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EO - Ciências Humanas_VOLUME2

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1
Caro aluno 
O Hexag Medicina é, desde 2010, referência na preparação pré-vestibular de candidatos às 
melhores universidades do Brasil.
Ao elaborar o seu Sistema de Ensino, o Hexag Medicina considerou como principal diferen-
cial em relação aos concorrentes sua exclusiva metodologia em período integral, com aulas 
e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado.
Você está recebendo o livro Estudo Orientado. Com o objetivo de verificar se você aprendeu 
os conteúdos estudados, este material apresenta nove categorias de exercícios:
• Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha para iniciar o processo de fixa-
ção da matéria dada em aula 
• Fixação: exercícios de múltipla escolha que apresentam um grau de dificuldade médio, 
buscando a consolidação do aprendizado 
• Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade 
• Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais ves-
tibulares do Brasil 
• Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, 
preparando o aluno para esse tipo de exame 
• Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios de múltipla escolha das faculda-
des públicas de São Paulo 
• Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios dissertativos da segunda fase 
das faculdades públicas de São Paulo 
• Uerj (exame de qualificação): exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do 
aprendizado para o vestibular da Uerj 
Visando um melhor planejamento dos seus estudos, ao final de cada aula, o gabarito vem 
acompanhado por códigos hierárquicos que mostrarão a que tema do livro teórico corres-
ponde cada questão. Esse formato irá auxiliá-lo a diagnosticar quais assuntos você encontra 
mais dificuldade. Essa é uma inovação do material didático 2020. Sempre moderno e com-
pleto é um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares.
Bons estudos!
Herlan Fellini
2
SUMÁRIO
HISTÓRIA
HISTÓRIA GERAL
HISTÓRIA DO BRASIL
Aulas 9 e 10: Império Bizantino e civilização muçulmana 4
Aulas 11 e 12: Reino Franco e a Igreja Católica 15
Aulas 13 e 14: Sistema feudal 27
Aulas 15 e 16: Baixa Idade Média 40
Aulas 9 e 10: Bandeirismo, mineração e tratados de limites 60
Aulas 11 e 12: Crise do sistema colonial, revoltas nativistas e movimentos emancipacionistas 78
Aulas 13 e 14: Períodos Pombalino e Joanino 93
Aulas 15 e 16: Processos de independência do Brasil e da América espanhola 109
GEOGRAFIA
Hidrografia, domínios morfoclimáticos e problemas ambientais
Problemas ambientais e biomas do mundo
Aulas 9 e 10: Dinâmicas climáticas 128
Aulas 11 e 12: Climas do Brasil 139
Aulas 13 e 14: Hidrologia e bacias hidrográficas 156
Aulas 15 e 16: Domínios morfoclimáticos I 172
Aulas 9 e 10: Solos 184
Aulas 11 e 12: Problemas ambientais mundiais 196
Aulas 13 e 14: Grandes biomas do mundo 207
Aulas 15 e 16: Classificações do relevo 218
3
HISTÓRIA GERAL
4
 ImpérIo BIzantIno e 
CIvIlIzação muçulmana
CompetênCias: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades:
1, 4, 5, 7, 8, 9, 14, 16, 
18, 22, 23, 24 e 27
AULAS 
9 e 10
E.O. AprEndizAgEm
1. (UPF) O islamismo é a religião que mais cresce no mun-
do contemporâneo. Suas origens remontam ao século VII 
d.C. e sua expansão foi baseada na Jihad, guerra santa 
contra outros povos, especialmente os cristãos. Entre os 
séculos VII e VIII, foi constituído o Império Árabe-Muçul-
mano – que dominou a Península Arábica –, os territórios 
dos atuais Irã e Iraque, todo o norte da África e a Península 
Ibérica (atuais Portugal e Espanha). Nesse processo de ex-
pansão, os árabes assimilaram muitos legados culturais de 
outros povos com os quais conviveram, como as tradições 
da cultura clássica e oriental. Além disso, fizeram com que 
valores culturais da Antiguidade Clássica chegassem ao 
mundo moderno. Isso foi possível porque os árabes 
a) conseguiram profetizar os destinos da humanidade 
por meio dos signos do zodíaco.
b) difundiram, por intermédio da literatura, a obra 
mais conhecida dos chineses, que é Mil e uma Noites, 
reunião de histórias registradas entre os Séculos VIII e 
IX, e lidas ainda hoje no mundo ocidental.
c) levaram para a Europa, por meio da ocupação da 
Península Ibérica, antigas técnicas romanas de culti-
vo, habilidades de arte na representação humana e a 
perspectiva linear na pintura.
d) traduziram e difundiram muitos textos, concretizando 
importantes realizações, a partir do pensamento grego.
e) inventaram o papel, a pólvora, a bússola, o as-
trolábio, os algarismos árabes e a álgebra. 
2. (UPE) Maomé pertenceu a um ramo menor do clã dos 
Quraysh (coraixitas), um dos mais poderosos de Meca. 
Foi criado como mercador e casou-se aos 25 anos com 
uma rica viúva bem mais velha que ele, chamada Khad-
ija. Supõe-se que, nas suas viagens de negócios, Maomé 
teria entrado em contato com árabes judaicos e cristãos 
e sido influenciado por eles.
(DEMANT, PETEr. O MuNDO MuçulMANO. 3. ED. SãO 
PAulO: CONTExTO, 2011. P. 25. ADAPTADO.) 
Sobre a realidade apresentada no texto, assinale a al-
ternativa CORRETA. 
a) A principal influência que Maomé sofreu do judaísmo e do 
cristianismo foi a crença no monoteísmo. 
b) Maomé não obteve sucesso na tentativa de unificar 
a península arábica em nome do Islã.
c) O profeta Maomé não obteve resistência para em-
preender a conquista de Meca.
d) O comércio, atividade desenvolvida por Maomé, 
não era comum entre os povos árabes do século VII.
e) Os árabes, no século VII, não tinham contato com 
cristãos, só com judeus.
3. (UPE) A civilização bizantina foi muito mais original e 
criativa que, em geral, lhe creditam. Suas igrejas aboba-
dadas desafiam em originalidade e ousadia os templos 
clássicos e as catedrais góticas, enquanto os mosaicos 
competem, como supremas obras de arte, com a escul-
tura clássica e a pintura renascentista. 
(ANGOlD, MiChAEl. BizâNCiO: A PONTE DA ANTiGuiDADE PArA A 
iDADE MéDiA. riO DE JANEirO: iMAGO, 2002. P. 9. ADAPTADO.) 
Sobre o legado cultural bizantino, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) Herdando elementos da cultura grega, os bizantinos 
desenvolveram estudos sobre a aritmética e a álgebra. 
b) Negando a tradição jurídica romana, o império bizan-
tino pautou sua jurisdição no direito consuetudinário. 
c) A filosofia estoica influenciou o movimento icon-
oclasta, provocando o cisma cristão do Oriente no 
século XI. 
d) O catolicismo ortodoxo tornou-se a religião oficial do 
império após a denominada querela das investiduras. 
e) A catedral de Santa Sofia sintetiza a tradição artística 
bizantina com seus ícones e mosaicos. 
4. (ESPM) Observe a imagem, leia o texto e responda:
hiSTóriAON.filES.wOrDPrESS.COM
Depois da queda do Império Romano do Ocidente 
(476) Roma caiu num período de obscuridade enquanto 
Constantinopla permanecia o farol da civilização e da 
cultura, sendo constantemente embelezada por monu-
mentos magníficos. Um deles, Santa Sofia, obra-prima 
da arquitetura, erguida no século VI e considerada pe-
los historiadores de arte como a oitava maravilha do 
5
mundo. Em 1453, Constantinopla foi submetida ao do-
mínio de outro povo e o monumento passou por modi-
ficações exteriores e interiores. 
Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, 
os responsáveis pela construção e pelas posteriores al-
terações em Santa Sofia: 
a) gregos – persas;
b) gregos – turcos seljúcidas;
c) bizantinos – árabes muçulmanos;
d) bizantinos – turcos otomanos;
e) francos – hindus.
5. (UFTM) Observe a fotografia de 31 de outubro de 
2010 que registrou peregrinos no círculo da Caaba na 
Grande Mesquita, em Meca, Arábia Saudita.
hiSTOriAON.filES.wOrDPrESS.COM
No islamismo, que conta com milhões de adeptos no 
mundo contemporâneo, a peregrinação: 
a) é sinônimo de guerra santa e deve ser realizada por 
convocação de um aiatolá. 
b) foi instituída depois da morte de Maomé, para 
homenagear o fundador do Islã.
c) deve ser realizada pelo menos uma vez na vida, 
pelos fiéis com condições físicas e financeiras. 
d)exige grande sacrifício, pois o fiel deve conservar-se 
em jejum durante todo o período.
e) dificultou a expansão do Islã para além do Oriente 
Médio, pelas obrigações que impunha.
6. (UESPI) As pregações de Maomé não agradaram a 
grupos importantes, politicamente, da sociedade árabe. 
Suas concepções e crenças 
a) adotavam o monoteísmo e tinham relações com o 
cristianismo e judaísmo conseguindo adesão de mui-
tos que visitavam Meca. 
b) eram elitistas, sem preocupação com a situação de 
miséria da época e a violência das guerras entre as tribos. 
c) desconsideravam as questões sociais e visavam fir-
mar um império poderoso para combater os cristãos 
no Ocidente. 
d) defendiam a liberdade para todos os povos e pre-
scindiam da adoção de um livro sagrado para orientar 
as orações. 
e) tinham relações com a filosofia grega, desprezan-
do o espiritualismo exagerado e organizando o poder 
dos sacerdotes. 
7. (Utfpr) O Império Romano, em crise profunda desde 
o século III, foi desmembrado, em 395, pelo Imperador 
Teodósio. A parte ocidental manteve Roma como capi-
tal, enquanto do lado oriental, a cidade de Constantino-
pla se tornou sede de governo. A partir de então, hou-
ve dois imperadores, um em cada centro de poder. No 
entanto, enquanto Roma se enfraquecia cada vez mais, 
Constantinopla prosperava tanto nas atividades econô-
micas quanto nas culturais. Uma das obras mais signi-
ficativas de Justiniano (527-565), imperador bizantino, 
deu-se no campo jurídico com a revisão e compilação 
das leis romanas, que recebeu o nome de 
a) Lei Imperial. 
b) Decretos Imperiais. 
c) Direito Consuetudinário. 
d) Direito Canônico. 
e) Corpus Juris Civilis (Corpo de Direito Civil). 
8. (UPE) O Islamismo – religião pregada por Maomé 
e seus seguidores – tem hoje mais de 1 bilhão de 
fiéis espalhados pelo mundo, sendo ainda predomi-
nante no Oriente Médio, região onde surgiu. Um dos 
principais fundamentos da expansão muçulmana é a 
Guerra Santa. A respeito dos muçulmanos, é correto 
afirmar que 
a) a expansão árabe-muçulmana acabou por islamizar 
uma série de povos, exclusivamente árabes. 
b) o povo árabe palestino, atuando na revolução ar-
mada palestina, rejeita qualquer solução que não a 
libertação total do Estado de Israel. 
c) em Medina, a religião criada por Maomé, embora 
tenha crescido rapidamente e tenha criado a Guerra 
Santa – Jihad – não teve caráter expansionista.
d) a história do Líbano contemporâneo esteve sem-
pre ligada à busca de um certo equilíbrio entre várias 
comunidades que compõem o país, especialmente as 
duas mais importantes: muçulmanos e cristãos. 
e) dentre as muitas facções fundamentalistas islâmi-
cas, em suas divergências internas, o que há em co-
mum entre elas é o repúdio aos valores do mundo 
ocidental moderno. 
9. (Ifsul) “Maomé retirou-se às montanhas para rezar e 
meditar, vivendo como eremita. Em seguida, começou a 
pregar a existência de um deus único, Alá, e a prática do 
Islã, submissão total a deus.”
(OrDOÑEz, MArlENE E QuEVEDO, JúliO. hiSTóriA. 
COlEçãO hOrizONTES. SãO PAulO: iBEP. SD. P.58)
Em 622, ocorreu a Hégira, que significou para o mundo 
islâmico, 
a) o nascimento de Maomé e a chegada dos muçulmanos 
na África. 
b) a fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para 
Yatreb. 
c) o casamento de Maomé com Khadija e a retomada 
de Meca. 
d) a ocupação da península Ibérica pelos muçulmanos. 
6
10. (PUC-PR) O islamismo, religião monoteísta fundada 
por Maomé (c. 570-632), mudou o cenário religioso e 
político do Oriente Médio e de toda a bacia do Mediter-
râneo. Os padrões islâmicos de moralidade e as normas 
que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, 
que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, 
tal qual revelada a Maomé. Para os muçulmanos, sua 
religião é a conclusão e o aperfeiçoamento do judaísmo 
e do cristianismo. Maomé conseguiu unificar as tribos 
árabes, envolvidas em constantes disputas, numa for-
ça poderosa dedicada a Alá e à difusão da fé islâmica. 
Após a morte de Maomé, no entanto, seus sucessores 
não conseguiram manter a unidade, por disputas suces-
sórias. Essas disputas dividiram o Islã em dois grupos 
principais, que permanecem até os dias de hoje.
É CORRETO afirmar que esses dois grupos rivais são: 
a) Monofisistas e nestorianos. 
b) Monofisistas e maronitas. 
c) Sunitas e xiitas. 
d) Otomanos e assírios. 
e) Xiitas e politeístas. 
E.O. FixAçãO
1. (UEMG) 
 
Durante a Idade Média, no ano de 570, nascia Maomé, 
conhecido por ser o profeta de Alá. Desde a sua morte 
até o século XXI a crença em Alá tem sido difundida 
pela fé Islâmica que é, até hoje, predominante no norte 
da África e na Península Arábica. Em 711, a expansão is-
lâmica conquistara espaço na Europa Ocidental. Quase 
toda a Península Ibérica fica sob o poder do Califado. 
O que detém o avanço Islâmico é 
a) a resistência do império Franco e o processo de 
reconquista ligado às monarquias locais fortemente 
influenciadas pelo cristianismo. 
b) a proposta, dos grupos dirigentes das Monarquias 
Ibéricas, de associar os preceitos islâmicos aos valores 
cristãos, enfraquecendo assim as frentes de batalha. 
c) a ação da Rússia em repressão aos islâmicos, for-
mando uma frente combativa para manter as antigas 
monarquias ibéricas. 
d) a formação de um Reino Cristão que unia todas 
as monarquias europeias para combater os invasores. 
2. (UECE) Sobre os fundamentos do Islã ou Islame, 
assinale o correto. 
a) É uma religião politeísta que surgiu no final do 
século IV d.C. e tem em Maomé seu principal már-
tir. Seu livro sagrado é o Talmude. 
b) É uma religião monoteísta que surgiu no século 
X d.C. Sua sede religiosa é a cidade de Medina e 
seu livro sagrado é a Kaaba.
c) É uma religião politeísta que surgiu no século I 
d.C. Sua sede é Jerusalém, Maomé seu fundador e 
não tem um livro sagrado.
d) É uma religião monoteísta que surgiu no século 
VII d.C. Seu profeta é Maomé e seu livro sagrado 
é o Alcorão. 
3. (UFRGS) Assinale a alternativa que apresenta um 
dos resultados do entrecruzamento de culturas no 
Império Bizantino. 
a) As artes visuais diversificaram-se a ponto de serem 
eliminadas as características estéticas de inspiração 
greco-cristã. 
b) A adoração popular a ícones religiosos gerou cri-
ses na Igreja de Bizâncio. 
c) Elementos clássicos, como a retórica e a língua 
grega, foram superados em função da interação cul-
tural cosmopolita. 
d) A arquitetura passou a primar pela simplicidade, a 
fim de se adequar à doutrina religiosa ortodoxa. 
e) A estrutura jurídica do Império Bizantino não 
sofreu a influência do direito romano.
4. (UECE) No ano de 2006, os líderes religiosos, o 
Papa Católico Bento XVI e o Patriarca Ecumênico 
Ortodoxo Bartolomeu I, encontraram-se em Istam-
bul, na Turquia. O encontro marcou a reaproximação 
entre Católicos e Ortodoxos, e renovou os compro-
missos em continuar o caminho da unidade dos cris-
tãos e o diálogo entre ambas as religiões. A ruptura 
entre Católicos e Ortodoxos 
a) ocorreu em 330 com a transferência da capital 
do Império Romano para Constantinopla. 
b) foi conduzida pelo Imperador bizantino Justinia-
no, que governou entre 527 e 565. 
c) deu-se devido às desavenças entre católicos e 
o poder imperial, pela cobrança de indulgências. 
d) aconteceu em 1054 e ficou conhecida como Cis-
ma do Oriente. 
5. (UFPB) O Império Islâmico, um dos maiores da 
História, formado a partir da unificação dos árabes 
(630), orientados pelos princípios da religião mono-
teísta do Profeta Maomé (falecido em 632), consti-
tuiu-se em três fases políticas, durante as quais se 
fundaram as bases da Civilização Muçulmana. 
Sobre a caracterização dessas três fases, observe 
o mapa a seguir.
7
Considerando as informações apresentadas, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. O período dos Califas Piedosos (632-661) foi lider-
ado pela aristocracia árabe, tendo Meca como capital 
do Império. Nesse período, iniciou-se a expansão para 
além das fronteiras da Arábia,com a adoção de um 
modelo de Estado em que, apesar de certa distribuição 
de terras entre os conquistadores, o principal objetivo 
era o controle militar e a cobrança de impostos dos 
povos conquistados. 
II. O período dos Omíadas (661- 750), liderado pela aris-
tocracia da Síria, tinha por capital Damasco. Nesse perío-
do, as conquistas ampliaram-se até a Península Ibérica e 
a Índia, com a conversão das populações locais ao Islã. A 
época também foi marcada pelo surgimento do xiismo, 
que, com o sunismo, constituem, até hoje, as duas princi-
pais correntes de pensamento da civilização muçulmana. 
III. O período dos Abássidas (750-1258) foi o último do 
Império Islâmico unificado, quando, então, se proces-
sou, a partir do século X, a descentralização do poder. 
Essa fase caracterizou-se pelo domínio da aristocracia 
Persa e por um grande refinamento nos mais diversos 
aspectos civilizacionais, a exemplo da construção, no 
Iraque, de uma nova capital, Bagdá. Está(ão) correta(s): 
a) apenas I. 
b) apenas III. 
c) apenas I e II. 
d) apenas II e III. 
e) I, II e III. 
6. (PUC-PR) “É bizantino esperar de uma política bancária 
que aumenta os depósitos compulsórios e que eleva a 
alíquota do PIS/Cofins uma redução expressiva das taxas 
de crédito. Também o é culpar a Selic e o lucro dos bancos 
pelos empréstimos caros no Brasil, ignorando as demais 
causas. A superação da barreira do crédito demanda um 
diagnóstico realista e a eliminação das bizantinices.”
(rOBErTO luiS TrOSTEr, “fOlhA DE S.PAulO”, 03. AGO. 2006, P. A3). 
O autor nos compara, com muita propriedade, com o 
Império Bizantino, onde 
a) o povo não era atingido por tributações exag-
eradas, causa da paz e equilíbrio sempre presentes 
naquela sociedade. 
b) seus habitantes deleitavam-se com discussões filosófi-
cas, sutis e que não levavam a nenhuma conclusão. 
c) as decisões econômicas eram tomadas democrati-
camente. 
d) havia programas de previdência e aposentadorias 
bastante complexos. 
e) as decisões políticas eram tomadas com grande 
objetividade e rapidez. 
7. (ESPM) A obra pode ser considerada autêntica tradição 
muçulmana formada pelo conjunto das tradições ou nar-
rativas orais fragmentadas chamadas “hadiths”. Apre-
senta os comportamentos do profeta, as maneiras que 
tinha de comer, de beber, de se vestir, de cumprir os seus 
deveres religiosos, de lidar com os crentes e os infiéis. 
(ANNE-MAriE DElCAMBrE. “MAOMé: A PAlAVrA DE Alá”.) 
O enunciado deve ser relacionado com:
a) Alcorão. 
b) Rubbayat. 
c) Suna. 
d) Zend Avesta. 
e) Torá. 
8. (UFPB) O Império Bizantino dominou vastas regiões 
de diferentes etnias, em três continentes (Europa, Ásia 
e África), sob a égide de um modelo teocrático centra-
lizado, conhecido como cesaropapismo, no qual o Basi-
leus concentrava, em suas mãos, a chefia suprema do 
exército, da administração do Estado (Poder de César) 
e da religião cristã (Poder de Papa). Por conseguinte, 
os conflitos de natureza política, econômica, social e 
cultural se manifestavam como questões de religião: as 
famosas “querelas religiosas” bizantinas. 
Sobre essas querelas, é correto afirmar: 
a) O Monofisismo, uma corrente religiosa europeia, 
concebia o caráter unicamente humano de Cristo, 
contrapondo-se ao poder central e à influência das 
províncias asiáticas, que defendiam a dupla natureza 
de Cristo (divina e humana). 
b) A Questão iconoclasta dividiu o catolicismo entre 
Católicos, Ocidentais - defensores do culto às imagens 
tridimensionais e os católicos Orientais - contrário à 
esse culto. 
c) O Cisma do Oriente (1054) dividiu o Cristianismo 
em duas Igrejas, a Católica Romana e a Cristã Or-
todoxa, significando um dos passos decisivos para a 
afirmação do poder papal na Europa Ocidental e da 
influência bizantina no leste europeu. 
d) O Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) servia para 
garantir a ortodoxia da Igreja e foi criado pelo Basi-
leus como instrumento de controle do poder central 
sobre as heresias, que explodiram primeiramente no 
Império Bizantino. 
e) O Arianismo, uma heresia religiosa, foi responsá-
vel pela conversão dos povos germânicos (os “Bár-
baros”) ao cristianismo, defendendo a superioridade 
dos povos arianos sobre asiáticos e semitas. 
9. (UFRGS) O assim denominado Grande Cisma do 
Oriente foi uma consequência 
8
a) da Reforma Calvinista, que, ao pregar a predes-
tinação e o livre-arbítrio, acabou com a unidade da 
Igreja Católica. 
b) da Querela das Investiduras, travada entre o Papa 
e o Imperador, a qual versava sobre a proibição de 
leigos concederem a posse de cargos na Igreja. 
c) da emergência do islamismo, que propiciou aos 
árabes um ponto de união e identidade, mas os sepa-
rou dos ocidentais. 
d) do confronto iconoclasta entre a Igreja de Roma e 
a de Constantinopla, que resultou na cisão entre os 
ramos grego e romano do catolicismo.
e) do conflito religioso que instalou um papa em 
Avignon e outro em Roma, perturbando por décadas 
a concórdia interna da Igreja. 
10. (Fac. Albert Einstein - Medicina 2017) “[Na Europa, 
criaram-se] condições favoráveis para o estudo da Me-
dicina (...). Um fator decisivo (...) foi a retomada da he-
rança antiga. (...) Em boa parte, o Ocidente tomou con-
tato com a herança científica clássica graças às culturas 
bizantina e muçulmana. A partir do século XII foram 
feitas inúmeras traduções do grego e do árabe para 
o latim, um pouco em Veneza (por seus contatos com 
Bizâncio), um pouco na Sicília (anteriormente ocupada 
por bizantinos e islamitas) e sobretudo na Espanha.”
frANCO Jr. hiláriO. A iDADE MéDiA, NASCiMENTO DO 
OCiDENTE. SãO PAulO: BrASiliENSE, 2001, PP. 158.
“(...) Ocupei-me então em dominar os vários textos e 
comentários sobre as ciências naturais e as metafísicas 
até se abrirem para mim todas as portas do saber. Em 
seguida desejei estudar medicina e empreendi a leitura 
de todos os livros que tinham sido escritos sobre esse 
assunto. A medicina não é uma ciência difícil e natu-
ralmente em muito pouco tempo me distingui nela, de 
maneira em que físicos qualificados começaram a ler 
medicina comigo. (...)”
AViCENA, APuD. ESPiNOSA, fErNANDA. ANTOlOGiA 
DE TExTOS hiSTóriCOS MEDiEVAiS. liSBOA: liVrAriA COSTA 
Sá DA COSTA EDiTOrA, 1972, PP. 119-120.
A partir dos textos, é possível afirmar que o estudo da 
medicina durante a Idade Média Central (séc. XI-XIII) 
a) desenvolvia-se na Europa com base em pesqui-
sas empíricas que visavam a confirmar as verdades 
teológicas reveladas pelos textos cristãos sagrados, e 
seguia para Bizâncio pelas rotas comerciais. 
b) baseava-se na tradução para o latim de obras an-
tigas chegadas ao Ocidente por intermédio de bizan-
tinos e muçulmanos, e estudos recentes das mesmas 
feitos por muçulmanos, como Avicena. 
c) realizava-se sob a orientação de mestres bizanti-
nos, que vinham do Oriente ensinar as teorias clás-
sicas apreendidas das obras de filósofos e cientistas 
gregos como Aristóteles e Hipócrates. 
d) destinava-se a proporcionar aos europeus os con-
hecimentos necessários para enfrentar as frequentes 
epidemias nas cidades e nos campos, que já tinham 
sido eliminadas no Oriente. 
E.O. COmplEmEntAr
1. (UFRGS) Maomé, nascido em Meca, na Arábia, insatis-
feito com o paganismo geralmente praticado na região, 
declarou ter visto o anjo Gabriel que lhe apresentara 
um texto com a ordem de recitá-lo. Considerando-se 
então o último e maior de todos os profetas, Maomé 
promoveu a conversão das tribos da Arábia. A era mu-
çulmana caracterizou-se pela: 
a) divisão das esferas de poder político e de poder 
religioso, constituindo um Estado laico, onde, porém, 
a Igreja assumia um lugar privilegiado. 
b) expansão territorial do Islã, que se fez inclusive às 
custas do Império Persa e do Império Bizantino, enfra-
quecidos por graves crises internas. 
c) conversão forçada dos povos conquistados à nova 
religião do Islã, com a proibição dos cultos judeus e 
cristãos e o confisco de terras.
d) rejeição total à assimilação da cultura dos povos 
conquistadose das culturas antigas, em nome da ver-
dadeira compreensão da palavra de Deus. 
e) proibição das concentrações urbanas, do comércio 
e do desenvolvimento de novas técnicas de trabalho, 
considerados contrários aos preceitos do Corão.
2. (UFV) O Império Bizantino se originou do Império Roma-
no do Oriente, reunindo diferentes povos: gregos, egípcios, 
eslavos, semitas e asiáticos. Em razão disso, foi preciso 
criar um eficiente sistema político e administrativo para 
dar força e coesão àquele mosaico de povos e culturas. 
Sobre o Império Bizantino é INCORRETO afirmar que: 
a) a religião fornecia a fundamentação do poder impe-
rial, mas absorvia grande parte dos recursos econômi-
cos, originando várias crises.
b) a intolerância religiosa não deixava espaço de au-
tonomia para que os indivíduos escolhessem seus pró-
prios caminhos para a salvação. 
c) a estrutura eclesiástica era extensa e muito influen-
te, provocando intensa espiritualidade popular e várias 
controvérsias teológicas. 
d) a fusão entre poder temporal e poder espiritual per-
mitia que o Imperador indicasse laicos para postos na 
hierarquia eclesiástica.
e) a importância política do Imperador impediu que o 
Patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal 
como o Papado do Ocidente. 
3. (PUC-PR) O Império Bizantino ou Romano do Oriente 
existiu durante a Idade Média, sendo-lhe cronologica-
mente coincidente. 
Sobre o tema, assinale a alternativa correta: 
a) Seu período de maior esplendor e expansão ocor-
reu sob o governo de Justiniano, que mandou fazer a 
codificação das leis romanas.
b) Sua posição geográfica correspondia às terras da 
parte ocidental do Império Romano. 
c) Apresentava excessiva descentralização política, o 
que enfraquecia os imperadores (basileus). 
9
d) Reprimiu violentamente a heresia dos cátaros, que 
ameaçava a sua unidade religiosa. 
e) A força da cultura romana fez com que o latim fosse 
língua de emprego geral.
4. (PUC-PR) A História do Império Bizantino abrangeu 
um período equivalente ao da Idade Média, apesar da 
instabilidade social, decorrente, entre outros fatores: 
a) dos frequentes conflitos internos originados por 
controvérsias políticas e religiosas. 
b) da excessiva descentralização política que enfra-
quecia os imperadores. 
c) da posição geográfica de sua capital, Constanti-
nopla, vulnerável aos bárbaros que com facilidade a 
invadiam frequentemente.
d) da constante intromissão dos imperadores de Roma 
em sua política. 
e) da falta de um ordenamento jurídico para controle 
da vida social.
5. (UPE) Na Idade Média, Bizâncio era um importante cen-
tro comercial e político. Merecem destaques seus feitos 
culturais, mostrando senso estético apurado e uso das ri-
quezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja 
de Santa Sofia destacou-se pela 
a) sua afinação com o estilo gótico, com exploração 
dos vitrais e o uso de metais na construção dos altares. 
b) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a gran-
diosidade como nas outras obras existentes em Bizâncio. 
c) grande riqueza da sua construção, com uso de mo-
saicos coloridos e colunas de mármores suntuosas. 
d) imitação que fazia dos templos gregos, com altares de-
dicados aos mitos mais conhecidos, revelando paganismo. 
e) consagração dos valores católicos medievais, em que a 
riqueza interior era importante em toda cultura existente. 
E.O. dissErtAtivO
1. (UFPR) Considere a seguinte afirmação sobre o termo 
bizantino:
“É essencial lembrar que bizantino não tem conotação étnica, mas 
civilizacional (...). O termo bizantino foi vulgarizado apenas a partir 
do século XVI, depois do desmembramento do império, que, em 
vida, se via como herdeiro e continuador do império Romano.” 
(frANCO Jr., hiláriO; ANDrADE filhO, ruy DE OliVEirA. 
O iMPériO BizANTiNO. SP: BrASiliENSE, 1987, P. 7-8.) 
Em que medida o Império Bizantino pode ser conside-
rado herdeiro e continuador do Império Romano? Esta-
beleça as diferenças entre esses dois impérios entre os 
séculos V e VII. 
2. (UFJF) Leia o trecho abaixo e responda ao que se pede. 
Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início 
uma fase decisiva na vida do profeta, em seu empenho 
de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que 
doravante seria chamada Medina (cidade do profeta), 
tornou-se sede ativa de uma comunidade da qual Mao-
mé era o chefe espiritual e temporal. 
a) Que tipo de Estado (forma de governo) foi criado por 
Maomé na Arábia por volta de 615 e, posteriormente, 
adotado em várias regiões conquistadas pelo Islã?
b) Cite e analise UMA SEMELHANÇA e UMA DIFE-
RENÇA entre a religião muçulmana e a religião cristã 
durante a Idade Média.
3. (UFG) Analise a imagem a seguir.
A imagem retrata um ritual religioso realizado perio-
dicamente na cidade de Meca, na Arábia, pelos muçul-
manos desde o século VII. Diante do exposto, 
a) identifique o evento retratado e explique o seu sig-
nificado para a religião muçulmana. 
b) explique a importância de Meca no processo de unifi-
cação da Península Arábica no século VII. 
4. (FGV) E, com efeito, concedemos a Moisés o Livro, e 
fizemos seguir depois dele, os Mensageiros. E concede-
mos a Jesus, Filho de Maria, as evidências e amparamo-
-lo com o Espírito Sagrado. E, será que cada vez que um 
Mensageiro vos chegava, com aquilo pelo que vossas 
almas não se apaixonavam, vós vos ensoberbecíeis? 
Então, a um grupo desmentíeis, e a um grupo matáveis. 
[...] E, quando lhes chegou um Livro da parte de Allah, 
confirmando o que estava com eles – e eles, antes bus-
cavam a vitória sobre os que renegavam a Fé – quando, 
pois, lhes chegou o que já conheciam, renegaram-no. 
Então, que a maldição de Allah seja sobre os renegados 
da Fé! Alcorão, 2:87 e 89. 
TrADuçãO DO SENTiDO DO NOBrE AlCOrãO PArA A líNGuA 
POrTuGuESA. NASr, h. (TrAD.), COMPlExO DO rEi fAhD 
PArA iMPriMir O AlCOrãO NOBrE: MEDiNA, S./D. 
a) Compare, do ponto de vista doutrinal, a religião 
muçulmana e as religiões judaica e cristã. 
b) A Península Arábica no século VI caracterizava-se 
pela dispersão política e religiosa. Como a religião 
muçulmana favoreceu o processo de constituição de 
uma unidade político-religiosa na região?
c) Durante o século VII, além da expansão islâmica, 
surgiu a divisão entre sunitas e xiitas, que se mantém 
até os dias de hoje. Quais foram os motivos de tal 
divisão no século VII? 
5. (UFG) A história do Mediterrâneo é a história das 
migrações populacionais e da circulação de valores de 
culturas distintas. Discorra sobre a Expansão Árabe, a 
partir da unificação islâmica na Idade Média.
10
6. (UFC) Às margens de dois grandes impérios, surgiu 
um movimento religioso. Em pouco tempo, em nome 
dessa nova religião, exércitos foram recrutados, países 
foram conquistados e foi fundado um novo império, 
que incluiu grande parte do território do Império Bi-
zantino e todo o Sassânida, na Pérsia, e estendeu-se 
da Ásia Central até a Espanha. A partir do texto e dos 
seus conhecimentos, responda: 
a) A qual religião o texto se refere? Onde e quando 
ela surgiu? Quais são os dois grandes grupos em que 
ela está dividida? 
b) Indique quatro conflitos do século XX ou XXI nos 
quais estejam envolvidos países ou populações li-
gados a essa religião. Escolha um desses conflitos e 
apresente uma das razões que o desencadeou. 
E.O. ObjEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) A longa presença de povos árabes no 
norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou 
uma interação cultural, um conhecimento das línguas 
e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão 
do islamismo. Por outro lado, deve-se considerar a su-
perioridade bélica de alguns povos africanos, como os 
sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista 
de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma 
expansão do Islã que não se apoia na presença árabe. 
(ADAPTADO DE luiz ArNAuT E ANA MôNiCA lOPES, hiSTóriA DA áfriCA: 
uMA iNTrODuçãO. BElO hOrizONTE: CriSáliDA, 2005, P. 29-30.) 
Sobre a presença islâmica naÁfrica é correto afirmar que: 
a) O princípio religioso do esforço de conversão, a Jihad, 
foi marcado pela violência no norte da África e pela 
aceitação do islamismo em todo o continente africano.
b) Os processos de interação cultural entre árabes e 
africanos, como os propiciados pelas relações comer-
ciais, são anteriores ao surgimento do islamismo. 
c) A expansão do islamismo na África ocorreu pela 
ação dos árabes, suprimindo as crenças religiosas tra-
dicionais do continente.
d) O islamismo é a principal religião dos povos africa-
nos e sua expansão ocorreu durante a corrida impe-
rialista do século XIX. 
2. (Unesp) As caravanas do Sudão ou do Niger trazem 
regularmente a Marrocos, a Tunes, sobretudo aos Mon-
tes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros 
arrancados aos países da África tropical (...) os merca-
dores mouros organizam terríveis razias, que despovo-
aram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulma-
no dos negros de África, prosseguindo durante séculos 
e em certos casos até os mais recentes, desempenhou 
sem dúvida um papel primordial no despovoamento 
antigo da África. 
(JACQuES hEErS, O TrABAlhO NA iDADE MéDiA.) 
O texto descreve um episódio da história dos muçul-
manos na Idade Média, quando 
a) Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo 
como condição para a expansão da religião de Alá, 
que garantia aos guerreiros uma vida celestial de 
pura espiritualidade. 
b) atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram 
a África do Norte, atravessaram o estreito de Gibraltar 
e invadiram a Península Ibérica. 
c) a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do 
comércio de escravos, que visava abastecer com mão 
de obra negra as regiões da Europa Ocidental.
d) os reinos árabes floresceram no sul do continente 
africano, nas regiões de florestas tropicais, berço do 
monoteísmo islâmico.
e) os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram 
o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade 
Média ocidental.
3. (Unesp) Num momento em que o Império Romano do 
Ocidente havia desmoronado e os Impérios Bizantino e 
Persa se esfacelavam, os árabes expandiram considera-
velmente seus domínios. Em menos de 100 anos o Islã 
era a religião de toda a costa sul e leste do Mediterrâ-
neo, além de ter se espalhado para a Pérsia, até o vale 
do Indo, e para a Península Ibérica. 
(CláuDiO ViCENTiNO E GiANPAOlO DOriGO, hiSTóriA PArA O ENSiNO MéDiO) 
No contexto de tantas conquistas, a civilização árabe:
a) sintetizou criativamente as tradições culturais árabe, 
bizantina, persa, indiana e grega. 
b) rejeitou as contribuições culturais originadas de po-
vos que professassem outras crenças.
c) submeteu pelas armas os povos conquistados 
e impôs o deslocamento forçado das populações 
escravizadas. 
d) perseguiu implacavelmente os judeus, levando à sua 
dispersão pelos territórios da Europa do leste. 
e) desprezou os ofícios ligados às artes, às ciências e à 
filosofia relegados aos povos conquistados.
4. (Fuvest) “A Idade Média europeia é inseparável da 
civilização islâmica já que consiste precisamente na 
convivência, ao mesmo tempo positiva e negativa, do 
cristianismo e do islamismo, sobre uma área comum 
impregnada pela cultura greco-romana.” 
JOSé OrTEGA y GASSET (1883-1955). 
O texto acima permite afirmar que, na Europa ocidental 
medieval 
a) formou-se uma civilização complementar à islâmi-
ca, pois ambas tiveram um mesmo ponto de partida. 
b) originou-se uma civilização menos complexa que a 
islâmica devido à predominância da cultura germânica. 
c) desenvolveu-se uma civilização que se beneficiou 
tanto da herança ideia-romana quanto da islâmica. 
d) cristalizou-se uma civilização marcada pela flexibi-
lidade religiosa e tolerância cultural. 
e) criou-se uma civilização sem dinamismo, em virtu-
de de sua dependência de Bizâncio e do Islão.
11
5. (Unesp) O culto de imagens de pessoas como San-
tas foi motivo de seguidas controvérsias na história do 
cristianismo. Nos séculos VIII e IX, o Império bizantino 
foi sacudido por violento movimento de destruição de 
imagens, denominado “querela dos iconoclastas”. A 
questão iconoclasta 
a) derivou da oposição do cristianismo primitivo ao 
culto que as religiões pagãs greco-romanas devota-
vam às representações plásticas de seus deuses. 
b) foi pouco importante para a história do cristianis-
mo na Europa ocidental, considerando a crença dos 
fiéis nos poderes das estátuas.
c) produziu um movimento de renovação do cristia-
nismo empreendido pelas ordens mendicantes domi-
nicanas e franciscanas.
d) deixou as igrejas católicas renascentistas e barrocas 
desprovidas de decoração e de ostentação de riquezas. 
e) inviabilizou a conversão para o cristianismo das multi-
dões supersticiosas e incultas da Idade Média europeia. 
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) Tradicionalmente, a vitória dos cristãos so-
bre os muçulmanos na Batalha de Covadonga, na região 
da Península Ibérica, em 722, foi considerada o início da 
chamada Reconquista. Mais do que um decisivo confron-
to bélico, Covadonga foi uma luta dos habitantes locais 
por sua autonomia. A aproximação ideológica desta vi-
tória, feita mais tarde por clérigos das Astúrias, conferiu 
à batalha a importância de um fato transcendente, as-
sociado ao que se considerava a missão da monarquia 
numa Hispânia que tombara diante dos seus inimigos. 
(ADAPTADO DE r. rAMOS, B. V. SOuSA E N. MONTEirO (OrGS.), hiSTóriA 
DE POrTuGAl. liSBOA: A ESfErA DOS liVrOS, 2009, P. 17-18.) 
a) Explique o que foi a Reconquista. 
b) De que maneiras a Batalha de Covadonga foi reu-
tilizada no discurso histórico e político pelos clérigos 
das Astúrias? 
2. (Fuvest) Ao longo da Idade Média, a Europa Ocidental 
conviveu com duas civilizações, às quais muito deve nos 
mais variados campos. Essas duas civilizações, bastante 
diferentes da Ocidental, contribuíram significativamen-
te para o desenvolvimento experimentado pelo Ociden-
te, partir do século XI, e para o advento da Modernida-
de no século XV.
a) Quais foram essas civilizações? 
b) Indique suas principais características. 
3. (Unicamp) A partir do século IX, aumentou a circula-
ção da ciência e da filosofia vindas de Bagdá, o centro 
da cultura islâmica, em direção ao reino muçulmano 
instalado no Sul da Espanha. No século XII, apesar das 
divisões políticas e das guerras entre cristãos e mouros 
que marcavam a península ibérica, essa corrente de co-
nhecimento virou um rio caudaloso, criando uma base 
que, mais tarde, constituiria as fundações do Renasci-
mento no mundo cristão. Foi dessa maneira que o Oci-
dente adquiriu o conhecimento dos antigos. No quadro 
pintado pelo italiano Rafael, A escola de Atenas (1509), 
o pintor daria a Averróis, sábio muçulmano da Andalu-
zia, um lugar de honra, logo atrás do grego Aristóteles, 
cuja obra Averróis havia comentado e divulgado.
(ADAPTADO DE DAViD lEVEriNG lEwiS, GOD’S CruCiBlE: 
iSlAM AND ThE MAkiNG Of EurOPE, 570-1215. NEw yOrk: 
w. w. NOrTON, 2008, P. 368-69, 376-77.) 
a) Identifique no texto dois aspectos da relação entre 
cristãos e muçulmanos na Europa medieval. 
b) Relacione as características do Renascimento cul-
tural europeu à redescoberta dos valores da Antigui-
dade clássica. 
4. (Unesp) A Arábia, durante anos, viveu à margem do 
mundo antigo. A rapidez vertiginosa das conquistas não 
impediu a fraqueza relativa dos espaços ocupados. De-
masiadamente extenso, o império árabe cedo se esfa-
celou, mas deixou as marcas da fé. Esclareça o principal 
objetivo de Maomé ao pregar o islamismo. 
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. D 2. A 3. E 4. D 5. C 
6. A 7. E 8. D 9. B 10. C 
E.O. Fixação
1. A 2. D 3. B 4. D 5. E 
6. B 7. C 8. C 9. D 10. B 
E.O. Complementar
1. B 2. B 3. A 4. A 5. C 
E.O. Dissertativo
1. O Império Romano foi construído ao longo de séculos, a partir 
de conquistas militares, com a subordinação de diversos povos. O 
Império Bizantino nasceu da crise e subdivisão do Império Roma-
no e representou, geograficamente,sua porção oriental. O Império 
Bizantino sobreviveu à crise graças aos vínculos econômicos que 
estabeleceu com diversos povos e regiões orientais. 
O Império Bizantino manteve a estrutura política centralizada, 
com extensa burocracia, e organizou sua estrutura jurídica com 
base no Direito Romano. 
2. 
a) Estado teocrático/Estado muçulmano. 
b) Semelhança: 
Ambas as religiões são monoteístas e fazem referência 
ao mesmo Deus; ambas têm um caráter expansionista e 
ideal de conversão; ambas pregam a destruição de ima-
12
gens de religiões pagãs em áreas convertidas; ambas 
apresentam dissensões político-religiosas no seu interior.
Diferença: 
Os calendários (o cristianismo inaugurou um novo 
calendário e o islamismo reformulou o cristão); as 
localizações geográficas (o centro do império cristão 
era Roma e o do Islã na Arábia); os lugares sagrados 
(Meca); Maomé era o último profeta de Jesus, mas não 
era um ser divino); os diferentes livros sagrados (Bíblia 
e Alcorão). 
3. 
a) Trata-se da peregrinação dos muçulmanos à Meca 
visitando locais sagrados como a Mesquita Sagrada. 
A peregrinação é uma das cinco regras dos seguidores 
do Islamismo. Deve-se jejuar no mês do ramadã, ir pelo 
uma vez na vida a cidade sagrada Meca, entre outros. 
b) Antes de Maomé, na Arábia Pré-islâmica, não havia 
unidade política e religiosa. A Arábia estava fragmentada 
em várias tribos que cultuavam diversos deuses. Era o po-
liteísmo religioso. A Caaba era um templo sagrado porque 
abrigava diversos ídolos como a pedra negra. O templo fi-
cava em Meca, uma cidade que se destacava como centro 
religioso e econômico. Maomé criou o Islamismo dando 
unidade política e religiosa aos árabes e Meca torna-se o 
centro político e religioso para esta nova religião. 
4. 
a) Considera-se que a formulação da doutrina muçul-
mana pelo profeta Mohamed foi marcada por forte 
influência do judaísmo e do cristianismo. Enquanto 
participou das caravanas mercantis, Mohamed conhe-
ceu outros povos e religiões e percebemos elementos 
que permitem estabelecer uma ligação, tais como o 
monoteísmo, a existência de um livro sagrado, a pre-
sença do anjo Gabriel como anunciador da vontade 
divina e a crença em um paraíso.
b) Antes do islamismo, os povos árabes estavam divid-
idos politicamente em tribos e possuíam vários deuses. 
Para os muçulmanos, Mohamed é o último profeta/men-
sageiro de Deus. Do ponto de vista histórico, sua grande 
realização foi promover a unificação dos povos árabes, 
do ponto de vista político e religioso. A crença num único 
Deus e a consequente luta pela imposição dessa ideia a 
todas as tribos deram origem a um processo de centra-
lização, com a criação do Islã, sob comando do califa, 
autoridade política e religiosa.
c) A divisão está associada às lutas internas pelo pod-
er sobre o Islã, logo após a morte do profeta. Para os 
xiitas, seguidores de Ali, apenas os descendentes di-
retos de Muhammed poderiam liderar o Islã, enquan-
to que, para os sunitas, a liderança caberia a qualquer 
muçulmano virtuoso. 
5. A consistência e a simplicidade da doutrina islâmica, associa-
da à decadência dos impérios persa e bizantino e aos interesses 
materiais dos árabes, foram fatores decisivos ao processo da ex-
pansão islâmica ao redor do Mediterrâneo. 
O contato com os europeus foi de grande valia no âmbito da cul-
tura, apesar da presença árabe no Mediterrâneo ter contribuído 
para a cristalização do feudalismo. 
6. 
a) Na Península Arábica, às margens de dois grandes 
impérios, o Bizantino e o Sassânida, surgiu, no século 
VII da era cristã, o Islamismo. Em nome da nova reli-
gião, criou-se um Império, e muitos territórios foram 
conquistados na Ásia, na África e na Europa. O Islamis-
mo dividiu-se em dois grandes grupos: sunitas e xiitas.
b) No mundo contemporâneo, vários conflitos estão as-
sociados à religião islâmica: as duas guerras balcânicas 
(1912-1913); a participação do Império Otomano na Pri-
meira Guerra Mundial; a revolta das populações árabes, 
com guerrilhas durante esse mesmo conflito; a guerra da 
Argélia; o conflito entre palestinos e israelenses, que en-
volveu frequentemente vários países árabes aliados contra 
Israel; o conflito entre Paquistão e Índia; a resistência à 
invasão soviética do Afeganistão; a invasão indonésia do 
Timor-Leste; a Guerra Irã-Iraque; a guerra civil na Somália; 
a Guerra do Golfo, em 1991; a guerra na Bósnia e a guerra 
no Kosovo. No século XXI, presenciamos: a continuidade 
do conflito entre palestinos e israelenses e a nova guerra 
do Iraque. Além desses, vivenciam-se os ataques terroris-
tas da rede Al-Qaeda; a guerrilha islâmica Abu Sayyaf, nas 
Filipinas; as ações do Grupo Islâmico Armado, na Argélia, 
e da Irmandade Muçulmana, no Egito; as disputas entre 
Paquistão e Índia pelo território da Caxemira; os conflitos 
internos do Afeganistão; os conflitos entre a Chechênia e 
a Rússia; Boko Haram contra os cristãos, na Nigéria; e o 
Estado Islâmico, na Síria e Iraque.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. B 3. A 4. C 5. A 
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) Foi uma guerra empreendida pelos cristãos ibéricos 
contra os muçulmanos na Península Ibérica entre os 
séculos VIII e XV.
b) Foi associada à ideologia católica, a partir de uma 
missão divina e, portanto transcendente do rei de de-
fender o cristianismo ameaçado pelos infiéis. 
2. 
a) Bizantina e Islâmica. 
b) Bizantina: Politicamente, o cesaropapismo subme-
tia a igreja ao Estado; a economia era baseada nas 
atividades mercantis e, em termos culturais, a preser-
vação da cultura greco-romana, a organização do di-
reito (O Corpus Juris Civilis do imperador Justiniano). 
Islâmica: O Estado organizado em bases religiosas 
após Maomé; a economia era agrária e mercantil; so-
ciedade hierarquizada de acordo com a organização 
político-religiosa; no campo cultural, a arte foi orien-
tada pela religião e destacam-se as contribuições 
para o Ocidente com Averróis na Filosofia, e Avicena 
na medicina. 
13
3. 
a) De acordo com o texto, pode-se considerar como 
aspectos da relação entre cristãos e muçulmanos na 
Idade Média, a transmissão de conhecimentos da 
Antiguidade Clássica pelos muçulmanos ao ocidente 
cristão e presença islâmica na Península Ibérica deu 
origem à guerra da Reconquista.
b) O Renascimento é assim chamado em virtude da 
redescoberta e revalorização das referências culturais 
da antiguidade clássica durante a passagem da Idade 
Média para a Idade Moderna, destacando-se o ra-
cionalismo, o antropocentrismo, o individualismo e o 
naturalismo. 
4. Combater o politeísmo, formar um estado (Islão) com bases 
teocráticas e conquistar o ocidente (guerras santas), com a con-
versão dos infiéis. 
14
CÓDIGOS HIERÁRQUICOS
Os códigos a seguir foram elaborados para ajudar o aluno a identificar os temas dos exercícios realizados, ajudando-o a mapear seus 
pontos fortes e seus pontos fracos. As numerações aqui dispostas, portanto, possuem correspondências didáticas no seu material teórico.
E.O. APRENDIZAGEM
exerCíCIos CódIgos
1 2.5
2 2.2
3 1.4
4 1.4 e 1.7
5 2.2 e 2.4
6 2.2
7 1.4
8 2.3 e 2.4
9 2.2
10 2.4
E.O. FIXAÇÃO
exerCíCIos CódIgos
1 2.3 e 2.3.1
2 2.4
3 1.5
4 1.6
5 2.3.1
6 1
7 2.4
8 1.6
9 1.6
10 2.5
E.O. COMPLEMENTAR
exerCíCIos CódIgos
1 2.3
2 1.2 e 1.3
3 1 e 1.4
4 1
5 1.4
E.O. DISSERTATIVO
exerCíCIos CódIgos
1 1
2 2 e 2.3
3 2.3 e 2.4
4 2.3 e 2.4
5 2.3
6 2 e 2.4
E.O. OBJETIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP)
exerCíCIos CódIgos
1 2.3
2 2.3
3 2.3 e 2.5
4 2.5
5 1.6
E.O. DISSERTATIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP)
exerCíCIos CódIgos
1 2.3.1
2 1 e 2
3 2.5
4 2.2
15
 o reIno FranCo e a Igreja CatólICa
CompetênCia: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades:
1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 
15, 16, 17, 18, 22 e 29
AULAS 
11 e 12
E.O. AprEndizAgEm
1. (UEPB) Quanto aos povos germânicos que vieram dar 
origem aos reinos bárbaros no ocidente europeu me-
dieval, pode-se afirmar corretamente: 
a) no território doantigo Império Romano, um dos 
reinos que mais se destacaram no século VII da era 
cristã foi o dos hicsos.
b) a presença dos bárbaros no Império Romano foi um 
processo que ocorreu gradualmente, iniciado muito 
antes das “invasões”, à medida que eles penetravam 
nos territórios do Império e passavam a ser utilizados 
em trabalhos agrícolas, bem como a integrar o exército.
c) o renascimento carolíngio inibiu o desenvolvimento 
científico e proibiu a recuperação de obras clássicas. 
d) com as invasões germânicas foi abolido totalmente o di-
reito consuetudinário devido à adoção do Direito Romano. 
e) não há registros históricos que apontem a contra-
tação de bárbaros como mercenários para lutar no 
exército romano. 
2. (UECE) Era costume submeter o acusado de cometer 
um crime a um perigo, para ver se era ou não culpado. 
Por exemplo, colocar sua mão em água fervendo, ou 
fazê-lo segurar um ferro em brasa. Acreditava-se que, 
se inocente, Deus produziria um milagre, não deixando 
que algum mal acontecesse ao presumível culpado. A 
Igreja Católica lutou contra e procurou extinguir esse 
costume que era: 
a) herança do Direito Romano, no qual os acusados 
não tinham direito a uma defesa baseada em fatos 
fundamentados. 
b) uma prática originária dos primeiros cristãos que, 
apoiados pela Igreja Católica, acreditavam na inter-
venção divina como única forma de justiça. 
c) proveniente da tradição bárbara dos povos ger-
mânicos, que tinham uma cultura monoteísta desde 
antes da chegada do cristianismo na Europa. 
d) uma tradição que, mesmo rejeitada pela Igreja Ca-
tólica, perdurou na Europa e em outras regiões do 
mundo até mesmo depois da Idade Média. 
3. (PUC-RS) A ordem feudal europeia origina-se de um 
lento e diferenciado processo de integração, nos sécu-
los V a IX, entre as estruturas sociais, políticas e cultu-
rais oriundas da tradição romana e dos povos ditos ger-
mânicos. Em algumas regiões, como a parte _________ 
do continente, predominou a herança romana; em ou-
tras, como na área ________, esta herança esteve pra-
ticamente ausente no período; já na zona compreendi-
da pelo reino dos _________, verificou-se uma síntese 
mais equilibrada de influências históricas.
a) setentrional – balcânica – Lombardos 
b) meridional – escandinava – Francos 
c) setentrional – escandinava – Lombardos 
d) setentrional – escandinava – Francos 
e) meridional – balcânica – Francos 
4. (UEPB) A questão central que vai atravessar todo o 
pensamento filosófico medieval é a harmonização de 
duas esferas: a fé e a razão. Assinale a alternativa correta: 
a) A partir de Agostinho e da introdução do aristote-
lismo, a Igreja tem uma teologia e uma filosofia que 
privilegiam a fé em detrimento da razão, gerando o 
conflito entre ciência e religião. 
b) Tomás de Aquino, influenciado pela visão platônica 
do mundo, demonstrou que o caminho de Deus se dá 
apenas pela intuição. 
c) O teocentrismo é a concepção segundo a qual o ho-
mem é o centro do universo: tudo foi criado para ele. 
d) Agostinho defende maior autonomia da razão na 
obtenção de respostas e nega a subordinação desta 
em relação à fé.
e) O pensamento de Agostinho, século V, reconhecia 
a importância do conhecimento, mas defendia uma 
subordinação maior da razão em relação à fé, por 
acreditar que esta última pudesse restaurar a condi-
ção decaída da razão humana. 
5. (UEPA) A ideia de Cristandade na Alta Idade Média 
da Europa Ocidental supunha a união entre os povos 
do continente sob a batuta do alto clero católico. Em 
termos práticos, esta articulação se fundamentava: 
a) na organização centralizada da administração 
eclesiástica conduzida pelo alto clero, baseada nas 
paróquias que dividiam o território europeu. 
b) na difusão da chamada “Idade da Fé”, que assina-
lou o domínio do fervor religioso católico encabeçado 
por lideranças religiosas populares. 
c) na interferência de reis e nobres na administração 
eclesiástica, o que garantiu um pano de fundo políti-
co ao domínio ideológico católico.
d) nas guerras entre reinos medievais, cujas regras 
eram estabelecidas pelas lideranças eclesiásticas e, 
por isso, não afetavam a unidade religiosa dos fiéis. 
e) no controle da vida religiosa com os mecanismos 
de excomunhão e batismo, o que eliminou qualquer 
possibilidade de formação de movimentos heréticos.
16
6. (UEL) Embora a ideia de transformação seja uma ca-
racterística da modernidade, nos períodos anteriores, na 
Europa, ocorreram diversas mudanças nos campos po-
lítico, econômico, científico e cultural. Pode-se afirmar 
que, com o declínio do Império Romano na Europa Oci-
dental, constituíram-se novas relações sociais entre os 
habitantes desses territórios, momento que foi denomi-
nado pelos historiadores como Período Medieval. Com 
relação a esse período, considere as afirmativas a seguir. 
I. Carlos Magno libertou o seu império do poderio papal 
por intermédio de alianças militares realizadas com a 
nascente nobreza mercantil de Veneza. 
II. Os camponeses possuíam o direito de deixar as terras 
em que trabalhavam e migrar para os burgos pelo acor-
do consuetudinário com os suseranos. 
III. Os chefes guerreiros comandavam seus seguidores 
no Comitatus por meio de juramentos de fidelidade. Os 
nobres também realizavam esse pacto entre si.
IV. O grande medo da população era ocasionado pelas 
invasões de bárbaros, pelas epidemias e pela fome. A 
crença em milagres se propagava rapidamente entre a 
população.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
7. (UFRN) Enfrentando grandes dificuldades desde o sé-
culo III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se 
após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, 
formaram-se novas sociedades. Os historiadores consi-
deram esse período como uma nova fase na história da 
chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marca-
da principalmente: 
a) pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantin-
do a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
b) pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos ele-
mentos culturais romanos e germânicos.
c) pela prosperidade das cidades, lugares preferidos 
pelos povos germânicos para se fixarem.
d) pelo predomínio do regime escravocrata, o qual 
sustentava uma economia comercial dinâmica. 
8. (UFRGS) Um dos elementos essenciais nas relações so-
ciais da Idade Média Ocidental foi a instituição da vas-
salagem, difundida desde o reinado de Carlos Magno, 
que consistia em:
a) um juramento de compra de terras por um vassalo 
a um senhor, as quais eram trabalhadas por servos. 
b) uma relação de dependência pessoal que vincula-
va, por meio de um juramento, um senhor a um sub-
ordinado, vassalo.
c) uma concessão temporária de terras do rei a fun-
cionários especializados da alta administração, que 
exploravam o trabalho dos servos da gleba. 
d) uma relação contratual entre um senhor e seus 
servos, que prestavam serviços em troca de proteção. 
e) um contrato revogável de prestação de serviços 
temporários por parte de um cavaleiro profissional, a 
serviço de um senhor. 
9. (UEPB) Analise as proposições a seguir: 
I. As transformações ocorridas durante a primeira parte da 
Alta Idade Média foram fundamentais para a integração 
de diferentes povos e culturas e responsáveis por mudan-
ças significativas, como o fim da estrutura política centra-
lizada e o fortalecimento institucional da Igreja Católica.
II. Uma das preocupações de Carlos Magno, imperador ca-
rolíngio, foi a elevação do nível educacional do clero e o 
aumento da alfabetização entre os religiosos e servidores 
que compunham a estrutura administrativa do Império.
III. As relações entre o suserano e o vassalo eram mar-
cadas por noções como fidelidade, obediência e reci-
procidade, isto é, relações de dependência. 
Está(ão) correta(s) a(s)proposição(ões): 
a) I, II e III
b) Apenas I e II 
c) Apenas II e III 
d) Apenas I e III 
e) Apenas I 
10. (PUC) O feudalismo europeu foi resultante de uma 
lenta e complexa integração de estruturas sociais roma-
nas com estruturas dos povos conhecidos como germa-
nos, ocorrida entre os séculos V e IX. Uma das principais 
estruturas germânicas que compuseram o feudalismo foi: 
a) a vila, grande latifúndio que tendia à autossuficiên-
cia econômica.
b) o colonato, sistema de trabalho que vinculava o 
camponês à terra. 
c) o burgo, cidade fortificada onde se concentravam 
atividades artesanais. 
d) o comitatus, relação de fidelidade militar entre 
guerreiros e seu chefe.
e) o direito codificado, reunião simplificada de leis escritas.
E.O. FixAçãO
1. (UPF) O Medievo tem como marco inicial a migração 
de povos chamados bárbaros para a Europa Ocidental. 
Sobre esse processo de migração é incorreto afirmar: 
a) Suas monarquias estavam baseadas na força militar. 
b) Os reis “bárbaros” eram proprietários dos reinos 
comandados por suas dinastias, fracionando-os entre 
seus herdeiros quando da morte do rei.
c) Muitos grupos foram conduzidos a migrar devido à pressão 
do avanço dos hunos às planícies da Europa Oriental. 
d) Os contatos anteriores com os romanos haviam esta-
belecido trocas culturais expressivas, como a adoção do 
arianismo, forma de cristianismo, e a adoção de elemen-
tos do direito romano por alguns dos grupos germânicos. 
e) Sua noção de Estado era sólida, mas a concepção 
territorial previa mobilidade contínua até o esgota-
mento das riquezas de cada região de migração. 
17
2. (UFRGS) Sobre a história da Idade Média, assinale a 
alternativa correta. 
a) A criação do Sacro Império Romano Germânico no 
Ocidente, no contexto da expansão carolíngia do século 
VIII, resultou na conversão dos francos ao cristianismo.
b) A Igreja permitia o ingresso feminino apenas nas 
ordens regulares, enquanto as seculares eram reser-
vadas somente aos homens.
c) A aristocracia exercia atividade guerreira, embora 
não fosse detentora de terras ou de direitos senhoriais.
d) A criação dos relógios mecânicos públicos, a partir 
do século XIII, reforçou o monopólio eclesiástico no 
controle do tempo pela Igreja.
e) A presença islâmica no Mediterrâneo, a partir do sé-
culo VII, caracterizou-se pela destruição dos mecanis-
mos de administração urbana nas cidades europeias.
3. (Unioeste)
HAGAR - Dik Browne
 A DONA DO CASTELO
 PEDIU PRA VOCÊ
ASSINAR ISTO, HAGAR!
 O QUE
 É?
 O CASTELO É
UM MONUMENTO
HISTÓRICO... ELA
 QUER QUE VOCÊ
 PROMETA NÃO
 DANIFICÁ-LO!
O personagem “Hagar o Horrível” criado por Dik Brow-
ne consagrou uma imagem dos povos conhecidos como 
vikings e que tiveram um papel importante na história 
da Europa Medieval a partir das invasões por eles em-
preendidas a partir do século IX. 
Sobre vikings e sua relação com a sociedade feudal, as-
sinale a alternativa INCORRETA. 
a) Originários da Escandinávia, localizada no extremo 
norte da Europa, os vikings também eram conhecidos 
como homens do norte, em inglês, northmen. 
b) O crescimento populacional dos povos que viviam 
no extremo norte da Europa é uma das razões mais 
comuns utilizadas pelos estudiosos para explicar as 
invasões feitas pelos vikings, a partir do século IX, 
contra a Europa Continental. 
c) As invasões feitas pelos vikings provocaram uma 
grave crise no sistema feudal porque enfraqueceram 
a servidão dos camponeses aos senhores de terras. 
d) Os vikings se notabilizaram na história pelos saques e 
pela destruição de aldeias. Seus ataques contribuíram para 
a redução da atividade comercial na Europa Medieval. 
e) No processo das invasões verificou-se que muitos 
normandos acabaram, com o tempo, adotando o 
cristianismo e se misturando com as populações de 
origem romano-germânicas. 
4. (UPE) Por dupla graça de Maomé e Carlos Magno, pela 
criação efêmera, mas plena de significado histórico e hu-
mano, de um império cristão no interior das terras entre 
o Loire e o Reno, ao mesmo tempo romano e cristão.
PirENNE, hENri. MAOMé E CArlOS MAGNO. 
liSBOA: ASA, 1992, P. 123. (ADAPTADO)
Esse trecho é um resumo da tese clássica do historiador 
Henri Pirenne sobre a formação da Europa. Após sua lei-
tura, infere-se que o autor 
a) opõe duas figuras históricas, Maomé e Carlos Mag-
no, identificando duas civilizações opostas em seus 
valores e suas crenças, e, nessa oposição, estaria a 
gênese da Europa.
b) propõe uma civilização europeia, fundada nos princípios 
de unidade entre as duas mais importantes religiões 
monoteístas que se fundiram na gênese da Europa.
c) compõe as duas vertentes civilizacionais, o Cristian-
ismo e o Islã, e o findado Império Romano, destruído 
pelos bárbaros, como gênese da Europa.
d) impõe como limites intransponíveis a fronteira en-
tre os rios Loire e Reno, mantendo, assim, o espaço 
que Roma havia ocupado e, portanto, salientando a 
importância da Antiguidade para a gênese da Europa.
e) expõe dois projetos conflitantes de imperialismo, o Car-
olíngio e o Islamita, e afirma que, no calor dessa disputa, 
se deu a gênese da Europa.
5. (UFPR) A presença islâmica na Península Ibérica esten-
de-se desde 711, data da Batalha de Guadalete, quando 
os visigodos são vencidos pelos invasores árabes, até o 
século XV, quando, em 1492, os reis católicos da Espanha 
conquistam o reino de Granada, último núcleo muçulma-
no na Península. Tal convivência entre as culturas ociden-
tal e árabe num mesmo espaço geográfico, durante cerca 
de sete séculos, teve como consequência principal:
a) a realização de uma síntese cultural que gera, nos 
séculos medievais, uma cultura peninsular mais po-
bre do que em qualquer outra parte da cristandade 
ocidental.
b) a interpretação e atualização da cultura clássica na cri-
standade ocidental através das contribuições dos árabes. 
c) uma simpatia permanente entre cristãos e árabes 
que limitou o movimento das Cruzadas na Terra Santa. 
d) o atraso da Península Ibérica nas ciências ditas 
experimentais – medicina, astronomia, matemática, 
cartografia e geografia.
e) o desenvolvimento de um estilo artístico nas mesqui-
tas que privilegia as representações de figuras humanas. 
6. (UFT) [...] o domínio da fé é uno, mas há um triplo es-
tatuto na Ordem. A lei humana impõe duas condições: 
o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo 
regime. Os guerreiros são protetores das igrejas. Eles 
defendem os poderosos e os fracos [...]. Os servos, por 
sua vez, têm outra condição. Esta raça de infelizes não 
tem nada sem sofrimento. Quem poderia reconstituir o 
esforço dos servos, o curso de sua vida e seus numero-
sos trabalhos? Fornecer a todos alimento e vestimenta: 
eis a função do servo. Nenhum homem livre pode viver 
sem ele. [...] A casa de Deus que parece una é portanto 
tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. 
lAON, ADAlBErON DE APuD frANCO JuNiOr, hiláriO. 
O fEuDAliSMO. SãO PAulO: BrASiliENSE, 1983, P. 34. 
Nesse texto, o bispo Adalberon de Laon, por volta do 
século IX, descreve a integração entre Igreja e poder 
feudal. Em relação ao poder da Igreja no período me-
dieval é incorreto afirmar que:
18
a) Com a ruralização da economia, que se estendeu por 
toda a Alta Idade Média, a Igreja, antes concentrada nas 
cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, e os bis-
pos e abades se tornaram verdadeiros senhores feudais.
b) O domínio da leitura e da escrita era privilégio 
quase exclusivo dos bispos, padres, abades e monges. 
Os membros do clero eram, por isso, as pessoas mais 
habilitadas para ocupar cargos públicos, exercendo as 
funções de notórios, secretários, chanceleres. 
c) A Igreja constituiu seu próprio Estado na península 
Itálica, quando Pepino, o Breve, doou ao papado o 
patrimônio de São Pedro, formado por terras tomadas 
aos lombardos. Desta forma, o pontífice, que passou 
a exercer funções de verdadeiro monarca, teve seu 
poder temporal aumentado de forma considerável.
d) Seu raio de ação limitava-se à vida espiritual. Ao lon-go dos séculos, a Igreja não acumulou riquezas e nem 
terras, contudo, possuía vassalos e servos – adquiridos 
graças a doações feitas pelos fiéis que desejavam, por 
seu intermédio, serem libertados da condenação divina. 
e) Para manter a soberania espiritual, a Igreja decretou 
guerra sem tréguas contra os hereges, considerados to-
dos aqueles que interpretavam os ensinamentos cristãos 
de maneira diferente do que ela pregava. Para reprimi-
-los, instituiu a excomunhão e o Tribunal do Santo Ofício. 
7. (PUC) “A Idade Média não é o período dourado que 
certos românticos quiseram imaginar, mas também não 
é, apesar das fraquezas e aspectos dos quais não gosta-
mos, uma época obscurantista e triste, imagem que os 
humanistas e os iluministas quiseram propagar.” 
JACQuES lE GOff. A iDADE MéDiA ExPliCADA AOS MEuS 
filhOS. riO DE JANEirO: AGir, 2007, P. 18 
A ambígua imagem da Idade Média que hoje temos de-
riva, em parte, de representações:
a) negativas do período, que destacam a opressão a 
que os camponeses eram submetidos, a intolerância 
da Igreja e as repetidas temporadas de fome. 
b) positivas do período, que destacam o papel rele-
vante que as mulheres tinham na vida social, o avan-
ço tecnológico e o desenvolvimento nas artes visuais. 
c) negativas do período, que destacam a atuação do 
Tribunal da Inquisição, a ausência de mobilizações so-
ciais e o direito divino que justificava o absolutismo. 
d) positivas do período, que destacam o resgate de 
valores religiosos oriundos da Antiguidade Clássica, 
a arquitetura românica e gótica e as festas populares. 
e) negativas do período, que destacam a ausência de 
liberdades políticas, a persistência do politeísmo e de 
práticas de bruxaria em toda a Europa Ocidental. 
8. (UFJF) A partir do século III assiste-se ao longo pro-
cesso de crise do Império Romano do Ocidente e ao 
desenvolvimento das instituições feudais, que daria 
início ao período medieval. Assinale o item que NÃO se 
enquadra nesse contexto.
a) A expansão do Império Romano do Ocidente cessou, le-
vando ao decréscimo da obtenção de escravos e riquezas. 
b) As fronteiras pouco controladas devido à fragilida-
de romana possibilitaram a invasão dos povos bárba-
ros e a fragmentação territorial do Império. 
c) O poder político exercido pelas grandes cidades se 
manteve, levando a um crescimento da urbanização e 
desenvolvimento das instituições comerciais. 
d) Desenvolveu-se o sistema de colonato através do qual 
escravos e plebeus empobrecidos passaram a trabalhar 
como colonos nas terras dos grandes proprietários. 
e) Iniciaram-se as relações de suserania e vassalagem 
baseadas em fidelidade e prestação de serviços dos 
vassalos para com os senhores. 
9. (UFRGS) A Alta Idade Média foi um período marcado 
por sucessivas invasões do mundo cristão. 
Assinale a alternativa correta com relação a essas invasões. 
a) Em meados do século VII, após a batalha de Poi-
tiers, o mundo islâmico avançou por todo o sul da 
França, penetrando no norte italiano.
b) Durante vários séculos, os “vikings” tentaram, sem 
sucesso, pilhar as ricas cidades cristãs.
c) No século IX, os francos derrotaram Clóvis, desinte-
grando o reino merovíngio.
d) Em fins do século IX, sob a pressão crescente das 
invasões normandas e magiares, surgiram na Europa 
inúmeros castelos privados fortificados.
e) Em 843, o Tratado de Verdun unificou o Império 
Carolíngio, facilitando sua defesa contra os ávaros.
10. (UTFPR) Carlos Magno, imperador franco da dinastia 
carolíngia já contava com enormes extensões territo-
riais na Europa Ocidental após uma sucessão de guerras 
de conquistas. Na impossibilidade de percorrer todos 
esses domínios pessoalmente, atribuía a determinados 
funcionários a função de fiscalizar o cumprimento de 
suas determinações. Eram os:
a) Condes.
b) Marqueses.
c) Missi Dominici.
d) Barões.
e) Duques.
E.O. COmplEmEntAr
1. (PUC) Valendo-se de sua crescente influência religio-
sa, a Igreja passou a exercer importante papel em di-
versos setores da vida medieval:
a) como, por exemplo, nas Universidades, onde disse-
minaram o cultivo das línguas nacionais. 
b) inclusive estimulando o avanço da ciência, sobretudo 
da medicina. 
c) impedindo a divulgação de conhecimentos científi-
cos através do estabelecimento do Index.
d) pois, enriquecida com as grandes doações de terras 
feitas pela burguesia, passou a se omitir, não se preo-
cupando mais com a construção de Igrejas e Mosteiros. 
e) servindo como instrumento de homogeneização cultu-
ral diante da fragmentação política da sociedade feudal. 
2. (PUC) A Igreja Cristã foi a instituição mais importante 
durante a Idade Média. Esta importância, que já existia 
nos séculos finais do Império Romano, continuou cres-
cendo na medida em que: 
19
a) associada à sociedade bizantina atuou no combate 
às heresias. 
b) sua influência política, obtida com o apoio dos ala-
manos, permitiu-lhe que organizasse um Estado em 
território conquistado aos saxões. 
c) conseguiu ter êxito na conversão dos bárbaros 
germânicos. 
d) aumentou seu domínio, através do Colégio dos 
Cardeais, sobre o Sacro Império RomanoGermânico. 
e) fortaleceu seu papel no combate ao reformismo 
exigido pelos monges de Cluny.
3. (ESPM) No dia seguinte, os poucos francos que esca-
param ao massacre manquejaram até o acampamento 
de Carlos Magno, muitos feridos, todos sujos e cobertos 
de sangue, os olhos expressando, eloquentes, o horror 
que haviam visto e suportado. Muitos também se mos-
travam envergonhados porque sobreviveram, enquanto 
seus companheiros jaziam mortos. Mas, na realidade, 
não tinham motivo para a vergonha, pois haviam lutado 
para sobreviver ao combate, e não fugido. Quando Carlos 
Magno soube o que sucedera a Rolando e seus pares, a 
resplandecente nata da cavalaria franca, ele chorou.
(AllAN MASSiE. CArlOS MAGNO. A ViDA DO 
iMPErADOr DO SACrO iMPériO rOMANO.)
O texto trata da batalha de Roncesvales, episódio em 
que Rolando, sobrinho de Carlos Magno, morreu heroi-
camente. O episódio inspirou poemas intitulados “Can-
ções de Gesta”; especialmente a “Canção de Rolando”, 
poema que foi, para os homens da Idade Média, o que 
a “Ilíada” tinha sido para os helenos. 
A derrota dos francos, em Roncesvales, deve ser 
relacionada:
a) com as campanhas militares empreendidas por 
Carlos Magno contra os saxões;
b) com as campanhas militares contra os sarracenos 
na Espanha;
c) com as campanhas militares promovidas por Carlos 
Magno, no norte da Itália, contra os lombardos;
d) com o conflito contra os bizantinos do Império Ro-
mano do Oriente;
e) com a campanha comandada por Carlos Magno 
contra a heresia dos albigenses.
4. (UEL) “O modo de produção feudal, que se desenvol-
ve e atinge seu apogeu na Alta Idade Média, é caracteri-
zado essencialmente pela existência das relações servis 
de produção...” Assinale a alternativa que se identifica 
com a fonte de poder e riqueza no modo de produção a 
que o texto se refere. 
a) “ ... Deus quis que, entre os homens, houvesse so-
luta igualdade...” 
b) “ ... os acontecimentos provam o julgamento de 
Deus sobre nós...” 
c) “ ... a luta social desaparece quando os homens 
vivem em comunhão...” 
d) “ ... não havia senhor sem terra, nem terra sem senhor...” 
e) “ ... quando Adão cavava a terra e Eva fiava, onde 
estavam os senhores... “ 
5. (PUC) Os povos germânicos contribuíram para a for-
mação do sistema feudal na medida que trouxeram, 
para a Europa Ocidental:
a) a ideia de poder político local, a estrutura das vilas, 
do clientelismo e do colonato.
b) as bases da organização política, social e judiciária, e 
os elementos que contribuíram para o fortalecimento do 
poder da Igreja.
c) a prática de economia natural, a imobilidade social, a 
ausência do Estado e o “comitatus”, com sua noção de 
reciprocidade.
d) o regime de trabalho servil baseado nas obriga-
ções devidas pelos servos fundamentadas na talha, 
nas banalidades e nos tributos de casamento. 
e) os princípios da corveia, o da hospitalidade forçada 
aos nobres e o climade insegurança que obrigava as 
populações a se refugiarem no campo. 
E.O. dissErtAtivO
1. (UFG) O usurário, que adquirir lucro sem nenhum 
trabalho e até dormindo, vai contra a palavra de Deus 
que diz “Comerás teu pão com o suor de teu rosto”. 
Assim, o usurário não vende ao devedor nada que lhe 
pertença, apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso 
não pode tirar qualquer proveito.
ChOBhAM, ThOMAS DE, APuD lE GOff, J. A BOlSA E A ViDA. 
SãO PAulO: BrASiliENSE, 1989. P. 39. (ADAPTADO).
O texto acima apresenta o posicionamento da Igreja 
Católica diante da crescente atividade dos usurários, 
nas cidades comerciais europeias (séc. XIII). Relacione 
usura, tempo e trabalho no discurso eclesiástico.
2. (UFPR) Entre os séculos V e VI, as monarquias roma-
no-germânicas foram se consolidando como entidades 
políticas independentes nos territórios do extinto Im-
pério Romano do Ocidente. Cite alguns exemplos des-
sas monarquias, apontando as principais características 
que as vinculam, em termos ideológicos e culturais, à 
tradição baixo-imperial romana.
3. (UFPR) Explique o surgimento da expressão “Idade 
Média” e por que a expressão “Idade das Trevas” é con-
siderada inadequada para se nomear o período entre a 
queda do Império Romano do Ocidente em 476, no sé-
culo V, e a conquista de Constantinopla pelos turcos em 
1453, no século XV.
4. (UFPR) Durante as manifestações de junho de 2013 
no Brasil, circulou pelas redes sociais uma imagem se-
melhante à abaixo:
O comando da PM quer saber o trajeto da manifestação. Para ajudá-lo
 vazamos o seguinte mapa que circulava dentro do movimento:
MAR DO
NORTE
MAR
 BÁ
LTIC
O
ANGLOS
GODOS
SUEVOS
BURGÚNDIOS
VÂNDALOS
LOMBARDOS
GERMÂNIA
SAXÕES
Lutécia
(Paria)
GÁLIA LOMBARDOS
JUTOS
BRITÂNIA
Londres
450
450
450
150 - 200
450
400 375
400 - 500
200 - 
375
OSTROGODOS
HUNOS
Rio Dnieper
Rio D
on
VISIGODOS
MAR NEGRO
Medionalum
 (Milão)
Verona
Ravena
475
425
415
443
 Massília
(Marselha) ITÁLIA
410
Roma
410
Cosenza
Córsega
Sardenha
 Tolosa
(Toulouse)
426
429 Sicília
Cartago
MAR MEDITERRÂNEO
409
Cartago Nova
 (Cartagena)
 Gades
(Cádiz)
 Olisipo
(Lisboa)
ESPANHA
410
ÁFRICA
 OCEANO
ATLÂNTICO
Rio
Danúbio
Adrianópole
Tessalônica
395
GRÉCIA
Constantinopla
ÁSIA
Império Romano do Ocidente
Império Romano do Oriente
Fronteiras entre os dois
Impérios
Rotas de penetração
 Nele percebemos que os Vândalos saíram do Leste Europeu em 330 d.C, atravessaram
a Europa, cruzando com os Hunos e com os Visigodos, chegaram à África em 419 d.C.,
 de onde partiram para saquear Roma, em 455 d.C.
20
Explique os motivos que levaram esses povos a realiza-
rem as movimentações descritas no mapa acima, e por 
que o termo “vândalo” adquiriu uma conotação negati-
va até os dias atuais. 
 
 Coroação de Carlos Magno como imperador do Sacro Império
Romano-Germânico, em dezembro de 800 d.C., pelo papa Leão III.
 Fonte: Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/história>.
 Acesso em: 8 out. 2011. 
Nascida nos quadros do Império Romano, a Igreja ia aos 
poucos preenchendo os vazios deixados por ele até, em 
fins do século IV, identificar-se com o Estado, quando o 
cristianismo foi reconhecido como religião oficial. (...) 
Estreitavam-se, portanto, as relações Estado-Igreja. (...) 
No Império Carolíngio, a aliança entre os reis e a Igreja 
foi fundamental para a consolidação de ambos os po-
deres e, por vezes, a Igreja assumia funções que hoje 
consideramos ser do Estado e este por sua vez interfe-
ria nos assuntos religiosos. 
frANCO JúNiOr, hiláriO. A iDADE MéDiA. NASCiMENTO 
DO OCiDENTE. SãO PAulO: BrASiliENSE, 2001. P.67,71 
Sobre as relações entre Estado e Igreja, no período me-
dieval, responda: 
a) Qual a importância da Igreja Católica na adminis-
tração dos reinos e impérios? 
b) De que maneira o poder régio contribuiu para a 
expansão da fé cristã? 
6. (UFC) Observe o comentário abaixo apresentado: 
“Os Mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abri-
gando sua ‘família’ (...) os mais abundantes recursos convergiam 
para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do 
progresso cultural.”
 DuBy, GEOrGES. hiSTóriA DA ViDA PriVADA 2: DA EurOPA fEuDAl à 
rENASCENçA. SãO PAulO: COMPANhiA DAS lETrAS, 1990, P. 52.
Cite as razões de os mosteiros serem considerados
“postos avançados do progresso cultural”.
7. (UFRN) Em 768, Carlos Magno assumiu a coroa do 
reino franco e expandiu consideravelmente suas fron-
teiras através de inúmeras guerras de conquista. Parte 
das terras conquistadas eram doadas, a título tempo-
rário (precarium), aos nobres, que assumiam, em troca, 
obrigações para com o rei. 
As práticas carolíngias expostas anteriormente contribuí-
ram para a formação do feudalismo. Caracterize as obriga-
ções criadas entre suseranos e vassalos na época feudal. 
E.O. EnEm
1. (Enem) A lei dos lombardos (Edictus Rothari), povo 
que se instalou na Itália no século VII e era considerado 
bárbaro pelos romanos, estabelecia uma série de repa-
rações pecuniárias (composições) para punir aqueles 
que matassem, ferissem ou aleijassem os homens livres. 
A lei dizia: “para todas estas chagas e feridas estabele-
cemos uma composição maior do que a de nossos an-
tepassados, para que a vingança que é inimizade seja 
relegada depois de aceita a dita composição e não seja 
mais exigida nem permaneça o desgosto, mas dê-se a 
causa por terminada e mantenha-se a amizade.” 
ESPiNOSA, f. ANTOlOGiA DE TExTOS hiSTóriCOS MEDiEVAiS. 
liSBOA: Sá DA COSTA, 1976 (ADAPTADO). 
A justificativa da lei evidencia que: 
a) se procurava acabar com o flagelo das guerras e dos 
mutilados. 
b) se pretendia reparar as injustiças causadas por seus 
antepassados. 
c) se pretendia transformar velhas práticas que pertur-
bavam a coesão social. 
d) havia um desejo dos lombardos de se civilizarem, 
igualando-se aos romanos. 
e) se instituía uma organização social baseada na clas-
sificação de justos e injustos. 
E.O. ObjEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) [Na época feudal] o mundo terrestre era visto 
como palco da luta entre as forças do Bem e as do Mal, 
hordas de anjos e demônios. Disso decorria um dos tra-
ços mentais da época: a belicosidade. 
(hiláriO frANCO JuNiOr. O fEuDAliSMO, 1986. ADAPTADO.) 
A belicosidade (disposição para a guerra) mencionada 
expressava-se, por exemplo: 
a) no ingresso de homens de todas as camadas so-
ciais na cavalaria e na sua participação em torneios.
b) no pacto que reunia senhores e servos e determi-
nava as chamadas relações vassálicas. 
c) na ampla rejeição às Cruzadas e às tentativas cris-
tãs de reconquista de Jerusalém.
d) no empenho demonstrado nas lutas contra muçul-
manos, vikings e diferentes formas de heresias. 
e) na submissão de senhores e vassalos, reis e súditos, 
ao Islamismo.
2. (Unesp) [Na Idade Média] Homens e mulheres gosta-
vam muito de festas. 
Isso vinha, geralmente, tanto das velhas tradições pa-
gãs (...), quanto da liturgia cristã. 
(JACQuES lE GOff. A iDADE MéDiA ExPliCADA AOS MEuS filhOS, 2007.) 
Sobre essas festas medievais, podemos dizer que:
21
a) muitos relatos do cotidiano medieval indicam que 
havia um confronto entre as festas de origem pagã e 
as criadas pelo cristianismo.
b) os torneios eram as principais festas e rompiam as 
distinções sociais entre senhores e servos que, mon-
tados em cavalos, se divertiam juntos. 
c) a Igreja Católica apoiava todo tipo de comemo-
ração popular, mesmo quando se tratava do culto a 
alguma divindade pagã.
d) as festas rurais representavam sempre as relações 
sociais presentes no campo, com a encenação do ri-
tual de sagração de cavaleiros. 
e) religiosos e nobres preferiam as festas privadas e 
pagãs, recusando-se a participar dos grandes eventos 
públicos cristãos.
3. (Fuvest) A tentativa de reunificação política da Euro-
pa ocidental realizada pelo Império Carolíngio na pri-
meira metade do século IX, fracassou

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