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INCLUI:
• Quadros de ATENÇÃO
• Tabelas Comparativas
• Esquemas Didáticos
• Referências a temas 
cobrados em provas anteriores
ATUALIZADO COM:
• Lei nº14.612/23 (Assédio 
moral, sexual e discriminação)
• Lei nº 14.508/22 
(Localização do advogado na 
audiência)
40º EXAME
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Alteração Legislativa Atenção Exemplo
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SUMÁRIO 
1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA
1.1. ABRANGÊNCIA E TEMPO
1.2. CARACTERÍSTICAS DA ADVOCACIA 
1.3. ATIVIDADES PRIVATIVAS DA ADVOCACIA 
1.4. MANDATO 
1.5. SUBSTABELECIMENTO 
2. DIREITOS DO ADVOGADO 
3. INSCRIÇÃO NA OAB 
4. ADVOGADO ESTRANGEIRO 
5. ESTAGIÁRIO
6. SOCIEDADE DE ADVOGADOS
7. ADVOGADO EMPREGADO 
8. ÉTICA DO ADVOGADO 
8.1. DISPOSIÇÕES GERAIS 
8.2. DEVERES DO ADVOGADO
8.3. RELAÇÕES COM O CLIENTE
8.4. SIGILO PROFISSIONAL 
8.5. PUBLICIDADE
9. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
10. INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO
10.1. INCOMPATIBILIDADE
10.2. IMPEDIMENTO 
11. INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
11.1. APLICAÇÃO DA SANÇÃO DE CENSURA 
11.2. APLICAÇÃO DA SANÇÃO DE SUSPENSÃO 
11.3. APLICAÇÃO DA SANÇÃO DE EXCLUSÃO 
11.4. REABILITAÇÃO 
11.5. REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR
11.6. PRESCRIÇÃO
12. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
12.1. CARACTERÍSTICAS, FINS E ORGANIZAÇÃO 
12.2. CONSELHO FEDERAL 
12.3. CONSELHOS SECCIONAIS
12.4. SUBSEÇÕES 
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12.5. CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS
12.6. ELEIÇÕES E MANDATOS 
12.7. AQUISIÇÃO, ONERAÇÃO OU ALIENAÇÃO DE BENS DA OAB
13. PROCESSO NA OAB
13.1. PROCESSO DISCIPLINAR
13.2. RECURSOS 
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1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA 
1.1. ABRANGÊNCIA E TEMPO 
Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao Estatuto da Advocacia e da Ordem dos 
Advogados do Brasil (Lei n. 8.906/94, também conhecida como EAOAB), os advogados privados e 
os advogados públicos. 
De acordo com o § 1º do art. 3º do EAOAB, são advogados públicos os membros da Advocacia-
Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e 
Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades 
de administração indireta e fundacional. Já os advogados privados são, por exclusão, todos aqueles 
que não são advogados públicos. 
Como regra geral, os advogados, sejam públicos ou privados, são obrigados à inscrição na 
OAB para o exercício de suas atividades TEMA COBRADO NO XVII EXAME DA OAB/FGV. 
O STF, no entanto, decidiu em novembro de 2021, com repercussão geral (tema 1074), que é 
inconstitucional a exigência de inscrição do Defensor Público nos quadros da OAB. O principal 
fundamento para a decisão é que a capacidade postulatória do defensor decorre diretamente 
da própria CF/88, que não exigiu a inscrição na OAB. 
ADVOCACIA PRIVADA ADVOCACIA PÚBLICA
Abrange todos aqueles que não exercem 
advocacia pública, incluindo os advogados das 
sociedades de economia mista e das empresas 
públicas, uma vez que, apesar de integrarem 
a Administração Pública Indireta, são pessoas 
jurídicas de Direito Privado TEMA COBRADO 
NO VII EXAME DA OAB. 
Exercem a advocacia pública os 
integrantes da Advocacia-Geral da União, da 
Defensoria Pública (Obs: tema 1074) e das 
Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, 
das autarquias e das fundações públicas, 
estando obrigados à inscrição na OAB para o 
exercício de suas atividades. Os integrantes 
da advocacia pública são elegíveis e podem 
integrar qualquer órgão da OAB. 
É importante registrar que os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem 
integrar qualquer órgão da OAB (art. 9º do RGEAOAB) e sujeitam-se ao regime do Estatuto, do 
Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções 
disciplinares (art. 10 do RGEAOAB)
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Para fins de comprovação do tempo de exercício de advocacia, o art. 5º do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (RGEAOAB) estabelece que é considerado efetivo 
exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima em cinco atos privativos 
previstos no artigo 1º do EAOAB, em causas ou questões distintas TEMA COBRADO NOS 
EXAMES VII E XI DA OAB/FGV.
1.2. CARACTERÍSTICAS DA ADVOCACIA
De acordo com o estabelecido no art. 133 da Constituição Federal, o advogado é indispensável à 
administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, 
nos limites da lei. TEMA COBRADO NO XXXIX EXAME DA OAB/FGV.
O exercício da advocacia, portanto, é indispensável como forma de garantir justiça às decisões 
judiciais, assumindo verdadeiro caráter de múnus público, mesmo quando exercido no âmbito 
privado do advogado. 
Em outras palavras, ainda que a advocacia seja realizada de forma privada, ela se reveste de 
caráter público e função social porque ultrapassa os interesses das partes litigantes, na medida 
em que permite a concretização do interesse da sociedade de se ter decisões justas. 
Nesse sentido, o art. 2 º do EAOAB dispõe que: 
Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.
§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social 
 TEMA COBRADO NO VII EXAME DA OAB/FGV.
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao 
seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público.
§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, 
nos limites desta lei.
Além de se tratar de serviço público, cujos atos constituem múnus público e possuem função 
social, abaixo listamos outras características importantes da advocacia: 
• Indispensabilidade: o advogado é indispensável à administração da Justiça, 
conforme previsto no art. 133 da Constituição Federal de 1988.
• Inviolabilidade: o advogado não pode ser punido pelos atos referentes ao exercício 
da sua profissão, garantindo-se a liberdade necessária para sua atuação. 
• Independência: o advogado é independente em relação ao seu pensamento e ao 
exercício da profissão, não havendo qualquer subordinação em relação aos demais 
operadores do direito. 
• Exclusividade: a advocacia não pode ser divulgada em conjunto com qualquer outra 
atividade, sendo vedada sua mercantilização. 
• Parcialidade: apesar de a advocacia constituir um múnus público, o advogado a 
exerce de forma parcial, a favor dos interesses de seu constituinte. 
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Sobre a parcialidade, o art. 2º, §2º, do EAOAB dispõe que “no processo judicial, o advogado 
contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, 
e seus atos constituem múnus público”. O art. 23 do CEDOAB, por sua vez, estabelece que é 
direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião 
sobre a culpa do acusado.
• Onerosidade Mínima obrigatória: deverá o advogado observar o valor mínimo 
da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for 
realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar 
aviltamentode honorários (§ 6º do art. 48 do CEDOAB). 
O Código de Ética e Disciplina passou a prever, como exceção à onerosidade mínima 
obrigatória, a advocacia “pro bono”, considerada a prestação gratuita, eventual e voluntária 
de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, 
sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional. 
A advocacia “pro bono” pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não 
dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado, mas 
não pode ser utilizada para fins político-partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições 
que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para captação de clientela 
TEMA COBRADO NOS EXAMES XXI, XXXII e XXXVIII DA OAB/FGV. 
Além disso, de acordo com o art. 4º do Provimento n. 166/2015 do CFOAB, os advogados que 
desempenharem a advocacia pro bono estão impedidos de exercer a advocacia remunerada, 
em qualquer esfera, para a pessoa natural ou jurídica que utilizou de seus serviços pro bono, 
pelo período de 03 (três) anos. 
• Singularidade: A Lei nº 14.039/2020 inseriru o artigo 3º-A no EAOAB, classificando 
genericamente o serviço de advocacia como um serviço técnico e também singular, 
permitindo-se a contratação direta pela Administração Pública do advogado 
(inexigibilidade de licitação), desde que comprovada a sua notória especialização, 
(quando o serviço é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação 
do objeto do contrato), nos termos do parágrafo único do mesmo artigo. TEMA 
COBRADO NO XXXIV EXAME DA OAB/FGV.
Art. 3º-A do EAOAB - Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, 
técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da 
lei. (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020)
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de 
advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho 
anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe 
técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que 
o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do 
objeto do contrato. 
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1.3. ATIVIDADES PRIVATIVAS DA ADVOCACIA 
Em razão da importância da advocacia, a postulação em juízo, salvo algumas raras exceções, 
bem como as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas devem ser feitas por 
advogado regularmente constituído (incisos I e II do art. 1º do EAOAB). 
A Lei n. 14.365/22 incluiu o § 4º ao art. 5º do EAOAB, estabelecendo que as atividades de 
consultoria e assessoria jurídicas podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a 
critério do advogado e do cliente, e independem de outorga de mandato ou de formalização por 
contrato de honorários. Desse modo, passou-se a permitir expressamente que a atividade de 
consultoria e assessoria sejam feitas de maneira informal, inclusive verbal e sem a necessidade 
de outorga de procuração e de contrato de honorários.
É importante consignar que a redação original do art. 1º, I, do EAOAB, previa como atividade 
privativa do advogado a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais. 
Entretanto, na ADIN 1.127-8, o STF considerou inconstitucional a expressão “qualquer”, uma vez 
que, embora o advogado seja indispensável à administração da Justiça, sua presença pode ser 
dispensada em situações excepcionais.
Abaixo listamos as principais exceções em relação à participação de advogado em atos judiciais: 
• Impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal (§ 1º do art. 1º do 
EAOAB). TEMA COBRADO NOS EXAMES XXVII E XXXIV DA OAB/FGV.
• Nas causas até 20 salários mínimos no Juizado Especial Cível (obs: se houver 
recurso precisa de advogado) 
• Causas no Juizado Especial Federal (60 salários minimos) (obs: se houver recurso 
precisa de advogado)
• Processo Administrativo Disciplinar: De acordo com a Súmula Vinculante nº 5 do 
STF, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não 
ofende a Constituição.
• Revisão Criminal (art. 623 do CPP)
• Jus postulandi na Justiça do Trabalho 
Importante lembrar que o jus postulandi das partes na Justiça do Trabalho limita-se 
às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação 
rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho (Súmula n. 425 do TST) 
O art. 7º do RGEAOAB, por sua vez, estabelece que a função de diretoria e gerência jurídicas em 
qualquer empresa pública, privada ou paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa 
de advogado, não podendo ser exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na OAB 
 TEMA COBRADO NO IX EXAME DA OAB. 
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Da mesma forma, os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de 
nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por 
advogados (§ 2º do art. 1º do EAOAB), salvo no caso das Microempresas e Empresas de Pequeno 
porte, em que essa exigência é dispensada pela LC n. 123/2016 TEMA COBRADO NO XVII 
EXAME DA OAB/FGV. 
São impedidos de visar atos de pessoas jurídicas os advogados que prestem serviços a 
órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa 
a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições administrativas 
competentes para o mencionado registro, conforme art. 2º do RGEAOAB. 
ATIVIDADES PRIVATIVAS DE 
ADVOGADO EXCEÇÕES
Postulação em Juízo; 
Impetração de habeas corpus em qualquer 
instância ou tribunal (§ 1º do art. 1º do EAOAB). 
Nas causas até 20 salários mínimos no Juizado 
Especial Cível. Se houver recurso, precisa de 
advogado. 
Causas no Juizado Especial Federal (60 salários 
mínimos). Se houver recurso, precisa de advogado. 
Processo Administrativo Disciplinar
Jus postulandi na Justiça do Trabalho
Visar os atos e contratos constitutivos de 
pessoas jurídicas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
Consultoria e assessoria jurídicas, bem 
como direção jurídica de empresa pública, 
privada ou paraestatal.
Ressalta-se ainda que o exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a 
denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 
sendo nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, ou por 
advogado, suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia, 
conforme art. 4º do EAOAB TEMA COBRADO NO VI EXAME DA OAB/FGV.
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1.4. MANDATO 
O Mandato é o contrato pelo qual alguém (mandatário) recebe de outrem (mandante) poderes 
para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses e não se confunde com a procuração, 
que é considerada o instrumento do mandato, ou seja, o documento que o cliente assina conferindo 
os poderes ao advogado. 
O mandato se inicia com a assinatura da procuração, sendo que o advogado não deve aceitar 
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por 
motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis (art. 
14 do CEDOAB), sob pena de configurar infração disciplinar. TEMA COBRADONO VI EXAME DA 
OAB/FGV.
Além disso, a procuração deve ser outorgada ao advogado pessoa física, devendo conter 
o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, endereço 
completo e, se o outorgado integrar sociedade de advogados, a procuração também deverá conter 
os dados dessa (§§ 2º e 3º do art. 105 do CPC/2015).
A procuração não pode ser outorgada de forma genérica em favor da sociedade de advogados. 
Ela deve ser outorgada individualmente ao advogado e indicar a sociedade de que faça parte (§ 
3º do art. 15 do EAOAB). 
Conforme previsto no art. 5º do EAOAB, o advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo 
prova do mandato, ou seja, mediante juntada da procuração. Entretanto, se houver urgência, o 
advogado pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 (quinze) dias, 
prorrogável por igual período. TEMA COBRADO NOS EXAMES XXXVII E XXXIX DA OAB/FGV.
A procuração para o foro em geral (ad judicia) habilita o advogado a praticar todos os atos 
judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais, quando será 
necessária a outorga de uma procuração com poderes específicos (ad judicia et extra). As 
hipóteses em que se exige poderes especiais estão expressamente previstas em lei, como no caso 
do oferecimento de representação criminal ou queixa-crime, ou ainda nas hipóteses citadas pelo 
art. 105, caput, do CPC/2015, a saber: receber citação, confessar, reconhecer a procedência do 
pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, 
firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica. 
O § 4º do art. 105 do CPC/2015 estabelece que, salvo disposição expressa em sentido contrário 
constante do próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz 
para todas as fases do processo, inclusive para o cumprimento de sentença. 
Nos termos do art. 18 do CEDOAB, o mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo 
decurso de tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento TEMA 
COBRADO NO XXVI EXAME DA OAB/FGV.
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 Entretanto, haverá extinção do mandato nas seguintes situações: 
• Renúncia: em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a 
providências que lhe tenham sido solicitadas, o advogado pode renunciar ao mandato 
(art. 15 do CEDOAB). A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo 
que a determinou (art. 16 do CEDOAB) TEMA COBRADO NO XXV EXAME DA OAB/
FGV, devendo o advogado comunicar ao cliente por escrito, preferencialmente, com 
aviso de recebimento (AR) e, posteriormente, ao juiz da causa (art. 6º do RGEAOAB). 
Além disso, o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 10 (dez) 
dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for 
substituído antes do término desse prazo TEMA COBRADO NOS EXAMES XI, XIV, 
XVI e XXX DA OAB.
• Revogação: o cliente pode revogar os poderes dados ao advogado. Entretanto, a 
revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento 
das verbas honorárias contratadas, assim como não retira o direito do advogado 
de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, 
calculada proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado, conforme 
art. 17 do CEDOAB.
• Substabelecimento sem reservas de poderes: o substabelecimento permite que 
o advogado transfira a outro profissional os poderes que lhe foram conferidos pelo 
cliente. 
• Arquivamento dos autos ou conclusão da causa (extinção presumida): concluída a 
causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato, conforme 
art. 13 do CEDOAB TEMA COBRADO NO EXAME XII DA OAB/FGV.
1.5. SUBSTABELECIMENTO 
O substabelecimento permite que o advogado transfira a outro profissional os poderes que lhe 
foram conferidos pelo cliente. 
O substabelecimento pode ser feito com reserva de poderes ou sem reserva de poderes. 
No substabelecimento com reserva de poderes, o advogado originário transfere os poderes 
que lhe foram concedidos a outro advogado, permitindo-se que ambos os profissionais pratiquem 
os atos em defesa do cliente. Trata-se de ato pessoal do advogado da causa, não se exigindo 
concordância do cliente. Além disso, no substabelecimento com reserva de poderes, deve-
se ajustar antecipadamente os honorários, não podendo o substabelecido (quem recebeu o 
substabelecimento) cobrar diretamente do cliente os honorários advocatícios, salvo se tiver 
contrato diretamente com o cliente, conforme a nova redação do art. 26 do EAOAB da pela Lei n. 
14.365/2022 TEMA COBRADO NOS EXAMES XV, XIX e XXXIIII DA OAB/FGV. 
Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários 
sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de o 
advogado substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato celebrado com 
o cliente.
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Já no substabelecimento sem reserva de poderes, o advogado originário transfere de forma 
definitiva os poderes que lhe foram concedidos, extinguindo-se o mandato. O substabelecimento 
sem reserva de poderes exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente, conforme art. 26 do 
CEDOAB TEMA COBRADO NOS EXAMES XIII e XVII DA OAB/FGV.
COM RESERVA DE PODERES SEM RESERVAS DE PODERES 
• Ato pessoal do advogado. Não precisa da 
concordância do cliente. 
• Não extingue o mandato e permite que o 
substabelecente e o substabelecido atuem em 
favor do cliente. 
• Substabelecido não pode cobrar os honorários 
advocatícios diretamente do cliente, salvo se 
tiver contrato com o cliente. 
• Precisa da concordância do cliente 
(prévio e inequívoco conhecimento). 
• Gera a extinção do mandato. 
• Como há extinção do mandato 
originário, o substabelecido poderá 
cobrar os honorários devidos do cliente. 
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2. DIREITOS DO ADVOGADO 
A primeira ideia que se deve ter em relação a atuação do advogado é que não existe 
qualquer hierarquia entre o advogado e os demais operadores do direito, devendo todos se 
respeitarem reciprocamente. 
Art. 6º do EAOAB: Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados 
e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e 
respeito recíprocos.
§1° - As autoridades e os servidores públicos dos Poderes da República, os serventuários 
da Justiça e os membros do Ministério Público devem dispensar ao advogado, no 
exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições 
adequadas a seu desempenho, preservando e resguardando, de ofício, a imagem, a 
reputação e a integridade do advogado nos termos desta Lei. (nova redação dada pela 
Lei n. 14.365/2022).
§ 2º Durante as audiências de instrução e julgamento realizadas no Poder Judiciário, 
nos procedimentos de jurisdição contenciosa ou voluntária, os advogados do autor e do 
requerido devem permanecer no mesmo plano topográfico e em posição equidistante 
em relação ao magistrado que as presidir. 
O §2° do art. 6° do EAOAB foi acrescentado pela Lei nº 14.508/2022, deixando claro que o advogado 
deve sentar no mesmo plano topográfico (altura) do magistrado e equidistante do advogado da 
parte contrária, justamente para assegurar que não há hierarquia entre advogados e juízes.
Paragarantir a independência profissional, o art. 7º do EAOAB assegura uma série de direitos 
aos advogados, conforme abaixo transcrito: 
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional: o advogado possui 
liberdade para atuar em todo o território nacional TEMA COBRADO NO EXAME X 
DA OAB/FGV. Entretanto, se pretender atuar de forma habitual em Estado diverso do 
qual tenha sua inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar 
no Conselho Seccional da OAB do Estado que pretende atuar. Considera-se habitual 
o trabalho do advogado que exceder 5 causas no ano. Assim, se o advogado atuar em 
até 5 causas no ano em outro Estado não precisará da inscrição suplementar, mas, se 
ultrapassar esse limite, a inscrição suplementar é obrigatória. 
Além disso, a liberdade do advogado abrange a sua independência de atuação, de modo 
que ele não é obrigado a aceitar outro advogado atuando na mesma causa, não se 
submete hierarquicamente a nenhum outro operador do direito, além do que pode 
recusar o patrocínio de causa e de manifestação, no âmbito consultivo, de pretensão 
concernente a direito que também lhe seja aplicável ou contrarie orientação que 
tenha manifestado anteriormente, conforme previsto no art. 4º do CEDOAB TEMA 
COBRADO NOS EXAMES XV, XIX e XXV DA OAB.
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II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus 
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e 
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia: não se trata, entretanto, 
de inviolabilidade absoluta. Com efeito, presentes indícios de autoria e materialidade 
da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá 
decretar a quebra da inviolabilidade, em decisão motivada, expedindo mandado de busca 
e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante 
da OAB, sendo vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos 
pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos 
de trabalho que contenham informações sobre clientes, salvo se o cliente estiver sendo 
formalmente investigado como partícipe ou coautor pela prática do mesmo crime que 
deu causa à quebra da inviolabilidade, conforme §§s 6º e 7º do art. 7º do EAOAB 
TEMA COBRADO NOS EXAMES III, VII e XVIII DA OAB/FGV.
A Lei nº 13.869/2019 acrescentou o art. 7º - B ao EAOAB, deixando claro que a violação a essa 
prerrogativa do advogado caracteriza crime.
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, 
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou 
militares, ainda que considerados incomunicáveis: o advogado, portanto, tem o direito 
de conversar com o seu cliente em qualquer situação, mesmo sem possuir procuração 
 TEMA COBRADO NO VI EXAME DA OAB/FGV. 
A Lei nº 13.869/2019 acrescentou o art. 7º - B ao EAOAB, deixando claro que a violação a essa 
prerrogativa do advogado caracteriza crime TEMA COBRADO NO XXXII EXAME DA 
OAB/FGV. 
Além disso, de forma mais específica, o art. 20 da Lei n. 13.869/2019 passou a considerar 
também como como crime:
 “Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com 
seu advogado: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa 
(crime de menor potencial ofensivo)”.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu 
solto ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com 
seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, 
e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, 
salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por 
videoconferência.
Consideramos justa causa situações necessárias para garantir a segurança do preso ou do 
advogado. Já o parágrafo único protege o direito do preso, réu solto ou investigado de se 
comunicarem com o advogado antes da audiência, e de se sentaram ao seu lado e com ele 
se comunicarem durante o interrogatório, salvo no curso do interrogatório ou em audiência 
realizada por videoconferência. No caso do parágrafo único, não vemos possibilidade de se 
alegar justa causa.
Para a caracterização desse crime, entretanto, exige-se o dolo específico de prejudicar outrem 
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal (§ 1º 
do art. 1º da Lei nº 13.869/2019).
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IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo 
ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de 
nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB: o advogado 
poderá ser preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da profissão, apenas no 
caso de crime inafiançável (§ 3º do art. 7º do EAOAB) e desde que haja a presença de 
um representante da OAB. Nas demais hipóteses de prisão, não há necessidade da 
presença de representante da OAB, mas apenas a comunicação expressa à Seccional da 
OAB TEMA COBRADO NOS EXAMES IV, XVII e XXIX DA OAB/FGV. 
A Lei nº 13.869/2019 acrescentou o art. 7º - B ao EAOAB, deixando claro que a violação a essa 
prerrogativa do advogado caracteriza crime.
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala 
de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela 
OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar: a sala de Estado-Maior não se confunde com 
a prisão especial, constituindo uma verdadeira sala, destituída de grades, semelhante 
à instalada no Comando das Forças Armadas ou de outras instituições militares. Não 
havendo sala de Estado-Maior, deve o advogado ser recolhido em prisão domiciliar. 
No entanto, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, o advogado deverá 
ser recolhido à cela comum TEMA COBRADO NOS EXAMES XI, XIV e XXIX DA 
OAB/FGV. 
No julgamento da ADIN 1.127-8 o STF determinou a suspensão da expressão “assim reconhecida 
pela OAB”, no que diz respeito às instalações e comodidades condignas da sala de Estado 
Maior, em que deve ser recolhido preso o advogado, antes de sentença transitada em julgado.
VI - ingressar livremente: a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos 
cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; b) nas salas e dependências de 
audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no 
caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da 
presença de seus titulares; c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição 
judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou 
informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e 
ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado; d) em qualquer 
assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual 
este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais: para garantir a liberdade de 
atuação na defesa de seu cliente, o advogado tem livre acesso a prédios públicos, incluindo 
as salas de sessões dos tribunais, mesmo na parte reservada aos magistrados. Entretanto, 
para participar de reuniões ou assembleias que deva participar o seu cliente, o advogado 
pode comparecer sozinho, mas deve possuir procuração com poderes especiais TEMA 
COBRADO NOS EXAMES V, X ,XIII e XVII DA OAB/FGV. 
Para participar de reuniões ou assembleias que deva participar o seu cliente, o advogado pode 
comparecer sozinho,mas deve possuir procuração com poderes especiais.
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VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no 
inciso anterior, independentemente de licença: o advogado não precisa prestar 
esclarecimentos ou pedir licença a qualquer autoridade, podendo permanecer em pé 
ou sentado, ausentando-se do recinto quando quiser. Esse direito ressalta a liberdade e 
a ausência de subordinação do advogado em relação aos demais operadores do direito. 
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, 
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-
se a ordem de chegada: o advogado tem direito de ser atendido pelos magistrados 
sem necessidade de marcar horário previamente, respeitando-se apenas a ordem de 
chegada TEMA COBRADO NOS EXAMES III e VI DA OAB/FGV. 
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer tribunal judicial ou administrativo, 
órgão de deliberação coletiva da administração pública ou comissão parlamentar 
de inquérito, mediante intervenção pontual e sumária, para esclarecer equívoco 
ou dúvida surgida em relação a fatos, a documentos ou a afirmações que influam 
na decisão;: o advogado pode solicitar o uso da palavra para esclarecer equívoco ou 
dúvida dúvidas a favor do seu cliente em relação a fatos, devendo solicitar que sua 
manifestação seja registrada em ata de audiência TEMA COBRADO NO EXAMES 
II, VI E XVI DA OAB/FGV. 
A Lei n. 14.365/2022 modificou a redação do inciso X do art. 7º do EAOAB, para deixar claro 
que a intervenção sumária do advogado, usando a palavra pela ordem, também se aplica 
nos processos administrativos, órgãos de deliberação coletiva da administração pública ou 
comissões parlamentares de inquérito (CPI).
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, 
contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento: não havendo a 
intervenção sumária citada no item anterior, o advogado tem o direito de reclamar verbalmente 
ou por escrito contra o descumprimento de preceito legal, a fim de que a irregularidade não 
seja repetida TEMA COBRADO NO EXAMES V e XVII DA OAB/FGV. 
XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da 
Administração Pública ou do Poder Legislativo: o advogado tem o direito de se 
manifestar sentado ou em pé, não podendo ser constrangido, por exemplo, a se manifestar 
obrigatoriamente em pé TEMA COBRADO NO V EXAME DA OAB/FGV. 
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração 
Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, 
quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar 
apontamentos: o advogado pode examinar processos já terminados ou em andamento mesmo 
quando não estiver munido de procuração, salvo aqueles sujeitos a sigilo, em que será exigida 
a procuração TEMA COBRADO NOS EXAMES IV e X DA OAB/FGV. 
A Leiº 13.793/2019 alterou o EAOAB e o CPC/2015 para deixar claro que o direito dos advogados de 
terem acesso e vista dos autos judiciais inclui os autos eletrônicos, mesmo sem procuração, salvo 
quando se tratar de processo sujeito a segredo de justiça, hipótese em que se exigirá procuração.
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XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo 
sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos 
ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar 
apontamentos, em meio físico ou digital TEMA COBRADO NO II EXAME DA OAB/
FGV: o advogado também tem direito de ter acesso aos autos sujeitos a sigilo, mas, neste 
caso, deverá apresentar procuração TEMA COBRADO NOS EXAMES XIX E XXV DA 
OAB/FGV. Além disso, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos 
elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados 
nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da 
finalidade das diligências (§§ 10 e 11 do art. 7º do EAOAB). A inobservância aos direitos 
estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de 
autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará 
responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que 
impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, 
sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz 
competente (§ 12 do art. 7 do EAOAB).
Súmula Vinculante 14 do STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso 
amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado 
por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa 
 TEMA COBRADO NO EXAME XVI DA OAB/FGV.
Embora não tenha alterado o EAOAB neste aspecto, a nova lei de abuso de autordidade (Lei 
nº 13.869/2019), em seu art. 32, passou a prever também como crime a violação ao direito do 
advogado previsto no inciso XIV do caput do art. 7º do EAOB. Vejamos:
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de 
investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer 
outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, 
assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças 
relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências 
futuras, cujo sigilo seja imprescindível. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa (crime de menor potencial ofensivo). 
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório 
ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais: atente-se que a vista abrange 
os processos judiciais e administrativos TEMA COBRADO NO V EXAME DA OAB/FGV. 
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias: se o 
processo já tiver sido encerrado, o advogado pode retirá-lo para análise pelo prazo de 10 dias, não 
sendo necessário apresentar procuração TEMA COBRADO NO XVI EXAME DA OAB/FGV
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MUITO IMPORTANTE: De acordo com a redação original do § 1º do art. 7º do EAOAB, 
não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 1) aos processos sob regime de segredo de 
justiça, devendo neste caso o advogado apresentar procuração; 2) quando existissem nos 
autos documentos originais de difícil restauração ou ocorresse circunstância relevante 
que justificasse a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida 
pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a 
requerimento da parte interessada; 3) até o encerramento do processo, ao advogado que 
deixasse de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizesse depois de intimado 
TEMA COBRADO NO XVIII EXAME DA OBA/FGV. Ocorre, entretanto, que o § 1º do art. 
7º do EAOAB foi revogado quando da publicação da Lei n. 14.365/2022, mas essa revogação 
ocorreu em razão de “falha na técnica legislativa”, tendo o Presidente do Conselho Federal 
da OAB, Beto Simonetti, oficiado à Câmara dos Deputados, que reconheceu o erro. Desse 
modo, as exceções previstas no §1º continuam valendo para a prova da OAB. 
XVII - ser publicamente desagravado,quando ofendido no exercício da profissão ou 
em razão dela: conforme previsto no art. 18 do RGEAOAB, o advogado, quando ofendido 
comprovadamente em razão do exercício profissional ou de cargo ou função da OAB, 
tem direito ao desagravo público promovido pelo Conselho Seccional competente, de 
ofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa. O desagravo não depende da concordância 
do advogado ofendido, tendo como função reestabelecer a dignidade do exercício da 
advocacia TEMA COBRADO NOS EXAMES II, V, VII, XII, XX e XXX DA OAB..
Somente cabe desagravo quando houver ofensa ao advogado no exercício de sua função. Se 
houver ofensa de caráter pessoal ou a outra atividade do advogado não cabe desagravo. Além 
disso, o advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional 
decidir promovê-lo.
De acordo com o art. 18 do RGEAOAB, cabe à diretoria do Conselho Seccional analisar o pedido 
de desagravo público. Havendo urgência e notoriedade, a diretoria pode conceder imediatamente 
o desagravo, ad referendum do órgão competente do Conselho, conforme definido em regimento 
interno. 
Não havendo urgência, a Diretoria remeterá o pedido de desagravo ao órgão competente para 
instrução e decisão, podendo o relator, solicitar informações da pessoa ou autoridade ofensora, 
no prazo de 15 (quinze) dias, sem que isso configure condição para a concessão do desagravo. 
Os desagravos deverão ser decididos no prazo máximo de 60 (sessenta) dias e, em caso de 
acolhimento do parecer, é designada a sessão de desagravo, amplamente divulgada, devendo 
ocorrer, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, preferencialmente, no local onde a ofensa foi sofrida 
ou onde se encontre a autoridade ofensora. TEMA COBRADO NO XXXIX EEXAME DA OAB. 
Na sessão de desagravo o Presidente lê a nota a ser publicada na imprensa, encaminhada ao 
ofensor e às autoridades, e registrada nos assentamentos do inscrito e no Registro Nacional de 
Violações de Prerrogativas. 
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 Ocorrendo a ofensa no território da Subseção a que se vincule o inscrito, a sessão de 
desagravo pode ser promovida pela diretoria ou conselho da Subseção, com representação do 
Conselho Seccional.
Compete ao Conselho Federal promover o desagravo público de Conselheiro Federal ou de 
Presidente de Conselho Seccional, quando ofendidos no exercício das atribuições de seus 
cargos e ainda quando a ofensa a advogado se revestir de relevância e grave violação às 
prerrogativas profissionais, com repercussão nacional. 
O Conselho Federal, observado o procedimento previsto no art. 18 do RGEAOAB, indica seus 
representantes para a sessão pública de desagravo, na sede do Conselho Seccional, salvo no 
caso de ofensa a Conselheiro Federal.
XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva 
funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo 
quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua 
sigilo profissional: cabe ressaltar que além de direito, constitui dever do advogado 
guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão, conforme 
art. 35 do CEDOAB TEMA COBRADO NOS EXAMES III, XIV e XVII DA OAB/FGV. 
 XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, 
após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a 
autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo: 
é importante registrar que o direito de se retirar do recinto apenas ocorre quando, 
além do critério temporal de 30 minutos, o juiz não tiver comparecido para realizar a 
audiência. Se houver o comparecimento do juiz e a pauta de audiência estiver atrasada, 
não há o direito de retirada TEMA COBRADO NOS EXAMES II, XIII e XIV DA 
OAB/FGV. 
A regra do inciso XX não se aplica ao processo do trabalho, uma vez que a CLT possui regra 
própria estampada no parágrafo único do art. 815, que estabelece prazo de espera de 15 minutos. 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de 
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de 
todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta 
ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração apresentar 
razões e quesitos: trata-se de direito acrescido pela Lei n. 13.245/2016, garantindo-
se ao advogado participar de interrogatório ou depoimento em procedimentos de 
investigação, permitindo-se ainda ao advogado apresentar razões e quesitos, sob pena 
de nulidade absoluta dos elementos probatórios decorrentes. 
Cabe ressaltar, ainda, que o § 2º do art. 7º do EAOAB garante ao advogado imunidade 
profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, 
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no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante 
a OAB, pelos excessos que cometer. 
O § 2º do art. 7º do EAOAB, entretanto, foi revogado quando da publicação da Lei n. 
14.365/2022, mas essa revogação ocorreu em razão de “falha na técnica legislativa”, tendo o 
Presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, oficiado à Câmara dos Deputados, que 
reconheceu o erro. Desse modo, a regra do §2º continua valendo para a prova da OAB. 
A imunidade do advogado abrange apenas os crimes de injúria e difamação, desde que a ofensa 
ocorra no exercício da profissão do advogado. Não há qualquer imunidade em relação ao crime 
de calúnia. 
A Lei n. 14.365/2022 acrescentou também o § 2º-B ao art. 7º do EAOAB, dispondo que o advogado 
poderá realizar a sustentação oral no recurso interposto contra a decisão monocrática de relator que 
julgar o mérito ou não conhecer dos seguintes recursos ou ações: I - recurso de apelação; II - recurso 
ordinário; III - recurso especial; IV - recurso extraordinário; V - embargos de divergência; VI - ação rescisória, 
mandado de segurança, reclamação, habeas corpus e outras ações de competência originária
O inciso IX do art. 7º do EAOAB estabelecia que era direito do advogado “sustentar oralmente 
as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, 
em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior 
for concedido”. Entretanto, no julgamento da ADIN 1.105-7, o STF declarou inconstitucional o 
conteúdo desse inciso, estabelecendo que o advogado não tem o direito de fazer sustentação 
oral depois do voto do relator, e sim antes (art. 937 do CPC/2015), além do que o direito 
à sustentação oral está vinculado a sua previsibilidade recursal, ou seja, o recurso deve 
permitir a sustentação oral. O novo § 2º-B do art. 7º do EAOAB, portanto, é uma resposta 
à ADIN 1.105-7, garantindo-se agora, de forma ampla, o direito de sustentação oral pelos 
advogados contra a decisão monocrática de relator que julgar o mérito ou não conhecer os 
recursos expressamente elencados pela lei.
O § 4º do art. 7º do EAOAB, por sua vez, estabelece que o Poder Judiciário e o Poder Executivo 
devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais 
permanentes para os advogados, com uso e controle (ADIN 1.127-8) assegurados à OAB TEMA 
COBRADO NO XXVI EXAME DA OAB/FGV
É muito importante destacar, ainda, que a Lei n. 14.365/2022 acrescentou novos parágrafos ao art. 
7º do EAOAB, conforme abaixo sintetizado: 
• Houve o acréscimo dos §§s 6º-A a 6º-I, estabelecendo garantias aos advogadosnos casos de 
deferimento de medidas judiciais cautelares contra escritórios de advocacia. Inicialmente os §§s 
6º-A, 6º-B, 6º-C, 6º-F, 6º-G e 6º-H foram vetados pelo Presidente da República, mas o Congresso 
Nacional derrubou esses vetos.
• De acordo com o §6ª-A, a medida judicial cautelar que importar na violação do escritório ou do 
local de trabalho do advogado será determinada em hipótese excepcional, desde que exista 
fundamento em indício, pelo órgão acusatório, sendo vedada, conforme o §6º-B, quando fundada 
exclusivamente em elementos produzidos em declarações do colaborador sem confirmação por 
outros meios de prova. 
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• O §6º-C, por sua vez, passou a dispor que, se for decretada medida de busca e apreensão em 
escritório ou local de trabalho do advogado os agentes que forem cumprir a medida deverão 
tomar o cuidado de não analisar, fotografar, filmar, retirar ou apreender documentos, mídias e 
objetos que não sejam relacionados com a investigação.
• No caso de inviabilidade técnica quanto à segregação da documentação, da mídia ou dos objetos 
não relacionados à investigação, em razão da sua natureza ou volume, no momento da execução 
da decisão judicial de apreensão ou de retirada do material, o §6º-D dispõe que a cadeia de 
custódia preservará o sigilo do seu conteúdo, assegurada a presença do representante da OAB.
Em muitas situações, principalmente quando há arquivos de memória de HD ou SSD, no 
momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão, é muito difícil conseguir separar 
quais arquivos interessam a investigação e qual material não é necessário. Por isso, a lei 
assegura que, posteriormente, quando se verificar que parte do material não é necessária para 
a investigação, deve-se preservar o seu sigilo na cadeia de custódia. 
• Na hipótese de descumprimento do § 6º-D, acima explicado, pelo agente público responsável pelo 
cumprimento do mandado de busca e apreensão, o representante da OAB, nos termos do §6º-E, 
fará o relatório do fato ocorrido, com a inclusão dos nomes dos servidores, dará conhecimento à 
autoridade judiciária e o encaminhará à OAB para a elaboração de notícia-crime. 
• O §6º-F, por sua vez, passou a dispor que é garantido o direito de acompanhamento, em todos os 
atos, por representante da OAB e pelo advogado investigado durante a análise dos documentos 
e dos dispositivos de armazenamento de informação pertencentes a advogado, apreendidos 
ou interceptados, para assegurar o direito de inviolabilidade do local e dos instrumentos de 
trabalho. TEMA COBRADO NO XXVI EXAME DA OAB/FGV
Para assegurar esse direito de acompanhamento do represnetante da OAB e do advogado 
investigado a todos os atos, o §6º-G determina que a autoridade responsável informará, com 
antecedência mínima de 24 horas, à seccional da OAB a data, o horário e o local em que serão 
analisados os documentos e os equipamentos apreendidos. Em caso de urgência, devidamente 
fundamentada pelo juiz, a análise dos documentos e dos equipamentos apreendidos poderá 
acontecer em prazo inferior a 24 (vinte e quatro) horas, nos termos do §6º-H, mas, mesmo 
assim, deve ser assegurado o direito de acompanhamento, em todos os atos, pelo representante 
da OAB e pelo advogado investigado. 
• A Lei nº 14.365/2022 acrescentou também o § 6º-I, dispondo expressamente que é vedado 
ao advogado efetuar colaboração premiada contra quem seja ou tenha sido seu cliente, e a 
inobservância disso importará em processo disciplinar, que poderá culminar com a aplicação do 
disposto no inciso III do caput do art. 35 desta Lei (exclusão), sem prejuízo das penas previstas 
no art. 154 do Código Penal (crime de violação de segredo profissional). TEMA COBRADO NO 
XXXVII EXAME DA OAB/FGV.
O advogado está proibido de efetuar colaboração premiada contra cliente e ex-cliente, sob 
pena de exclusão em processo disciplinar e de responder pelo crime de violação de segredo 
profissional (art. 154 do CP).
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• Incluiu o § 14, dispondo que cabe, privativamente, ao Conselho Federal da OAB, em processo 
disciplinar próprio, dispor, analisar e decidir sobre a prestação efetiva do serviço jurídico 
realizado pelo advogado.
• Acrescentou o § 15, estabelecendo que cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e 
decidir sobre os honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado, 
resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI do EAOAB, e observado o disposto no inciso 
XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
• Incluiu o § 16, para dispor que é nulo, em qualquer esfera de responsabilização, o ato praticado 
com violação da competência privativa do Conselho Federal da OAB prevista no § 14 deste artigo
Na seara administrativa, a competência para decidir sobre prestação efetiva do serviço jurídico 
realizado pelo advogado e os honorários advocatícios é do Conselho Federal da OAB, sendo nula, 
portanto, a responsabilização nesses temas pelos Conselhos Seccionais e Subseções.
Ainda em relação aos direitos do advogado, importante lembrar que a Lei nº 13.363/2016 acrescentou 
o art. 7-A ao EAOAB, prevendo direitos específicos à advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz, 
conforme esquematizado no quadro abaixo. 
DIREITOS DA ADVOGADA GESTANTE: TEMA COBRADO NOS EXAMES XXIV E XXVII 
DA OAB.
• Entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;
• Reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;
• Preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada 
dia, mediante comprovação de sua condição;
DIREITOS DA ADVOGADA LACTANTE, ADOTANTE OU QUE DER À LUZ: TEMA COBRADO NO 
XXII EXAME DA OAB/FGV.
• Acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê;
• Preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada 
dia, mediante comprovação de sua condição TEMA COBRADO NO XXXII EXAME DA 
OAB/FGV.
DIREITO DA ADVOGADA ADOTANTE OU QUE DER À LUZ: 
• Para a advogada adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a 
única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente (período de suspensão 
será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção).
Os direitos assegurados à advogada adotante ou que der à luz serão concedidos pelo prazo 
previsto no art. 392 do CLT, ou seja, o prazo de 120 dias de licença maternidade. 
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Por fim, conforme mencionado acima, não podemos esquecer que a Lei nº 13.869/2019 (nova lei de 
abuso de autoridade) acrescentou o art. 7º - B ao EAOAB, in verbis: 
‘Art. 7º-B - Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos 
incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa 
A Lei n. 14.365/2022 alterou o art. 7º-B do EAOAB, para elevar a pena no caso de violação de 
prerrogativa do advogado para detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa
O art. 3º, “j”, da antiga lei de abuso de autoridade (Lei n. 4.898/65, revogada pela Lei nº 13.869/2019) já 
previa como crime qualquer atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional, 
o que, em tese, abrangeria todos os direitos dos advogado previstos no art. 7º do EAOAB. 
A nova Lei de Abuso de Autoridade, entretanto, reduziu o alcance do art. 3º, “j”, da Lei n. 4.898/65, 
especificandoque apenas a violação aos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º do EAOAB é que serão 
considerados crimes, nos termos do art. 7º-B do EAOAB. TEMA COBRADO NO XXXII EXAME DA 
OAB/FGV
Apesar dessa nova previsão no Estatuto da OAB, deve-se lembrar que a violação ao direito previsto 
no inciso XIV do caput do art. 7º do EAOAB (direito de acesso aos autos) caracteriza crime de abuso de 
autoridade, de acordo com previsão expressa do art. 32 Lei nº 13.869/2019, mas que não foi repetida no 
novo art. 7º-B do Estatuto, conforme mencionado anteriormente. 
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3. INSCRIÇÃO NA OAB
Para exercer a advocacia, o bacharel em direito deve estar regulamente inscrito nos quadros 
da OAB, exigindo-se, para tanto, o preenchimento dos requisitos previstos no art. 8 do EAOAB: 
 I - capacidade civil; 
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada; 
Na falta de diploma regularmente registrado, o bacharel pode apresentar certidão de graduação 
em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar, conforme art. 23 
do RGEAOAB TEMA COBRADO NO IX EXAME DA OAB/FGV. 
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
IV - aprovação em Exame de Ordem;
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
O requisito da incompatibilidade serve inclusive para a inscrição de estagiário. Assim, a título de 
exemplo, um prefeito não pode se inscrever como advogado nem como estagiário, já que a sua 
atividade é incompatível com a advocacia TEMA COBRADO NO EXAME VIII DA OAB/FGV. 
VI - idoneidade moral; 
Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime 
infamante, salvo reabilitação judicial. Além disso, a inidoneidade moral, suscitada por qualquer 
pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos 
de todos os membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do 
processo disciplinar. TEMA COBRADO NO XXVII EXAME DA OAB/FGV. 
VII - prestar compromisso perante o conselho.
• Inscrição principal: conforme previsto no art. 10 do EAOAB, a inscrição principal do 
advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer 
o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. Considera-se domicílio 
profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o 
domicílio da pessoa física do advogado TEMA COBRADO NO IV EXAME DA OAB/
FGV.
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• Inscrição suplementar: o advogado possui liberdade para atuar em todo o território 
nacional. Entretanto, se pretender atuar de forma habitual em Estado diverso do qual 
tenha sua inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar 
no Conselho Seccional da OAB do Estado que pretende atuar. Considera-se habitual 
o trabalho do advogado que exceder 5 causas no ano (art. 10, § 2º, do EAOAB). 
Assim, se o advogado atuar em até 5 causas no ano em outro Estado não precisará 
da inscrição suplementar, mas, se ultrapassar esse limite, a inscrição suplementar 
é obrigatória TEMA COBRADO NO XIX EXAME DA OAB/FGV.
• Transferência da inscrição: no caso de mudança efetiva de domicílio profissional 
para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua 
inscrição para o Conselho Seccional correspondente (§ 3º do art. 10 do EAOAB). 
• Cancelamento da Inscrição: trata-se de interrupção definitiva da inscrição, que pode 
ocorrer nos seguintes casos (art. 11 do EAOAB): I – se o advogado assim o requerer 
(não precisa de motivação, sendo ato personalíssimo e irretratável. Entretanto, o 
advogado poderá posteriormente requerer nova inscrição); II - sofrer penalidade 
de exclusão (o advogado pode requerer novamente a inscrição, comprovando a 
reabilitação, conforme art. 41 do EAOAB); III - falecer; IV - passar a exercer, em caráter 
definitivo, atividade incompatível com a advocacia, como no caso das atividades de 
juiz e de promotor de justiça TEMA COBRADO NOS EXAMES VI , XXXIII e XXXVIII 
DA OAB/FGV, V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
O advogado que tiver sua inscrição cancelada poderá posteriormente solicitar nova inscrição, 
sem necessidade de ser aprovado novamente no Exame da Ordem, mas perderá o número 
antigo de inscrição. 
• Licenciamento da Inscrição: trata-se de interrupção temporária da inscrição, que pode 
ocorrer nos seguintes casos (art. 12 do EAOAB): I – se o advogado assim o requerer, por 
motivo justificado; II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível 
com o exercício da advocacia (ex: exercício do cargo de prefeito e governador); III - sofrer 
doença mental considerada curável TEMA COBRADO NOS EXAMES VI, XXX E XXXVIII 
DA OAB/FGV.
No licenciamento, o advogado não perde o número de inscrição da OAB, podendo retomá-lo 
quando cessar a causa que gerou o licenciamento. Durante o período de licenciando, não há 
necessidade de pagamento da anuidade da OAB nem necessidade de votar. 
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO 
Interrupção definitiva. O advogado perde o 
número de inscrição originário, podendo solicitar 
nova inscrição, sem necessidade de prestar 
novamente a prova da OAB. 
Interrupção provisória. O advogado não 
perde o número de inscrição originário. O 
advogado não precisa pagar anuidade nem 
votar. 
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Causas: I - se o advogado assim o requerer 
(não precisa de motivação); II - sofrer penalidade 
de exclusão; III - falecer; IV - passar a exercer, em 
caráter definitivo, atividade incompatível com a 
advocacia; V - perder qualquer um dos requisitos 
necessários para inscrição. 
Causas: I - se o advogado assim o requerer, 
por motivo justificado; II - passar a exercer, 
em caráter temporário, atividade incompatível 
com o exercício da advocacia; III - sofrer 
doença mental considerada curável. 
É importante destacar, ainda, que o impedimento ou a incompatibilidade em caráter temporário 
do advogado não o exclui da sociedade de advogados à qual pertença e deve ser averbado no 
registro da sociedade, observado o disposto nos arts. 27, 28, 29 do EAOAB, sendo proibido, em 
qualquer hipótese, a exploração de seu nome e de sua imagem em favor da sociedade. (§ 2º do art. 
16 do EAOAB, alterado pela Lei n. 14. 365;2022) TEMA COBRADO NO XXXVII EXAME DA OAB/
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4. ADVOGADO ESTRANGEIRO 
O advogado estrangeiro pode atuar no Brasil, mesmo sem a inscrição na OAB, desde que 
obtenha autorização do Conselho Seccional pelo prazo de 3 anos (renovável a cada período de 
3 anos), mas apenas para os atos de consultoria/assessoria do direito estrangeiro referente 
ao seu país de origem, sendo vedadas a postulação judicial e/ou assessoria jurídica em direito 
brasileiro, mesmo que esses atos sejam realizados em conjunto com o advogado brasileiro 
(Provimento n. 91/2000 do CFOAB). 
Lucca, advogado italiano, pode atuar como advogado no Brasil, mesmo sem inscrição na OAB, 
desde que obtenha autorização do Conselho Seccional do local onde exercerá sua atividade e 
desde que os seus atos sejam referentes à consultoria/assessoria do direito italiano. Não poderá, 
entretanto, atuarna justiça brasileira mesmo que em conjunto com advogados brasileiros.
Para exercer amplamente a advocacia, o estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em 
direito no Brasil, deve ter sua inscrição na OAB, fazendo prova do título de graduação, obtido em 
instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos 
no art. 8 do EAOAB, incluindo a aprovação no exame da OAB. TEMA COBRADO NO XXXV EXAME 
DA OAB/FGV:
Como exceção à regra geral, o advogado de nacionalidade portuguesa poderá ter sua 
inscrição na OAB deferida, podendo exercer a advocacia no Brasil, sem necessidade 
de prestar a prova da OAB e sem revalidar seu diploma, desde que seja observada a 
reciprocidade de tratamento (Provimento n. 129/2008 CFOAB). 
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5. ESTAGIÁRIO 
O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior 
autorizada e credenciada, em convênio com a OAB, complementando-se a carga horária do estágio 
curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e 
do Código de Ética e Disciplina, observado o tempo conjunto mínimo de 300 (trezentas) horas, 
distribuído em dois ou mais anos (art. 27 do RGEAOAB) TEMA COBRADO NO VII EXAME DA 
OAB/FGV. 
O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do 
curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos 
da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo 
obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.
É possível que o estágio profissional de advocacia também seja realizado integralmente fora da 
instituição de ensino. Nesse caso, o estágio deve compreender as atividades fixadas em convênio 
entre o escritório de advocacia ou entidade que receba o estagiário e a OAB (art. 30 do RGEAOAB).
Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem 
incumbe coordenar, fiscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional (art. 31 
do RGEAOAB). 
A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso 
jurídico TEMA COBRADO NO XXXIII EXAME DA OAB/FGV. e, para ser deferida, o estagiário deve 
preencher os seguintes requisitos: a) capacidade civil, b) título de eleitor e quitação do serviço 
militar, se brasileiro, c) não exercer atividade incompatível com a advocacia; d) idoneidade moral 
e e) prestar compromisso perante o conselho.
Muito importante destacar que a Lei n. 14.365/2022 acrescentou o § 5º ao art. 9º do EAOAB, 
dispondo que, em caso de pandemia ou em outras situações excepcionais que impossibilitem as 
atividades presenciais, declaradas pelo poder público, o estágio profissional poderá ser realizado 
no regime de teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto ou não, por qualquer meio 
telemático, sem configurar vínculo de emprego a adoção de qualquer uma dessas modalidades.
Houve também o acréscimo do § 6º, estabelecendo que, se houver concessão, pela parte 
contratante ou conveniada, de equipamentos, sistemas e materiais ou reembolso de despesas de 
infraestrutura ou instalação, todos destinados a viabilizar a realização da atividade de estágio 
em teletrabalho, essa informação deverá constar, expressamente, do convênio de estágio e do 
termo de estágio. 
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O EAOAB passou a prever, portanto, a possibilidade de que o estágio de advocacia 
seja feito no regime de teletrabalho, sem que isso, por si só, caracterize vínculo 
de emprego. Além disso, se houver necessidade de equipamentos específicos ou 
infraestrutura para a realização do estágio em teletrabalho, essa informação deverá 
constar, expressamente, do convênio de estágio e do termo de estágio.
Outro tema importante para a prova da OAB diz respeito quais são os atos jurídicos que o 
estagiário pode praticar. 
De forma geral, os atos privativos de advocacia, previstos no art. 1º do EAOAB (atividades 
privativas de advogado), ou seja, postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 
e as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas, podem ser subscritos por estagiário 
inscrito na OAB, desde que em conjunto com o advogado ou o defensor público, ou seja, os 
atos privativos de advogado não podem ser praticados pelo estagiário isoladamente TEMA 
COBRADO NOS EXAMES XI E XXIX DA OAB/FGV
O estagiário, entretanto, pode praticar isoladamente os seguintes atos, sempre sob a 
responsabilidade do advogado (art. 29, § 1º, do RGEAOAB) TEMA COBRADO NO XXIII EXAME DA 
OAB/FGV:
I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos 
em curso ou findos;
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
ATOS DO ESTAGIÁRIO EM 
CONJUNTO COM O ADVOGADO 
ATOS ISOLADOS DO ESTAGIÁRIO 
Postulação a órgão do Poder Judiciário e 
aos juizados especiais
Atividades de consultoria, assessoria e 
direção jurídicas
Retirar e devolver autos em cartório, 
assinando a respectiva carga;
Obter junto aos escrivães e chefes de 
secretarias certidões de peças ou autos de 
processos em curso ou findos;
Assinar petições de juntada de documentos a 
processos judiciais ou administrativos.
Além disso, para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, 
quando receber autorização ou substabelecimento do advogado (art. 29, § 2º, do RGEAOAB). 
TEMA COBRADO NO XXXV EXAME DA OAB/FGV:
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O estagiário que praticar ato excedente de sua habilitação cometerá infração disciplinar 
punível com censura, conforme art. 34, XXIX, c/c art. 36, I, do EAOAB.
Por fim, registra-se que o aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a 
advocacia pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para 
fins de aprendizagem, mas é vedada a inscrição na OAB TEMA COBRADO NO XVIII EXAMEDA 
OAB/FGV. 
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6. SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
Com as modificações promovidas pela Lei n. 13.247/2016, além de se admitir a reunião de 
advogados para formar sociedade simples de prestação de serviços de advocacia, passou-se a 
admitir também a sociedade unipessoal de advocacia. Em qualquer hipótese, a sociedade de 
advogados não poderá desenvolver atividade empresarial. 
O EAOAB passou a autorizar que o advogado constitua sociedade simples (reunido 
com outros advogados) ou sociedade unipessoal de advocacia (art. 15, caput), as quais 
adquirem personalidade jurídica com o registro de seus atos constitutivos no Conselho 
Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede (art. 15, § 1º), sendo certo que a 
denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada 
pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de 
Advocacia’ (art. 16, § 4º). TEMA COBRADO NO XXIII EXAME DA OAB/FGV.
A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos 
seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, 
ou seja,não se permite o registro de sociedade de advogado na Junta Comercial nem no 
Registro Civil TEMA COBRADO NO II EXAME DA OAB/FGV.
De acordo com § 3º do art.16 do EAOAB, é proibido o registro, nos cartórios de registro civil de 
pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a 
atividade de advocacia.
Abaixo destacamos as principais regras em relação às sociedades de advogados: 
• A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado 
responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que 
prevista tal possibilidade no ato constitutivo, ou na alteração social em vigor (art. 16 
do EAOAB e art. 38 do RGEAOAB). Exige-se, portanto, a forma “firma”, isto é, o nome 
de ao menos um dos sócios, ainda que de forma abreviada ou sobrenome TEMA 
COBRADO NO XII EXAME DA OAB/FGV. 
• Não se permite sociedade que adote denominação de fantasia, que realize atividades 
estranhas à advocacia, que inclua como sócio ou titular de sociedade unipessoal de 
advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.
• A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente 
formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade 
Individual de Advocacia’.
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• A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um 
advogado das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das 
razões que motivaram tal concentração. TEMA COBRADO NO XXXI EXAME DA OAB/
FGV.
• Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais 
de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de 
advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial 
do respectivo Conselho Seccional TEMA COBRADO NOS EXAMES VII E XXVI DA OAB/FGV.
O EAOAB proíbe apenas que o advogado integre mais de uma sociedade de advogados, com 
sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional, não proibindo a 
participação de advogados em sociedades sediadas em áreas territoriais de seccionais diversas 
 TEMA COBRADO NO IV EXAME DA OAB/FGV. 
• Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter 
permanente para cooperação recíproca, não podem representar, em juízo ou fora dele, 
clientes com interesses opostos (art. 19 do CEDOAB). TEMA COBRADO NO XVIII EXAME 
DA OAB/FGV.
• A sociedade de advogados pode constituir filial. O ato de constituição de filial deve 
ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se 
instalar TEMA COBRADO NO XXXII EXAME DA OAB/FGV., ficando os sócios, inclusive 
o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar (§ 
5º do art. 15 do EAOAB). TEMA COBRADO NO XXXI EXAME DA OAB/FGV.
• A Lei n. 14.365/2022 acrescentou o § 12 ao art. 15 do EAOAB, prevendo que a 
sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia podem ter como 
sede, filial ou local de trabalho espaço de uso individual ou compartilhado com 
outros escritórios de advocacia ou empresas, desde que respeitadas as hipóteses de 
sigilo previstas nesta Lei e no Código de Ética e Disciplina. 
O EAOAB passou a permitir expressamente que a filial ou sede da sociedade de advocacia 
estejam em local de uso compartilhado com outros escritórios de advocacia ou empresa, o que 
é conhecido como coworking, mas não poderá, evidentemente, configurar captação de clientela.
• O sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e 
ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício 
da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer, 
conforme art. 17 do EAOAB TEMA COBRADO NOS EXAMES IX, XVIII E XXXIV DA 
OAB/FGV
Sobre a responsabilidade dos advogados, o art. 40 do RGEAOAB dispõe: “Os advogados sócios 
e os associados respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados diretamente ao 
cliente, nas hipóteses de dolo ou culpa e por ação ou omissão, no exercício dos atos privativos 
da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer”.
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Importante registrar que, de acordo com o art. 17-A do EAOB, acrescido pela Lei n. 13.465/2022, 
o advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou sociedades 
unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais de vínculo empregatício, 
para prestação de serviços e participação nos resultados, na forma do Regulamento Geral e de 
Provimentos do Conselho Federal da OAB. TEMA COBRADO NO XXXVII EXAME DA OAB/FGV.
Trata-se da figura do advogado associado, profissional que atua no escritório de advocacia, não 
é sócio nem empregado, mas que tem participação nos resultados do escritório. 
O art. 17-B do EAOAB, também acrescido pela Lei n. 14.365/2022, passou a dispor que no 
contrato de associação, que poderá ser de caráter geral ou restringir-se a determinada causa ou 
trabalho e que deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver 
sede a sociedade de advogados que dele tomar parte, o advogado sócio e associado estipularão 
livremente os critérios para a partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o contrato 
conter, no mínimo: 
I - qualificação das partes, com referência expressa à inscrição no Conselho Seccional da OAB 
competente; 
II - especificação e delimitação do serviço a ser prestado; 
III - forma de repartição dos riscos e das receitas entre as partes, vedada a atribuição da 
totalidade dos riscos ou das receitas exclusivamente a uma delas; 
IV - responsabilidade pelo fornecimento de condições materiais e pelo custeio das despesas 
necessárias à execução dos serviços; 
V - prazo de duração do contrato.”
Em razão da possibilidade de fraude envolvendo a relação entre sócios e associados, que em 
alguns casos pode mascarar a existência de vínculo de emprego, o EAOAB passou a prever no § 
10 do art. 15 do EAOAB, acrescido pela Lei n. 14.365/2022, que compete ao Conselho Federal da 
OAB a fiscalização, o acompanhamento e a definição de parâmetros e de diretrizes dessas relações 
jurídicas.
Importante destacar ainda que, havendo uma relação legítima entre a sociedade e o advogado 
associado, o contrato deve ser averbado no registro da sociedade de advogados.
Havendo fraude na relação jurídica estabelecida com o advogado associado, que, na verdade 
preenche os requisitos da relação de emprego e, por isso deveria ser um advogado empregado, 
não será permitida a averbação do contrato de associação., conforme previsto no § 11 ao art. 
15 do EAOAB, acrescido pela Lei n. 14.365/2022
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7. ADVOGADO EMPREGADO 
O advogado, além de atuar como profissional autônomo, pode também ser empregado, hipótese 
em que terá alguns direitos específicos previstos pela Lei n. 8.906/94 (EAOAB). 
A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a 
independência profissional inerentes à advocacia. Além disso, o advogado empregado não está 
obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da 
relação de emprego. 
Importante destacar que a Lei n. 14.365/2022 incluiu o § 2º ao art. 18 do EAOAB, estabelecendo 
que o advogado empregado poderá trabalhar em regime: I) exclusivamente

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