enquanto se move, essa estrutura é equilibrada, alterando o centro de 
gravidade do crânio. Dessa maneira, os fluidos corporal são mais facilmente 
mobilizados pelo corpo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 
metros e ainda possui uma cauda com oitenta centímetros de comprimento, não 
contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. 
Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 56 km/h, suficiente 
para fugir de seus predadores. 
Os recém-nascidos geralmente nascem com 1,70 metros de altura e 
pesam entre 50 e 55 kg. 
 
CIRCULAÇÃO 
O sistema circulatório é adaptado para funcionar eficientemente, em 
função do pescoço grande, as girafas tem pressão sanguínea carotidea elevada, 
na faixa de 300 mm/Hg para conseguir bombear sangue até a cabeça. 
A ocorrência de isquemia cerebral é evitada por valvas localizadas na veia 
jugular, da mesma forma, que valvas na artéria carótida evitam a hipertensão 
cerebral quando o animal abaixa a cabeça para beber água. 
O coração, que pode pesar mais de 11 kg, possui paredes espessas, com 
uma frequência cardíaca de 150 batimentos por minuto. 
 
TERMORREGULAÇÃO 
As girafas têm uma temperatura interna de 38° C, e o fato de viverem em 
ambientes quentes fez com que elas desenvolvessem adaptações que lhes 
permitem manter a temperatura interna do corpo. Isso garante que todas as suas 
funções vitais possam ser executadas de maneira eficaz. 
Vários fatores influenciam a termorregulação, como características 
anatômicas, fisiológicas e comportamentais das espécies. 
Por exemplo a anatomia nasal e o sistema respiratório da Girafa ajudam 
para que haja perda de calor através da evaporação respiratória, além disso, 
segundo algumas pesquisas a pele da girafa contém inúmeras glândulas 
sudoríparas ativas, que são em maior quantidade nas manchas mais escuras, 
que também influenciam na termorregulação. 
 
ALIMENTAÇÃO 
São herbivoras, além de folhas, galhos e cascas de árvore, 
as girafas também ingerem rebentos ou brotos e arbustos, com preferência por 
acácias isso se deve ao fato dessas pLantas serem uma importante fonte de 
proteínas e caLcio segundo especiaListas. As girafas são acostumadas a comer 
as folhas de cima de árvores que são localizadas acima de 3 metros de altura, 
fora do alcance de outros herbívoros. 
Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer 
grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo 
 
COMUNICAÇÃO E VOCALIZAÇÃO 
Para demonstrar domínio, a girafa pode executar comportamentos e 
assumir posturas diferentes. Como por exemplo assumir uma postura 
ameaçadora arqueando e mantendo o pescoço tenso. 
A girafa é uma espécie considerada silenciosa e raramente emite sons. 
No entanto, durante a época de acasalamento e reprodução, eles geralmente 
são bastante vocais, os machos podem emitir uma tosse forte e as fêmeas rugem 
para chamar seus filhotes. Os jovens vocalizam miados e bufam. 
Especialistas apontam que a girafa pode capturar e identificar o infra-som. 
Dessa forma, eles poderiam detectar os sinais de alerta de um perigo, como um 
desastre natural. Por isso, eles podem se comunicar em tons baixos, que não 
são ouvidos pelo ouvido humano. 
 
REPRODUÇÃO 
As girafas fêmeas atingem sua maturidade sexual com 3 a 4 anos de idade, 
e os machos, com 4 a 5 anos. Apesar de atingir a maturidade nessa idade, o 
macho só começa a se reproduzir por volta dos sete anos de idade. As fêmeas 
reproduzem-se a cada 20 a 30 meses, e são não sazonais, no entanto, a maior 
frequência reprodutiva ocorre durante a estação chuvosa. A receptividade da 
fêmea é limitada a um ou dois dias no ciclo reprodutivo, que dura 
aproximadamente duas semanas. 
Os machos podem detectar uma fêmea no cio através de sua urina. Alguns 
dos comportamentos de acasalamento consistem em lamber a cauda da fêmea, 
colocar o pescoço e a cabeça sobre ela ou empurrá-la com seus osicones. 
São mamíferos placentários, ou seja, o desenvolvimento do embrião ocorre 
dentro do corpo da fêmea e a gestação dura cerca de 420 á 460 dias, nascendo 
apenas 1 filhote. 
O parto ocorre com a fêmea em pé, quando o filhote cai no chão, a mãe 
corta o cordão umbilical e ajuda o recém-nascido a se levantar e, após algumas 
horas, o jovem pode correr. 
O nascimento dos filhotes ocorre na estação seca, entre maio e agosto. 
O desmame, por sua vez, ocorre entre 12 e 16 meses para as fêmeas e entre 12 
e 14 meses para os machos. 
 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: 
Endêmico da África, ocorrendo no sul do Saara, até leste de Transvaal, Natal, e 
no norte do Botswana. Tendo uma população residual no Níger. 
 
HABITAT 
As girafas vivem nas savanas semiáridas da África e florestas abertas que 
têm árvores e muitos arbustos altos à disposição para se alimentarem. 
Elas podem estar um pouco distantes de rios, lagoas ou lagos. Isso ocorre 
porque exigem uma pequena quantidade de água para viver. 
Preferem áreas abertas, que costumam compartilhar com várias espécies. 
No entanto, entre estes não há confronto por comida, com a exceção de que ela 
começa a ser escassa. Os espaços livres permitem que a girafa visualize seus 
predadores, mesmo que estejam a uma grande distância. 
 
COMPORTAMENTO 
As girafas vivem geralmente em grupos e podem ter um líder que é o 
macho mais velho, os outros membros do grupo são as fêmeas e seus filhotes. 
São animais dóceis e não territoriais. 
Os filhotes podem permanecem junto às mães até quase os 3 anos de 
idade, as fêmeas tendem a ficar no grupo, enquanto os machos podem migrar 
em busca de outro no qual possa se tornar o dominante. Quando mais velhos, 
muitas vezes os indivíduos, afastam-se do bando e passam a viver de forma 
solitária. 
Para sua defesa os machos usa seu pescoço longo como arma em 
combate, comportamento conhecido como “estrangulamento”. Dessa forma, ele 
tenta estabelecer dominância, o que garante, entre outras coisas, sucesso 
reprodutivo. 
 
 
EXPECTATIVA DE VIDA 
Em liberdade, no seu meio natural, podem viver entre 10 e 15 anos, já em 
cativeiro a sua esperança de vida aumenta significativamente, de 25 até 33 anos. 
STATUS DA CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE 
 
AÇÕES CONSERVACIONISTAS 
A conservação inclui medidas de gestão e proteção adequadas do habitat, com 
a aplicação de leis e iniciativas privadas de conservação. 
As girafas estão sujeitas a proteção legal em cada região em que vivem. Dessa 
forma, as nações estabeleceram áreas protegidas e entidades privadas alocam 
parte de suas fazendas para salvaguardar essa espécie. 
PARQUES NACIONAIS 
Existem inúmeras áreas protegidas na África, onde a Giraffacamelopardalis é 
protegida. Essas proteções são feitas sobre as leis regionais e nacionais. o Lago 
Nakuru, no Quênia e os Parques Nacionais TsavoEaste a Reserva Natural de 
Samburu. 
Já em Uganda, tem a reserva de Murchison Falls e na África do Sul é a área 
ecológica nacional de Kruger, na Tanzânia tem os Parques Nacionais de 
Manyara e Mikumi e na Namíbia é a área florestal de Etosha. 
 
PERIGO DE EXTINÇÃO 
Segundo a IUCN (International Union for Conservation of Nature e Union 
international epourla conservation de lanature) estão trabalhando 
constantemente, para que possa monitorar as diversas populações de girafas e 
suas subespécies. Isso porque, em diversas regiões, as espécies aumentaram, 
enquanto em outras há umaqueda significativa e outras permaneceram 
estáveis. 
O status da giraffa camelopardalis é vulnerável, atualmente as subespécies 
Giraffa camelopardalis antiquorum e Giraffa camelopardalis camelopardalis 
estão em sério risco de extinção. No mundo atual, há diversos fatores que 
influenciam a queda da população de girafas. Um dos principais deles é a 
destruição do habitat. Esse fator tem como principais motivos o homem, que 
desmatam as florestas, tendo como finalidade, construir cidades e centros 
agrícolas. Além de usar Árvores para fins comerciais 
Eventos naturais, tais como secas prolongadas, aumentam o índice de incêndios 
florestais. Causando a perda dos ecossistemas, afetando o desenvolvimento das 
girafas. 
Existe também como ameaça à espécie a caça ilegal. A carne é usada pela 
população local na preparação de pratos. O tufo de pelos na cauda é usado para 
assustar insetos, como moscas. Eles também o usam em colares e pulseiras. 
Já a pele, é utilizada na construção de tambores e sandálias. Tendões são 
usados como cordas de instrumentos musicais. Além disso, algumas partes do 
corpo são usadas na medicina tradicional. 
No Uganda, a fumaça produzida pela queima das peles serve no tratamento de 
hemorragias nasais. A partir da medula óssea e do fígado, é produzida uma 
bebida conhecida como Umm Nyolokh, que causa alucinações. 
CURIOSIDADES DA ESPÉCIE 
As girafas não se deitam para dar à luz. Ao nascer, o filhote despenca de 
2,5 metros de altura; O filhote já nasce com cerca de 2 metros de altura. Na idade 
adulta, atinge até 6 metros. Ela conseguiria olhar pela janela do segundo andar 
de um prédio sem sair do chão. É o único animal que consegue alcançar a 
própria orelha com a língua. As pernas de 2,5 metros da girafa podem desferir 
um coice capaz de matar um leão. É a patada mais forte do reino animal. Apesar 
de todo o seu tamanho, o pescoço da girafa tem o mesmo número de vértebras 
que o do ser humano: Sete. A cabeça da girafa fica a mais de 2 metros de 
distância do coração. Para fazer o sangue subir, o coração precisa ser muito 
forte. Por isso, o coração da girafa é 43 vezes maior que o do ser humano. 
Quando estão apaixonadas, as girafas cruzam seus pescoços. Sua língua da 
girafa mede 45 centímetros. A girafa é um dos poucos animais que já nascem 
com chifres. A pegada da girafa mede mais de 30 centímetros de comprimento. 
 
Girafa em ambiente natural realizando trabalho de parto. Foto retirada de: 
https://www.gadoo.com.br/entretenimento/veja-o-momento-unico-em-que-girafa-da-luz-em-
reserva-animal-quenia/ 
 
DOENÇAS MAIS FREQUENTES 
Problemas podológicos em girafas: Lesão de casco; lesão traumática na região 
metatarso-falangeana; 
Avulsão dental traumática acidental em girafas; 
Distocia em girafa com morte do filhote; 
Distocia em girafa com sobrevivência do filhote; 
Fratura cervical em girafa. 
 
RESULTADOS 
 
O recinto deve fazer com que os animais se sintam seguro e bem 
ambientado, tornando possível que visitantes possam observar os animais e 
saciar suas curiosidades, deve-se sempre usar de bom senso e procurar 
equilibrar esse aspecto, pensando na integridade dos animais e no seu bem 
estar em primeiro lugar. 
RECINTO: contendo 2 casais de girafas, deve ter 1.200m², com piso de terra, 
sendo cercado com barreiras de madeira que evitem a aproximação do público 
aos animais. 
INSTALAÇÕES DO RECINTO 
ABRIGO: local destinado ao descanso dos animais, deve oferecer proteção 
contra sol, chuva ou vento. 
ABRIGO FECHADO/TOCA: local onde se sentem seguros. Deve possuir uma 
porta de acesso. Com medição de 10m² e com altura do teto ao solo de 7 metros. 
Internamento deve possuir ar condicionado para o bem-estar dos animais. 
 
Ao fundo um um exemplo de abrigo fechado de forma circular, possuindo uma entrada e ar 
climatizado. Foto retirada de arquivo pessoal 
 
ABRIGOS NA PARTE EXTERNA: sendo um tipo de quiosque que protege os 
animais contra o sol. Com medição de 8,90 metros de altura cada, elevados por 
tronco de madeira. Para promover o enriquecimento alimentar, no meio do 
quiosque pode ser instalado um sistema de roldana para subir o alimento, esse 
sistema consiste em promover variações na alimentação dos animais, fazendo 
com que tenham certa dificuldade em obter o alimento. Os visitantes poderão 
observar os animais se alimentando, sendo uma forma de atração. 
 
Exemplo de abrigo em forma de guarda sol. Foto retirada de arquivo pessoal 
 
ARÉA DE ESPOSIÇÂO: parte do recinto em que as girafas serão expostas à 
visitação pública. 
SOLÁRIO: lugar exposto à luz solar e que proporcione as girafas banhos de sol. 
Deve possibilitar acesso quando o animal sentir a necessidade e jamais que o 
mesmo não tenha escolha e fique obrigatoriamente exposto ao sol. 
BEBEDOURO E COMEDOURO: instalados suspensos para a comodidade dos 
animais na hora da alimentação, sendo de livre acesso. 
CAMBIAMENTO: local de confinamento, para facilitar diversos tipos de manejo, 
sendo importante, também, para a segurança da equipe técnica quando 
necessário a entrada no recinto. Deve oferecer conforto ao animal, para que ele 
goste do local e se sinta seguro. Esse local deve oferecer alimento e água ao 
animal. O cambiamento deve ter: 20m², com uma altura interna de 7m e barreia 
visual. 
CORREDOR OU CÂMARA DE SEGURANÇA: adjacente à área de manejo do 
recinto. Deverá ser telada, gradeada ou murada, vedada com tela ou grade na 
parte superior, com o objetivo de aumentar a segurança contra fuga. 
MATERNIDADE: local de confinamento para alojar fêmeas gestantes ou recém 
paridas com os filhotes. O local deve ser tranquilo e possuir solário. 
MANUTENCAO DA ESPECIE: para a manutenção da espécie devemos pensar 
tanto na segurança dos animais quanto dos tratadores e funcionários que irão 
cuidar dos mesmos. Tanto para servir a alimentação quanto para a limpeza e 
manutenção do recinto, o animal jamais deve estar presente nesses atos e sim 
levados a uma área especifica para que sejam feitos tais cuidados. Uma 
dessas áreas seria o corredor e a área de cambiamento, o corredor direciona o 
animal para esses locais facilitando sua locomoção entre eles para um manejo 
geral na área de cambiamento que serve para conter esse animal de forma 
segura e eficiente, com trancas para evitar quaisquer riscos a quem realiza a 
manutenção do recinto. 
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL: um item de fácil aquisição e uso e que pode 
servir de entretenimento para o animal é a manjedoura, podendo ser colocada 
em local alto, sendo próximo a cabeça do animal ou na altura de seu dorso. 
Podendo ser feito de ferro ou cordas, a manjedoura faz com que o animal tenha 
que usar de alguma habilidade para capturar o alimento dentro da manjedoura 
 
 
Exemplo de manjedoura feita garrafa de agua. Foto retirada de: 
https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/47/Graduacao/CCBS/Cursos/Ciencias_Biologicas/TC
C/TCC_1_2017/Maria_Fernanda_Aidar.pdf 
 
LEGISLAÇÃO 
Os zoológicos estão subordinados, do ponto de vista de manutenção de animais, 
ao órgão nacional de gerenciamento faunístico e florístico, o Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA). A Lei 7.153, de 14 de 
dezembro de 1983, em seu Artigo 1º, classifica o jardim zoológico como qualquer 
coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade, 
expostos à visitação pública. A SZB considera e tem como associados jardins 
zoológicos que se enquadram dentro das normas da Instrução Normativa nº 
001/89, que estabelece os requisitos recomendáveis para a ocupação de 
recintos. Dentro dos aspectos específicos estão incluídas recomendações para 
a área de exibição, a densidade ocupacional, bem como as necessidades de 
abrigos, tanques, áreas de cambeamento, barreiras, tipos de piso, maternidades, 
solários, dispositivos de segurança e de observações. 
https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/47/Graduacao/CCBS/Cursos/Ciencias_Biologicas/TCC/TCC_1_2017/Maria_Fernanda_Aidar.pdfhttps://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/47/Graduacao/CCBS/Cursos/Ciencias_Biologicas/TCC/TCC_1_2017/Maria_Fernanda_Aidar.pdf
A classificação do zoológico desenvolvido nesse projeto é a letra C, que tem por 
obrigação seguir as devidas regras descritas pelo IBAMA no jardim e dentro dos 
recintos dos animais em geral, sendo elas: 
a) ter a assistência de pelo menos um biólogo e um médico veterinário, 
contratados em regime de tempo integral; 
 
b) possuir setor extra, destinado a animais excedentes ou para reprodução; 
 
c) possuir instalações adequadas, destinadas a misteres da alimentação animal; 
 
d) possuir um quadro permanente de tratadores; 
 
e) possuir em seu quadro de funcionários elementos para os serviços de 
segurança; 
 
f) manter em cada recinto, sujeito à visitação pública, uma placa informativa onde 
constem, ao menos, os nomes comum e científico das espécies animais ali 
expostas, a sua distribuição geográfica e a indicação, quando for o caso, de que 
se trata de espécie ameaçada de extinção; 
 
g) possuir sanitários e bebedouros para uso do público; 
 
h) ter capacitação financeira; 
 
i) manter a proporção de 40% (quarenta por cento) para a fauna brasileira no 
conjunto das espécies em exibição, podendo esta proporção ser livremente 
maior; 
 
j) manter arquivo de registro através de ficha individual por animal; 
 
k) dispor de apoio administrativo compatível com as atividades desenvolvidas; e 
 
l) manter funcionando laboratórios para análises clínicas ou convênios com 
laboratórios, para facilitar o diagnóstico e tratamento das doenças. 
 
m) instalar ambulatório veterinário; 
 
n) desenvolver programas de educação ambiental; e 
 
o) possuir biblioteca com literatura especializada. 
 
p) dispor de infraestrutura de transporte permanente; 
 
q) conservar, quando já existentes, áreas de flora nativa e sua fauna 
remanescente; 
 
r) possuir laboratório próprio para análises clínicas e patológicas; 
 
s) desenvolver programas de pesquisa, visando à conservação das espécies; 
 
t) possuir auditório; 
 
u) manter museu para uso de técnicos das áreas das ciências biológicas, 
acessível a pesquisadores de outras instituições; 
 
v) instalar biotério; 
 
w) possuir setor de paisagismo; 
 
x) possuir setor interno de manutenção; e 
 
y) promover o intercâmbio de técnicos em âmbito nacional e internacional. 
 
 
 
 
Recinto projetado para dois casais de girafas camelopardalis com sua área de exposição e 
área para tratamentos e cambiamento. Escala e legendas inclusas na imagem 
 
DISCUSSÃO 
 
 Freitas (2011) ressalta que o local do recinto deve ter o animal e todos os 
componentes integrantes do mesmo. Podendo ter estruturas que variam entre 
as espécies, conforme a necessidade de cada animal. Isso inclui metragem e 
conteúdo, sendo mais ou menos sofisticados, isso varia de acordo com cada 
zoológico. 
Cubas et al (2014) explicam que junto das normas exigidas para que o 
animal tenha todo o conforto necessário, o excesso de enriquecimento 
ambiental, auxilia no entretimento do animal, fazendo com que diminua o 
estresse do confinamento diário. 
Considerando que a savana africana é um bioma não tão complexo, 
possuindo poucas árvores robustas e gramíneas. Não sofrem influência pelo 
clima, o que resulta em outros fatores biológicos, como incêndios e o pastejo 
animal. Sendo assim, a ideia geral entra em concordância com o Freitas (2011). 
Por outro lado, o recinto, por ser menor que o seu habitat natural e ser um 
confinamento, geram um estresse ao animal, fazendo com que seja necessário 
componentes para um enriquecimento ambiental. 
 
CONCLUSÃO 
 
 Diante das presentes informações podemos concluir que a Giraffa 
Camelopardalis é um animal com bastante particularidades anatômicas e 
fisiológicas, por sua exclusividade é um animal que exige cuidados especiais 
para seu manejo quando criado em cativeiro. 
Seu status de conservação encontra-se vulnerável, ou seja, corre o risco de 
extinção, porém já existem ações conservacionistas cuidando de sua proteção. 
Reunindo todas as informações e também critérios legais, podemos construir 
uma proposta de recinto ideal para dois casais da espécie com toda a 
segurança, conforto e enriquecimento ambiental para que se sinta o máximo em 
seu habitat natural ainda podendo ser visitado pelo público de forma segura e 
com áreas para tratamentos veterinários seguros tanto para o animal como para 
seus tratadores. 
 
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