Buscar

unidade-1-aplicacoes-do-desenho-tecnico1692361976

Prévia do material em texto

GINEAD
DESENHO TÉCNICO 
Unidade 1 - Aplicações do 
desenho técnico
UNIDADE 1
> Conhecer os
instrumentos do
desenho técnico.
> Identificar as regras
básicas do desenho
técnico.
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
2
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
Todos os direitos reservados. 
Prezado(a) aluno(a}, este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo 
vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda, 
compartilhamento e distribuição. 
3
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade introdutória abordará os conceitos básicos do desenho técnico, 
apresentando também alguns instrumentos utilizados em sua representação 
e as regras básicas para sua construção baseadas nas normas.
Um desenho técnico é a representação gráfica de um objeto em papel ou por 
meio digital (a partir de um software gráfico), utilizando linhas, símbolos e de-
mais indicações. Para padronização de representação e interpretação, deve-
mos utilizar as normas. 
Ao final desta unidade, esperamos que você reconheça um desenho técnico e 
saiba suas principais características e normas utilizadas para representá-lo.
Leia o texto, observe atentamente as figuras e bons estudos.
1.1 APLICAÇÕES DO DESENHO 
TÉCNICO
O desenho técnico consiste na representação gráfica de formas, detalhes, di-
mensões e posição, através da projeção de objetos no plano, o que permite a 
visualização das diferentes vistas e perspectivas, utilizando um sistema de três 
eixos. Se utilizarmos um padrão, qualquer pessoa que conhece sobre desenho 
técnico conseguirá interpretar e entender com exatidão. 
Os desenhos técnicos representam objetos que passarão por processos de 
fabricação e/ou montagem, como acontece com plantas da construção civil, 
projetos arquitetônicos e projetos de peças industriais. Esses são os chamados 
desenhos projetivos.
Planta da construção civil:
inclui planta baixa, projetos de estrutura, de instalações sanitária, 
hidráulica e elétrica, e outros. Veja um exemplo de planta baixa na 
Figura 1.
4
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
FIGURA 1 - EXEMPLO DE PLANTA BAIXA USADA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
Projeto arquitetônico:
inclui plantas baixas e projetos arquitetônicos; representa a concepção 
de ideia do profissional, previsão de paisagismo e acabamento. Observe 
o exemplo na Figura 2.
FIGURA 2 - EXEMPLO DE PROJETO ARQUITETÔNICO
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
5
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
Projeto de peças industriais:
inclui vistas, cortes e perspectivas da peça para melhor visualização de 
forma, dimensão e detalhes (como de montagem). Veja o exemplo na 
Figura 3.
FIGURA 3 - EXEMPLO DE PROJETO DE PEÇA INDUSTRIAL 
Fonte: Abrantes e Filgueiras Filho (2018).
1.2 TIPOS DE DESENHO TÉCNICO
A Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 10647 da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) apresenta os termos empregados e também define 
os tipos de desenho técnico quanto ao seu aspecto geométrico, ao grau de 
elaboração, ao grau de pormenorização, à técnica de execução e ao modo de 
obtenção (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989).
Quanto ao aspecto geométrico, temos o desenho projetivo, resultante da pro-
jeção do objeto sobre um ou mais planos, que compreende diagramas, esque-
mas, ábacos ou nomogramas, fluxogramas, organogramas, gráficos, e utiliza 
vistas (resultantes de projeções do objeto tridimensional sobre o plano; as mais 
utilizadas são as ortogonais, provenientes da projeção cilíndrica ortogonal do 
objeto) e perspectivas (utilizam um sistema de três eixos como ponto de par-
tida), e o não projetivo, na qual não temos a correspondência entre o desenho 
e o que ele representa, pois não há projeção (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS, 1989).
6
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
1. Diagrama:
esquema simplificado, na qual valores funcionais são representados em 
um sistema de coordenadas.
2. Esquema:
representa suas relações e funções.
3. Ábaco ou nomograma:
gráfico com curvas que permite obter as soluções de uma equação 
determinada pelo simples traçado de uma ou mais retas.
4. Fluxograma:
sequência de operações.
5. Organograma:
quadro com níveis hierárquicos de uma organização ou um serviço, e 
indica os arranjos e inter-relações entre eles.
6. Gráfico:
expressa visualmente dados numéricos.
Quanto ao grau de elaboração, os desenhos podem ser classificados em es-
boço (estágios iniciais da elaboração de um projeto), desenho preliminar (nos 
estágios intermediários, sujeita a alterações e que corresponde ao anteprojeto), 
croqui (desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmen-
te à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade), 
desenho definitivo (integrante da solução final do projeto, contendo os ele-
mentos necessários à sua compreensão).
7
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
Quanto ao grau de pormenorização, o desenho pode ser classificado em de 
componente, de conjunto e detalhe. O desenho de componente é a represen-
tação de vários componentes separados. No desenho de conjunto, os compo-
nentes estão reunidos, formando um todo. Já o detalhe é a representação de 
uma vista, geralmente ampliada, de um componente ou parte complexa do 
objeto.
Quanto à técnica de execução, temos o desenho manual (feito a mão livre ou 
com instrumento) e à máquina (feito em softwares específicos para tal).
Quanto ao modo de obtenção, temos o desenho original e a reprodução. A 
reprodução pode ser feita por cópia (na mesma escala do original), por amplia-
ção ou redução (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989).
1.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS DE 
DESENHO
Para a confecção de um desenho técnico manual de qualidade, necessitamos 
de uma superfície plana, rígida e lisa, na qual os demais instrumentos e mate-
riais serão apoiados:
• Lápis e lapiseira: para realizar os traços referentes ao desenho. O grafite 
apresenta diferentes durezas, que influenciam na espessura do traço. Logo, 
os grafites mais duros são recomendados para rascunhos e traços finos e os 
mais macios para traços mais espessos e permanentes (MONTENEGRO, 2001). 
A Tabela 1 relaciona o grau de dureza dos grafites comerciais:
8
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO COM TIPOS DE GRAFITE
Tipos de grafite Dureza
9H a 4H Extremamente duros
3H, 2H e H Duros
F e HB Médios
B e 2B Macios
3B a 6B Extremamente macios
Fonte: Silva et al. (2006).
• Régua graduada: em centímetros e polegadas, para traçar linhas retas.
• Transferidor: para medir e marcar ângulos; pode ser de 180° ou 360°.
• Escalímetro: utilizado na execução de desenhos em escalas diversas.
• Compasso: para traçar circunferência de diâmetros variados, arco de 
circunferência, além de transportar medidas (MONTENEGRO, 2001).
• Borracha: para apagar possíveis rasuras no desenho; deve ser macia e branca.
Papel:
segundo a NBR10068, série A, sendo o A0 o tamanho máximo e o A4 o 
tamanho mínimo, como mostrado na Figura 4. Todos os desenhos de 
um único projeto devem ser feitos em papéis com a mesma dimensão 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1987). 
9
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
FIGURA 4 - TAMANHO DO PAPEL USADO NO DESENHO 
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1989).
Esquadros:
em formato de triângulo retângulo, servem para traçar ângulo retos 
(90°) ou de 30°, 45° ou 60°. Geralmente vem em pares: um triângulo 
isósceles (45°/45°/90°) e um escaleno (30º/60°/90°), como mostra a Figura 
5.
FIGURA 5 - ESQUADRO USADO NO DESENHO A MÃO
Fonte: Macrovector/Freepik (2019).
1.4 NORMAS DE DESENHO 
TÉCNICO
No Brasil, a ABNT regula as normas para desenho técnico, de acordo com as 
exigências internacionais da International Organization for Standardization 
10
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
(ISO). Portanto, o desenho técnico utiliza uma linguagem gráfica universal.
Todo desenho técnico deve respeitar as normas descritas pela ABNT, de forma 
que a representação gráfica desejada seja interpretada de maneira simples 
pelos que possuem umconhecimento mínimo sobre ela. 
Algumas das normas da ABNT utilizadas são: NBR10647 – Desenho Técnico, 
NBR10068 – Folha de desenho: Leiaute e dimensões, NBR8403 – Aplicação de 
linhas em desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas, NBR10582 – Apre-
sentação da folha para desenho técnico, NBR8402 – Execução de caractere 
para escrita em desenho técnico, NBR10126 – Cotagem em Desenho Técnico, 
NBR8196 – Desenho Técnico - Emprego de escalas, e NBR6492 – Representa-
ção de projetos de arquitetura.
A folha deve conter uma legenda dentro do quadro para desenho, no canto 
inferior direito, tanto horizontal como verticalmente, de tal forma que contenha 
a identificação (número de registro, título, origem etc.). A legenda deve ter 178 
mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0.
Além disso, as informações na legenda devem estar divididas em: 1) zona de 
identificação, localizada no canto inferior direito da legenda e delimitada por 
traço contínuo grosso da espessura da linha da moldura, constando a identifi-
cação do desenho e da empresa; e 2) zona de informação adicional, que deve 
ficar adjacente à zona de identificação, por cima ou à esquerda desta. 
A zona de informação pode, ainda, ser subdividida em: a) informação indicativa 
- escala e convenções gráficas; b) informação técnica - convenções e tolerân-
cias; e c) informação administrativa - revisão, data e assinaturas.
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro (que limita o 
espaço para o desenho). As margens esquerda e direita, bem como as larguras 
das linhas devem ter dimensões mínimas e a margem esquerda serve para ser 
perfurada e utilizada no arquivamento, apresentada na Figura 6 (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1987).
11
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
FIGURA 6 - DELIMITAÇÃO DAS MARGENS E O ESPAÇO DESTINADO PARA A LEGENDA 
Fonte: Silva et al. (2006).
De acordo com a NBR8403 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-
CAS, 1984), a representação das linhas é feita de acordo com as características 
das próprias linhas, como forma e espessura. 
As linhas de contorno visível são cheias e contínuas, com espessura de 0,6 
mm, apresentados na Figura 7.
FIGURA 7 - LINHA DE CONTORNO VISÍVEL 
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
As linhas internas (Figura 8) são cheias e contínuas, porém com espessu-
ra menor que as linhas de contorno, 0,4 mm.
FIGURA 8 - LINHA INTERNA
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
12
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
As linhas de contornos e arestas não visíveis (Figura 9) são objetos que, 
na vista apresentada, é invisível ao observador; devem ser representadas 
tracejadas, com espessura de 0,2 mm.
FIGURA 9 - LINHA DE CONTORNOS INVISÍVEIS 
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
As linhas de eixos ou coordenadas (Figura 10) devem ser representadas 
com traço, ponto e traço. Os traços devem ser longos, com espessura de 
0,2 mm, e servem par indicar o centro de arcos e circunferências, linhas 
de simetria e trajetórias no desenho.
FIGURA 10 - LINHAS DE EIXO OU COORDENADAS
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
As linhas de projeção (Figura 11) devem ser representadas por traço, dois 
pontos e traço. Os traços devem ser mais curtos que os das linhas de eixo 
e com espessura de 0,2 mm. Quando as projeções são importantes, de-
vem ter a mesma espessura que as linhas de contorno. 
FIGURA 11 - LINHAS DE PROJEÇÃO 
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
13
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
As linhas de cota (Figura 12) devem ser cheias e contínuas, com espessura 
igual ou inferior a 0,2 mm. As cotas representam toda e qualquer medida 
em desenho técnico.
FIGURA 12 - LINHA DE COTA 
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
As linhas auxiliares (utilizadas na construção de desenhos, guias de le-
tras e números) devem ser cheias e contínuas, com espessura de 0,1 mm, 
conforme Figura 13. 
FIGURA 13 - LINHAS AUXILIARES
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
As linhas de interrupção (Figura 14) devem ser cheias, com um símbolo 
no centro que indica a interrupção do desenho e com espessura de 0,2 
mm.
FIGURA 14 - LINHAS DE INTERRUPÇÃO
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
14
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
As linhas de indicação e chamada (Figura 15), usadas para adicionar in-
formação específica ou uma pequena explicação no projeto, devem ser 
cheias e contínuas, com espessura de 0,2 mm. 
FIGURA 15 - LINHA DE INDICAÇÃO E CHAMADA
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
Segundo a NBR8196 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1999), 
os desenhos técnicos maiores e muito pequenos, precisam de escalas. As es-
calas mais usadas são 1/2, 1/5, 1/10, 1/25, 1/50, 1/75, 1/100, 1/200, 1/250 e 1/500, para 
redução; e, para ampliação, a escala deve ser invertida.
1.5 REPRESENTAÇÃO DIGITAL E 
ANALÓGICA
Em desenho técnico, principalmente relacionado à arquitetura, a representa-
ção pode ser classificada em digital e analógica. 
Na representação analógica, tradicionalmente feita à mão livre, devemos estar 
atentos às normas da ABNT, quanto aos traços, legendas, cotagem. A correta 
utilização dos materiais e instrumentos facilita a execução do desenho e tam-
bém evita erros. Deve-se segurar o lápis (ou a lapiseira) firmemente para obter-
mos traços firmes, uniformes e limpos.
Ao usar a régua, você deve tomar cuidado para não traçar sobre a graduação 
e danificar a superfície desse material, pois isso pode levar a erros de traçado 
depois. A régua, o esquadro, o escalímetro e o transferidor devem estar sempre 
limpos para não sujar o papel e o desenho. Atente-se também para o fato de 
15
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
que o escalímetro não deve ser usado para traçar retas, pois se corre o risco de 
apagar ou deformar sua graduação.
Já na representação digital, desenvolvida com o auxílio de software gráfico em 
computador, tablet, celular e telas interativas, as normas já estão “embutidas” 
nas suas configurações. Alguns softwares contam também com bibliotecas de 
objetos para projetos hidráulicos, sanitários, elétricos, planta baixa e outros.
Existem vários softwares disponíveis, sendo que há opções gratuitas e que exi-
gem licença de uso. Alguns permitem a construção de desenhos apenas em 
um plano (2D), enquanto outros permitem também a construção tridimensio-
nal (3D).
Alguns dos softwares mais utilizados nas áreas de engenharia e arquitetura são: 
AutoCAD, SketchUp, SolidWorks e DataCAD. Temos disponível também o sof-
tware gratuito e mais famoso do Linux, o LibreCAD.
1. Representação analógica:
desenho tradicional (Figura 16), feito à mão com o auxílio de materiais 
e instrumentos como lápis, papel, régua, compasso, escalímetro, 
transferidor e outros.
FIGURA 16 - DESENHO FEITO A MÃO
Fonte: Wikipedia (2019).
16
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
2. Representação digital:
utiliza softwares gráficos em meios digitais, como computador, tablet, 
celular e outros (Figura 17).
FIGURA 17 - DESENHO FEITO NO COMPUTADOR
Fonte: AutoDesk (2019).
1.6 USO DO AUTOCAD
O AutoCAD auxilia em todas as fases de um projeto de arquitetura ou da cons-
trução civil e de instalações. Ele é um dos softwares mais utilizados para criar e 
manipular projetos e desenhos técnicos. Por isso, a importância de conhecê-lo, 
desde que se é estudante. 
Seu uso revolucionou a indústria de projetos, porque possibilitou produtividade, 
reduzindo erros e retrabalhos. O AutoCAD pode ser usado tanto na elaboração 
de desenhos técnicos em 2D, quanto na produção de projetos tridimensionais. 
Além da atuação na área técnica, para fins promocionais, no AutoCAD é pos-
sível obter imagens fotorrealistas dos objetos enquadrados em uma cena, uti-
lizando materiais, luz, posição de câmera e sombreamentos. O tipo de ilumi-
17
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
nação, por exemplo, pode ser: luz ambiente, luz pontual e projetores, sendo 
possível controlar a sua direção, intensidade, posição e cor.
É comum também a associação do AutoCAD aos programas de cálculo, o que 
permite, assim, uma ligação bidirecional entre o modelo desenhado e o mo-
delo deanálise. É feita essa análise comparativa e o resultado pode ser visuali-
zado na forma gráfica ou discriminado em uma listagem completa. Os fatores 
analisados são: deslocamentos, tensões, temperaturas, cargas de instabilidade. 
Esses resultados possibilitam ao projetista refazer o modelo, alterando a forma 
ou dimensões para adequar o projeto às necessidades pretendidas.
Os desenhos em apenas um plano de representação são chamados 
desenhos em 2D (Figura 18).
FIGURA 18 - DESENHO 2D FEITO NO AUTOCAD 2012
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
Desenhos com mais de um plano para sua representação são objetos 
tridimensionais ou em 3D (Figura 19).
18
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
FIGURA 19 - DESENHO 3D FEITO NO AUTOCAD 2012
Fonte: Elaborada pelo autor (2019).
CONCLUSÃO
Nesta unidade, vimos o que é o desenho técnico, as áreas em que é utilizado 
(engenharia e arquitetura), os instrumentos para sua construção e as principais 
normas que o rege.
Você pôde conhecer a construção de um desenho técnico à mão livre ou repre-
sentação analógica, e ver também que na representação digital são utilizados 
softwares gráficos e computador e tablet como suporte e interface.
19
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
REFERÊNCIAS
ABRANTES, J.; FILGUEIRAS FILHO, C. A. Desenho técnico básico: teoria e prá-
tica. Rio de Janeiro: LTC, 2018. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR8403: Aplicação de li-
nhas em desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas. Rio de Janeiro: ABNT, 
1984.
______. NBR10068: Folha de desenho: Leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: 
ABNT, 1987.
______. NBR8196: Desenho Técnico – Emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 
1999.
______. NBR10647: Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
AUTODESK. Aplicativo Web do AutoCAD, 2019. Disponível em: <https://www.
autodesk.com.br/solutions/cloud-based-online-cad-software>. Acesso em: 18 out. 
2019.
KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 
2014.
SILVA, A. et al. Desenho Técnico Moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
WIKIPEDIA. Imagem de uma prancheta de desenho: o modo tradicional 
de se elaborarem desenhos técnicos. Disponível em: <https://pt.wikipedia.
org/wiki/Desenho_arquitet%C3%B4nico#/media/Ficheiro:Drafting_table.jpg>. 
Acesso em: 18 out. 2019.
20
DESENHO TÉCNICO
GINEAD
ANOTAÇÕES

Continue navegando