Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MÉTODOS DE INTERVENÇÃO MÉTODOS DE INTERVENÇÃO MÉTODOS DE INTERVENÇÃO Faculdade de Minas 2 Sumário MÉTODOS DE INTERVENÇÃO ...................................................................... 4 PECS - Sistema de Comunicação por Troca de Figuras ............................. 9 ABA - Análise do comportamento aplicada ................................................ 13 O uso da ABA para ensinar crianças com autismo ................................ 15 Visão geral de um programa de ABA ..................................................... 18 TEACCH – TRATAMENTO E EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS E CRIANÇAS COM DÉFICITS RELACIONADOS É COMUNICAÇÃO ....................................... 22 Os objetivos do TEACCH ....................................................................... 24 MÉTODO DENVER ......................................................................................... 26 MATERIAL DE APOIO .................................................................................. 28 VÍDEOS DE APOIO ....................................................................................... 29 Título 1: Conheça o modelo TEACCH de intervenção no Autismo ............ 29 Título 2: Avaliação do Modelo Denver: o que é? #AvaliaçãoAutismo ........ 29 Título 3: Dê voz ao seu filho com autismo: aprenda a usar o PECS para a Comunicação Alternativa ...................................................................................... 29 Título 4: Como fizemos nossa pasta de comunicação alternativa (PECS) - NÓS E O AUTISMO ............................................................................................. 29 Título 5: Dúvidas - ABA ou DENVER? ....................................................... 29 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 31 Faculdade de Minas 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Faculdade de Minas 4 MÉTODOS DE INTERVENÇÃO Dentre os métodos intervenções com autismos destacam-se três métodos o PECS, ABA e o TEACCH. Segundo Tramujas (2010), a ABA (Apleid Behavior analysis – Análise do Comportamento aplicada), de acordo com o manual de treinamento ABA, é um termo advindo do campo científico do Behaviorismo, que tem como objetivo avaliar, analisar, observar e explicar a associação entre o ambiente e o comportamento humano e a aprendizagem. Esse método pode ser utilizado para ensinar crianças com autismo, sendo usado com base em instruções intensivas e estruturadas, podendo ser utilizado em crianças pequenas. Para Tramujas, os elementos que compõem o currículo de um programa de ABA são: a) Programa de Linguagem Receptiva • Aponta para objetos quando solicitado • Segue instruções de um passo • Aponta para partes do corpo b) Programa Habilidades de Imitação • Imita ações motoras amplas • Imita ações motoras finas • Imita ações com objetos Faculdade de Minas 5 c) Programa Habilidades de Cuidados Pessoais • Tira as roupas • Usa colher e garfo • Usa o toalete (2010, p. 35-36). O TEACCH – tratamento e educação para autistas e crianças com déficits relacionados a comunicação - remonta ao início da década de 1960, montado por um grupo no Departamento de Psiquiatria da Universidade de Carolina do Norte com o intuito de atender crianças autistas, esse grupo atuava a partir de uma visão psicanalítica (Idem, 2010). O TEACCH tem como objetivo Sua meta é o desenvolvimento da comunicação e da independência e sua proposta é analisar e eliminar as causas dos problemas de comportamento. É um instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, possibilitando o planejamento de ações e seu encadeamento em uma sequência de trabalhos. Contudo, os instrumentos podem colaborar com o trabalho do psicopedagogo, levando-o a realizar intervenções ativas e positivas no contexto da educação inclusiva de crianças autistas no ensino regular. Sendo assim, Identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a ser fundamental, pois as mesmas não se ajustam as formas habituais de avaliação. Sendo assim pontuaremos os principais tipos de intervenção educacional como: ABA; PECS; TEACCH. Faculdade de Minas 6 De acordo com Mello (2001) ABA, Analise aplicada do comportamento, é um tratamento comportamental indutivo, tem por objetivo ensinar a criança habilidades, por etapas, que ela não possui. Cada habilidade é ensinada, em geral, em plano individual, de maneira associada a uma indicação ou instrução, levando a criança autista a trabalhar de forma positiva. De acordo com a autora citada acima (2001, p.21), “o método ABA recebe como critica a de supostamente robotizar as crianças, o que nos parece correto, já que a ideia é interferir precocemente o máximo possível, para promover o desenvolvimento da criança, de forma que ela pode ser maximamente independente o mais cedo possível.” A esse método junta -se o uso funcional de figuras de comunicação, conhecido como PECS. O método PECS, Sistema de comunicação através da troca de figuras, foi desenvolvido com o intuito de ajudar crianças e adultos autistas e com outros distúrbios de desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples e de baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na comunicação através de cartões em crianças que não falam, e na organização da linguagem verbal para as crianças que falam, mas que precisam organizar a linguagem. Outro método utilizado é TEACCH, tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios da comunicação, segundo Cornelsen (2007), trata-se de uma intervenção bastante utilizado em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP-R (perfil psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa de aprendizado individualizado. Como afirmam Gomes e Silva: Neste método a programação individual de cada aluno é uma das ferramentas essenciais, pois possibilita o entendimento do que está ocorrendo, propicia confiança e segurança. As dificuldades de generalização indicam a necessidade de rotina clara e previsível. Indica visualmente ao estudante quais tarefas serão realizadas, além de instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, Faculdade de Minas 7 proporcionando o planejamento de ações e seu encadeamento numa sequência de trabalhos. (GOMES E SILVA ,2007, p.3) Babtista e Bosa (2002) são incisivos ao afirmar que as formas como os autistas comunicam suas necessidades não é imediatamente compreendida, se adotarmos um sistema de comunicação convencional. Assim uma escuta atenta e sem preconceitospermite-nos entender o esforço que as crianças autistas desprendem para se fazer entender, lançam mão de ferramentas que as ajudam a serem compreendidas. Observa-se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a socialização e sobre tudo a linguagem em crianças autistas, sendo a linguagem uma habilidade social, a criança autista tornando-se mais sociável, pode, provavelmente, desenvolvem uma linguagem melhor, assim como se dá em crianças como desenvolvimento normal, a linguagem, também em crianças autistas, se daria através do intercambio verbal no contexto social. Todavia, afirma Lamônica (1992, p. 5) “por causa de sua desvantagem nas habilidades sociais, é necessário proporcionar períodos de interação nos quais devam ser envidados esforços especiais para favorecer a reciprocidade da criança autista, facilitando, assim, a comunicação social”. Assim o ensino da linguagem, aos autistas, deve ser desenvolvido em ambientes naturais da criança, pois o mesmo facilita uma rotina na qual eles respondem melhor aos estímulos. Nilsson (2004, p.52-53) diferencia o aprendizado de uma criança autista e a não autista em uma visão cognitiva. O autista apresenta um pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo sensorial por vez, enquanto que em uma criança não autista ocorre a coordenação de todas as modalidades sensoriais. “Pessoas com autismo pensam de sua própria maneira associativa, e isto torna difícil de manter uma conversação, mesmo quando eles têm a habilidade de usar a linguagem”. Assim os métodos educacionais citados acima, ABA, PECS, TEACCH, de cunho visual é de fundamental importância para a aprendizagem do autista, já que Faculdade de Minas 8 para o mesmo o pensamento é fragmentado, e pautado na previsibilidade. Usar o lado visual como dispositivo de substituição é oferecer à pessoa com autismo informação facilmente compreensível sobre o que ele fará em que ordem se dará o que vem depois de uma atividade ser terminada e onde as várias atividades deverão ocorrer. Levando sempre em consideração as diferenças entre os educandos e suas particularidades podendo estar sendo feito adaptações de acordo com a realidade diagnostica de cada criança e suas especificações. Neste sentido Nilsson defende que: [...] ao usar a ideia de um programa diário visual individual, é fazê-la conter somente atividades enfadonhas que os alunos já conhecem, sempre apresentadas na mesma ordem. Assim a ideia perde sua função para a pessoa envolvida. Temos de pensar no que poderia interessante para ele, de forma que os conteúdos do dia sejam um acordo entre as coisas que julgamos que ele precisa fazer e coisas que ele prefere fazer. (NILSSON ,2004, p. 57) Para a psicóloga Nunes (2004) o autista insere-se em um grupo de linguagem alternativa, pois poucos desenvolvem a linguagem verbal adequadamente, como notamos em nossos estudos. O objetivo da linguagem alternativa é proporcionar, para o autista, meios não só de expressão como também de compreensão da linguagem oral. Desta forma Amy (2001) afirma a importância de uma educação voltada para a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a comunicação. Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles, poder adaptar ao que é necessário no tempo certo e saber que assim poderemos estar contribuindo com o desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a socialização. No entanto há de ser prudente quanto aos resultados, que não são a nosso tempo como aponta a autora citada (2001, p.19), “esperança e decepção são partes Faculdade de Minas 9 permanentes de um trabalho cujos os resultados se medem ao microscópio, em que a noção de tempo se congela em um universo estático e fechado, e em que, dia após dia, o mesmo cerimonial se repete com seus rituais e suas estereotipias”. Portanto, as várias fontes de pesquisa sobre o autismo e suas peculiaridades, passam a ser inesgotável bem como inspiração para novas investigações que apontem melhores recursos e aplicações, para que se possa chegar ao objetivo maior de socialização. PECS - Sistema de Comunicação por Troca de Figuras O PECS foi desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, Ph.D. e Lori Frost, MS, CCC-SLP. O protocolo baseia-se na investigação e na prática dos princípios da ABA – sigla em inglês para Análise Comportamental Aplicada (VIEIRA, 2012). O PECS consiste em uma forma alternativa de comunicação por meio da troca de estímulos visuais por objetos ou atividades de interesse. Faculdade de Minas 10 O objetivo do PECS é ensinar indivíduos com déficit no repertório verbal a se comunicarem funcionalmente, isto é, a emitir comportamentos sob controle de estímulos antecedentes verbais ou não verbais e que produzam consequências mediadas por um ouvinte especialmente treinado para responder a estes comportamentos. Assim, esses comportamentos não precisam, necessariamente, ser vocais, desde que sejam selecionados e mantidos por esse tipo particular de consequência, ou seja, mediada (BONDY, 1994). Nos últimos dez anos a sigla PECS tornou-se bem conhecida. Embora muitas pessoas tenham ouvido falar de PECS, existem muitos mitos e ideias errôneas sobre o que é o PECS, tais como apresenta Vieira (2012): Mito 1: Se usarmos figuras de qualquer tipo estamos usando PECS. Muitas vezes, o uso de figuras para auxiliar na compreensão de instruções verbais ou como suportes visuais (por exemplo, em rotinas ou agenda) é rotulado como PECS. Reconhecemos que essas habilidades são importantes, porém isso não é PECS. Mito 2: Usando o PECS o desenvolvimento da fala será inibido. Em vez de dificultar o desenvolvimento da fala, o PECS irá promovê-la. Vieira (2012) expõe pesquisas onde afirmam que quando o PECS é implementado, a fala pode emergir em muitas pessoas. Elas primeiro aprendem “como” se comunicar, ou seja, quais são as regras básicas da comunicação e, em seguida, o uso da fala é promovido através de oportunidades (utilizando altos níveis de reforçadores), fornecendo condições ideais para o aparecimento e desenvolvimento de vocalizações. Mito 3: O PECS é apenas para pessoas que não falam. O PECS fornece um sistema de comunicação muito eficaz para pessoas que não falam e também ensina habilidades importantes para aquelas que falam. O PECS estimula o desenvolvimento da fala e ainda fornece as ferramentas necessárias para o aprendizado de habilidades de comunicação, iniciação e linguagem. Mito 4: O PECS é apenas para crianças mais novas. O PECS tem sido usado ao redor do mundo com pessoas entre 14 meses e 85 anos, apesar de o processo de aprendizagem poder variar para pessoas de idades diferentes e dificuldades de Faculdade de Minas 11 comunicação diversas. O PECS é um sistema de comunicação eficaz e funcional para todas as idades (VIEIRA, 2012). O treino com o PECS se dá via seis fases, que são: 1) Fazer pedidos através da troca de figuras pelos itens desejados; 2) Ir até a tábua de comunicação, apanhar uma figura, ir a um adulto e entregá- la em sua mão; 3) Discriminar figuras; 4) Solicitar itens utilizando várias palavras em frases simples, fixadas na tábua de comunicação; 5) Responder à pergunta: O que você quer?; 6) Emitir comentários espontâneos (BONDY; FROST, 2001). Com o PECS, o indivíduo adquire o comportamento verbal não vocal, isto é, aprende a se comunicar funcionalmente emitindo respostas através de consequências mediadas por outra pessoa e por meio de figuras, fazendo a troca de imagens pelos objetos de interesse ou por algum outro reforçador generalizado. (BONDY, 1994). O treino do PECS, inicialmente, ensina o indivíduo a pedir algo que lhe interessa: pode ser um objeto ou até mesmo uma situação (um intervalo, ir ao banheiro, ir paracasa etc.). O sujeito aprende a dar uma figura para outra pessoa (representação de um objeto ou de uma situação), que por sua vez lhe entregará o que foi pedido. Indivíduos nessa fase do treino aprendem rapidamente novos comportamentos, pois são imediatamente reforçados pelas consequências de suas respostas (BONDY, 1994). Faculdade de Minas 12 A rápida aprendizagem das habilidades envolvidas no PECS ocorre devido ao contexto estruturado e concreto desse treino que facilita a compreensão da comunicação funcional pelos indivíduos com autismo. Muitos estudos, como o de SHABANI et al. (2002), mostram que quanto mais concreta, ou seja, com mais características físicas, estruturada e específica for o tipo de dica, melhor e mais rápido é o aprendizado de habilidades verbais de sujeitos autistas, se comparado com as dicas auditivas. Os autores do PECS, Bondy e Frost, afirmam que as outras formas de comunicação funcional existentes, como por exemplo a língua de sinais, não são tão eficientes com autistas como o PECS, pois exigem que o interlocutor tenha conhecimento prévio dos sinais utilizados. Já os estímulos visuais usados no treino do PECS são facilmente reconhecidos por todas as pessoas, pois além de apresentarem uma foto da situação ou do objeto em questão, também apresentam os nomes destes logo abaixo da figura. Esse procedimento, como um todo, também tem se diferenciado dos demais treinos de comunicação alternativa por não exigir uma intervenção muito complexa, por não necessitar de equipamentos caros e porque pode ser realizado em diferentes Faculdade de Minas 13 ambientes (em casa, na escola, na clínica, etc.), pois o material utilizado é portátil (BONDY; FROST, 2001). Há uma grande variedade de fundamentos teóricos, como artigos científicos e estudo de casos, que pautam todas as abordagens terapêuticas com autistas, partindo de pressupostos distintos. Os enfoques e estratégias podem ser diversos, porém os objetivos finais são os mesmos: melhorar as habilidades linguísticas, sociais e cognitivas (LOPES-HERRERA SA, 2004). O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para identificar, diagnosticar e tratar indivíduos com distúrbios da comunicação oral e escrita (MARCONDES, 2003). A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo não apresente piora no que tange à sua comunicação geral e, em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando-o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que o cerca (PIETROBON, 2010). A terapia fonoaudiológica é traçada de acordo com as dificuldades e habilidades dessas pessoas, sendo levada em conta a fase de desenvolvimento em que se apresentam. Estas dificuldades caracterizam as principais alterações linguísticas no autismo, influenciando também nos aspectos sociais, familiares, escolares e na qualidade de vida do autista, confirmando assim, a importância da atuação fonoaudiológica no trato dos pacientes com esse diagnóstico. ABA - Análise do comportamento aplicada Segundo Gadia (2006, p. 430) a ABA é “o foco de terapia comportamental é a conduta mais observada na criança, é o que nos permite compreender como o individuo aprende”. Faculdade de Minas 14 De acordo com o manual de treinamento da ABA traduzido em 2005 por Margarida Hofmann Windholz e colaboradores, Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis; abreviando: ABA) é um termo advindo do campo científico do Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem. Uma vez que um comportamento é analisado, um plano de ação pode ser implementado para modificar aquele comportamento. O Behaviorismo concentra- se na análise objetiva do comportamento observável e mensurável em oposição, por exemplo, à abordagem psicanalítica, que assume que muito do nosso comportamento deve-se a processos inconscientes. Ivan Pavlov, John B. Watson, Edward Thorndike e B.F. Skinner foram os pioneiros que pesquisaram e descobriram os princípios científicos do Behaviorismo. São considerados os “Pais do Behaviorismo”. O livro de B.F. Skinner, lançado em 1938, “The Behavior of Organisms” (O comportamento dos organismos), descrevia sua mais importante descoberta, o Condicionamento Operante, que é o que usamos atualmente para mudar ou modificar comportamentos e ajudar na aprendizagem. Condicionamento Operante significa que um comportamento seguido por um estímulo reforçador resulta em uma probabilidade aumentada de que aquele comportamento ocorra no futuro. Em português, isso significa que à medida que você vai levando a vida, vão lhe acontecendo coisas que vão aumentar ou diminuir a probabilidade de que você adote determinado comportamento no futuro. Por exemplo, se durante seu caminho Faculdade de Minas 15 para o trabalho você acena e sorri para o motorista do carro ao lado, e ele deixa que você atravesse na sua frente, você provavelmente vai tentar a mesma estratégia no dia seguinte. Seu comportamento de acenar e sorrir ficarão mais frequentes, porque foi reforçado pelo outro motorista! Todos nós aprendemos através de associações e nosso comportamento é “modificado” através das consequências. Tentamos coisas e elas funcionam; então as fazemos novamente. Tentamos coisas e elas não funcionam; então é menos provável que as façamos novamente. Nosso comportamento foi “modificado” pelo resultado ou consequência. Ao lado do Condicionamento Operante, Skinner pesquisou e descreveu os termos: SD (Estímulo Discriminativo = Discriminative Stimulus), Reforçador (Reinforcer), Controle de Estímulo (Stimulus Control), Extinção (Extinction), Esquemas de Reforçamento (Schedules of Reinforcement) e Modelagem (Shaping). Todos esses conceitos podem ser aplicados para trabalhar com uma vasta gama de comportamentos humanos. ABA é um termo “guarda-chuva”, descreve uma abordagem científica que pode ser usada para tratar muitas questões diferentes e cobrir muitos tipos diferentes de intervenções. Educação, especificamente Educação Especial para crianças com autismo, é uma das aplicações dessa ciência. O uso da ABA para ensinar crianças com autismo Para ensinar crianças com autismo, ABA é usada como base para instruções intensivas e estruturadas em situação de um-para-um. Embora ABA seja um termo “guarda-chuva” que englobe muitas aplicações, as pessoas usam o termo “ABA” como abreviação, para referir-se apenas à metodologia de ensino para crianças com autismo. Um programa de ABA frequentemente começa em casa, quando a criança é muito pequena. Faculdade de Minas 16 A intervenção precoce é importante, mas esse tipo de técnica também pode beneficiar crianças maiores e adultos. A metodologia, técnicas e currículo do programa também podem ser aplicados na escola. A sessão de ABA normalmente é individual, em situação de um-para-um, e a maioria das intervenções precoces seguem uma agenda de ensino em período integral – algo entre 30 a 40 horas semanais. O programa é não aversivo – rejeita punições, concentrando-se na premiação do comportamento desejado. O currículo a ser efetivamente seguido depende de cada criança em particular, mas geralmente é amplo; cobrindo as habilidades acadêmicas, de linguagem, sociais, de cuidados pessoais, motoras e de brincar. O intenso envolvimento da família no programa é uma grande contribuição para o seu sucesso. Apesar de Lovaas ter sido o primeiro a usar as metodologias da ABA para ensinar crianças com autismo, desde então muitos psicólogos vêm fazendo muitascontribuições e refinamentos a essa abordagem. Como com qualquer ciência, a ABA continua a evoluir. Muitas técnicas têm sido descobertas e tornado o ensino de ABA mais eficiente e efetivo ainda. Essas “práticas melhoradas” serão incorporadas no Programa “Ajude- nos a aprender” (“Help Us Learn”). Há muitas escolas, organizações e indivíduos que usam ou oferecem consultoria em metodologias do tipo ABA e cada um tem seu jeito próprio de aplicá-las, mas todos usam os mesmos conceitos básicos (ou deveriam usar!). A ciência que apoia a intervenção – a Análise do Comportamento Aplicada – é a mesma; somente a maneira de aplicá-la varia! Pense em ABA fazendo uma analogia com tocar piano. Quando você aprende a tocar, pode tocar rock, música Faculdade de Minas 17 clássica, blues ou jingles. Os sons podem variar, mas todos eles usam a mesma metodologia básica e seguem convenções musicais aceitas por todos. A meta do ensino é, obviamente, que o aprendizado adquirido na sessão de um-para-um, seja generalizado para situações mais cotidianas, como as de casa e da escola. Um bom programa de ABA sempre inclui a generalização do aprendizado. À medida que a criança progride pode tornar-se mais capaz de “aprender incidentalmente”, o que significa simplesmente assimilar linguagem ou conceitos ou habilidades que não são ensinadas diretamente em sessões individuais. Neste ponto, ele ou ela podem estar prontos para entrar em uma sala de aula ou em uma brincadeira em grupo onde haverá contato com outras crianças. Um bom currículo de ABA deve ter algum equilíbrio entre as atividades – trabalho de mesa, brincar, motora ampla, motora fina, etc; uma variedade de locações – sala de terapia, casa da família, quarto de dormir, carro, etc; e uma variedade de professores ou terapeutas. Tudo isso ajudará que a generalização das habilidades fique mais fácil. O Ensino por Tentativas Discretas (Discrete Trial Teaching – DTT) é uma das metodologias de ensino usadas pela ABA. Tem um formato estruturado, comandado pelo professor, e caracteriza-se por dividir sequências complicadas de aprendizado em passos muito pequenos ou “discretos” (separados) ensinados um de cada vez durante uma série de “tentativas”, junto com o reforçamento positivo (prêmios) e o grau de “ajuda 2” que for necessário para que o objetivo seja alcançado. Pense em aprender a jogar futebol – você não começou colocando um uniforme do seu time e apresentando-se como centroavante. Provavelmente, começou aprendendo como chutar e controlar a bola com os pés. Então, depois que desenvolveu essas habilidades, começou a chutar a gol. Se foi sortudo, teve alguém – pai, mãe, um irmão mais velho – que lhe proporcionou muitas oportunidades para praticar (“tentativas!”), muito encorajamento (“reforçamento Faculdade de Minas 18 positivo!”) e que lhe ajudou a se posicionar corretamente para chutar a bola quantas vezes fosse necessário (“dando ajudas!”). É importante notar que apesar do termo “DTT” ser frequentemente usado como sinônimo de “ABA”, ele não o é. A ABA é muito mais abrangente e inclui muitos tipos diferentes de intervenções, estratégias de ensino e manejo comportamental. DTT é um método dentro do campo da ABA. Visão geral de um programa de ABA Apresentamos aqui uma rápida visão geral dos elementos que compõem um programa de ABA Currículo O currículo usado será dividido em uma série de categorias, ou “programas”, tais como habilidades de cuidados pessoais, habilidades sociais, habilidades de linguagem, habilidades acadêmicas etc, organizadas em níveis de dificuldade, de maneira que você comece com habilidades básicas, muito simples, e depois as use para desenvolver as mais complexas. Os programas que você seleciona para trabalhar formam seu currículo: a) Programa de Linguagem Receptiva • Aponta para objetos quando solicitado • Segue instruções de um passo • Aponta para partes do corpo b) Programa Habilidades de Imitação • Imita ações motoras amplas Faculdade de Minas 19 • Imita ações motoras finas • Imita ações com objetos c) Programa Habilidades de Cuidados Pessoais • Tira as roupas • Usa colher e garfo • Usa o toalete Programas Uma vez selecionados, os programas serão estabelecidos de maneira que todos saibam quais instruções dar, como apresentar os materiais que podem ser usados e qual resposta é aceitável. Há uma terminologia que geralmente é usada para ajudar nisso: a) Estímulo / SD • Conhecido e chamado de “SD” ou “Estímulo Discriminativo”. • A instrução inicial, a exigência, ou comando a ser dado. • Também conhecido como o antecedente. • Especifica a fala e/ou a apresentação dos materiais. b) Tentativa • A sequência completa de apresentar um SD, obter uma resposta (usando quantas dicas/ajudas forem necessárias) e o reforçar da resposta. • Unidade básica de um programa individual, que é praticada durante a sessão. c) Resposta Faculdade de Minas 20 • A(s) resposta(s) esperada(s) e aceitável(is). d) Reforçador • “Estímulo reforçador” abreviado para “SR+” • Também conhecido como reforçamento ou consequência. • A consequência que segue imediatamente a resposta da criança. e) Ajudas/ Dicas • Estímulos ou dicas suplementares dadas pelo professor. • Usadas antes ou durante a execução do comportamento. Estímulos Uma lista de palavras ou ações, uma coleção de materiais, itens, etc. que estão sendo usados para determinado programa (por exemplo: figuras de animais, lista de palavras para praticar, conjunto de blocos de montar, cartões de pistas). a) Aula • O tempo de atividade gasto trabalhando com a criança no seu programa. • Também chamada “sessão” por pessoas que preferem usar linguagem terapêutica. b) Domínio • Os critérios que determinam quando a criança aprendeu a habilidade e está pronta para seguir em frente • A maioria das pessoas está adotando o critério de “fluência” (100% correto e rápido) das pesquisas de Comportamento Verbal. Faculdade de Minas 21 • Outras pessoas podem preferir permanecer com o tradicional “80%, ou melhor, em três sessões sucessivas de dez tentativas cada”. c) Dados • Registrar simplesmente como a criança age em cada tentativa. A resposta de uma criança a cada SD pode ser: - correta (indicada por um „+‟ou um „V‟) - incorreta (indicada por „-„ ou um “x”) - sem resposta (indicada por um NR /SR) - Aproximação muito próxima (indicada por um „A‟ ou você pode encontrar „S‟, para Aproximação Sucessiva) • Anotar dados e monitorar o progresso é uma parte vital da ABA. Se você não tiver uma visão clara e acurada de como a criança está, você pode correr o risco de frustrar e aborrecer a criança e você não vai saber quando está na hora de mudar para um novo programa. d) Método • Descreve qualquer apresentação especial de material, lugar ou estrutura usada. Faculdade de Minas 22 TEACCH – TRATAMENTO E EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS E CRIANÇAS COM DÉFICITS RELACIONADOS É COMUNICAÇÃO Em 1972 a Assembleia da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aprovou a legislação que criava a Divisão para o tratamento e educação de crianças autistas e portadoras de problemas de comunicação correlatos dentro do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Estados Unidos. Este programa que recebeu o nome de TEACCH foi inicialmente um programa estadual de serviços para crianças autistas e com problemas de comunicação correlatos e seus familiares visando também o esclarecimento da comunidade local para a compreensão de pessoas com este tipo de problemas. A origem do TEACCH remonta ao início da década de 60 quando foi montado um grupo no Departamento de Psiquiatria da Universidadeda Carolina do Norte em Chapel Hill para atender crianças portadoras de autismo, ou psicose infantil como era mais comum na época. Este grupo atuava a partir da de uma visão psicanalítica, oferecendo liberdade total às crianças e terapia aos pais destas para tentar modificar sua relação com os filhos, que segundo eles seria a causadora de seus distúrbios. Esta era a visão que se tinha de autismo na época, acreditando-se que a criança autista, devido a problemas causados pelos pais, embora tivesse toda sua capacidade intacta, se recusava executar qualquer tarefa sendo por isso classificada como “intestável” Em 1967, Alpern comprovou através de suas investigações científicas, não só que as crianças eram testáveis, mas também que à medida que baixava-se o nível de dificuldade dos testes aplicados diminuía o negativismo da criança e seus problemas de comportamento. Quando Eric Schopler se juntou ao grupo, descontente Faculdade de Minas 23 com os resultados obtidos, solicitou verba federal ao Instituto Nacional de Saúde Mental para poder testar as suas ideias. Schopler acreditava na base neurológica do autismo. Não encontrou através de seus estudos nenhuma diferença substancial entre os pais de crianças autistas e os demais pais (Schopler e Reichler, 1972), portanto propõe uma abordagem diferente que consistia basicamente em uma proposta individualizada de ensino contando com os pais como co-terapeutas. Schopler também demonstrou que ambientes estruturados eram mais positivos na adaptação destas crianças (Schopler, Bhehm, Kinsbourne e Reichler, 1971). Na medida em que a ciência foi avançando e mais estudos foram sendo realizados, as teorias que culpavam os pais foram caindo, a educação foi assumindo um papel cada vez mais importante no tratamento do autismo e os pais, além de coterapeutas, foram também ocupando um papel político importante na luta pelos direitos de seus filhos. O programa TEACCH, nos Estados Unidos, tem recebido reconhecimento nacional e internacional e é visto por um grande número de pessoas como um modelo de serviços, treinamento e pesquisa de excelência. Em 1972 o programa recebeu o Gold Achievement Award da Associação Americana de Psiquiatria “pelo estabelecimento de pesquisas produtivas sobre distúrbios de desenvolvimento e implementação de sua efetiva aplicação clínica”. A publicação do Instituto Nacional de Saúde Mental, Families Today, em sua edição para a Conferência Nacional da Casa Branca em 1980 sobre a família, descreveu o TEACCH como o programa de abrangência estadual para crianças autistas, mais efetivo dos Estados Unidos. A divisão de patologias da infância da Associação Americana de Psicologia reconheceu o TEACCH como programa modelo nacional em serviços dirigidos a Faculdade de Minas 24 crianças e seus familiares. O TEACCH tem sido agraciado com um grande número de premiações tanto para os serviços de atendimento quanto aos de treinamento. Os objetivos do TEACCH O objetivo máximo do TEACCH é apoiar o portador de autismo em seu desenvolvimento para ajudá-lo a conseguir chegar à idade adulta com o máximo de autonomia possível. Isto inclui ajudá-lo a compreender o mundo que o cerca através da aquisição de habilidades de comunicação que lhe permitam relacionar-se com outras pessoas, oferecendo-lhes, até onde for possível, condições de escolher de acordo com suas próprias necessidades. A meta fundamental é o desenvolvimento da comunicação e da independência e o meio principal para isto é a educação. A avaliação é a ferramenta para a seleção de estratégias, que deverão ser estabelecidas individualmente. O TEACCH desenvolveu o PEP – Perfil Psicoeducacional em 1976 por Schopler e Reichler, com a finalidade de avaliar habilidades e déficits de crianças portadoras de autismo, assim como seu nível de desenvolvimento em 9 diferentes áreas funcionais e comportamentos incomuns em 4 áreas de patologia. O TEACCH ao contrário de métodos comportamentais não ataca os problemas de comportamento diretamente, mas tenta analisar e eliminar as suas 50 causas, procurando indicar visualmente ao estudante quais tarefas serão realizadas, é o instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, proporcionando o planejamento de ações e seu encadeamento numa sequência de trabalhos. Este pode ser apresentado com diversas formas, por exemplo: Faculdade de Minas 25 ❖ Com objetos ❖ Com figuras (desenhos ou fotos) ❖ Figuras e descrições ❖ Por Escrito Resumidamente o TEACCH ajuda nas tarefas que devem desenvolver a capacidade para realizar atividades de forma independente, estabelecer relação causa-efeito, noção de sequência (início / meio / fim). São individuais e devem informar ao estudante: ❖ Qual é a atividade ❖ O quanto deve trabalhar (quantas vezes, quanto tempo) ❖ Como saber que terminou e o que fazer depois de terminada a tarefa ❖ O que vem depois São ensinados primeiramente nas sessões individuais e após apresentar domínio na realização passará a fazê-los de forma sistemática e independente. Faculdade de Minas 26 MÉTODO DENVER O Método Denver pode ser definido como um protocolo de abordagens com a intenção de estimular a interação social e ajudar no desenvolvimento de pessoas autistas. Por isso, as atividades propostas têm como intenção promover interações sociais positivas, ou seja, que aumentam a motivação da criança na criação de novos contatos sociais e melhoram a capacidade de aprendizagem. O ESDM (Early Start Denver Model/ Modelo Denver para Intervenção Precoce) aposta no caráter desenvolvimentista a fim de estabelecer nos pacientes os domínios de algumas habilidades importantes para sua autonomia. Há pesquisas que sugerem a rapidez do desempenho de uma criança com autismo a partir do Método Denver. Tem como objetivo se atentar à formação das interações; além das habilidades de engajamento da criança com outras pessoas. Além disso, é possível notar as iniciativas sociais da criança, a espontaneidade e o aumento de oportunidades de aprendizados sociais que a criança experimenta por meio de uma relação de afeto com seus semelhantes. De acordo com Figueiredo (2014), esse método se preocupa em “utilizar estratégias analíticas aplicadas aos comportamentos naturais, estimulando habilidades cognitivas, sociais e de linguagem”. Vale esclarecer também que o Método Denver estabelece a sequência normal de desenvolvimento. Um detalhe muito importante trazido no estudo de Figueiredo (2014) é que o ESDM considera “necessário o envolvimento dos pais na terapia de seus filhos. Estimula também as trocas interpessoais e o afeto positivo no engajamento com as pessoas.” Vale ressaltar que a linguagem e a comunicação são ensinadas dentro de uma relação positiva e que é baseada no afeto, sempre tendo como preocupação o ensino da atenção compartilhada como pré-requisito. Um detalhe interessante é que uma vez que o Método Denver é um modelo desenvolvimentista de intervenção precoce para crianças, e que também utiliza práticas que são observadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Faculdade de Minas 27 Diante disso, observa-se um importância considerável a partir do momento em que, no modelo em questão, percebe-se a combinação da abordagem desenvolvimentista com a comportamental. Sendo assim, os terapeutas podem aproveitar essa junção para criar a programação de trabalho individual de cada criança. Salienta-se que o Método Denver promove uma atenção maior à coleta de dados e, também, ao acompanhamento de forma detalhada das atividades a serem desenvolvidas pelas com as crianças. Löhr (2016), a partir de um estudo que analisa o livro ‘Intervenção precoce em crianças com autismo: modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizageme da socialização’, apresenta um dado importante, onde explica que alguns estudos revisados indicam sobre a eficácia do Modelo Denver. “Nos quatro primeiros estudos citados ocorreu aceleração do desenvolvimento de crianças com autismo. Estudos experimentais ou quase experimentais posteriores para examinar a eficácia da intervenção comparando a intervenção segundo o Modelo Denver com outro tipo de intervenção não apontaram diferença entre as duas abordagens comparadas, ambas tendo eficácia de 80% no que tange ao incremento de palavras comunicativas durante a intervenção.” (LÖHR, 2016, p. 293; 297). Faculdade de Minas 28 MATERIAL DE APOIO Visando contribuir com o seu conhecimento, indicamos a leitura do material disponível no link disponível em:< https://lepedi-ufrrj.com.br/wp- content/uploads/2020/11/Autismo-Metodos-e-programas.pdf>, acessado em 12 de maio de 2023. https://lepedi-ufrrj.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Autismo-Metodos-e-programas.pdf https://lepedi-ufrrj.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Autismo-Metodos-e-programas.pdf Faculdade de Minas 29 VÍDEOS DE APOIO Título 1: Conheça o modelo TEACCH de intervenção no Autismo Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=amlXlRVXQ1o>. Acessado em 2/05/2023. Título 2: Avaliação do Modelo Denver: o que é? #AvaliaçãoAutismo Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=zGbBZdwd6II>. Acessado em 12/05/2023. Título 3: Dê voz ao seu filho com autismo: aprenda a usar o PECS para a Comunicação Alternativa Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=v6W9i0HrQuM>. Acessado em 12/05/2023. Título 4: Como fizemos nossa pasta de comunicação alternativa (PECS) - NÓS E O AUTISMO Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=8jQiKLw5BhM>. Acessado em 12/05/2023. Título 5: Dúvidas - ABA ou DENVER? Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=YmWe-g1vFfM>. Acessado em 12/05/2023. https://www.youtube.com/watch?v=amlXlRVXQ1o https://www.youtube.com/hashtag/avalia%C3%A7%C3%A3oautismo https://www.youtube.com/watch?v=zGbBZdwd6II https://www.youtube.com/watch?v=YmWe-g1vFfM Faculdade de Minas 30 Faculdade de Minas 31 REFERÊNCIAS AMA – ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DOS AUTISTAS. Disponível em:<http://www.ama.org.br/html/apre_curs.php?modo=func|offl. Acesso em 12 de maio de 2023. AMY, Marie Dominique. Enfrentando o autismo: a criança autista seus pais e a relação terapêutica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001. ASSUMPÇÃO, Francisco B.; PIMENTEL, Ana Cristina M. Autismo infantil. Ver. Brás. Psiquiar, 2000. Disponível em:< www.scielo.br/pdf/rbp/v22s2/3795.pdf>. Acesso em 12 de maio de 2023. BONDY, A. S.; FROST, L. A. The picture exchange communication system training manual. Cherry Hill: Pyramid Educational Consultants, 1994. BONDY, A. PECS: Potential benefits and risks. The Behavior Analyst Today, 2001 2, 127-132. CLASSIFICAÇÃO de Transtornos mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993. CUNHA, Eugênio. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar: ideias e práticas pedagógicas. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015 CORNELSEN, Sandra. Uma criança autista e sua trajetória na inclusão escolar por meio da psicomotricidade relacional. Universidade federal do Paraná, 2007 Curitiba. FIGUEIREDO, Carolina Salviano. Um estudo sobre programas de intervenção precoce e o engajamento dos pais como co-terapeutas de crianças autistas. 2014. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc- rio.br/29057/29057.PDF>. Acesso em:15 de maio de 2023. GADIA, Carlos. Aprendizagem e Autismo. In: ROTTA, N. T. OHLWEILER, L. RIESGO, R.S. Transtornos da Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre. Artmed, 2006. P.423-434. LAMÔNICA, Dionísia Aparecida Cusin. Utilização de variações da técnica do ensino incidental para promover o desenvolvimento da comunicação oral de uma criança diagnosticada autista. Bauru, USC, 1992. (Cadernos de divulgação cultural). LOPES-HERRERA, S. A. Avaliação de estratégias para desenvolver habilidades comunicativas verbais em indivíduos com autismo de alto funcionamento e http://www.ama.org.br/html/apre_curs.php?modo=func|offl https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/29057/29057.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/29057/29057.PDF Faculdade de Minas 32 Síndrome de Asperger [tese].São Carlos: Universidade Federal de São Carlos; 2004. LÖHR, Thaise. Intervenção precoce em crianças com autismo: modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. Educar em Revista, Curitiba, n. 59, p. 293-297, jan./mar. 2016. MARCONDES, E. Prefácio, In: ANDRADE, C. R.F., MARCONDES, E. Fonoaudiologia em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 2003. MENEZES, Adriana Rodrigues Saldanha de. Inclusão Escolar de alunos com autismo: quem ensina e quem aprende. Dissertação de mestrado apresentado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2012. MITTLER, Peter. Da exclusão à inclusão. In: ______. Educação inclusiva: contextos sociais. Tradução de Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003. MELLO, Ana Maria S. Ros. Autismo: guia prático. 2ª ed. São Paulo, Corde, 2001. NILSSON, Inger. Introdução a educação especial para pessoas com transtornos de espectro autístico e dificuldades semelhantes de aprendizagem. Em PDF. Congresso Nacional sobre a Síndrome de Autismo 2004. Disponível em < http://www.ama.org.br/download/Autismo-IntrodEducEspecial.pdf>. Acessado em 12/05/2023. NUNES, Leila Regina D´Oliveira de Paula. Linguagem e comunicação alternativa: uma introdução. In: Favorecendo o desenvolvimento da comunicação em crianças e jovens com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro, Dunya, 2004. SHABANI, D. B., KATZ, R. C., WILDER, D. A., BEAUCHAMP, K., TAYLOR, C. R. & FISCHER K. J. Increasing social initiations in children with autism: Effects of a tactile prompt. Journal of Applied Behavior Analysis, 35, 79-83.2002. TRAMUJAS, Joseli Quintana. A psicopedagogia e a aprendizagem nos transtornos de espectro autista. Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 2010. VIEIRA, Soraia Cunha Peixoto. O que é PECS? Revista Autismo.2 edição, abril, 2012. Disponível em: <http://www.revistaautismo.com.br/edicao-2/o-que-e-pecs>. Acessado em:12 de abril de 2023. VISCA, Jorge. Clínica psicopedagógica: epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. http://www.ama.org.br/download/Autismo-IntrodEducEspecial.pdf
Compartilhar