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6684 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 jan. 2021 Impacto da musicoterapia no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista Impact of music therapy on the development of children with Autism Spectrum Disorder DOI: 10.55905/revconv.17n.1-402 Recebimento dos originais: 22/12/2023 Aceitação para publicação: 24/01/2024 Emanuela Machado Silva Saraiva Doutoranda em Cuidados Clínicos de Enfermagem e Saúde Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: emanuela.machado@aluno.uece.br Ana Yasmin da Silva Lima Graduanda em Medicina Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: anayasmin.silva@aluno.uece.br Beatriz de Castro Alves Oliveira Graduanda em Medicina Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: bia.castro@aluno.uece.br Juliana Costa Barreto Graduanda em Medicina Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: jucosta.barreto@aluno.uece.br Leticia Leite Cavalcante Graduanda em Medicina Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: leite.cavalcante@aluno.uece.br Vinicius dos Santos Silva Graduando em Medicina Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: viniciussantos.silva@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br mailto:emanuela.machado@aluno.uece.br 6685 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 jan. 2021 Vanusa Maria Gomes Napoleão Silva Doutoranda em Cuidados Clínicos de Enfermagem e Saúde Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: vanusa.napoleao@aluno.uece.br Edna Maria Camelo Chaves Doutora em Farmacologia Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE) Endereço: Fortaleza – Ceará, Brasil E-mail: edna.chaves@uece.br RESUMO Além da psicoterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, outras práticas terapêuticas têm demonstrado bons resultados na melhora de problemas relacionados à comunicação e interação social no autismo, tais como a musicoterapia. Objetiva-se verificar o impacto no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista, a partir da musicoterapia como terapia complementar. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados PubMed e SciELO, em novembro de 2023. utilizando-se dos descritores “Autism”; “Music therapy”, juntamente com o operador booleano ‘AND’. Um total de 05 artigos compuseram a presente revisão, entre estudos controlados e ensaios clínicos, os quais foram desenvolvidos na Noruega, França, Estados Unidos, Canadá e China, publicados em periódicos entre 2020 e 2022. A musicoterapia proporciona melhoria da interação social, dos comportamentos restritos e repetitivos, letargia, estereotipia, coordenação motora, envolvimento com o terapeuta e a atividade, movimento corporal, linguagem e autocuidado. Além disso, está relacionada à melhoria da interação, cooperação e intimidade entre pais e filhos. Palavras-chave: autismo, estimulação acústica, arteterapia, musicoterapia, Transtorno do Espectro Autista. ABSTRACT In addition to psychotherapy, occupational therapy and speech therapy, other therapeutic practices have demonstrated good results in improving problems related to communication and social interaction in autism, such as music therapy. The aim is to verify the impact on the development of children with autism spectrum disorder, using music therapy as a complementary therapy. This is an integrative review, carried out in the PubMed and SciELO databases, in November 2023, using the descriptors “Autism”; “Music therapy”, together with the Boolean operator ‘AND’. A total of 05 articles made up this review, including controlled studies and clinical trials, which were developed in Norway, France, the United States, Canada and China, published in journals between 2020 and 2022. Music therapy provides improvements in social interaction, restricted and repetitive behaviors, lethargy, stereotypy, motor coordination, involvement with the therapist and activity, body movement, language and self-care. Furthermore, it is related to improving interaction, cooperation and intimacy between parents and children. Keywords: autism, acoustic stimulation, art therapy, music therapy, Autism Spectrum Disorder. mailto:vanusa.napoleao@aluno.uece.br 6686 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 jan. 2021 1 INTRODUÇÃO O Transtorno do Espectro Autista (TEA) compreende um conjunto de desordens do neurodesenvolvimento com início na primeira infância, caracterizado por prejuízo na comunicação e interação social e problemas comportamentais, como condutas repetitivas e padrões restritos de interesse (LORD et al., 2018). De acordo com dados divulgados em 2023 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, a proporção de crianças com TEA é de 1 caso a cada 36 crianças (MAENNER et al., 2023). A maioria das crianças com autismo apresenta uma modalidade sensorial alterada é a hipersensibilidade da audição, caracterizada pela percepção anormal dos sons, a qual compromete os hábitos de vida das pessoas, o que causa desconforto e afeta o bem-estar. A hipersensibilidade pode se manifestar de três maneiras: hiperacusia, fonofobia e o fenômeno auditivo do recrutamento que está associado à perda auditiva sensorioneural periférica. Entretanto, a causa da alteração de mecanismos neurofisiológicos auditivos em pessoas com TEA ainda não é conhecida (SCHAAf et al., 2003, GOMES et al., 2008). Com o objetivo de prevenir e intervir precocemente nos excessos e déficits comportamentais, podemos citar como principais intervenções validadas cientificamente a psicoterapia, com ênfase na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), a terapia ocupacional e a fonoaudiologia, as quais estão voltadas para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com TEA, bem como para o desenvolvimento de diferentes habilidades sociais, cognitivas e motoras (JANG et al., 2011, VIANA et al., 2021). Contudo, outras práticas terapêuticas têm demonstrado bons resultados na melhora de problemas relacionadas à comunicação e interação social, tais como: musicoterapia (GERETSEGGER et al., 2022), robótica (ILIJOSKi et al., 2022), equoterapia (TRZMIEL et al., 2019), LEGO® terapia (LEGOFF E SHERMAN, 2006), dentre outros. Definida por um processo sistemático de intervenção que usa experiências musicais, a musicoterapia objetiva impactar o bem-estar do indivíduo e, por sua vez, vem sendo introduzida no cenário do autismo. Essa prática se utiliza de diferentes ritmos e sons musicais de maneira lúdica para gerar possibilidade de expressão, de comunicação e de estímulo cognitivo dos indivíduos (UBAM, 2018). 6687 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 jan. 2021 Diante desse contexto, a presente pesquisa tem o objetivo de verificar o impacto no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista, a partir da musicoterapia como terapia complementar, por meio de evidências disponíveis na literatura. 2 MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em seis etapas: elaboração da pergunta norteadora, busca na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos, discussão dos resultados (MENDESet al., 2008). Por se tratar de uma revisão da literatura do tipo integrativa, não houve necessidade de submissão à apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa em seres humanos. A pergunta norteadora do presente estudo é: qual o impacto da musicoterapia no desenvolvimento da criança com Transtorno de Espectro Autista?, utilizando-se da estratégia PICo (P – população; I – interesse; Co – contexto), sendo a criança com transtorno do espectro autista a População, desenvolvimento por meio musicoterapia o Interesse, e uso da musicoterapia o Contexto com base nas diretrizes do The Joanna Briggs Institute (JBI) (AROMATARIS et al., 2020). A busca nas bases de dados PubMed e SciELO ocorreu em novembro de 2023, utilizando- se como critérios de inclusão: ensaios experimentais e estudos observacionais realizados em crianças com diagnóstico de transtorno do espectro autista, publicados entre 2018 e 2023, sem restrição de idioma da publicação. Os critérios de exclusão foram estudos realizados em adultos ou idosos, artigos de revisão, estudos que não respondiam a pergunta norteadora. Os descritores utilizados foram selecionados de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) “Autism” ; “Music therapy”, juntamente com o operador booleano ‘AND’. Os artigos encontrados nas bases de dados foram examinados pelos autores mediante a leitura do título e resumo, aqueles que possivelmente respondiam a pergunta de pesquisa, foram lidos em sua íntegra e discutidos em reunião de consenso para eleger os artigos definitivamente incluídos na presente revisão. Para apresentar a busca e a seleção das publicações (Fig.1), aplicou-se o fluxograma de identificação, escaneamento e processo de inclusão adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta Analyses – PRISMA (PAGE et al., 2022). 6688 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 jan. 2021 Figura 1 – Fluxograma da seleção dos artigos incluídos na revisão. Fortaleza-Ceará, Brasil, 2023. Fonte: os autores. 3 RESULTADOS Os resultados da presente revisão apresentam uma análise da contribuição da musicoterapia no desenvolvimento de habilidades na criança com transtorno do espectro autista, resultando na elaboração do Quadro 1. Este quadro apresenta informações sobre os estudos selecionados, incluindo autor, ano de publicação, país onde o estudo foi realizado e seus principais resultados, oferecendo assim um panorama informativo sobre a caracterização dos artigos. 6689 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 Quadro 1 - Caracterização dos artigos incluídos no estudo. Fortaleza-Ceará, Brasil (2023). Cód. Autor / Periódico Ano de publicação Tipo de estudo País Resultados A1 Mössler et al. J Autism Dev Disord. 2020 Teste controlado e aleatório Noruega Por meio de sessões de musicoterapia, verificou-se tendência de melhoria em relação à capacidade de resposta social da criança com autismo, por meio da análise de Assessment of the Quality of Relationship (AQR). Assim como observou-se melhora de comportamentos restritos e repetitivos conforme o Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS) aplicado no início do estudo e aos 5 e 12 meses do estudo. A2 Rabeyron et al. Psychiatry Res. 2020 Teste controlado e aleatório França Observou-se menor pontuação em escala de avaliação de gravidade no TEA para aquelas crianças submetidas à Musicoterapia em relação àquelas submetidas apenas a Music listening. Essa melhora clínica foi associada a uma melhora dos sintomas autistas como letargia e estereotipia. A3 Cibrian et al. Res Dev Disabil 2020 Teste controlado e aleatório EUA Todos os participantes melhoraram a coordenação motora, de acordo com os escores do Developmental Coordination Disorder Questionnaire (DCDQ), como também exibiram melhor controle dos movimentos. A4 Latif et al. NeuroRehabilitation 2021 Teste controlado e aleatório Canadá As crianças e o terapeuta em intervenção musical passaram mais tempo em envolvimento triádico (entre criança, terapeuta e atividade) e produziram maior movimento com amplitude de movimento intimamente ligada ao tipo de instrumento musical, em comparação com crianças em intervenção sem controle musical. A5 He et al. Chinese Journal of Contemporary Pediatrics 2022 Estudo clínico controlado randomizado China As crianças que receberam 19h de Applied Behavior Analysis (ABA) + 01h de musicoterapia cooperativa entre pais e filhos obtiveram melhoria nas dimensões sensorial, social, movimento corporal, linguagem e autocuidado em comparação às crianças que realizaram 20h de ABA, segundo a escala Autism Behavior Checklist (ABC). Além disso as mães do grupo que recebeu musicoterapia, apresentaram pontuações mais baixas na dimensão de desregulação da interação entre pais e filhos, conforme o índice Parenting Stress Index/Short Form (PSI/SF). Também observou-se maiores escores de cooperação e intimidade das mães do grupo de musicoterapia, conforme a escala Family APGAR. Fonte: os autores. 6690 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 4 DISCUSSÃO Os artigos que compuseram a presente revisão narrativa apresentam resultados relativos ao uso da musicoterapia em crianças com TEA e trazem achados da literatura de cinco nações distintas. Guardando as devidas diferenças culturais, as cinco pesquisas trazem benefícios consideráveis ao desenvolvimento destas crianças. No Brasil, a publicação da portaria Nº 849, de 27 de março de 2017, incluiu a musicoterapia como uma prática do cuidado na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), juntamente com arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga (BRASIL, 2017). A utilização terapêutica da música se deve à influência que esta exerce sobre o indivíduo, de forma ampla e diversificada. No desenvolvimento humano a música é parte inerente de sua constituição, pois estimula o afeto, a socialização e movimento corporal como expressões de processos saudáveis de vida. Além disso, favorece o desenvolvimento criativo, emocional e afetivo e, fisicamente, ativa o tato e a audição, a respiração, a circulação e os reflexos. Também contribui para ampliar o conhecimento acerca da utilização da música como um recurso de cuidado junto a outras práticas, facilitando abordagens interdisciplinares, pois promove relaxamento, conforto e prazer no convívio social, facilitando o diálogo entre os indivíduos e profissionais (BRASIL, 2017). Para Sharda et al. (2018), o uso da musicoterapia como auxílio terapêutico atua de forma benéfica de modo a restaurar a conectividade cerebral, a qual está alterada e é um dos responsáveis pelas dificuldades sociais em indivíduos com autismo. Moreira et al. (2012), afirma ainda, que a musicoterapia atua na reabilitação neurológica, de forma que os componentes da música como ritmo, melodia, harmonia, timbre, forma e dinâmica podem estimular processos cognitivos, sensoriais motores e afetivos complexos no cérebro, generalizando e transferindo estas funções para fins terapêuticos não-musicais e modulando alterações comportamentais e funcionais. Quando realizada de maneira colaborativa entre pais e filhos, a musicoterapia pode ser uma intervenção eficaz para reduzir os sintomas do TEA em crianças e melhorar o bem-estar das mães, podendo ser considerada como uma opção de tratamento complementar para crianças com TEA e suas famílias a fim de melhorar as relações interpessoais da criança com TEA, 6691 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024proporcionando inclusive a melhoria da saúde saúde mental dos cuidadores (GUERRER e MENEZES, 2014). Cabe alertar, que os achados da presente revisão limitam-se ao público infantil, não sendo plausível considerar que tais resultados possam ser pronunciados em adolescentes e adultos com TEA. Além disso, o fato da presente pesquisa ter ocorrido em apenas duas bases de dados pode limitar os achados, para tanto sugere-se que uma pesquisa mais vasta seja conduzida, a fim de ampliar os dados obtidos. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar dos mecanismos neurofisiológicos pelos quais a musicoterapia promove melhora nos déficits presentes no espectro do autismo não estarem plenamente elucidados, a presente revisão apresenta que os benefícios são expressivos, especialmente nos aspectos relacionados à interação social, comportamentos restritos e repetitivos, letargia, estereotipia, coordenação motora, envolvimento com o terapeuta e a atividade, movimento corporal, linguagem e autocuidado. Além disso, está relacionada à melhoria da interação, cooperação e intimidade entre pais e filhos. Contudo torna-se necessário ponderar que cada criança com TEA é única e apresenta necessidades particulares, sendo assim pode apresentar respostas diferentes aos diversos tipos de terapias, sejam elas tradicionais ou complementares. 6692 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 6684-6693, 2024 REFERÊNCIAS AROMATARIS E, MUNN Z (Editors). JBI Manual for Evidence Synthesis. JBI, 2020. Available from https://synthesismanual.jbi.global. DOI:10.46658/JBIMES-20-01 CIBRIAN, F. L. et al. Supporting coordination of children with ASD using neurological music therapy: A pilot randomized control trial comparing an elastic touch-display with tambourines. Research in Developmental Disabilities, v. 106, p. 103741, nov. 2020. DOI: 10.1016/j.ridd.2020.103741. GERETSEGGER M, FUSAR-POLI L, ELEFANT C, MÖSSLER KA, VITALE G, GOLD C. Music therapy for autistic people. Cochrane Database Syst Rev. 2022 May 9;5(5):CD004381. DOI: 10.1002/14651858.CD004381 GOMES, E.; PEDROSO, F. 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