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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO E REABILITAÇÃO

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Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 3, p. 188-199, 2015. ISSN 1983-0882 188
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: A 
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E REABILITAÇÃO 
Franciele Zanella Onzi1, Roberta de Figueiredo Gomes2
Resumo: Transtorno do Espectro Autista (TEA) define-se por prejuízos persistentes na comunicação 
e interação social, bem como nos comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões de 
atividades, sintomas estes presentes desde a infância que limitam ou prejudicam o funcionamento diário 
do indivíduo. Este estudo visa a destacar a importância do diagnóstico e do processo de reabilitação no 
TEA com base nos avanços científicos na área. A pesquisa caracteriza-se como revisão da literatura, por 
meio das bases de dados eletrônicas Medline e Scielo, utilizando-se os descritores: Transtorno do Espectro 
Autista, Autismo, Reabilitação no autismo e diagnóstico de autismo. Foram acessados aproximadamente 
30 artigos em um período de dois meses, sendo utilizados 11. Observou-se que a família, ao se deparar 
com o diagnóstico de TEA, tende a buscar e coletar mais informações sobre o diagnóstico estabelecido. 
A escolha do tratamento adequado é de extrema importância. É relevante que a família participe do 
tratamento, aumentando o estímulo ao desenvolvimento da criança, além de proporcionar a desconstrução 
de rótulos e inverdades sobre o transtorno.
Palavras-chave: Autismo. Transtorno do Espectro Autista. Diagnóstico. Reabilitação.
AUTISM SPECTRUM DISORDER: THE IMPORTANCE 
OF DIAGNOSIS AND REHABILITATION
Abstract: Autism Spectrum Disorder (ASD) is defined by persistent impairments in communication 
and social interaction and behaviors which may include the interests and activity patterns, symptoms 
they present since childhood that limit or impair daily functioning the individual. Objective: highlight 
the importance of diagnosis and rehabilitation process in ASD through scientific advances in the field. 
Methodology: This study consists on a bibliography review, through electronic databases Medline and 
Scielo, using the keywords: Autism Spectrum Disorder, Autism, Rehabilitation in autism, Diagnosis 
of autism. Results: About 30 articles have been accessed in a period of two months, being used 11. 
Conclusion: The family when faced with a diagnosis of ASD tend to seek and collect more information 
about the established diagnosis. Choosing the right treatment is of utmost importance. It is important 
that the family participates in treatment, increasing the stimulus to the development of the same, in 
addition to providing the deconstruction of labels and untruths about the disorder.
Keywords: Autism. Autism Spectrum Disorder. Diagnosis. Rehabilitation.
1 Psicóloga e especialista em Neuropsicologia pela Projecto - Centro Cultural e de Formação, Porto 
Alegre/RS-Brasil.
2 Psicóloga, mestra em Medicina e Ciências da Saúde - Neurociências pela Pontifícia Universidade 
Católica do Rio Grande do Sul e especialista em Neuropsicologia pela Projecto-Centro Cultural e de 
Formação, Porto Alegre/RS-Brasil.
Licenciado para Mayra Gaiato - 34229550000107 - Protegido por Nutror.com
Licenciado para - ANA - Protegido por Eduzz.com
Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 3, p. 188-199, 2015. ISSN 1983-0882 189
Franciele Zanella Onzi, Roberta de Figueiredo Gomes
INTRODUÇÃO 
Nas últimas décadas, a incidência de casos de autismo tem crescido de forma 
significativa em todo o mundo (SCHECHTER; GRETHER, 2008). Em países como 
os Estados Unidos, a média de idade das crianças diagnosticadas tem sido de 3 a 4 anos 
(CHAKRABARTI; FOMBONNE, 2005). Considerando-se as taxas de 60/10.000 
ou a mais recente taxa de 1% se pode estimar, que entre 1 a 2 milhões de brasileiros 
preencham critério para o espectro autista, sendo de 400 a 600 mil com menos de 20 
anos, e entre 120 e 200 mil menores de cinco anos (IBGE, 2000). 
O autismo é definido como um transtorno complexo do desenvolvimento, do 
ponto de vista comportamental, com diferentes etiologias que se manifesta em graus de 
gravidade variados (GADIA, 2006). De acordo com Oliveira (2009), “autos” significa 
“próprio” e “ismo” traduz um estado ou uma orientação, isto é, uma pessoa fechada, 
reclusa em si. Assim, o autismo é compreendido como um estado ou uma condição, que 
parece estar recluso em si próprio.
O termo “autismo” perpassou por diversas alterações ao longo do tempo, e 
atualmente é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) pelo Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) (APA, 2014). As 
características do espectro são prejuízos persistentes na comunicação e interação 
social, bem como nos comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões 
de atividades, sintomas que estão presentes desde a infância e limitam ou prejudicam o 
funcionamento diário do indivíduo (APA, 2014).
As subcategorias fazem parte do TEA, e o comprometimento pode ocorrer em três 
níveis de gravidade. No nível um, o indivíduo exige apoio; no nível dois, exige apoio 
substancial; e no nível três exige muito apoio substancial (APA, 2014).
O TEA é considerado um transtorno que vai além da sua complexidade, distante 
de ser definido com exatidão, pois não existem meios pelos quais se possa testá-lo, muito 
menos medi-lo. Em outras palavras, as pesquisas realizadas atualmente estão distantes 
no sentido de apresentarem a “cura” para o autismo, acompanhando o indivíduo por 
todo seu ciclo vital.
Este artigo pretende proporcionar maior compreensão sobre o TEA, no momento 
em que a obscuridade do autismo reforça a importância pela busca contínua de 
informação e pelos avanços científicos na área. Assim, aborda a importância do 
diagnóstico e do processo de reabilitação para esses indivíduos.
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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO...
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METODOLOGIA
O presente artigo de revisão tem como objetivo destacar a importância do 
diagnóstico e do processo de reabilitação no TEA com base nos avanços científicos 
na área. Diante desse objetivo foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória 
e bibliográfica, no intuito de oportunizar mais compreensão, com base nos avanços 
científicos, e a veracidade sobre o TEA.
O tema tem sido abordado por muitos autores, porém é relevante e cabe ainda 
estudar para aprofundar e verificar os avanços na área, enquanto um processo que 
atende a diferentes propósitos, mas que deve estar ao alcance de todos em função 
da busca contínua de informação e pelos avanços científicos apresentados na área. 
A pesquisa foi realizada em artigos indexados no Medline e Scielo. Os descritores 
utilizados foram Transtorno do Espectro Autista, autismo, reabilitação no autismo e 
diagnóstico de autismo. Os estudos analisados foram os que ocorreram do ano de 2001 
a 2015, na América Latina e América do Norte. Ainda, foram utilizados teses e livros 
com literatura clássica sobre o tema. Os critérios de inclusão dos textos selecionados 
referem-se à abordagem direcionada para o Transtorno do Espectro Autista, autismo, 
diagnóstico e reabilitação. Foram excluídos todos os artigos que não abordavam o 
termo Transtorno de Espectro Autista, diagnóstico de autismo e reabilitação, por não 
contemplarem os objetivos do presente estudo. Foram acessados aproximadamente 30 
artigos em um período de dois meses, sendo utilizados 11.
Histórico do autismo e do DSM
Segundo Pereira (2009), o autismo foi cunhado na literatura médica por Eugen 
Bleuler em 1911, para classificar pessoas que apresentavam dificuldades na comunicação 
e interação social com tendência ao isolamento, resultando em um importante e 
categórico trabalho sobre esquizofrenia do adulto e adolescente. De acordo com 
Schmidt (2013), o termo autismo atravessa a literatura ora como um tipo específico do 
TEA, ora como conjunto de sinais e sintomas. Esseautor aponta que historicamente 
as primeiras publicações sobre o autismo são dos psiquiatras infantis Hans Asperger 
(1944) e Leo Kanner (1943), ambos respaldados dos casos que observavam juntamente 
com suas suposições teóricas a respeito da desconhecida síndrome.
Hewitt (2006) e Leo Kanner (1943), após descreverem casos de 11 crianças com 
comportamentos diferentes, observaram características especiais no que se referia 
à capacidade de se relacionar com o outro, utilizando-se da palavra autismo para 
caracterizar as pessoas que apresentavam determinados distúrbios. Essa foi sua primeira 
tentativa de definição sobre o autismo.
Após um ano, o pediatra Hans Asperger (1944), como descreve Stelzer (2010), 
realizou experiência semelhante com a de Kanner (1943). Asperger popularizou, 
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Franciele Zanella Onzi, Roberta de Figueiredo Gomes
porém, casos de algumas crianças que apresentavam comportamento autista e 
comprometimento importante de habilidades sociais e de comunicação. 
Stelzer (2010) explica que Asperger “encontrou” o autismo de forma independente, 
não tendo conhecimento sobre o artigo escrito por Leo Kanner, publicando suas 
respectivas observações em 1944. Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria 
(APA) publicou a primeira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos 
Mentais (DSM). Nesse caso, os sintomas do diagnóstico de esquizofrenia faziam 
referência às “reações” psicóticas em crianças (reação esquizofrênica), não apresentando 
explicações específicas sobre o autismo (GRANDIN; PANEK, 2015).
De acordo com Volkmar, McPartland e Reichow (2014), em 1968 foi criada a 
segunda edição do DSM. Segundo Grandin e Panek (2015), o termo “reação” referido 
no primeiro manual foi eliminado, e a classificação passou a ser “Esquizofrenia tipo 
infantil”. 
A terceira edição do DSM foi publicada em 1980, listando o autismo infantil em 
uma categoria denominada Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Em 1987, 
em sua revisão denominada DSM-III-R, foi abordado o termo Transtorno Autista. 
Critérios e diagnósticos específicos foram implementados e divididos em categorias, 
em que o sujeito deveria se enquadrar para obter o diagnóstico (GRANDIN; PANEK, 
2015). Dessa maneira, o DSM-III e sua revisão foram um marco importante em termos 
de revolução no diagnóstico do autismo, pois passou a ser uma entidade nosográfica.
Já o DSM-IV-TR (APA, 2002) descreve que os TGD caracterizam-se pelo 
comprometimento severo e invasivo em três áreas do desenvolvimento, sendo elas: 
habilidades de comunicação; presença de comportamentos, interesses e atividades 
estereotipadas, e habilidades de interação social recíproca. O DSM-IV apresenta 
dezesseis critérios detalhados, agrupados em três domínios da disfunção. Para um 
diagnóstico de autismo, seis critérios ou mais precisavam estar presentes, com pelo 
menos dois da categoria social e um de cada uma das demais categorias, sendo elas: 
prejuízo na interação social amplo e persistente, podendo haver um fracasso no 
desenvolvimento de relacionamentos com seus pares e no uso de comportamentos não 
verbais (exemplo: contato visual direto, posturas, gestos corporais e expressão facial); 
falta de busca espontânea pelo prazer compartilhado, interesses ou realizações com 
outras pessoas (exemplo: não apontam, mostram ou trazem objetos que consideram 
interessantes) e falta de reciprocidade social (exemplo: não participa de brincadeiras, 
preferindo atividades solitárias); alterações da comunicação, afetando habilidades 
verbais e não verbais com atraso ou ausência da linguagem falada, podendo haver 
um uso estereotipado, repetitivo ou idiossincrático da linguagem (exemplo: repetição 
de palavras ou frases, linguagem que somente é entendida por familiares); a fala, o 
timbre, a entonação, a velocidade, o ritmo ou a ênfase podem ser anormais (exemplo: 
tom de voz monótono ou elevado); no comportamento, padrões restritos, repetitivos 
e estereotipados de interesses e atividades podem ocorrer, com adesão aparentemente 
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Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 3, p. 188-199, 2015. ISSN 1983-0882 192
inflexível a rotinas ou rituais específicos e não funcionais, com maneirismos motores 
estereotipados e repetitivos ou uma preocupação com partes de objetos (exemplo: 
botões, partes do corpo); resistência frente a mudanças (exemplo: mudança ou alteração 
de ambiente); movimentos corporais estereotipados envolvendo as mãos (exemplo: bater 
palmas, estalar os dedos) ou o corpo todo (exemplo: inclinação abrupta, oscilação do 
corpo, balanço), postura (exemplo: movimentos atípicos das mãos e postura) (APA, 
2002). 
Em 2014 foi lançado o DSM-V, que retirou a síndrome de Rett do TEA, uma 
vez que seu gene, chamado de MECP2, localizado no cromossoma X e identificado 
em 1999, ocorre quase que exclusivamente em meninas. O desenvolvimento da doença 
acontece, normalmente, até os quatro anos de idade, para posteriormente apresentar 
prejuízos cognitivos e neurológicos, desaceleração do crescimento da cabeça e o 
surgimento de alguns sintomas do TEA (HALGIN; WHITBOURNE, 2015). 
Diagnóstico e sua elaboração
Os pais dos indivíduos com TEA são normalmente os primeiros a verificar que 
algo diferente está acontecendo com seu filho. Nesse momento, começa a busca por 
auxílio, sendo um período de incertezas o que antecede o processo de elaboração e 
formação do diagnóstico. No entanto, cabe salientar sobre a importância da forma 
como esse diagnóstico é elaborado pelos pais das crianças com TEA. Schulman (2002) 
afirma que, assim que o diagnóstico é comunicado, é importante dirigir os pais aos 
recursos úteis, o que auxilia na sensação de que existe algo para fazer.
Entre os recursos referidos por esse autor para a compreensão sobre o transtorno 
estão as leituras sobre o diagnóstico, a fim de compreenderem os sintomas do TEA, 
que variam muito dependendo do caso. Sabe-se que, no autismo, “nem todos são iguais 
e nem todos têm as mesmas características. Uns podem ser mais atentos, uns mais 
intelectuais e outros mais sociáveis, e assim por diante” (FERREIRA, 2009, p. 15).
Pelo fato de a etiologia do autismo ser pouco definida, os pais podem apresentar 
sentimentos negativos em vista da necessidade de busca por respostas. A fim de dar 
sentido para o que está acontecendo com seu filho, essas dificuldades enfrentadas podem 
gerar sentimentos confusos (SCHMIDT, 2013). Para esse autor, esses sentimentos 
estão associados a diferentes reações, entre eles enquadram-se: 1- negação, 2- raiva, 3- 
culpa, 4- pensamento mágico, 5- início da aceitação e 6- busca por soluções. Conforme 
Ardore, Cortez e Regen (2001), muitos pais, após o recebimento do diagnóstico do 
filho, buscam um culpado, choram e negam sua doença. Há um choque diante do 
novo, do inesperado, um futuro imprevisível dessa criança e da família. Alguns sentem 
dificuldades em interagir com o filho e, reclusos na sua dor, acabam perdendo o contato 
com a sociedade e voltando sua atenção para a família, evitando julgamentos e críticas. 
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Franciele Zanella Onzi, Roberta de Figueiredo Gomes
Outros autores ressaltam a importância da elaboração do diagnóstico por parte 
dos pais, funcionando como um luto (OPPENHEIM et al., 2009; MILSSHTEIN 
et al., 2010). Isso porque esse filho vai se distanciar ainda mais do imaginário e desejo 
dos pais pelo fato de terem uma expectativa em ter um filho perfeito, saudável e que 
desenvolvasua autonomia ao longo de seu ciclo vital. 
Essas descrições remetem à ideia de que as características do autismo podem acabar 
interferindo na família em função de ter um filho que, muitas vezes, não corresponde ou 
supre suas expectativas ou de seus membros e terão que ser idealizadas novamente por 
seus pais (APOLÓNIO; FRANCO, 2009, p.4). Baptista e Sanchez (2009) apontam 
que o diagnóstico torna-se um fator importante e gerador de desestabilização familiar 
e a combinação de novos papéis faz parte da busca por novos arranjos da família frente 
à nova realidade.
Sabe-se que existem poucos recursos instrumentais para a realização do diagnóstico 
do indivíduo com suspeita de autismo e, mesmo com muitos estudos na área, não existe 
nenhum marcador biológico que possibilite um exame preciso para a confirmação ou 
não desse diagnóstico. Outro fator importante a ser salientado é a forma como ocorrerá 
a comunicação do diagnóstico de autismo aos pais. É um processo delicado, que 
promove uma oportunidade única aos profissionais em estabelecerem uma aliança de 
confiança com eles, e para que possam elaborar o diagnóstico de forma mais coerente 
possível e menos estressante (BOSA; SEMENSATO, 2013).
Cabe aos pais compreender, portanto, as reais necessidades do seu filho e aceitar 
principalmente suas diferenças, para que possam deixar de lado o medo de serem 
inadequados, buscando auxílio e informação a respeito da sua condição. Assim, quanto 
mais cedo a criança for tratada e diagnosticada, maiores serão as chances de seu 
desenvolvimento acontecer da melhor forma possível. No entanto, por vezes, na prática 
sabe-se que não ocorre de forma apropriada. 
Araújo e Schwartzaman (2011) enfatizam que crianças são encaminhadas à 
avaliação mais tarde do que o desejável, visto que os pais começam a expressar suas 
dúvidas por volta dos 17 meses da criança e a idade do diagnóstico é por volta dos quatro 
anos. A identificação precoce do diagnóstico e as intervenções realizadas em crianças 
com TEA podem determinar o prognóstico, incluindo maior rapidez na aquisição da 
linguagem, facilidade nos diferentes processos adaptativos e no desenvolvimento da 
interação social, aumentando sua chance de inserção em diferentes âmbitos sociais 
(ARAÚJO; SCHWARTZAMAN, 2011).
Autismo e a reabilitação
Após a realização do diagnóstico precoce e da comunicação aos pais, inicia-se 
nova fase, a busca ao tratamento adequado juntamente com o processo de reabilitação. 
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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO...
Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 3, p. 188-199, 2015. ISSN 1983-0882 194
“A reabilitação é um processo dinâmico e global orientado para a recuperação física 
e psicológica do indivíduo com deficiência, tendo como objetivo a sua reintegração 
social” (BATISTA, 2012, p. 3). 
Em 2013, o Ministério da Saúde Brasileiro em parceria com o Sistema Único de 
Saúde (SUS), criaram uma cartilha denominada “Diretrizes de Atenção à Reabilitação 
da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA)”. Essas diretrizes têm como 
objetivo central salientar as orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado à 
saúde do indivíduo com TEA e sua família, nos diferentes pontos de atenção da rede 
de cuidados à pessoa com deficiência. Para sua elaboração, foram utilizados o Código 
Internacional de Funcionalidade e Incapacidade (CIF) e os sistemas internacionais de 
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 
(CID-10) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
Como o TEA não tem cura, a busca pelo tratamento específico porta consigo, 
entretanto, a importância de atenuar os déficits apresentados, pois, alguns tratamentos 
podem ser mais eficazes para uns e menos para outros, em função de cada autista 
apresentar um nível de desenvolvimento diferente do outro. Contudo, no que se refere 
ao tratamento, ainda a psicoterapia comportamental é a mais preconizada juntamente 
com o processo de condicionamento que facilita os cuidados com o autista, tornando-o 
mais bem estruturado emocionalmente e organizado (SANTOS, 2008).
A psicoterapia tem como objetivo auxiliar a interpretar a linguagem corporal, a 
comunicação não verbal, a aprendizagem e também as emoções e as interações sociais 
(BARROS; SENRA; ZAUZA, 2015). A terapia cognitivo comportamental (TCC) 
contribui para o ensinamento dos autistas em relação a diferentes formas de utilizar, 
recordar e processar as informações, como treinamento de autoinstrução (WHITMAN, 
2015).
Outra forma de tratamento do indivíduo com TEA é a musicoterapia. É uma 
técnica de terapia que recorre à música com o objetivo de ressaltar as potencialidades 
por meio da aplicação de métodos e técnicas, juntamente com outras capacidades, 
incluindo a cognição (PAREDES, 2012). 
Segundo Grandin e Panek (2015), no ano de 2005 foram realizados estudos com 40 
indivíduos autistas, que se submeteram ao tratamento da musicoterapia por um período 
de dois anos. Eles apresentaram melhoras em relação à linguagem e comunicação, 
assim como na cognição, motricidade e no comportamento. 
Há pouco tempo, a musicoterapia começou a ser explorada. Grandin e Panek 
(2015) descrevem em seu estudo uma linha de tratamento chamado Treinamento 
para Mapeamento Auditivo-Motor (AMMT), o qual visou a estimular a produção da 
fala, treinando o indivíduo a experimentar a relação entre falar, em tons diferentes, 
no momento em que tocavam um tambor com som afinado. Esse estudo foi realizado 
com seis crianças que tinham a linguagem prejudicada entre as idades de seis e nove 
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Franciele Zanella Onzi, Roberta de Figueiredo Gomes
anos, por um período de oito semanas. No final do tratamento, verificaram-se melhoras 
significativas na articulação de frases e palavras. No entanto, tem-se um caminho longo 
em relação a essa forma de tratamento, pois existem ainda poucos dados concretos que 
comprovam a eficácia da musicoterapia.
Bosa (2006) descreve a influência das quatro formas básicas para o tratamento: 
estimulação do desenvolvimento comunicativo e social, aprimoramento na capacidade 
de solucionar problemas e do aprendizado, minimização dos comportamentos que 
afetam o acesso às novas experiências do dia a dia e auxílio à família.
Essa autora traz que, dependendo do grau de comprometimento, crianças com 
déficit na área da comunicação e no desenvolvimento social podem aderir a diferentes 
formas de comunicação alternativa. Umas das alternativas sugeridas incluem o PECS 
(Picture Exchange Communication System) e a linguagem de sinais. O programa 
PECS foi desenvolvido em 1993 e utiliza-se de objetos, palavras impressas, imagens 
ou combinações dos envolvidos e alguma forma de auxílio físico, como placas de 
comunicação, livreto e exibição dos materiais visuais. A associação entre símbolos e 
atividades facilita tanto na compreensão quanto na comunicação.
Para Whitman (2015), a linguagem de sinais para as crianças autistas pode ser 
uma das melhores formas de tratamento, dependendo de suas capacidades cognitivas, 
motoras e sensoriais, pois não há necessidade do uso de dispositivos físicos. Esse 
programa inclui também o treinamento para as pessoas que convivem com o autista. 
Esse autor enfatiza que a tecnologia e os avanços dos programas de computador são 
excelentes aliados da comunicação, pois são capazes de converter palavras impressas, 
imagens e outros símbolos na forma de fala.
Nesse contexto, pode-se citar o programa educacional TEACCH - Tratamento 
e Educação Relacionados a Problemas de Comunicação (Treatment and education of 
Autistic and Related Communication Handicapped Children). Segundo Leon e Osório 
(2011), o programa foi desenvolvido em1966 por Schopler e seus colaboradores.
A essência do TEACCH é o ensino estruturado, que visa a buscar a organização 
do ambiente por meio das rotinas e atividades como forma de ensino e orientação para 
novas habilidades funcionais (FONSECA; LEON, 2013). Essas autoras destacam 
que o principal objetivo do programa é propiciar o desenvolvimento de habilidades 
funcionais e emergentes, principalmente nas áreas de comunicação e autonomia. 
Nesse sentido, o TEACCH foi criado para ajudar os autistas e sua família. O foco 
do tratamento é melhorar a adaptação, principalmente quando se sentem aflitos com 
mudanças, salientando seus pontos fortes (WHITMAN, 2015).
Outro método a ser salientado é a Análise Aplicada do Comportamento (ABA), 
que visa ensinar à criança autista habilidades que ela não possui, por meio de etapas 
associadas a instruções ou indicações. O ABA tem por objetivo tornar o aprendizado 
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Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 3, p. 188-199, 2015. ISSN 1983-0882 196
prazeroso para a criança e ensiná-la a reconhecer diferentes estímulos (FERNANDES; 
NEVES; SCARAFICCI, 2011).
Déficits motores e sensoriais são comuns entre os indivíduos com TEA. Umas das 
abordagens que envolvem o arranjo dos estímulos sensórios às respostas apropriadas 
são os tratamentos passivos e ativos. O passivo inclui a orientação dos movimentos 
do autista pelo terapeuta, e o ativo o integra em atividades que fornecem informações 
sensoriais (WHITMAN, 2015).
Terapias de Integração Sensorial (TIS) estabelecem a estimulação sensorial, com 
atividades lúdicas, jogos e brincadeiras que gradativamente se tornam mais desafiadoras 
e complexas (ARAÚJO; SCHWARTZAMAN, 2011). Seu objetivo é desenvolver no 
autista um nível crescente de alerta e ativação à medida que vai se deparando com 
diferentes informações de estímulos. 
São diversos métodos de reabilitação encontrados hoje na literatura, que visam a 
favorecer a autonomia do indivíduo com TEA, frente a uma sucessão de comportamentos 
que são exigidos para a convivência social com o outro. De modo geral, indivíduos com 
TEA acabam influenciando na dinâmica estrutural e funcional da família, cabendo 
salientar a importância da orientação aos pais em relação às vantagens e desvantagens 
relacionados a cada tratamento, pois cada autista é único e o que pode funcionar para 
um pode não ter êxito para outro. Outros fatores relevantes a serem respeitados são os 
limites e os recursos financeiros de cada família.
Nesse paradigma, a escolha do método a ser utilizado no tratamento e o processo 
de reabilitação escolhido pela família devem visar à melhora das capacidades funcionais 
do autista, como também ressaltar as potencialidades dele. 
CONCLUSÃO
A família, ao se deparar com o diagnóstico de TEA, tende a buscar e coletar 
mais informações sobre o diagnóstico estabelecido. Entende-se que, quanto mais cedo 
a criança for diagnosticada e iniciar o tratamento, maiores serão as possibilidades de 
desenvolvimento dentro de suas capacidades físicas e mentais.
A escolha do tratamento adequado é de extrema importância, pois o TEA 
acompanha o indivíduo por todo seu período de vida. Assim como qualquer indivíduo, 
o autista é único dentro da sua singularidade, e os resultados desse tratamento serão 
variáveis. Eles dependerão do nível de comprometimento e da interatividade de cada 
indivíduo. Por isso, não existem métodos únicos ou engessados que possibilitem 
um desenvolvimento regular em todos os autistas, independente de gênero ou idade 
cronológica.
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Nota-se que o diagnóstico TEA provoca desconfortos na constituição familiar. É 
relevante sugerir que a família desse indivíduo participe do tratamento, possibilitando 
aumentar o estímulo ao seu desenvolvimento, além de proporcionar a desconstrução de 
rótulos e inverdades sobre o transtorno.
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