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CIÊNCIAS Placas Tectônicas Professor: Ives Fernando 7º Ano do Ensino Fundamental - Aula 35 O conceito de deriva continental – movimentos de grandes proporções sobre o globo, existe há muito tempo. A rigor, esta ideia nasceu com os primeiros mapas do Atlântico Sul ao mostrar os contornos na América do Sul e da África. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL O geólogo austríaco Eduard Suess, postulou que o conjunto dos continentes meridionais atuais formara, certa vez um único continente gigante, chamado de Terra de Gondowana. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL De acordo com suas observações, todos os continentes poderiam ter estado juntos, no passado como um quebra cabeça gigante, formando um único supercontinente. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL Que ele denominou de Pangeia, posteriormente a Pangeia teria se fragmentado, dando origem aos oceanos e continentes que conhecemos hoje. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL Evidências teórica da deriva continental Estava a dos fósseis principalmente nas plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas, conhecidas coletivamente como a flora de Glossopteris, na África e no Brasil ( e também na Austrália, Índia e Antártica, entre outros lugares). Outro indício foi de fósseis idênticos encontrados apenas na África e na América do Sul, de um réptil de 300 milhões de anos, sugerindo que os dois continentes estavam juntos naquele tempo. Evidências teórica da deriva continental Os animais e as plantas dos diferentes continentes mostraram similaridades na evolução até o tempo postulado para fragmentação. Evidências teórica da deriva continental Após isso, seguiram caminhos evolutivos divergentes, presumivelmente devido ao isolamento e as mudanças ambientais das massas continentais em separação. Evidências teórica da deriva continental Evidências da teoria da deriva continental TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL ALFRED WENEGER (1880-1930) Os continentes estão se movimentando; Descobertas geológicas indicaram que Weneger não estava errado; A bordo de navios oceanográficos, equipes de cientistas. TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL ALFRED WENEGER (1880-1930) Coletando informações sobre o leito dos oceanos, se depararam, no Atlântico, com a presença de uma cordilheira submersa, se estendendo por entre 78.000 km; NOVAS DESCOBERTAS LEVAM A UMA NOVA TEORIA DURANTE O SÉCULO XX Ao lado da cordilheira, descobriu-se uma enorme fenda, de onde emergiam lavas incandescentes, rapidamente resfriadas e solidificadas, dando origem a novas rochas basálticas. ISLÂNDIA: PORÇÃO EMERSA DA DORSAL MESO ATLÂNTICA Até aquela época acreditava-se que o leito dos oceanos deveria conter sedimentos antigos das áreas continentais. Sedimentos retirados do assoalho oceânico revelaram que eles tinham apenas 200 milhões de anos. Placas Tectônicas Placas Tectônicas Carregando massas continentais e oceânicas. Muitas dessas ocorrências geológicas acontecem nas bordas das placas. Essas bordas são classificadas em três: Placas Tectônicas BORDAS CONSERVATIVAS Uma placa desliza ao longo da outra Ex.: Falha de San Andreas (Califórnia/USA) Placas Tectônicas BORDAS CONSTRUTIVAS Uma placa se afasta da outra e o material magmático extravasa. Placas Tectônicas A Teoria da Tectônica de Placas, que aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se explicar a formação dos continentes. Choque de placas Ocorre devido ao movimento convergente, quando duas placas se chocam. Normalmente, uma desliza por baixo da outra, encontrando altas temperaturas e se fundindo parcialmente. Choque de placas Ocorre devido ao movimento convergente, quando duas placas se chocam. Normalmente, uma desliza por baixo da outra, encontrando altas temperaturas e se fundindo parcialmente. Choque de placas Esse novo magma, menos denso, sobe e extravasa através de zonas frágeis da crosta, formando vulcões. Cerca de dois terços destes e três quartos dos terremotos ocorrem nessas áreas. Choque de placas A interação entre as placas de Nazca e da América do Sul, por exemplo, formou a Cadeia Andina. Placas Tectônicas BORDAS DESTRUTIVAS Uma placa mergulha debaixo da outra (subducção) Choque de placas Separação de placas Ocorre em virtude do movimento divergente, quando as placas se afastam uma da outra. O magma sobe através das fendas e extravasa, formando um novo fundo oceânico. Separação de placas Acontece principalmente ao longo das cadeias mesoceânicas, extensas elevações submarinas, de topografia muito mais acentuada e exuberante que as zonas montanhosas dos continentes, e podem alcançar mais de 1 000 km de largura e 20 000 km de extensão. Separação de placas Falha transformante Também denominada Movimento Horizontal, separa placas que se deslocam lateralmente. O atrito entre as placas é grande e causa nas rochas esforços e deformações que, periodicamente, se manifestam por meio de grandes terremotos. Falha transformante O melhor exemplo é a falha de Santo André, na Califórnia, limitando a Placa Americana da Placa do Pacífico. Falha transformante Atividades sísmicas As atividades sísmicas ocorrem nas fronteiras entre as placas tectônicas. Na imagem ao lado, os vulcões são representados por pontos amarelos. Atividades sísmicas Placas Tectônicas As placas tectônicas são grandes blocos que formam a crosta terrestre e flutuam sobre o magma. Este, por possuir consistência fluida, possibilita o deslizamento dos continentes, que continuam se movendo até hoje. Placas Tectônicas CIÊNCIAS Placas Tectônicas Professor: Ives Fernando 7º Ano do Ensino Fundamental - Aula 35