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Resumo PAPS A2

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H
Caso 5
➜ Dor com despertar noturno;
➜ Dor que persiste por mais de 6 horas ou piora;
➜ Dor seguida de vômitos;
➜ Perda de peso
Abordagem da dor abdominal na APS
( Epidemiologia )
• Devido às inúmeras causas de dor abdominal, é útil considerar, no diagnóstico 
diferencial, os mecanismos fisiopatológicos.
• Os principais mecanismos de dor abdominal:
Quadros agudos:
• Quadros de forte intensidade e de início recente = abdome agudo,
em especial quando secundários a processos inflamatórios ou infecciosos graves.
F
• Inflamatórios (apendicite, diverticulite, pancreatite, colangite),
• Obstrutivos (bridas, volvos),
• Perfurativos (úlcera péptica, divertículos, ferimentos),
• Isquêmicos (isquemia mesentérica, colite isquêmica) e
• Hemorrágicos (ruptura de vísceras e de aneurismas, ferimentos).
Quadros crônicos:
• Podem ser de origem funcional (dispepsia funcional e síndrome do intestino 
irritável;
• Ou pode ser de origem orgânica (neoplasias, patologia péptica, isquemia). Os 
quadros mais prevalentes são de origem funcional.
• Queixa frequente na APS;
• O médico da família deve ser resolutivo em cerca de 80% dos casos de dor 
abdominal aguda e crônica;
• Cerca de 20% dos casos permanecerão sem diagnósticos específico.
• A dor abdominal está entre as 25 causas mais frequentes de consulta ambulatorial.
( Quando referenciar )
• Referenciar para serviços de urgência os indivíduos com quadros de dor 
abdominal aguda, que necessitem de elucidação diagnóstica por exames ou que 
exijam uma segunda opinião diagnóstica especializada;
• Referenciar para serviços de urgência os casos de dor abdominal aguda 
emergencial que possam requerer cirurgia (apendicite, obstrução intestinal, 
gravidez ectópica) ou tratamento clínico hospitalar (DIP, crise de anemia 
falciforme).
• Referenciar para especialista focal casos que necessitem elucidação diagnóstica 
de quadros crônicos (quando o médico de família permanecer na dúvida) e 
tratamento específico.
( Psíveis causa de dor abdominal )
Exame físico:
( Abordagem inicial do paciente com dor abdominal )
• Estima-se em uma avaliação inicial:
➜ 20% diagnóstico ➜ inespecífico
➜ 80% ➜ diagnóstico de causas funcionais e orgânicas
Classificação:
Anamnese:
• Primeira decisão: principalmente em casos agudos é diferenciar os quadros de amor 
gravidade e risco de vida dos que seguirão acompanhamento ambulatorial.
• Primeiro passo: saber lidar com a incerteza, pois, vão ter casos que não será 
possível firmar o diagnóstico.
• Segundo passo: habilidades de comunicação e entrevista clínica associado ao 
método clínico centrado na pessoa (MCCP), que significa explorar não apenas a 
doença mas também a percepção da pessoa sobre sua saude e a experiência da 
doença.
• Terceiro passo: contextualizar o atendimento com base nos atributos essenciais da 
APS: primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação do cuidado.
• É focado a partir dos dados da anamnese e, de acordo com a probabilidade 
diagnóstica identificada.
Exame geral:
• Ectoscopia, como hidratação, sinais de anemia, presença de icterícia e estado 
nutricional, além de observar fácies de dor e posição da pessoa em relação à dor; 
• Sinais vitais – temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e frequência 
respiratória.
• Exame abdominal: inspeção (abaulamento, retrações, cicatrizes), ausculta, 
palpação, e percussão.
Erros frequentes acometidos:
• Não abordar a experiência da doença
• Fechar prematuramente o diagnóstico
• Não realizar manobras específicas no exame físico
• Solicitar exames complementares desnecessários
• Não tratar os quadros agudos com analgesia
• Não observar o retorno do paciente e não realizar o seguimento dos casos 
referenciados
• Referenciar indivíduos para o especialista focal para tratamento de problemas 
em que o manejo deveria ser realizado na APS.
Causas mais comuns de dor abdominal na APS:
História geral:
• Identificar se o quadro é agudo ou crônico.
• Obter o caráter recorrente das queixas, olhando no prontuário ou 
perguntando a pessoa.
• Informações essências:
➜ Saber quem é a pessoa com dor abdominal (gênero, idade);
➜ Caracterizar a dor (início, qualidade, intensidade, frequência, local, 
irradiação, fatores de alivio e piora);
➜ Identificar outros sinais e sintomas (febre, náusea, vômitos, hematêmese);
➜ Avaliar uso prévio de fármacos (anti-inflamatórios não esteroides (AINE), 
AAS e anticoagulantes, aumenta o risco de sangramento digestivo);
➜ Revisar as comorbidades e sua história pregressa, além da história familiar.
G
• Sinais de alarme:
➜ Dor que muda de localização;
Isabelle Isis Mello Assis
H
Caso 5
Mecanismos fisiopatológicos atribuídos:
➜ Distúrbios na acomodação gástrica ou relaxamento receptivo
➜ Hipersensibilidade à distensão gástrica;
➜ Sensibilidade duodenal alterada a lipídios ou ácidos;
➜ Suscetibilidade familiar;
➜ Infecção por Helicobacter pylori ou outras do TGI;
➜ Comorbidade psicossocial;
➜ Estresse.
Síndrome dispéptica
( Definição )
• Na prática da APS, a maioria dos indivíduos com sintomas dispépticos são tratados 
como tendo dispepsia não investigada, e sua causa é desconhecida.
• Diagnósticos etiológicos possíveis:
É importante o médico identificar:
• Indivíduos que podem se beneficiar de medidas gerais e/ou supressão ácida 
apenas;
• IMP: Deve-se ter um aprofundado conhecimento sobre os recursos de saúde 
disponíveis na localidade e região, as características culturais e epidemiológicas 
da comunidade e o acompanhamento longitudinal das famílias.
➜ O câncer de esôfago ou o de estômago raramente se apresentam apenas 
com sintomas dispépticos.
Abordagem diagnóstica racional:
• Seria mais interessante testar e tratar porém como a prevalência de infecção por 
Helicobacter em nosso meio já é superior, e como a disponibilidade desses exames é 
restrita (Teste da uréase e sorologia), a melhor alternativa parece ser passar 
diretamente para a antibioticoterapia sem testar 
para o Helicobacter. 
• Para evitar resistência bacteriana deve-se usar a estratégia inicial de supressão 
ácida com inibidor da bomba de prótons (IBP), por cerca de um mês, sem a utilização 
inicial de antibioticoterapia.
Manejo inicial de dispepsia não investigada sem sinais de alerta:
• Tratamento não farmacológico:
➜ Alimentação saudável;
➜ Controle de peso;
➜ Suspensão do tabagismo;
➜ Evitar desencadeantes associados a dispepsia (cigarro, álcool, café, chocolate, 
alimentos gordurosos/frituras);
➜ Evitar ingestão alimentar em grandes quantidades;
➜ Suspender anti-inflamatórios não esteroides (AINE) se possível;
➜ Psicoterapias (demandam custo financeiro e de tempo).
F
• Tratamento farmacológico:
➜ O autotratamento com antiácidos sob demanda (p. ex., com hidróxido de magnésio 
+ hidróxido de alumínio até seis colheres de sopa por dia) pode ser suficiente para 
muitos pacientes.
➜ A estratégia inicial de manejo da dispepsia com IBP na APS com um curso de 
supressão ácida com omeprazol 20 mg em jejum por um mês.
➜ Em caso de controle insatisfatório de sintomas ou recidiva, o tratamento com 
antibioticoterapia é indicado.
• Conhecida como “má digestão”
• Dor epigástrica (epigastralgia) e demais sintomas dispépticos, estão comumente 
associados a disfunção no esôfago, estômago e duodeno.
• Dispepsia também pode ser - queimação epigástrica, dor abdominal vaga, má 
digestão, indigestão, falta de apetite, eructções e gastrite.
• A doença péptica ulcerosa na mucosa gástrica ou duodenal teve enorme impacto 
na morbidade e mortalidade;
• Sintoma dominante na úlcera péptica não complicada: dor epigástrica, que pode 
ser acompanhada, por: estufamento, saciedade precoce e náusea;
• Úlceras crônicas, entretanto, podem ser assintomáticas.
• A ausência de sintomas, também, é vista em úlceras induzidas por AINE, que 
podem apresentar-se, primariamente, por sangramento ou perfuração 
gastrintestinal alta.
• Complicação mais severa: sangramento, com o maior risco > 60 anos de idade.
• Complicação menos frequente que a hemorragia: perfuração.
X
• O diagnóstico endoscópicode úlcera péptica deve ser acompanhado por biópsias 
da mucosa no antro e corpo ou fundo gástrica para detecção de Helicobacter.
• É necessário suspender:
➜ IBP: duas semanas antes
➜ Antagonista do receptor H2: 24 horas antes
➜ Antibióticos: quatro semanas antes da para não reduzir a sensibilidade da 
pesquisa para Helicobacter
Tratamento:
• Além da terapia medicamentosa, deve-se recomendar a cessação do hábito de 
fumar, quando presente.
• Se o paciente está tomando AAS, considerar suspende-lo, trocá-lo para 
clopidogrel e/ou adicionar um IBP enquanto o uso de AAS/AINE for necessário.
( Caracterizar e as suas etiologias )
Dispepsia não investigada:
Dispepsia funcional:
Dispepsia ulcerosa:
• É definida pelos sintomas citados, após a exclusão de lesão estrutural à EDA ou à 
radiografia contrastada.
Abordagem:
• Psicológicas: psicoterapia, hipnose e terapia cognitivo-comportamental.
• Farmacológicas: IBP (omeprazol), pró-cinéticos (domperidona) e antiácidos.
• Tratamento e/ou terapias alternativas: acupuntura, fitoterapia, homeopatia 
têm potencial alívio significativo.
( Abordagem inicial em pacient com dispepsia )
Anamnese:
• A história deve ser dirigida para a detecção de sinais de alerta e a presença de 
sintomas que sugiram diagnósticos diferenciais à síndrome dispéptica.
• É importante definir:
➜ Frequência dos sintomas
➜ Correlação com hábitos (comer demasiadamente, ingestão de bebidas 
alcoólicas ou alimentos específicos e tabagismo).
➜ Uso de AINES.
Exame complementar:
• Só devem ser realizados em indivíduos que apresentam sinais de alerta para 
exclusão de doença orgânica grave.
• Solicitar exames complementares para indivíduos com mais de 40 anos ou com 
história familiar de CA ou com sinais e sintomas de alarme.
• Abordagem terapêutica: Antibióticoterapia: Amoxicilina 1G 12/12h + 
Claritromicina 500mg 12/12h até 14 dias + IBP Omeprazol 20 mg até 30 dias
Associado a mudança de hábito de vida, cessação do tabagismo, se o paciente 
fizer uso contínuo de AAS, substituir por Clopidogrel.
( Quando referenciar )
• Aqueles com achados suspeitos de malignidade à endoscopia.
• Se a EDA não estiver disponível na APS, serão referenciadas também as pessoas 
com dispepsia que têm indicação para o exame.
Isabelle Isis Mello Assis
sangxicitrangeirasome
e
H
Caso 6
Rastreamento 
( Critéri para um programa de rareamento )
• 1. A doença deve representar um importante problema de saúde pública que seja 
relevante para a população;
• 2. A história natural da doença ou do problema clínico deve ser bem conhecida;
• 3. Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o qual a 
doença possa ser diagnosticada;
• 4. O benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser 
maior do que se a condição fosse tratada no momento habitual de diagnóstico;
• 5. Os exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático devem 
estar disponíveis, aceitáveis e confiáveis;
• 6. O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica deve ser razoável 
e compatível com o orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo;
• 7. O rastreamento deve ser um processo contínuo e sistêmico.
Fatores de risco não modificáveis:
• Idade, sexo e genética.
Fatores de risco modificáveis:
• Não fumar;
• Alimentação saudável;
• Atividade física;
• Vacinação (HPV e hepatite B);
• Amamentação (protege de câncer de mama);
• Redução de ingesta de álcool;
• Evitar comer carnes processadas;
• Evitar excessiva exposição ao sol;
• Evite exposição a agentes cancerígenos no trabalho.
( Rareamento )
Rastreamento de câncer de colo do útero:
• Exame citopatológico;
• É feito em mulheres com idade entre 25 a 64 anos a cada 3 anos após 2 exames 
normais anuais consecutivos;
• Fazer o exame antes dos 25 anos deve ser evitado;
• Para mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca fizeram o exame 
citopatológico, devese realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se 
ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de 
exames adicionais.
Detecção precoce de câncer de pele:
• As evidências ainda são insuficientes para avaliar os benefícios e malefícios 
para recomendação do exame de toda a pele por um médico da atenção 
primária ou pela própria pessoa;
• Manchas que coçam, doem, sangram ou descamam;
• Feridas que não se cicatrizam em 4 semanas;
• Sinais que mudam de cor, textura, tamanho, espessura ou contorno;
• Elevação ou nódulo;
• ABCDE da pele:
➜ Assimetria;
➜ Bordas irregulares;
➜ Cor variável (várias cores);
➜ Diâmetro (>6mm);
➜ Evolução (tamanho, forma e cor).
( Tip de câncer mais incidente no Brasil )
( Fator de risco para as nplasias (como evitar) )
( Sinais e sintomas de alerta )
( Recomendaçõ para a detecção precoce )
Rastreamento de câncer de mama:
• Mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e 
sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a 
cada dois anos.
Rastreamento de câncer de cólon e reto:
• Recomenda-se o rastreamento para o câncer de colón e reto usando pesquisa de 
sangue oculto nas fezes, colonoscopia ou sigmoidoscopia, em adultos entre 50 e 75 
anos.
• Recomenda-se não fazer o rastreamento de rotina para o câncer de cólon e reto 
em adutos entre 75 e 85 anos.
• Recomenda-se não fazer o rastreamento de câncer de cólon e reto em pacientes 
de 85 anos ou mais.
Detecção precoce de câncer de próstata:
• Recomenda-se a não adoção do rastreamento de câncer de próstata em homens 
assintomáticos com idade superior a 75 anos;
• Exame de PSA (proteína produzida pela próstata presente no sangue ou no 
semen) e toque retal (avalia tamanho, volume, textura e forma da próstata).
Detecção precoce de câncer de boca:
• As evidências são insuficientes para recomendação contra ou a favor do exame;
• Avalia desordens orais: quelite actínica, eritroplasia, leucoplasia oral, 
eritroleucoplasia, fibrose submucosa, lúpus eritematoso, lesões palatinas;
• Sinais e sintomas de alerta: placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, 
gengiva…, disfagia, dificuldade de falar, assimetria facial
Isabelle Isis Mello Assis
H
Caso 7
PNAISH
( Aspect-chave em relação à sua do homem )
• Os homens brasileiros morrem, em média, 7 anos mais cedo do que as mulheres. Essa 
diferença se deve em grande parte à mortalidade por causas externas.
• Buscar um serviço de saúde é, para muitos homens, uma demonstração de 
vulnerabilidade que afeta sua masculinidade;
• É fundamental romper as barreiras que há entre os homens e os serviços de saúde. 
Os próprios profissionais reproduzem estereótipos como “mulher se cuida, homem não 
se cuida” ou “homem não vem no posto”, deixando de perceber a presença deles no 
serviço e de reconhecê-los como sujeitos do cuidado de si e dos outros;
Perfil de morbidade:
• As causas externas lideravam os motivos de internação com 16%, a maioria 
relacionada a quedas, seguida por acidentes de trânsito
• O grupo populacional mais afetado se encontrava entre 20 e 29 anos de idade.
• As causas de internação têm-se as patologias do aparelho circulatório, lideradas 
pelos acidentes coronarianos (40% das internações) e hipertensão arterial sistêmica 
(HAS) (19%).
• O perfil de morbidade masculina também indica a necessidade de estabelecer 
estratégias em relação ao tabagismo e ao abuso de álcool, fatores de grande 
impacto no adoecimento dessa população.
Perfil de mortalidade:
• Quanto às doenças fatais do aparelho circulatório, cabe ressaltar que 25% das 
mortes entre os homens ocorrem na faixa etária de 20 a 59 anos.
• As neoplasias que mais matam homens no Brasil são as de traqueia, brônquio ou 
pulmões, seguidos das de próstata e de estômago (2019).
• Em relação às doenças do aparelho digestório, destaque para as doenças do fígado, 
responsáveis pela maior parte das mortes entre homens de 25 a 59 anos e, em boa 
parte, relacionadas à doença alcoólica.
• O atendimento imediato de uma pessoa com IST não é apenas uma ação 
curativa, mas também visa à interrupção da cadeiade transmissão e à prevenção 
de outras IST e complicações decorrentes das infecções.
IMP:
• O rastreamento é a realização de testes diagnósticos em pessoas assintomáticas 
a fim de estabelecer o diagnóstico precoce (prevenção primária), com o objetivo 
de reduzir a morbimortalidade do agravo rastreado.
• Diferentemente de outros rastreamentos, como a mamografia para câncer de 
mama, o rastreamento das IST não identifica apenas uma pessoa; ao contrário, 
estará sempre ligado a uma rede de transmissão.
• Quando não identificado e tratado o agravo na(s) parceria(s), este se perpetua 
na comunidade e expõe o indivíduo à reinfecção, caso não se estabeleça a adesão 
ao uso de preservativos.
• Os dois principais fatores de risco para IST são práticas sexuais sem uso de 
preservativos e idade mais baixa.
( Perfil de morbimortalidade d homens no Brasil )
( Eix e diretriz da PNAISH )
( Eratégias da ESF para efetivação da PNAISH )
• Garantir acesso aos homens, reconhecer suas demandas e ser legitimado por 
essa população, de maneira a articular ações de tratamento e de prevenção.
• Sugere-se:
➜ Rastrear tabagismo, uso de álcool, abuso de substâncias,
➜ Realizar medida anual de pressão arterial (PA) em adultos,
➜ Oferecer sorologias a homens que fizeram sexo sem camisinha
➜ Discutir medidas de proteção individual (na moto, no carro, no trabalho).
• A saúde sexual é uma abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa, 
sendo uma estratégia para a promoção da saúde e do desenvolvimento humano e 
integra fatores somáticos, emocionais, intelectuais…, e que melhoram sua 
comunicação, prazer e o amor.
Prevenção combinada:
• Prevenção Combinada remete à conjugação de diferentes ações de prevenção às 
IST, ao HIV e às hepatites virais e seus fatores associado.
• O melhor método é aquele que o indivíduo escolhe, com auxílio do profissional de 
saúde, e que atende às suas necessidades sexuais e de proteção.
• Nenhuma intervenção de prevenção isolada se mostrou eficaz o suficiente para 
reduzir novas infecções.
O que é sexo seguro?
• Usar preservativo, Imunizar para HAV, HBV e HPV, conhecer o status sorológico 
para HIV da(s) parceria(s) sexual(is), testar regularmente para HIV e outras IST, 
tratar todas as pessoas vivendo com HIV, realizar exame preventivo de câncer de 
colo do útero, realizar Profilaxia Pré-Exposição, quando indicado; conhecer e ter 
acesso à anticoncepção e concepção, realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), 
quando indicado.
Eixos:
• 1. Acesso e acolhimento ➜ a proposta é de inclusão onde os homens possam 
reconhecer os serviços de saúde como espaços de cuidado masculino;
• 2. Saúde sexual e reprodutiva ➜ saúde de gênero, direitos sexuais e reprodutivos, 
IST/AIDS e saúde do homem, atenção à saúde dos homens gays;
• 3. Paternidade e cuidado ➜ trabalha os benefícios do envolvimento ativo dos 
homens em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado com seus filhos, 
destacando como trazer saúde, bem-estar e fortalecimento de vínculos saudáveis 
entre crianças, homens e suas parceiras.;
• 4. Doenças prevalentes na população masculina ➜ Busca fortalecer a assistência 
básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo o acesso e a 
qualidade da atenção nas DCNT, agravos do trato urinário e do aparelho reprodutor 
masculino, câncer de pênis, outros agravos em homens – doenças transmissíveis.
• 5. Prevenção de violências e de acidentes ➜ visa chamar a atenção para a grave e 
contundente relação entre a população masculina e as violências.
Diretrizes:
• ESF como porta de entrada do sistema de saúde integral, hierarquizado e 
regionalizado.
• Responsabilidade dos 3 níveis de gestão e do controle social.
• Humanização e qualidade da assistência.
• Integração da PNAISH às demais políticas públicas de saúde.
• Articulação interinstitucional, principalmente com o setor de educação.
• Ações de saúde inclusivas para o homem adulto.
• Educação permanente dos trabalhados do SUS para a atenção integral a saúde 
do homem;
• Melhor monitoramento pelos sistemas de informação;
• Realizar estudos e pesquisas para melhorar as ações da PNAISH.
• Desconstruir a idealização do estereótipo de homem invulnerável. O homem, 
invulnerável, enfrenta os riscos de forma, frequência e intensidade maior que as 
mulheres.
• Estratégias de aproximação
• Atividades em sala de espera
• Atividades extramuros - a equipe se aproxima dos locais da comunidade onde 
os homens estão: bares, padarias, oficinas mecânicas, canteiros de obras.
• Promoção de grupos de homens
• Participação em eventos já existentes - festas, feiras ou atividades esportivas
• Formação de grupos reflexivos para lidar com a grave questão da violência 
para intervir na desconstrução dos padrões de masculinidade mantenedores 
desse agravo, envolvendo profissionais de várias áreas, como educação, saúde, 
ciências sociais.
• Ações educativas em empresas (rodas de trabalho…)
( Novembro azul )
H IST
( Saúde sexual )
( Rareamento de IST )
Isabelle Isis Mello Assis
H
Caso 7
ITU
( Sinais e sintomas da ITU alta e baixa )
ITU baixa (cistite, acomete a bexiga):
• Causas infecciosas (bacterianas, virais).
• Outros agentes etiológicos: tumores, radiação, fatores químicos e imunológicos, 
corpos estranhos.
• Quadro clínico: disúria, polaciúria, urgência miccional, dor suprapúbica.
ITU alta (pielonefrite, acomete os rins):
• Alterações anatômicas e/ou estruturais presentes.
• É um processo inflamatório agudo, acometendo o rim e suas estruturas adjacentes.
• Quadro clínico: febre, calafrios, dor lombar, dor abdominal.
ITU complicada:
• Ocorre em mulher saudável, sem lesões estruturais de vias urinárias ou neurológicas, 
fora de ambiente hospitalar.
• Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria das infecções. Outros: 
Staphylococcus saprophyticus, Proteus sp, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas, S. 
aureus.
ITU não complicada:
• Existem fatores que perpetuam sua presença: há alterações anatômicas (rins 
policísticos, obstrução) ou funcionais (RVU, bexiga neurogênica) do trato urinário ou 
de condições associadas a um pior prognóstico ou a maior risco (gestação, DM, litíase 
urinária, imunossupressão).
• O espectro de bactérias envolvido é mais amplo, incluindo bactérias gram positivas 
e gram negativas e, com elevada frequência, organismos multirresistentes
( Tratamento empírico para ciite não complicada )
( Atividade preventiva e de educação em saúde ITU )
• Dado que a DRC é irreversível, porém sua progressão pode ser controlada, é 
importante a avaliação da função renal em populações específicas, como 
pacientes portadores de DM, HAS, lesão renal aguda prévia e HF de DRC.
• Critérios diagnósticos: TFG < 60 ml/min por três meses e/ou hematúria ou 
proteinúria.
ITU complicada e não complicada:
• O antibiótico de escolha para o tratamento empírico da cistite é a Nitrofurantoína 
100mg de 6/6H por 7 dias.
➜ Cefalexina é indicada para as gestantes.
➜ Ciprofloxacino é indicado para ITU complicada ou tratamento de pielonefrite 
refratário.
• Fluorquinolonas já tenham sido amplamente utilizadas no tratamento de cistites, 
atualmente elas devem ser evitadas como primeira opção devido a preocupações 
com resistência bacteriana e efeitos colaterais graves.
• Etiologia: HAS (34%), DM (30%) e glomerulopatias (10%).
• A taxa incidência de DRC está aumentando devido ao envelhecimento da 
população, aumento das omorbidades e diagnóstico.
( Epidemiologia e as principais etiologias da DRC )
( Fluorquinolona devem ser evitad na ciite )
( Abordagem da bacteriúria aintomática e da ITU 
na gtante e no adulto e ao ido )
• Gestante: toda gestante com evidência de bacteriúria assintomática deve ser 
tratada com cefalexina.
• Adulto e idoso: Em geral, o manejo do tratamento no paciente idoso é o mesmo que 
na população em geral, considerando principalmente se a infecção é ou não 
complicada e o comprometimento sistêmico envolvido.
• Higiene anteroposterior pós-evacuação.
• Micção mais frequente.
• Micção pós-coital.
• Uso de roupaíntima de algodão ou menos “justa”.
• Maior ingesta hídrica.
H DCR
( Importância da avaliação da função renal na 
APS )
( Exame para analisar alteraçõ da função renal na 
APS )
• EAS: hematúria (acima de 3 hemácias por campo) e proteinúria:
• Sangue: creatinina para cálculo de TFG.
 
Isabelle Isis Mello Assis
H
Caso 8
L avagem otológica 
( Indicação )
• Paciente incapaz de cooperar, ficar imóvel, ou ser mantido parado
• Tímpano rompido
• Presença de tubos de ventilação na membrana timpânica
• Otite média aguda
• Otite externa aguda, crônica ou recorrente
• Otite média recorrente ou crônica
• Diabetes
• Imunossupressão
• Hemotímpano
• Otorragia
• Dor auricular recente
• Falha na remoção do cerume após cinco tentativas de irrigação
• Vertigem recorrente
• Suspeita de corpo estranho
( Contra indicação )
• Impactação de cerúmen. Pela morbidade relacionada à redução de audição, a 
lavagem está indicada se houver redução de pelo menos 50% do meato acústico, 
considerando que o paciente consiga ficar imóvel, e na ausência de contraindicações.
( Técnica )
• 1. Paciente sentado.
• 2. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento (não estéril) imediatamente 
antes do procedimento
• 3. Posicionar a extremidade da cânula dentro do meato acústico.
• 4. Pedir que o assistente ou paciente segure a cuba rim rente ao pescoço sob a 
orelha para aparar a água da irrigação.
• 5. Irrigar suavemente pressionando com força leve o pistão da seringa de irrigação. 
Caso haja resistência significativa, reavaliar o meato acústico.
• 6. Reavaliar o meato com otoscópio para avaliar o progresso, e repetir o 
procedimento até retirada do cerume.
• 7. Após a retirada do cerume, reavaliar o meato acústico com otoscópio, para 
checar lesões à membrana ou lesões não previamente identificadas.
• 8. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos
• 9. Checar com o paciente se houve melhora da sintomatologia, e orientações pós 
procedimento.
Isabelle Isis Mello Assis

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