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HISTORIA DA IDADE MEDIA OCIDENTAL AULA 1 Os estudos recentes sobre a Idade Média avaliam esse período da história como um(a): Certo época que não se constitui uma unidade: em sua primeira fase, houve retrocesso cultural e econômico, porém, posteriormente, ressurgiu a vida econômica e houve grande florescimento cultural. época que pode ser chamada de "Idade das Trevas", em razão do predomínio da Igreja, que, com sua ideologia, contribuiu para a estagnação cultural, a opressão política e o fanatismo religioso. época que pode ser chamada de "Idade Negra" em razão do predomínio das religiões pagãs, que, com sua ideologia, afastavam o homem do Cristianismo e insituiam o culto à natureza. período de dez séculos durante o qual houve intensa atividade industrial e comercial, sendo a cultura intelectual exclusividade dos mosteiros e da Igreja. período de obscurantismo e atraso cultural conhecido como "a longa noite de mil anos" em virtude do desprezo dado à herança intelectual grega e romana da época precedente. 2. Se utilizássemos em uma conversa com homens medievais a expressão "Idade Média", eles não entenderiam. Eles, como todos os homens de todos os tempos históricos, se viam vivendo na época contemporânea. Assim, falarmos em Idade Média representa uma rotulação, uma necessidade de se dar nome aos períodos passados. Foi o século XVI que elaborou tal conceito, que acabou por absorver concepções dos homens renascentistas. Com relação ao termo "Idade Média", é correto afirmar que: Expressava como um período de extrema dominação religiosa pagã e que relegando a Igreja Católica a um segundo plano. A hegemonia Católica, de fato, só viria no Período Moderno. Como conseqüência, há uma desvalorização do período medieval pelos eclesiásticos, que viam os medievos como hereges. Expressava um período de Romantismo, da primeira metade do século XIX. Vista como época de fé, autoridade e tradição o período medieval oferecia um remédio à insegurança e aos problemas decorrentes de um culto exagerado ao cientificismo. Expressava uma valorização indisfarçada pelos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. Tudo que estivera entre estes dois períodos de criatividade artístico-literário (do ponto de vista do século XVI) era apreciado e entendido como berço da civilização moderna. Expressava s valorização de um período que seria lembrado como o berço dos futuros estados europeus. Assim vista como momento de origens das nacionalidades ela satisfazia os novos sentimentos políticos do século XIX. Certo Expressava como um período visto como de barbárie, ignorância e superstição. Logo, de um tempo intermediário, de uma Idade Média, situada entre o apogeu das sociedades greco-romanas e da retomada de seus valores, já na Idade Moderna. 3. A partir da Revolução Francesa (1789), convencionou-se chamar esta temporalidade pelo título de "Contemporânea". Entretanto, em um futuro próximo, o homem pode convencer-se de que a terminologia mais adequada para referir-se a este período seja "Era da Informática" ou outro termo qualquer que destaque a influência desta tecnologia na sociedade. Esta variação no processo de nomeação dos períodos históricos demonstra que: o calendário sempre é pautado por marcos universais e não por critérios de uma cultura específica que só podemos pensar em uma terminologia para o tempo presente no futuro próximo da história que a terminologia pode variar, mas a Revolução Francesa como marco deve estar inalterada Certo que os marcos são inventados ou definidos arbitrariamente, mas são úteis para o ensino que o termo ¿Era da Informática¿ pode não ser muito apropriado para esta designação histórica 4. A Idade Média é classicamente entendida como um período intermediário, menos importante. Mas o historiador contemporâneo deve repensar esse papel. Seu trabalho é: Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas rupturas, e principalmente entendendo o papel da Igreja como a dominadora da produção, mantendo os estereótipos. Certo Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas e, principalmente, entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo as atrocidades e os problemas vividos pelos homens no período, e principalmente entendendo seu contexto de produção, fugindo dos estereótipos. Reafirmar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo explicando porque este é um período pouco importante da história. Relativizar os processos envolvidos no período, entendendo suas continuidades e rupturas, e principalmente entendendo seu contexto de produção, reafirmando dos estereótipos. 5. A concepção de Idade Média é carregada de estereótipos, de visões distorcidas. Durante muito tempo, foi analisada como Idade das Trevas. Acerca dessa concepção deturpada do período podemos afirmar que: Está associada a uma visão dicotômica de mundo, onde o que aconteceu antes do século XIX não deve ser levado em consideração Está impregnada de uma concepção religiosa de mundo. Como nesse contexto aconteceram muitos conflitos religiosos, é uma fase tenebrosa da história. Está associada a tudo de negativo que aconteceu no período, ou seja, a Inquisição, as heresias e a perseguição aos cristãos pelos pagãos. Certo Está relacionada ao contexto Iluminista, onde os homens de então desejavam resgatar tudo de bom da Antiguidade e negar o que os antecedeu imediatamente. Está relacionada a uma análise exagerada do mundo em que somente os feitos realizados pelos homens pós descobrimentos merecia algum mérito. 6. Como a Historiografia entende a Idade Média contemporaneamente? A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, que possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. No entanto, as instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), não tiveram sua própria especificidade e valor, visto serem reproduções fiéis do período anterior, a Idade Antiga. Certo A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. As instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), tiveram sua própria especificidade e valor. A historiografia entende a Idade Média como um período importante, porém inacabado. Devido a imprecisão das datas e a carência de documentação, a Idade Média é vista como difícil de ser pesquisada. A historiografia continua a entender a Idade Média como um período de decadência entre a Idade Antiga e Moderna, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais. A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, mas concorda que se tratou de um momento com pouco progresso humano e sem desenvolvimentos científicos e culturais. 7. O conceito Idade Média apresenta em sua própria designação uma noção pejorativa. Tal construção mantém relação direta com a ideologia daqueles que construíram esta classificação, o que está devidamente explicitado na opção: os iluministas pensaram o conceito de uma idade mediana, mas sem que isto representasse uma visão pejorativa sobre o período. os iluministas classificaram a Idade Média como espaço de tempo onde o mundo moderno foi gestado. Certo os iluministas consideravam a Idade Média um intervalo entre a Antiguidade e a Idade Moderna que apresentavam. os iluministas do século XVII objetivavam anunciar o "moderno" e resgatar o que havia de bom na Idade Média os iluministas pensaram a Idade Média como um período de continuidade da evolução humana. 8. "Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos emIdade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." (FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para denominar o período compreendido entre a Antigüidade e o século XVI? Porque a quantidade de obras artísticas e literárias da Idade Média foi baixa em relação a Antigüidade Clássica e ao século XVI. Porque não se dedicavam mais ao estudo dos autores medievais, o que os fez acreditarem que nada havia sido produzido antes do Renascimento. Porque desprezavam o pensamento filosófico medieval, uma vez que este era incapaz de comprovar adequadamente a relação entre Criador e criatura. Porque os artistas renascentistas, desejando tornar suas obras mais atraentes aos mecenas, depreciavam os artistas tradicionais com os quais concorriam. Certo Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos de criação artístico-literária: a Antigüidade e o próprio século XVI. 9.O conceito de Idade Média foi estabelecido ao longo do século XVIII pelos iluministas. Sobre a concepção iluminista acerca do período é correto afirmar que: os iluministas eram entusiastas do período e diziam que Idade Média significava meio, caminho a ser tomado para o esclarecimento. os iluministas se percebiam como continuadores da Idade Média, por isso a expressão idade do meio. Certo os iluministas eram muito críticos em relação ao período, pois julgavam que apenas atrocidades haviam ocorrido. os iluministas eram imparciais: entendiam os problemas do período, mas exaltavam as realizações. os iluministas eram admiradores do período e costumavam imitar várias práticas desta época. 10.Durante o século XIX a Idade Média foi reabilitada como período histórico com o elogio idealizado às suas figuras. O nome deste movimento que valorizou a Idade Média foi: Iluminismo Modernismo Certo Romantismo Racionalismo Neo-clássicismo 11."A divisão tradicional da História é bastante utilizada até nossos dias mas recebe muitas críticas porque, não identifica corretamente os reais cortes históricos". Assinale a melhor alternativa para avaliar a frase anterior: a primeira parte da frase está correta contudo, o problema da divisão tradicional é que não respeita os fatos mais importantes da História. a primeira parte da frase está correta, mas a grande crítica à divisão tradicional é a falta de eventos políticos para definir o início de uma fase e término de outra. a primeira parte da frase está incorreta, mas a questão da não identificação correta dos cortes históricos procede. a frase está totalmente incorreta porque não utilizamos mais a divisão tradicional da História nas escolas e universidades. Certo a primeira parte da frase está correta, mas o real problema da divisão tradicional é que não respeita as peculiaridades dos povos e é europocêntrica. ========================== AULA 2 "Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]." (Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.) O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras. Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território independente de falarem também o latim Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano. Certo Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França. Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados. Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano. Gabarito Comentado 2. A passagem da Antiguidade romana para a Idade Média foi marcada por profundas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. A respeito deste período podemos afirmar: O processo de migrações bárbaras se deu durante um período específico, marcado pela conquista de territórios estratégicos dos romanos que não conseguiram resistir ao poderio da cavalaria bárbara e sucumbiram em poucos anos Certo O processo de migrações germânicas ocorreu de forma lenta e gradual marcado, especialmente numa fase inicial, por trocas econômicas e culturais e mesmo pela participação destes povos no exército romano O processo de invasões germânicas foi pontual, pegando os romanos desprevenidos, posto que seus exércitos estavam voltados para as disputas nas guerras médicas O processo de migrações germânicas foi entendido pela historiografia como sendo um período que põe fim ao império Bizantino, pois os bárbaros participavam dos exércitos com muito vigor e entusiasmo para se tornarem grandes generais. O processo de invasões bárbaras foi muito intenso, marcado por grandes lutas e batalhas que os bárbaros venciam por serem mais agressivos e violentos que os romanos, especialmente impiedosos com mulheres e crianças 3. As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo: I- Debilidade dos invadidos II- Baixo nível demográfico III- Má administração territorial e Mal estar social IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos. V- Crescente italianização do governo Oriental São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações: Certo Somente I - II - III - IV Somente II - III - IV Somente I-II-IV-V Somente III-IV-V Somente I -V 4. 1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo: I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano. II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais. III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões. IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando. V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-senum erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas. Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas: Somente I-IV-V Somente I-IV Somente II-III-IV Somente III-IV-V Certo Somente I-II-III-IV Gabarito Comentado 5. Qual a língua que possuía hegemonia na Europa Medieval em termos de cultura erudita? Grego Certo Latim Não há hegemonia de uma língua. Inglês Gaélico 6. O processo característico da reconfiguração política da Europa Ocidental na transição da Antigüidade para a Idade Média foi a: investida cruzadista aos territórios árabes ibéricos. Certo instauração de monarquias germânicas. decadência de todas as formas de autoridade. substituição do poder imperial pelo poder papal. associação do vigor físico à classe nobiliárquica. 7. As invasões bárbaras, ou período das migrações germanas, são as séries de migrações de vários povos que ocorreu no período de 300 a 900, para o território do Império Romano. Quais desses povos empreenderam a conquista gradativa do chamado Império Romano do Ocidente? I-Hunos, Ostrogodos e Burgundios II - Alanos e Suevos III - Visigodos e Vandalos IV - Gregos e Africanos V- Anglos, Saxões e Jutos VI - Hérulos e Francos Estão corretas: Todas as alternativas Somente IV-V-VI Somente I-II-VI Certo Somente I-II-III-V-VI Somente I-III-VI 8. Ao longo da primeira unidade do curso, discutimos sobre o papel do cristianismo entre a Antiguidade e Idade Média. Ainda que a religião em seu cunho ortodoxo tenha sido adotada oficialmente por Imperadores como Constantino e Teodósio, isto não impede sua contestação e dificuldades para se estabelecer junto aos novos reinos no espaço europeu ocidental. Sobre as dificuldades e estratégias desta Igreja Cristã, reconhecida como ortodoxa, nos reinos germanos sucessores do Império Romano do Ocidente devemos sinalizar que: a igreja mudou sua forma de agir, por isso se fala em um cristianismo pagão, ou impuro durante a Alta Idade Média, período tratado como obscuro pela historiografia. a igreja se opõem frontalmente aos reis bárbaros, possibilitando a ascensão de poderes locais como pode ser visto com os capetíngios e o o reino de Castela. a igreja passa por uma crise clara pela falta de apoio institucional. No Ocidente, seus sinais ficam restritos ao entorno da cidade de Roma. substitui o império como maior força institucional unificada, passando a ser o poder realmente reconhecido e sob o qual os reinos germânicos buscam apoiar-se. Certo apesar de afirmar uma ortodoxia no seu discurso, a Igreja passa a ser um instrumento importante da elites locais em negociação com os novos poderes políticos e militares nos reinos germânicos 9.A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. Seguindo as linhas historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade Média: Concentrou seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar religiosamente o mundo Ocidental. A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças políticas. Certo Aproximou-se das lideranças locais, assumindo características muito mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirmasse unidade. Foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-la. Acabou no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde voltaria a Europa como a Igreja nicena. =============================== AULA 3 A partir do século V, os germanos passaram a ultrapassar as fronteiras do Império Romano em grupos, fugindo de inimigos externos e procurando espaço para fixarem-se. Este fenômeno, aliado a outras questões, ajudou a produzir um cenário: marcado pelas migrações amigáveis e um sentimento de unidade cultural entre germanos e romanos Certo marcado pela presença dos reinos germânicos, opondo-se a antiga centralização imperial romana de fortalecimento de fronteiras, pois os romanos aumentaram as tropas que vigiavam suas fronteiras intitulado Tetrarquia, pois os romanos nomearam quatro chefes germânicos para cuidar das fronteiras marcado pelo Império Carolíngio, que foi capaz de produzir uma centralização maior que a romana Explicação: Entender que a partir do século V os germanos, adentrados às fronteiras do Império, criaram seus reinos. Isto contribuiu para a fragmentação do poder onde antigamente vigorava a centralidade imperial romana. 2. A respeito do povo Vândalo identifique a alternativa correta: Os vândalos foram povos de língua árabe, com forte cultura islâmica que tomaram o território do Antigo Império Romano do Oriente Os vândalos foram povos de origem Alemã, que negociaram com os germânicos a invasão do Império Romano Os vândalos foram povos de língua latina, que invadiram o Império Romano a partir das fronteiras Bizantinas Certo Os vândalos foram povos de origem germânica que entraram no território romano no período das chamadas migrações germânicas Os vândalos foram povos violentos vindos do Norte da África que invadiram à Escandinávia no século V 3. Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI. Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantina no Ocidente Europeu. Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica. Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino. Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica. Certo Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino. 4. A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica. Podemos entender este momento como: O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana. A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica. Certo A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica. Gabarito Comentado 5. Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que: Certo viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina. criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias. difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes. possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio. 6. A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificaro território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois: representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono. Certo representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil. representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres. representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica. representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas. 7. A chegada de Martinho de Braga ao Reino Suevo representou a valorização da Igreja Católica local, uma vez que o bispo acabou atuando como: Um governante de província romana, se opondo a existência do reino dos suevos. Um novo rei para região, que vence os Suevos e criam um novo reino romano. Certo Um legitimador da monarquia, mas com um contraponto de ter a Igreja local respeitada e difundida. Um conselheiro para o monarca, uma vez que oferecia legitimidade ao rei, defendendo que ele era o Deus encarnado. Nenhum efeito prático, pois o reino suevo não aceitou de fato a presença do cristianismo. 8. Na organização dos reinos germânicos notamos que suas características se diferenciam entre si. Neste processo podemos exemplificar com o reino Suevo, que apresenta como uma de suas características: Eram bárbaros cruéis que destruiram toda a Península Ibérica. Ter dominado a península Itálica e se mantido arianos o tempo todo. Certo Convertem-se ao cristianismo como forma de se aproximar da população local. Eram um grupo germânico que ocupam o norte da África e mantém a animosidade frente aos cristãos. Eram vikings e se estabeleceram fazendo saques contínuos até se organizarem na Islândia. ============================= AULA 4 A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve). Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio? Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã. Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos. Certo Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses. Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão. Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno. 2. "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais) "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, que queria ver reconstituído o Império Romano do Oriente sob sua autoridade. a coroação como Imperador não se realizou, porque o rei franco não aceitou a submissão ao papa Leão III. embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se esforçou para restaurar a ordem nos negócios da Igreja. Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a cobiça de outros candidatos à sagração e sua ascensão resultou da submissão dos demais pretendentes ao trono. Certo a coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos francos como os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e também a aliança com a Igreja. 3. Os francos não formavam um grupo coeso e sua relação com os romanos muda ao longo dos séculos IV e V. Sobre esta mudança é correto afirmar que: Certo os francos lutavam ao lado dos romanos contra os invasores e depois passaram a combater os antigos aliados. os francos foram estabelecidos como cobradores de impostos oficiais dos romanos. os francos organizaram um exército de coligação com os visigodos, os hunos e os vândalos contra os romanos. os francos passaram a administrar as províncias romanas em nome do imperador. os francos se estabeleceram na Bretanha romana e, de lá, passaram a negociar a rendição dos romanos. Gabarito Comentado 4. "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica - Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais) "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia,embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico. A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma. Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente. A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés. Certo Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império. 5. Os merovíngios possuíam grandes áreas sobre seu domínio na região da Gália medieval, ainda que não contasse com um governo centralizado sobre estas. Entretanto, apesar de possuir esta fragmentação política, nas primeiras décadas do século VIII, os territórios merovíngios experimentaram um medo comum, estamos nos referindo ao: receio de que os cristãos se convertessem ao islão por meio da pregação muçulmana. clima de guerra constante entre os reinos francos, que gerava tensão em todos. medo do exército visigodo que ameaçava atacar a Gália e alinhar os reinos germânicos. medo do crescente poder dos mordomos da região da Nêustria. Certo medo do exército do ataque muçulmano que forçava uma invasão à Gália pelos Pirineus. 6. Carlos Magno foi um personagem mitificado ao longo dos séculos. Apesar disso, sua importância é inegável para a organização dos francos. Dentre as principais atitudes deste monarca podemos citar: política de centralização política com a formação de um "parlamento" figurativo. política de eliminação das lideranças inimigas e distribuição de terras aos camponeses mais pobres. Certo política de aproximação com a Igreja local e distribuição de parte das terras conquistadas para seus aliados. política de crescente taxação e fiscalização nas fronteiras e eliminação dos impostos locais. política de total subordinação dos membros da Igreja e venda de terras conquistadas para a nobreza franca. 7. Após a desagregação do Império Romano, vários povos se fixaram nas antigas áreas por ele ocupadas. A partir daí, estes grupos passam a disputar o domínio de territórios. Um importante momento desta disputa foi a chamada Batalha de Vouillé. Esta batalha teve como resultado: os visigodos reafirmam seu domínio sobre as Gálias acabando com a ameaça dos francos. os francos são expulsos para o norte da África e organizam um reino sólido. os romanos são definitivamente derrotados pelos hunos nesta fronteira. os francos reafirmam seu poder sobre os hunos e fundam um reino longevo. Certo os visigodos se retiram da região das Gálias e ocupam a Península Ibérica. 8. Os francos fizeram uma aliança com a Igreja Católica que foi a marca do Império Carolíngio e do processo de enraizamento da Igreja do Ocidente. A este respeito marque a alternativa INCORRETA: A conversão de Clóvis, da dinastia Merovíngia, é um evento com forte simbolismo político, marcando a origem desta aliança com a Igreja Ao coroar Carlos Magno o Papa busca consolidar a aliança com os francos e fortalecer o processo de expansão e enraizamento da Igreja no Ocidente europeu Certo A coroação de Clóvis marca o início do processo de fragmentação política dos merovíngios, que recorrem ao arianismo como forma de legitimação simbólica A aliança com a Igreja tem características simbólicas de representação de poder que serve para legitimar o Imperador Carolíngio A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III busca legitimar o papel da Igreja como a instituição que legitima a dignidade Imperial. A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo historiador como: Certo O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-romanas, representada então pela Igreja romana. Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da influência dos clérigos. A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica. Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja lutariam para devolver sua grandiosidade. Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo. 2. Há duas versões para a coroação de Carlos Magno: 1. é o escolhido do papa, mas se recusa. No entanto, resolve aceitar, usando o discurso de que foi o próprio Deus o escolheu; 2. versão do biógrafo de Carlos Magno: Ele retira a coroa das mãos do papa e se auto-coroa. A segunda representação significa: A derrota da Igreja frente ao poder do Rei. Certo A afirmação da legitimidade de Carlos Magno independente da Igreja. A submissão do rei ao poder da Igreja. A equiparação dos poderes da Igreja e do Rei. A submissão da Igreja ao Rei. Gabarito Comentado 3. Costumamos dizer que os francos possuíam uma visão diferenciada sobre seus domínios. Não tinham o mesmo tipo de política e preocupação romanas. Sobre esse aspecto da organização franca é correto afirmar que: os francos invejavam os romanos e copiaram todas as formas políticas que eles utilizaram no passado. os francos não foram expansionistas como os romanos, apenas mantiveram as terras que possuíam. os francos eram desorganizados politicamente e nunca conseguiram estabelecer uma dinastia. os francos buscaram um poder hiper centralizada na figura de um imperador autocrático. Certo os francos valorizavam mais as relações pessoais, com uma concepção patrimonial do poder. 4. Sobre a ascensão da dinastia carolíngia, no Reino Franco do século VIII, assinale a alternativa correta: Este processo tem início com a assinatura do Tratado de Verdun; Os reis carolíngios chegam ao poder depois de derrotar os exércitos merovíngios, no norte da África; Certo O processo que leva a família de Carlos Martel a comandar o Reino Franco está ligado à confluência de interesses existente entre a Igreja Católica, a nobreza franca e aquela família de mordomos do Palácio; Essa dinastia chega ao poder graças à confluência de interesses entre os reis merovíngios e a Igreja Católica; A ascensão daquela dinastia pode ser compreendida a partir dos resultados obtidos pelos reis merovíngios durante as cruzadas; 5. A organização do reino Merovíngio relata um hiato nas documentações: de um lado a Igreja afirma sua unidade, do outro havia uma concepção patrimonial do poder. Podemos pensar nesta questão a partir... Da chegada de Chilperico ao poder Franco, que usa seu pai, Meroveu, para aformar que a unidade dos Francos precisava ser estabelecida. Certo Da sucessão de Clóvis, em que ele divide o território entre seus filhos e Gregório de Tours afirmava que seu papel era de unificar os Francos. Da sucessão de Clóvis, em que ele deixa seu trono para um só filho, defendendo a continuidade do reino e a igreja propõe uma divisão entre terras laicas e terras da Igreja. Da sucessão de Carlos Magno, que estabelece uma dinastia enquanto a Igreja, com a Doação de Constantino, defendia seu direito sobre a Itália. Da vitória de Carlos Martel sobre os muçulmanos, uma vez que Carlos Martel queria dominar a Aquitânica e a Igreja o transforma em rei dos Francos. Gabarito Comentado 6. O povo franco organizou seu processo de centralização política em torno das dinastias: Romana e Visigoda Carolíngia e Bizantina Sueva e Lombarda Certo Merovíngia e Carolíngia Visigoda e Merovíngia 7. Depois de Carlos Magno, o império Carolíngio: Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política fragmentando o poder. Proporcionou a valorização da autoridade dos papas; Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade. Certo Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilhaentre os filhos; Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna ========================= AULA 5 Ao estudarmos a Idade Média certamente nos depararemos com um território chamado "Germânia". Esta região era um espaço que, apesar de ter pertencido ao domínio de Carlos Magno, situava-se para além do Danúbio. Sobre as populações que habitavam esta região, podemos afirmar que: populações locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros e a maior parte de bizantinos era composta exclusivamente por germanos da linhagem pura dos vândalos era de base bastante homogênea, o que comprova a tese dos germanos puros a heterogeneidade estava presente, mas os povos frísios formavam a maioria Certo populações representantes dos carolíngios e locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros. 2. A literatura de corte, característica do mundo feudal, reproduzia elementos míticos associados aos personagens que compunham aquela sociedade, assim, criou-se a figura da "bela donzela", do "cavaleiro errante", do "rei heroico" (Arthur) etc. Estas literaturas surgem em um contexto no qual se constatava: a ampliação da produção literária, chegando a despertar o interesse dos camponeses pela leitura Certo ampliação da leitura palaciana e a uma maior inserção das mulheres no hábito da leitura a criação de castelos para servirem de espaço adequado para a criação dos contos e redação dos textos um conflito maior entre os estamentos sociais, pois o clero queria monopolizar a produção literária uma prática de manipulação da verdade, pois os personagens eram reais e não apenas míticos 3. No medievo, o império de Carlos Magnos constituiu-se como uma eficiente máquina de guerra, vencendo inimigos e conquistando territórios da Germânia à Península Ibérica, da Inglaterra à Península Itálica. Entretanto, a manutenção deste território conquistado não se mostrava tarefa muito fácil, pois: Certo não se tratava de um Estado Moderno centralizado, mas de um território disperso e liderado por nobres teria que empregar tempo no controle das guerras típicas dos séculos IX e X, os quais precisava evitar havia povos distintos no território, redobrando o trabalho de unificação implementado por Carlos Magno teria que enfrentar as populações locais que muitas vezes eram avessas ao seu domínio imperialista os muçulmanos ameaçavam invadir o território de Carlos Magno, que montava prontidão esperando o ataque 4. A chamada Idade Média Central da Europa ocidental (séculos IX - XI dC) pode ser caracterizada pelo sistema econômico e social denominado de Feudalismo. Dentre as características do sistema feudal podemos assinalar: derrota do Imperador Carlos Magno frente aos invasores germânicos em 715. crise da hegemonia política da Igreja ante a expansão islâmica por todo o território europeu. disputas religiosas entre os católicos e os protestantes. supressão das antigas leis romanas de suserania e vassalagem. Certo submissão dos servos, isto é, os trabalhadores rurais, aos senhores feudais, tidos como seus superiores naturais. 5. "O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja: Certo a descentralização política e administrativa. a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política. o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais. o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses. 6. Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente: I - "O Império Carolíngio foi uma continuação direta do antigo Império Romano", apesar de falsa, essa foi a ideia que os intelectuais da Igreja construíram naquele contexto. II - Ao vencer seus inimigos e conquistar territórios da Germânia à Península Ibérica, Carlos Magno constituiu-se em uma verdadeira máquina de guerra. III - No período carolíngio, os mosteiros foram os grandes produtores de textos históricos e os monges construíram uma imagem heroica dos monarcas que fortaleceram a Igreja. apenas a afirmativa I está correta. apenas a afirmativa III está correta. apenas a afirmativa II está correta. Certo as afirmativas I, II e III estão corretas. apenas as afirmativas I e II estão corretas. 7. No século IX a realidade histórica na qual se encontrava a Igreja a fazia dividir- se, basicamente, em dois espaços característicos da prática religiosa, assim, falamos: Certo do espaço do século e dos mosteiros do espaço da religião e do monacato do espaço do Trono e da religião do espaço do século e das catedrais do espaço do mundo e do século 8. Os lombardos, após a fragmentação experimenta pelo ataque de Carlos Magno, começam a se recuperar, assim, territórios no norte da Itália foram retomados. Esta recuperação dos lombardos nos possibilitar superar alguns mitos pensados sobre a organização política daquele contexto, tal como: o poderio lombardo como potente máquina de guerra Certo a unidade europeia em meio aos espólios carolíngios a relação lombardos versus carolíngios como de animosidade o padrão moderno de organização da Europa já naquele contexto a postura invencível dos carolíngios ante seus inimigos Os vikings entram na vida da europeia ao longo da Idade Média. Acerca deles são corretas as seguintes assertivas: I - Formavam um grupo homogêneo e constituíram um Estado unificado. II - Ao longo do Império Romano já praticavam um ativo comércio com o Mediterrâneo. III - Formavam três grandes troncos: normandos, suecos e noruegueses. Apenas I está correta. Certo Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas II está correta. Apenas I e III está correta. 2. Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este. Estão corretas: Somente II e IV Somente I e V Somente I e IV Somente I, II e IV Certo Somente I, III e V No medievo, o império de Carlos Magnos constituiu-se como uma eficiente máquina de guerra, vencendo inimigos e conquistando territórios da Germânia à Península Ibérica, da Inglaterra à Península Itálica. Entretanto, a manutenção deste território conquistado não se mostrava tarefa muito fácil, pois: havia povos distintos no território, redobrando o trabalho de unificação implementado por Carlos Magno teria que enfrentar as populações locais que muitas vezes eram avessas ao seu domínio imperialista Certo não se tratava de um Estado Moderno centralizado, mas de um território disperso e liderado por nobres teria que empregar tempo no controle das guerras típicas dos séculos IX e X, os quais precisava evitar os muçulmanos ameaçavam invadir o território de Carlos Magno, que montava prontidãoesperando o ataque =================================== AULA 6 O modo de produção feudal dominante na Europa Ocidental se caracteriza, dentre outros elementos, pela servidão, definida como um fenômeno que caracterizou a sociedade nos países ocidentais onde predominavam o minifúndio e a economia natural. Certo um pacto de comum acordo baseado na troca de favores entre senhores feudais, que tinham o direito a terra por juramento de fidelidade e mantinha uma relação contratualística e de servidão com os que se estabeleciam em suas terras. uma punição empregada aos camponeses rebeldes durante a chamada Idade das Trevas, com pleno apoio da Igreja Católica. um sistema que surgiu na Europa, no fim da Antiguidade, substituindo a escravidão e inaugurando o início da Idade Média. um regime de trabalho caracterizado pela apropriação compulsória do excedente econômico da produção camponesa. 2. Durante o feudalismo: A condição social dos servos era igual a do escravo, pois aqueles eram considerados instrumentos de trabalho. O servo era um camponês livre, embora dependesse politicamente de um senhor. O servo era uma pessoa semi livre, pois não possuía liberdade plena, mas pelo menos não era um instrumento de trabalho. Certo Os servos possuíam algumas obrigações como a corvéia que consistia na entrega de parte da produção ao seu senhor. O servo trabalhava a terra, mas não estava preso a ela. 3. Como era a caracterizada a sociedade feudal? Certo Com pouca mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses). Com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses). Com pouca mobilidade social, pouco hierarquizada e dividida em quatro grupos (clero, nobres, escravos e camponeses). Com pouca mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em quatro grupos (clero, nobre, escravos e camponeses). Com grande mobilidade social, era fortemente hierarquizada e dividida em três grupos (clero, nobres e camponeses). Gabarito Comentado 4. Ao mencionar um novo mundo nascido dos escombros de Roma a partir do Renascimento, nos remetemos ao fato de que, entre os séculos III e IX o Ocidente europeu viveu um lento processo histórico caracterizado pela: Imposição de padrões culturais bárbaros sobre o conjunto da Europa. Ascensão da nascente classe burguesa, impulsionadora do comércio e da vida urbana. A uma visão de Idade Média como Idade das Trevas, em que o mundo só volta a crescer após a retomada dos referenciais clássicos. Certo Fusão entre as culturas romana e germânica, que deu origem ao feudalismo medieval. Expansão islâmica pela Europa, praticamente sepultando o cristianismo no continente. Gabarito Comentado 5. Considere os fatores abaixo: 1. Desagregação da economia escravista romana. 2. As instituições do Benefício e Colonato. 3. O desenvolvimento do artesanato, comércio e vida urbana. 4. A conquista da Itália e as Guerras Púnicas. 5. O processo de ruralização. 6. A expansão muçulmana. Assinale a alternativa que identifica, entre os fatores listados, os que podem ser corretamente associados à formação do feudalismo. (Questão adaptada de concurso público municipal) Apenas os fatores 1, 4, 5 e 6. Apenas os fatores 1, 2, 3 e 4. Apenas o fator 5. Apenas os fatores 1 e 5. Certo Apenas os fatores 1, 2, 5 e 6. Gabarito Comentado 6. O sistema feudal tem origem em instituições tanto do mundo romano quanto do germânico. De fato, notam-se no Império Romano, desde a crise do século III, traços que conduziriam ao feudalismo. Neste sistema, a experiência social do servo medieval era pautada pelas seguintes circunstâncias: Submissão aos direcionamentos da Igreja Católica e do Estado, pagando impostos ao senhor feudal apenas nos momentos de guerra. Subordinação exclusiva a autoridades religiosas e trabalho urbano, através do qual poderia acumular dinheiro e ascender social e politicamente. Certo Vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra. Trabalho agrícola e relativa autonomia em relação ao senhor feudal, tendo a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento. Ampla liberdade de pensamento e autonomia política, sendo opção individual o engajamento militar nas guerras entre os feudos e na luta contra os muçulmanos. 7. Ao longo do contexto feudal, a terra era mais que um bem; ela possuía outros valores agregados. Tomando esta afirmativa como referência, identifique dentre as opções abaixo, a que melhor explica os múltiplos papeis da terra na Idade Média. As terras feudais não tinham valor concreto, só eram úteis para agricultura e nisto assentava sua importância. As terras feudais eram bastante fragmentadas; raramente observávamos concentração fundiária no contexto medieval. As terras feudais pouco auxiliavam em termos de manutenção de poder: ter poder era possuir títulos ou pertencer à Igreja. Certo As terras feudais, de maneira genérica, podem ser compreendidas como um sistema dúbio: propriedade por um lado e político pelo outro: quanto mais terras, mais poder. As terras feudais só eram consideradas realmente valiosas se estivessem situadas às margens de rios ou estradas. Gabarito Comentado 8. O Ano Mil foi bastante simbólico para o homem medieval. Crédulo em sua essência, aguardava com ansiedade e temor este evento. Sobre o Ano Mil é correto afirmar: não houve nada de diferente neste contexto; essa ideia é mais uma falácia criada pelos iluministas. foi chamado assim porque marca a substituição do calendário gregoriano pelo juliano. Certo ocorreram, segundo estudiosos, vários atos de violência, suicídios. Afinal, os homens medievais aguardavam o fim do Mundo. nada ocorreu. A maior parte da população europeia já estava se afastando progressivamente da Igreja Católica. o pânico foi isolado. Apenas aqueles que viviam perto do Vaticano, ou seja, ao lado da Igreja temiam as consequências. O feudo é um pedaço de terra de tamanho variado, utilizado exclusivamente para o cultivo de cereais e habitado somente pelos servos" Podemos afirmar que esta assertiva é imprecisa porque: no feudo existia a produção agrícola e também a atividade industrial. Não podemos esquecer que é neste contexto que a industrialização assume suas primeiras formas. no feudo existia uma produção agrícola muito mais diversificada do que a assertiva aponta, além disso, ele possui um tamanho padrão, com pouquíssimas variantes ao longo dos séculos. no feudo existia, de fato, uma produção exclusiva de cereais, contudo, além dos servos, era permitido aos judeus habitarem e comercializarem no espaço de propriedade do senhor. Certo no feudo, em geral, existem áreas camponesas, uma pequena cidade, um moinho, territórios destinados à caça e terras de produção comum, além de um pequeno centro vinícola, ou seja, ele não era destinado exclusivamente ao cultivo. no feudo existia além da exploração agrícola, a sistemática busca por metais para a produção dos objetos de trabalho. Desta forma, havia uma expressiva quantidade de escravos habitando este espaço. Gabarito Comentado 2. O sistema feudal instaurou relações sociais complexas entre senhores e servos. Nas relações de suserania e vassalagem vigentes durante o feudalismo francês: os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos, dos que produziam nas cidades e dos que trabalhavam em manufaturas de sua propriedade. as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental. os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre. Certo o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. a servidão representou uma retomada da escravidão, conforme existia na Roma Imperial.Gabarito Comentado 3. Na Época Medieval temos o conhecimento de três grupos sociais, as Três Ordens, que representam como a sociedade era dividida e entendida naquele período. São eles: I- Aqueles que oram - os Religiosos. II- Aqueles que pensam - os Filósofos e pensadores livres a serviço da circulação de novas idéias pelos burgos. III - Aqueles que lutam - Os Cavaleiros, que defendiam os limites dos feudos e burgos IV- Aqueles que trabalham - Camponeses Estão certas: Somente I-II Somente I - II - III Certo Somente I-III-IV Somente I-IV Somente II-III-IV 4. Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e chefe mais próximo. De escalão em escalão, os nós assim formados uniam, tal como se se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os menores e os maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter homens, remunerando-os." (BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal.) O texto descreve a: relação de tipo comunitário dos camponeses; hierarquia eclesiástica da Igreja Católica; hierarquia nas corporações de ofício; organização política das cidades medievais. Certo relação de suserania e vassalagem; 5. Ao longo do contexto medieval, as cidades aumentaram de número e tiveram incremento no quantitativo de habitantes. Podemos definir como significativas funções das cidades neste período as seguintes: local de busca de novos servos para compor o espaço deixado por aqueles que abandonavam os feudos. Certo negociação dos excedentes dos colonos e do senhor, além de negociação com comerciantes vindo de outras regiões. abastecer os feudos em momentos de guerra e peste. espaço em que a religião era de fato vivenciada através dos encontros religiosos. desenvolvimento de grandes descobertas científicas acompanhadas e certificadas pela Igreja. Gabarito Comentado 6. Ao longo dos séculos IX e XI, no Ocidente medieval, uma lenta mutação levou à instauração de um sistema de dependência de homem a homem, que se estendeu hierarquicamente por todas as categorias sociais: foi a formação das instituições feudo-vassálicas. Sobre essas instituições da sociedade medieval, pode-se afirmar que: Certo A instituição vassálica e o aparecimento do feudo, concessão revestida de poderes jurídicos e políticos em troca do serviço militar, constituem a base das relações sócio-políticas após a desintegração do sistema imperial carolíngio. As relações vassálicas, laços de dependência de homem à homem, e o feudo, concessão revestida de poderes jurídicos e políticos dissociados do serviço militar, constituem a base das relações sociopolíticas após a formação do Sacro-Império- Romano-Germânico. Desde os merovíngios, o beneficio era a conseqüência normal e obrigatória da dependência de homem a homem; o juramento de fidelidade e a concessão de terras formavam um sistema coerente que permitia a centralização da monarquia. A vassalidade, efeito da separação do serviço público e do engajamento privado, foi a causa do fim do Império carolíngio, uma vez que este havia multiplicado seus vassalos diretos, os vassi dominici, que reivindicavam uma maior participação na administração imperial. Luís, o Pio (814-840), busca manter o sistema imperial, e separa as honras (cargos públicos) do sistema de vassalagem, que deixam de ser vitalícias e hereditárias, contribuindo para a formação do Sacro-Império-Romano-Germânico. ====================== AULA 7 Os estudiosos indicam uma relação próxima entre o movimento cruzadista e o renascimento urbano europeu. Essa relação pode ser resumida da seguinte maneira: muitos fugitivos dos conflitos cruzadistas passaram a buscar refúgio na Europa aumentando a população das cidades. Os muçulmanos ocuparam as principais cidades europeias levando seu modo de viver para a região o que provocou um incremento do interesse por essas áreas. Certo novas rotas de comércio são estabelecidas a partir do contato com os povos da região em que as Cruzadas se desenrolava, dinamizando as cidades. as cruzadas provocaram uma imensa mortalidade. A população rural amedrontada buscava as cidades por julgá-las menos acessíveis aos invasores muçulmanos. a população dos feudos passou a abandonar suas terras considerando as cidades mais atraentes. Isso provocou a ruína total da atividade feudal. 2. No século XIII, o papa Inocêncio III pregou uma Cruzada contra um grupo de hereges do sul da França que dispunha de uma Igreja organizada. Qual grupo era esse? Maniqueístas. Valdenses. Certo Cátaros. Donatistas. Arianos. 3. Ao longo dos séculos XII e XIII, a Igreja Católica promove uma série de reformas significativas na tentativa de obter mais controle sobre seus cargos. Podemos citar como elementos dessas reformas os seguintes pontos: ampliação do poder do rei no que se relaciona à nomeação de bispos e papas. reaproximação da Igreja Ocidental com a Igreja Ortodoxa de Constantinopla. composição de concílio de bispos que ajudaria os monarcas a comandar as dioceses. submissão total dos membros da Igreja ao poder real e instituição de novos postos eclesiásticos. Certo o papado deveria ser o centro do poder eclesiástico e seus auxiliares seriam os cardeais. 4. O período entre os séculos XI e XIII é chamado por Jaques Le Goff de "bela Idade Média", por nos apresentar uma Idade Média que oscila entre o maravilhoso e o religioso, uma Idade Média que apresenta seus honrados cavaleiros, seus castelos, suas fantásticas aventuras. É a Idade Média dos contos de fada, em que mito e realidade se misturam, em que, na medida em que se fortalecem os espaços urbanos, passam a circular histórias fantásticas, sejam de santos, que tem peças realizadas nos mais diversos locais, ou seres diabólicos e mitológicos. É o momento também da literatura de corte, romanesca. No entanto, essas estórias, nos revelam um pouco do cotidiano das cidades, dão vozes a seres até então abandonados. Este é o momento da Idade Média em que encontramos os marginais, entre os quais as mulheres. Um dos indícios da mudança do discurso sobre o feminino são. Certo O fortalecimento ao culto de Madalena, um modelo feminino mais palpável que o modelo Mariano. Existe um aumento da santificação feminina e o discurso transforma a Igreja na esposa de Cristo, dando a mulher um papel destacado, era a forma de aumentar o número de cristãos na cidade. O discurso de aceitação sobre a prostituição, que passou a ser homogêneo. A adulação as damas da corte, que passaram a aparecer como mulheres espertas como Guinevere e Isolda. Não há mudança significativa. As mulheres estavam fora da preocupação eclesiásticas, devendo ser controladas por conta da sua imensa fragilidade, revelada desde Eva. 5. "PRIMEIRA REGRA DOS IRMÃOS MENORES Composta pelo bem-aventurado Francisco [de Assis] e aprovada sem bula pelo senhor papa Inocêncio. (...) 19. QUE OS IRMÃOS VIVAM COMO CATÓLICOS Todos os irmãos sejam católicos, vivam e falem como católicos. Se, porém, um deles, por palavras ou por atos, pecar contra a fé e a vida católica, sem querer se emendar, seja definitivamente expulso de nossa fraternidade. Consideramos todos os clérigos e todos os religiosos como nossos mestres, no que concerne à salvação de nossa alma e não se opuser à nossa regra, e respeitemos no Senhor a sua ordenação, seu ofício e seu ministério." (FRANCISCO DE ASSIS. Primeira regra dos irmãos menores. In: Regras dos monges. Pacômio, Agostinho, Bento, Francisco de Assis, Carmlo. São Paulo: Edições Paulinas, 1993. p. 165) Com base no texto acima, marque a alternativa correta: A Primeira Regra determinava com que os franciscanos procurassem um mestre, que poderiam ser qualquer religioso ou clérigo. Ao aceitar a Primeira Regra, o papa Inocêncio concordava com que os franciscanos só se subordinassem aos seus superiores na Ordem. Os franciscanos tinham o aval do papa para não obedecerem e destituírem os clérigos que fossem contrários à Ordem Franciscana. A autoridade de Franciscode Assis e de seus sucessores perante seus seguidores era equivalente à autoridade papal. Certo A atuação de Francisco de Assis e de seus seguidores respeitava a hierarquia eclesiástica e a doutrina ortodoxa católica. 6. O crescimento das cidades foi um fenômeno característico da Baixa Idade Média Ocidental. A Igreja, contudo, teve uma atitude muitas vezes apreensiva em relação às atividades e personagens encontrados nas cidades. O espaço urbano representava para a Igreja: Certo O lugar das atividades que buscavam o lucro, especialmente condenado pela Igreja e, além disso, o lugar do pecado em função da presença de tabernas, prostitutas e pregadores urbanos que poderiam representar ameaças ao poder eclesiástico O lugar privilegiado para a salvação dos cristãos, posto que somente através do trabalho, especialmente nos navios comerciais e tabernas, poderiam alcançar a purificação da alma O lugar dos personagens católicos e mendicantes, que pregaram po fim do comércio e das atividades que geravam lucro para os ricos O lugar do lucro e da usura, que a Igreja incentivava no intuito de aumentar suas riquezas e o luxo dos clérigos, especialmente em Roma O lugar da salvação terrestre representado no seu auge pela Jerusalém celeste e pelo Paraíso Terrestre Gabarito Comentado 7. "Num primeiro momento, não há equivalência entre nobreza e cavalaria, pois numerosos não-nobres são designados cavaleiros. Entretanto, pouco a pouco, opera-se uma fusão entre esses grupos de origens diferentes: mesmo se a unificação jamais é perfeita, pode-se concluir por uma tendência à assimilação entre nobreza de antiga linhagem e nova cavalaria (os termos miles e nobilis tendem a ser sinônimos)." (BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 111) Com base no texto acima, marque a alternativa correta: Certo O título de cavaleiro tornou-se elemento característico da nobreza medieval. Os nobres e os cavaleiros aliaram-se e ofereceram seus títulos uns aos outros. Aos poucos, a cavalaria substituiu a linhagem como critério de nobreza. Os títulos de cavaleiros dos não-nobres foram revogados ao longo do tempo. Os novos cavaleiros tornaram-se nobres por meio de alianças matrimoniais. 8. Nos séculos XII e XIII, a Europa cristã empenhou-se numa vasta campanha contra o mundo muçulmano. Foram alegados para este empreendimento, a necessidade de recuperar os lugares santos e assegurar o controle das rotas de peregrinação. Essas expedições bélicas, conhecidas como cruzadas, contribuíram: Para o surgimento de novas religiões como o anglicanismo e luteranismo. Para o nascimento de uma nova forma de governo com forte participação dos servos e vilões. Para o congraçamento de forças antagônicas como a burguesia e o proletariado. Certo Para o fomento do comércio e da navegação no Mediterrâneo e para a ascensão da burguesia na Europa. Para o fortalecimento dos senhores feudais que passaram a administrar as ligas hanseáticas no Báltico. No século XI, a situação na região do Império Bizantino estava muito complicada. Problemas nas fronteiras, questões políticas, o império estava diminuindo cada vez mais. Neste contexto, teve início o movimento das Cruzadas. Assinale a alternativa que melhor caracteriza as razões para o início deste movimento: Certo o imperador bizantino envia uma carta para Urbano II, dizendo que estava em apuros com os turcos avançando e tomando seus territórios, os muçulmanos tomaram Constantinopla e o imperador bizantino fora capturado por eles os mercadores venezianos desejavam dominar o Iraque e convocaram o apoio da Igreja nessa invasão. a Igreja Católica percebe que os judeus e muçulmanos estão obtendo inúmeras conversões na região de Bizâncio e decide agir. o imperador bizantino assume os dogmas monofisistas e provoca uma reação instantânea da Igreja. 2. Sobre o movimento das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as "terras santas" dos mouros, assinale a opção correta. A Cruzadas foram financiadas unicamente com recursos da Igreja e não tinham fins comerciais. Certo As Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia. As Cruzadas não ampliaram as possibilidades do comércio europeu no Oriente. Os senhores feudais que financiavam as Cruzadas eram recompensados unicamente com títulos religiosos. Do ponto de vista militar, as Cruzadas obtiveram êxito total contra os mouros, expulsando-os da Europa e da Terra Santa 3. O Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo por todas as atrocidades ocorridas durante as Cruzadas. Qual das alternativas abaixo corresponde às características desse movimento? Certo A complexidade do movimento não pode ser explica em um objetivo, mas uma série de confluências que posteriores ao seu início ganhou a denominação de Cruzadas. As Cruzadas tinham seu caráter unicamente restrito à questão religiosa; As Cruzadas foram a organização de um grande exército cristão para a tomada de Jerusalém. Foi liderada por reis, como Ricardo Coração de Leão, e líderes eclesiásticos como Guilherme Marechal e os Templários; As Cruzadas tiveram seus objetivos efetivados com a tomada da Terra Santa de volta aos domínios da cristandade; As Cruzadas foram uma contra-ofensiva da cristandade diante do avanço dos persas: 4. O século XII foi o ápice de uma crise religiosa que teve como consequência uma série de medidas tomadas pela Igreja Católica que passou para a historiografia como a Reforma Gregoriana. Como elemento pertinente à crise, temos: A diminuição do papel assistencial das ordens mendicantes. O surgimento de heresias como os hussitas, os luteranos e os calvinistas. O fortalecimento do ideal beneditino baseado na prática do ora e labora, em detrimento das ordens mendicantes mais preocupadas e próximas dos problemas do mundo exterior aos mosteiros. A retomada do ideal do anacoretismo como via consensual de perfeição espiritual. Certo A prática da simonia, com a influência desmedida dos leigos sobre as nomeações de dignitários da Igreja. 5. Como uma das formas de reagir contra a influência laica nos cargos eclesiásticos, surgiu na região de Borgonha o mosteiro de Cluny. Tornando-se posteriormente uma poderosa ordem monástica, tinha como prerrogativa: O direito de nomeação dos bispos para o arcebispado cada região ficava a cargo do abade do mosteiro cluniacense ali instalado. A preparação de monges pregadores para combater os movimentos religiosos considerados heréticos. A adoção da regra franciscana adaptada para as especificidades locais de cada uma de suas 1200 casas. Certo A independência frente aos poderes locais e a vinculação direta a Santa Sé. O fornecimento de monges preparados militarmente para combater nas cruzadas no Oriente. 6. Os séculos XII, XIII provocam uma série de transformações nas relações de poder no contexto europeu. Analisando o caso de João Sem Terra na Inglaterra, temos um bom exemplo desses novos arranjos. A assertiva que melhor define a situação de seu reinado a partir dessas transformações é: Ele se associa à nobreza e expropria todos os bens da Igreja, instituindo uma nova religião autônoma ao Catolicismo. Certo Ele enfrenta uma revolta de nobres apoiados pela Igreja que condiciona sua permanência como rei à assinatura do documento Carta Magna. Ele determina um novo modelo de administração, equacionando a cobrança de impostos, tornando a produção coorporativa e hierarquizando a sociedade. Ele se associa à Igreja e estabelece uma monarquia de natureza bizantina, uma espécie de Cesaropapismo, o que desagrada aos nobres. Ele enfrenta um penoso conflito externo que viria a ser denominado de Guerra das Duas Rosas e estabeleceria o Estado Absolutista Inglês. Gabarito Comentado 7. A respeito da igreja católica no período medieval, considere os itens abaixo: I - A Igreja teve papel central na sociedade medieval, ela tinha não só o poder espiritual como o poder temporal, por issoa Igreja, pouco a pouco, foi se transformando na maior proprietária de terras da Europa e construindo fortes vínculos com a estrutura feudal. II - Devido ao apego de alguns membros da Igreja à terra e aos bens materiais, surgiram ordens que procuravam afastar seus membros das tentações do mundo. Distinguiu-se, a partir de então, o clero secular do clero regular. III - A ordem beneditina, existente ainda hoje, fazia parte do clero regular. Essa ordem vivia de acordo com a Regra de São Bento que determinava como os monges deveriam viver nos mosteiros. IV - Os mosteiros e abadias medievais preservaram e restauraram textos antigos da herança greco-romana. Estão corretas: Certo Apenas I, III e IV. Apenas I e IV. Apenas I, II e IV. Apenas I, II e III. Apenas II, III e IV. ============================ AULA 8 O crescimento do comércio e das cidades na Baixa Idade Média: Certo fez surgir um novo grupo social, ligado às atividades artesanais e mercantis; permitiu o desenvolvimento do trabalho livre, isento de quaisquer restrições; criou uma infra-estrutura tão adequada, que provocou intenso êxodo rural consolidou as estruturas feudais, como a economia de subsistência e a suserania; expandiu as atividades agrícolas, com o declínio do uso de moedas nas trocas; 2. Assinale a alternativa correta. Acerca das cruzadas podemos afirmar que: Os primeiros homens que voltavam das cruzadas vieram extremamente empobrecidos e viram reduzir suas possibilidades de ascensão social, que antes eram muito maiores. Embora sejam um fato histórico importante, as Cruzadas não têm relação direta com as transformações políticas e sociais que ocorreram no período medieval. Foi um movimento puramente religioso. Certo Aqueles que voltavam das Cruzadas procuravam reproduzir os grandes castelos e organizações sociais vistas no mundo Oriental. Reduziu as possibilidades de trocas no mediterrâneo, afastando o mundo europeu do lucrativo comércio Oriental. 3. O desenvolvimento do aparelho urbano está diretamente relacionado com as funções que a cidade assumia na Idade Média. Além da importância das feiras e do comércio que conferiam à cidade a função econômica, merece destaque a função religiosa, esta última sendo executada: pelo papado romano pelos grupos heréticos pelos clérigos seculares pelos monges copistas Certo pelas ordens mendicantes Gabarito Comentado 4. Assinale a alternativa correta. ¿A história do apogeu das cidades medievais está relacionada com o progresso da civilização material, fruto da produção de excedente agrícola e da evolução demográfica assistida na Europa ocidental a partir do século X. Acerca desse processo podemos afirmar que: 1. A maior parte das cidades no período considerado se originam das cidades da época romana, dos castelos e dos mosteiros, embora também ocorra o surgimento de novos núcleos urbanos. 2. Além da importância das feiras e do comércio, que conferem à cidade sua função econômica, merece destaque a função religiosa, exercida pelas ordens mendicantes. 3. É preciso considerar primeiramente que o crescimento desses centros urbanos está diretamente relacionado com a centralização do poder político, havendo uma ligação direta entre a vitalidade urbana do ano mil e a consolidação das monarquias absolutas europeias que ocorrem no mesmo período. Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas. Somente as Alternativas 1 e 3 estão corretas Certo Somente as alternativas 1 e 2 estão corretas. Todas as alternativas estão corretas Somente a alternativa 2 está correta. 5. Leia as frases abaixo e marque a opção correta correspondente: "A prostituição não era plenamente condenada na Idade Média, os posicionamentos da Igreja vão e vem em relação à necessidade de sua existência. Grupos argumentavam que elas eram um mal necessário". "A igreja dava ênfase na regeneração das prostitutas, incentivando-as a se casarem e abandonarem a profissão. O papa Inocêncio III oferecia a remissão dos pecados a quem se casasse, com elas". Sobre o papel das prostitutas no cenário medieval, de acordo com as ideias expressas acima, é correto afirmar: a prostituta era condenada pela Igreja pelo simples fato de ser mulher, mas se casasse poderia ser santa. a prostituição não era plenamente condenada pela Igreja por ser uma atividade muito rentável, assim, o casamento era desprezado. a posição flexível da Igreja ante a prostituição visava não condenar inteiramente a mulher, já bem explorada no casamento. Certo a Igreja via a prostituição como um "mal necessário', pois permitia ao homem aliviar sua tensão sexual sem macular as mulheres tidas por honestas. a Igreja condenava a prostituição para que os clérigos não a visitassem, movidos pelas pressões sexuais do celibato e pudessem casar-se livremente. 6. Assinale a alternativa correta. As mudanças sofridas pela Igreja causaram reflexos na construção da igrejas e ao longo dos séculos XII e XIII vemos o crescimento do Gótico como estilo arquitetônico. Sobre esse estilo podemos afirmar que: Uma das características mais peculiares dos estilo gótico são as formas arredondadas e compactas. Certo A luz é utilizada como elemento vital de suas construções, O ambiente interno das igrejas em estilo gótico são espaços escuros e tenebrosos, e por isso são elas consideradas um símbolo da época medieval. O gótico é um estilo essencialmente rural. A ausência de espaços reservados como as tribunas tornaram as igrejas góticas famosas por não favorecerem a divisão entre ricos e pobres. 7. As mulheres na Idade Média passaram por várias adversidades graças ao papel subalterno que ocupavam. Exemplo de marginalizadas, temos as prostitutas, cuja atuação era constantemente avaliada pelos membros da Igreja. Sobre a prostituição medieval é correto afirmar que: Certo não foi sempre condenada. Os posicionamentos da Igreja mudaram de acordo com a necessidade e o contexto. é uma prática vigente apenas até o século VIII. Depois passou a ser perseguida. foi sempre condenada pela Igreja como uma prática demoníaca e nociva à sociedade. sempre foi aceita pois havia o discurso de que algumas mulheres só serviam para exercer esse papel. era uma atividade disseminada por toda Europa, mas exercida apenas por mulheres estrangeiras. 8. O pensamento filosófico da Idade Média, intensamente influenciado pelo cristianismo, amparou-se na fé e em dogmas religiosos. As bases filosóficas do período medieval foram representadas pelo pensamento de: Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Sales Santo Tomás de Aquino e São Francisco de Assis Certo Santo Agostinho e São Tomás de Aquino Santo Agostinho e Santo Inácio de Loyola Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Assis 9.A prostituição não era plenamente condena da Idade Média, o posicionamento da Igreja transitava entre a conivência e a proibição. Desta forma, podemos afirmar que no medievo, a prostituição foi encarada como: elemento rebelde e sem controle das cidades um mecanismo de controle sobre as mulheres: Certo uma espécie de "mal necessário" instrumento de perturbação da ordem social uma espécie de esgoto, feio, mas santificado 10.O estilo artístico denominado Gótico surgiu no medievo como uma resposta da Igreja às grandes cidades, buscando marcar seu lugar e função social. Nesse sentido, os prédios crescem e a arquitetura e a engenharia alcançam grandes progressos. Um dos fenômenos marcantes do estilo arquitetônico gótico, é: construções em formato de cruz pequenas construções religiosas as salas sombrias das Igrejas os mosaicos tridimensionais Certo os arcos de Ogiva das catedrais ========================= AULA 9 Durante a Idade Média, a Igreja Cristã guiava todos os passos do homem comum, desde o seu nascimento ao sepultamento, educando as crianças e orientando os adultos. As paróquias constituíam-se como importantes unidades administrativas. No concernente à influência da Igreja Cristã durante a Idade Média, analise as afirmativas constantes dos
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