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Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
1 
 
 
 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
2 
 
 
 
Próximo destino: a aprovação na OAB! 
 
Queridos alunos, cada material da Revisão Turbo foi 
preparado com muito carinho para que você possa 
absorver, de forma rápida, conteúdos de qualidade! 
Lembre-se: estamos aqui para ajudar você a dar asas 
aos seus sonhos! 
Preparamos um material incrível para ajudar você a 
concluir essa viagem acertando 40 questões com 
segurança e chegar ao seu destino dos sonhos: a 
aprovação na 1ª fase da OAB! 
 
Então embarque nessa com a gente! 
Com carinho, equipe Ceisc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
3 
 
Processo do Trabalho 
Revisão Turbo | 39° Exame da OAB 
 
 
 
Sumário 
 
Aula 12/11/2023 – Turno da noite ................................................................................................ 4 
Aula 15/11/2023 – Turno da manhã ........................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 12/11/2023 – Turno da noite 
 
1. Procedimento sumaríssimo 
O procedimento sumaríssimo é o procedimento mais cobrado em prova. Encontra-se 
previsto na CLT a partir do art. 852-A. 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento 
sumaríssimo. 
Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é 
parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 
 
Assim, não pode ser parte órgão da administração pública direta, autárquica ou 
fundacional (portanto, as empresas públicas e sociedades de economia mista podem figurar 
como parte). 
Ademais, conforme o art. 852-B, nas reclamações enquadradas no procedimento 
sumaríssimo devem ter pedido certo ou determinado e indicará o valor correspondente. Não se 
fará citação por edital, incumbindo ao autor à correta indicação do nome e endereço do 
reclamado. E, a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do 
seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento 
judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento. 
As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, 
sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar 
simultaneamente com o titular (art. 852-C). 
Muita atenção! No procedimento sumaríssimo, quanto às provas, serão ouvidas até 2 
testemunhas para cada parte e elas comparecem na audiência independentemente de 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
5 
 
intimação, sendo possível a sua intimação apenas com prova do convite. Além disso, é possível 
ter prova pericial, desde que seja essencial para a resolução do caso. 
Para não esquecer: 
 *Para todos verem: esquema. 
 
 Resolva a questão a seguir: 
1) FGV – 2021 – OAB – 32º Exame de Ordem Unificado – Primeira Fase 
Melissa era uma empregada terceirizada do setor de limpeza que atuou durante todo o seu contrato em 
uma sociedade de economia mista federal, que era a tomadora dos serviços (contratante). 
Após ter sido dispensada e não ter recebido nem mesmo as verbas resilitórias, Melissa ajuizou 
reclamação trabalhista contra o ex-empregador e contra a sociedade de economia mista federal, 
requerendo desta a responsabilidade subsidiária por ser tomadora dos serviços. O volume dos pedidos 
de Melissa alcança o valor de R$ 17.000,00. 
Considerando os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A ação tramitará pelo procedimento sumaríssimo, de modo que Melissa poderá́ conduzir, no máximo, 
duas testemunhas. 
B) Diante do valor dos pedidos formulados, a reclamação deverá se submeter ao rito sumário e, da 
decisão que vier a ser proferida, não caberá́ recurso. 
C) A reclamação adotará o rito especial misto e será́ possível a citação por edital caso o ex-empregador 
não seja localizado na fase de conhecimento. 
D) A demanda observará rito ordinário, independentemente do valor do pedido de Melissa, pois um dos 
réus é ente público. 
 
2. Reclamação trabalhista e defesa do réu 
A reclamação trabalhista poderá ser escrita ou verbal. Quando escrita deve: conter a 
designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o 
Procedimento 
sumaríssimo
Não pode
Administração Pública direta, 
autárquica e fundacional
Citação por edital
Testemunhas
2
Comparecem 
independentemente de intimação 
Para intimação – prova do 
convite
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
6 
 
dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a 
assinatura do reclamante ou de seu representante (art. 840 da CLT). 
Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o 
consentimento do reclamado, desistir da ação. 
Reclamação plúrima: sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, 
poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou 
estabelecimento (art. 842 da CLT). 
Defesa: a parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial 
eletrônico até a audiência (art. 847 da CLT). 
Exceção de incompetência territorial: apresentada exceção de incompetência territorial 
no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a 
existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo (art. 800 da 
CLT). 
 
 Resolva a questão a seguir: 
2) FGV - 2018 - OAB - 27° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Seu escritório foi contratado pela empresa Alumínio Brilhante Ltda. para assisti-la juridicamente em uma 
audiência. Você foi designado(a) para a audiência. Forneceram-lhe cópia da defesa e dos documentos, 
e afirmaram que tudo já havia sido juntado aos autos do processo eletrônico. Na hora da audiência, tendo 
sido aberta esta, bem como os autos eletrônicos do processo, o juiz constatou que a defesa não estava 
nos autos, mas apenas os documentos. Diante disso, o juiz facultou-lhe a opção de apresentar defesa. 
Nos exatos termos previstos na CLT, você deverá 
 
A) entregar a cópia escrita que está em sua posse. 
B) aduzir defesa oral em 20 minutos. 
C) requerer o adiamento da audiência para posterior entrega da defesa. 
D) requerer a digitalização da sua defesa para a juntada no processo. 
 
 
3. Audiência 
Conforme a OJ no 245 SDI-1, inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de 
comparecimento da parte na audiência. E, consoante o art. 815 da CLT, à hora marcada, o 
juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou escrivão a 
chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. Se, até 15 
minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes 
poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. 
Atenção! Um tema muito cobrado em prova diz respeito ao comparecimento das partes 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
7 
 
na audiência. Sobre a possibilidade de representação e substituiçãodelas, muita atenção ao 
artigo transcrito a seguir. 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 843. A audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, 
independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de 
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão 
fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 
§ 1o É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro 
preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
§ 2o Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for 
possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro 
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. 
§ 3o O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte 
reclamada. 
 
Observe que, conforme o TST, IN 41, nos termos do art. 843, § 3º, e do art. 844, § 5º, da 
CLT, não se admite a cumulação das condições de advogado e preposto. 
Ademais, as consequências do não comparecimento são observadas no seguinte artigo: 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
 
CLT 
Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da 
reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão 
quanto à matéria de fato. 
§ 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova 
audiência. 
2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das 
custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da 
justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por 
motivo legalmente justificável. 
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova 
demanda. 
 
 
Já a revelia não produz o efeito se: 
 
Art. 844. (...) 
(...) 
§ 4o (...) 
I – havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere 
indispensável à prova do ato; 
IV – as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem 
em contradição com prova constante dos autos; 
§ 5o E, ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos 
a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
8 
 
E conforme entendimento consolidado do TST: 
 
Súm. no 9 do TST: A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. 
Súm. no 74 do TST: I – Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com 
aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria 
depor. II – A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com 
a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015), não implicando cerceamento de 
defesa o indeferimento de provas posteriores. III – A vedação à produção de prova 
posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo 
magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 
 
Para não esquecer: representação/substituição e ausência. 
 
*Para todos verem: esquema. 
 
 
 
 
 
 Resolva a questão a seguir: 
3) FGV – 2021- OAB – 33º Exame de Ordem Unificado – Primeira Fase 
Maurício ajuizou reclamação trabalhista, em agosto de 2021, contra a sua ex-empregadora, a sociedade 
empresária Sorvetes Glacial Ltda., postulando o pagamento de horas extras e verbas resilitórias. 
No dia da audiência inaugural, feito o pregão com pontualidade, o autor compareceu acompanhado de 
seu advogado, estando ainda presente o advogado da empresa, mas ausente o preposto. O advogado 
do réu requereu que se aguardasse o prazo de 15 minutos, mas diante da negativa do advogado do autor, 
que não concordou em aguardar, teve início a audiência. 
O advogado do autor requereu a aplicação da revelia e o advogado do réu informou que havia 
protocolizado defesa com documentos pelo processo judicial eletrônico (PJe), requerendo que fossem 
recebidos. 
Diante da situação e dos termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
Empregado
Doença/motivo 
poderoso
Representar
Sindicato ou 
outro 
empregado
Empregador
...
Substituir
Gerente ou 
preposto
Reclamante
Ausência: 
arquivamento
Pagamento de 
custas, salvo 
motivo justificado: 
15 dias
Reclamada
Ausência: 
revelia/ 
confissão
Aceita 
contestação e 
documentos 
presente o 
advogado
Representação e substituição Ausência 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
9 
 
 
A) Deverá ser aplicada a revelia em razão da ausência do preposto e desprezada a defesa. 
B) Há nulidade do ato porque a CLT determina que se aguarde a parte até 15 minutos após o horário 
designado. 
C) Sendo a CLT omissa a respeito, caberá ao juiz definir se haverá revelia ou remarcação da audiência. 
D) A defesa e os documentos apresentados devem ser aceitos. 
 
 
4. Prazos no Processo do Trabalho 
Lembre-se que os prazos são contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do fim (art. 775 da CLT). 
Em regra, os prazos recursais são de 8 dias. 
Para lembrar: trabalho tem 8 letras – prazo de 8 dias. 
 
5. Preparo dos recursos – depósito recursal 
Sobre o depósito recursal, é necessário observar o art. 899 da CLT. 
Conforme o § 4o do citado artigo, o depósito recursal será feito em conta vinculada ao 
juízo. 
Já o § 7o refere que, no ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal 
corresponderá a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. E, 
conforme o § 8o, quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de 
revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal 
Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não 
haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito. 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 899. (...) 
§ 9o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins 
lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas 
e empresas de pequeno porte. 
§ 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades 
filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 
§ 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia 
judicial. 
 
Ademais, conforme o TST: 
 
Súm. no 86 do TST: Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de 
pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não 
se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
10 
 
Súm. no 99 do TST: Havendo recurso ordinário em sede de rescisória, o depósito recursal 
só é exigível quando for julgado procedente o pedido e imposta condenação em pecúnia, 
devendo este ser efetuado no prazo recursal, no limite e nos termos da legislação vigente, 
sob pena de deserção. 
Súm. no 128 do TST: I – É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, 
integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. 
Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer 
recurso. II – Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer 
de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5o da CF/1988. Havendo, porém, 
elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. III – 
Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal 
efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresaque efetuou o 
depósito não pleiteia sua exclusão da lide. 
Súm. no 161 do TST: Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o 
depósito de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 899 da CLT. 
Súm. no 245 do TST: O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo 
ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal. 
 
OJ no 140 da SDI-1: Em caso de recolhimento insuficiente das custas processuais ou do 
depósito recursal, somente haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de 5 (cinco) 
dias previsto no § 2o do art. 1.007 do CPC de 2015, o recorrente não complementar e 
comprovar o valor devido. 
 
Para não esquecer: 
 *Para todos verem: esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resolva a questão a seguir: 
4) FGV - 2022 - OAB – 34º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Beatriz foi empregada de uma entidade filantrópica por 2 (dois) anos e 3 (três) meses. Terminada a 
relação de emprego no final de 2021, Beatriz ajuizou reclamação trabalhista 1 (um) mês após, pelo 
procedimento sumaríssimo, postulando diversos direitos supostamente lesados, além de honorários 
advocatícios. 
Regularmente contestado e instruído, o pedido foi julgado procedente em parte, sendo que a ex-
empregadora recorreu da sentença no prazo legal juntando o recolhimento das custas. 
Sobre essa hipótese, de acordo com o que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O recurso terá o seguimento negado de plano, já que a ex- empregadora não efetuou o depósito 
recursal. 
B) O juiz deverá conceder prazo para que a recorrente sane o vício e efetue o recolhimento do depósito 
recursal, sob pena de deserção. 
Pela metade
Entidades sem fins 
lucrativos
Pequenos
Isentos
“Lascados”
Entidades 
filantrópicas 
Substituição
Fiança bancária
Seguro garantia
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
11 
 
C) O recurso terá seguimento normal e será apreciado desde que a recorrente recolha metade do depósito 
recursal até a apreciação do recurso pelo relator. 
D) O recurso está com o preparo adequado porque, diante da natureza jurídica da ex-empregadora, ela 
é isenta do depósito recursal. 
 
 
6. Recursos em espécie 
6.1. Recurso ordinário 
O recurso ordinário é o recurso que cabe da sentença, equivalendo à apelação do 
processo civil. Mas, ele também tem uma segunda hipótese de cabimento: das decisões do TRT 
em ações de competência originária, tais como a AR, MS e DC. 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
I – das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; 
e 
II – das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de 
sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer 
nos dissídios coletivos. 
 
Conforme o § 1o do art. 895, nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, 
o recurso ordinário: “II – será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, 
devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma 
colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor III – terá parecer oral do 
representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender 
necessário o parecer, com registro na certidão IV – terá acórdão consistente unicamente na 
certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das 
razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, 
a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão”. 
E, conforme o § 2o, os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar 
Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas 
nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo. 
Ademais, conforme entendimento consolidado do TST: 
 
Súm. no 158 do TST: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, 
é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização 
judiciária trabalhista. 
Súm. no 201 do TST: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de 
segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
12 
 
Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de 
contrariedade. 
 
6.2. Recurso de revista 
O recurso de revista é o recurso que cabe das decisões TRTs em recurso ordinário e 
agravo de petição. 
Respira, não pira... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho, quando: 
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado 
outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência 
uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; 
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo 
Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em 
área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, 
interpretação divergente, na forma da alínea a; 
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à 
Constituição Federal. 
 
O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o 
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo 
ou denegá-lo (§ 1o). 
Conforme o § 1o-A, sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: “I – indicar o trecho 
da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso 
de revista; II – indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, 
súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão 
regional; III – expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos 
da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da 
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte; IV – 
transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa 
de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o 
pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão 
regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da 
ocorrência da omissão”. 
 
Atenção! Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
13 
 
Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, 
não caberá recurso de revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da 
Constituição Federal (§ 2o). 
A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando 
como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal 
Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (§ 
7o). 
Quando o recurso se fundar em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de 
produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório 
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido 
publicada a decisão divergente, ou ainda pela reproduçãode julgado disponível na internet, com 
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que 
identifiquem ou assemelhem os casos confrontados (§ 8o). 
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de 
revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho 
ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição 
Federal (§ 9o). 
Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por 
ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução 
que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei nº 
12.440/2011 (§ 10). 
Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal 
Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito (§ 11). 
Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias (§ 12). 
O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, 
nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência 
de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade (§ 14). 
Transcendência: a transcendência é um requisito para a admissibilidade de recurso de 
revistas, consistindo basicamente em ter a causa uma relevância social, para além dos 
interesses apenas das partes. 
 
CLT 
Art. 896-A. O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará 
previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de 
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 Processo do Trabalho 
14 
 
natureza econômica, política, social ou jurídica. 
§ 1o São indicadores de transcendência, entre outros: 
I – econômica, o elevado valor da causa; 
II – política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal 
Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal; 
III – social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente 
assegurado; 
IV – jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação 
trabalhista. 
 
6.3. Embargos de declaração 
Os embargos de declaração são cabíveis para sanar omissão, obscuridade, contradição 
ou manifesto equívoco nos pressupostos de admissibilidade. Buscam, pois sanar um vício e não 
a reforma da decisão. 
 
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CLT 
Art. 897-A. Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco 
dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua 
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos 
de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos 
extrínsecos do recurso. 
 
Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das 
partes (§ 1o). 
Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, 
por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou 
ausente a sua assinatura (§ 3o). 
 
CLT 
Art. 897-A. (...) 
§ 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em 
virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, 
no prazo de 5 dias. 
 
OJ no 142 da SDI-1: É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração 
com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à 
parte contrária. 
 
6.4. Agravo de instrumento 
O agravo de instrumento é o recurso que cabe diante de decisão denegatória de recurso. 
Ou seja, quando o juízo a quo não remete o recurso para o juízo ad quem. 
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 Processo do Trabalho 
15 
 
CLT 
Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
 
O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição 
não suspende a execução da sentença (§ 2o). 
O agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso 
cuja interposição foi denegada (§ 4o). 
Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do 
agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, 
instruindo a petição de interposição: obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da 
certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do 
agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente 
ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do 
depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 da CLT; facultativamente, com outras peças 
que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida (§ 5o). 
O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, 
instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos (§ 
6o). 
Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, 
observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso (§ 7o). 
O agravo de instrumento cabe em recurso ordinário, recurso de revista, recurso 
extraordinário, recurso adesivo e agravo de petição. Não cabe em embargos ao TST, pois, nesse 
caso, caberia agravo regimental. 
O depósito recursal será de 50% do valor do recurso que se pretende destrancar 
(no ato de interposição – art. 899, § 7o). Não será necessário, no entanto, em recurso de revista 
quando contrariar jurisprudência uniforme do TST, consubstanciada nas súmulas ou OJs. 
 
6.5. Embargos ao TST 
Este recurso é utilizado quando já há uma decisão do TST, podendo ser subdividido em 
embargos de divergência – nos dissídios individuais – e embargos infringentes – nos dissídios 
coletivos. 
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16 
 
CLT 
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I – de decisão não unânime de julgamento que: 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a 
competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as 
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e 
b) (VETADA) 
II – das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela 
Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do 
Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal. 
 
6.6. Agravo de petição 
O agravo de petição está previsto no art. 897, a, da CLT. Ele cabe, no prazo de 8 (oito) 
dias, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções. 
Das decisões na execução – agravo de petição (Ao, Ao). 
O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as 
matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o 
final, nos próprios autos ou por carta de sentença (§ 1o). 
 
6.7. Recurso extraordinário 
A competência é do Superior Tribunal Federal. O recurso extraordinário é interposto das 
decisões proferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho, desde que agridam a Constituição 
Federal, no prazo de 15 (quinze) dias. Previsão no art. 102, III, da CF/1988. 
Requisitos: 
• Esgotamento das vias recursais trabalhistas; 
• Prequestionamento da matéria constitucional; 
• Ofensa literal e direta à Constituição. 
 
6.8. Agravo interno 
O agravo interno é o recurso cabível diante de decisão de relator e tem por finalidade levar 
a discussãoda matéria para o colegiado. 
 
CPC 
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo 
órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno 
do tribunal. 
 
 
 
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17 
 
 Resolva a questão a seguir: 
5) FGV – 2021 – OAB – 33º Exame de Ordem Unificado – Primeira Fase 
Renata, professora de Artes, lecionou na Escola do Futuro. Em sede de reclamação trabalhista, um de 
seus pedidos foi julgado improcedente, sendo certo que o que você̂ pleiteava, na qualidade de 
advogado(a) de Renata, estava fundamentado na aplicação incontroversa de súmula do TST a respeito 
da matéria. Ainda assim, o TRT respectivo, ao julgar seu recurso, manteve a decisão de primeira 
instância. 
Considerando que a referida decisão não deixou margem à oposição de embargos de declaração, 
assinale a opção que indica a medida jurídica a ser adotada. 
 
A) Interposição de agravo de instrumento. 
B) Interposição de agravo de petição. 
C) Ajuizamento de ação rescisória. 
D) Interposição de recurso de revista. 
 
 
7. Execução 
Para ter uma execução é preciso ter título executivo, são títulos executivos: 
 
1) Execução de títulos judiciais (art. 876 da CLT): 
• Decisões passadas em julgado; 
• Decisões das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; 
• Acordos, quando não cumpridos (art. 831 da CLT); 
• Créditos previdenciários decorrentes de sentença condenatória. 
 
2) Execução de títulos extrajudiciais (art. 876 da CLT): 
• Termos de ajustamento de conduta firmados perante o Ministério Público do 
Trabalho; 
• Termos celebrados na Comissão de Conciliação Prévia (CCP); 
• Certidão da dívida ativa da União (multas da fiscalização). 
 
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CLT 
Art. 876. As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com 
efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta 
firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados 
perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executadas pela forma estabelecida 
neste Capítulo. 
Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições sociais 
previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, 
e seus acréscimos legais, relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que 
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18 
 
proferir e dos acordos que homologar. 
 
Também são títulos executivos: 
• Cheque e nota promissória (art. 13 da IN TST no 39/2016); 
• Multas (art. 114, VII, da CF/1988 e art. 784, IX, do CPC); 
• Sentença arbitral. 
 
7.1. Citação do executado 
Cita-se o executado para que pague em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, 
sob pena de penhora. 
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CLT 
Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir 
mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, 
pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em 
dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 
(quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. 
 
O mandado de citação deverá conter a decisão exequenda ou o termo de acordo não 
cumprido (§ 1o). 
A citação será feita pelos oficiais de diligência (§ 2o). 
Se o executado, procurado por duas vezes no decurso de 48 (quarenta e oito) horas, não 
for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado 
na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias (§ 3o). 
Conforme o art. 882 da CLT, o executado que não pagar a importância reclamada poderá 
garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das 
despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à 
penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 do CPC. 
 
7.2. Penhora 
De acordo com o art. 883 da CLT, não pagando o executado, nem garantindo a execução, 
seguir-se-á a penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da 
condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a 
partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. 
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19 
 
Para a penhora, observam-se as normas do Código de Processo Civil quanto à ordem e 
a impenhorabilidade de bens. 
Já conforme o art. 883-A da CLT, a decisão judicial transitada em julgado somente poderá 
ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito 
ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de 
transcorrido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da citação do executado, se não 
houver garantia do juízo. 
 
7.3. Embargos à execução 
Os embargos à execução, ou embargos do executado, estão previstos no art. 884 da CLT. 
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Art. 884. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias 
para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. 
 
A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, 
quitação ou prescrição da dívida (§ 1o). 
Se, na defesa, tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do 
Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das 
provas, a qual deverá se realizar dentro de 5 (cinco) dias (§ 2o). 
Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de 
liquidação, cabendo ao exequente igual direito e no mesmo prazo (§ 3o). 
Julgar-se-ão na mesma sentença os embargos e as impugnações à liquidação 
apresentadas pelos credores trabalhista e previdenciário (§ 4o). 
Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados 
inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por 
incompatíveis com a Constituição Federal (§ 5o). 
A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou 
àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições (§ 6o). 
Fique atento ao prazo: 5 (cinco) dias contados da garantia ou penhora. O prazo 
começa a fluir do depósito da importância da condenação ou assinatura do termo de penhora. 
Dispensa do cumprimento da garantia do juízo: Fazenda Pública (arts. 910 do CPC e 100 
da CF/1988). 
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 Processo do Trabalho 
20 
 
7.4. Prescrição intercorrente – art. 11-A da CLT 
Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. A 
fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir 
determinação judicial no curso da execução. 
A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em 
qualquer grau de jurisdição. 
 
7.5. IDPJ 
Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica previsto no CPC. 
 
Art. 855-A, §1º. Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: 
I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato; 
II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do 
juízo; 
III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente 
no tribunal. 
 
 Resolva a questão a seguir: 
6) FGV - 2022 - OAB - 34° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Numa reclamação trabalhista que se encontra na fase de execução e diante da extrema complexidade 
dos cálculos, o juiz determinou a liquidação a cargo de um peritojudicial. 
Apresentado o laudo, em que pese ambas as partes discordarem das contas apresentadas pelo 
especialista, elas foram homologadas pelo juiz. A sociedade empresária garantiu o juízo e ajuizou 
embargos à execução, enquanto o exequente apresentou impugnação à sentença de liquidação. 
O juiz julgou improcedentes ambas as ações, mantendo a homologação já feita. Somente a sociedade 
empresária interpôs agravo de petição no prazo legal. 
Sobre o caso, considerando os fatos narrados e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) No prazo de contrarrazões, o exequente poderá, querendo, interpor agravo de petição de forma 
adesiva. 
B) O recurso adesivo não é aceito na Justiça do Trabalho porque a CLT é omissa a respeito. 
C) Caberá ao exequente apenas apresentar contrarrazões, pois o recurso adesivo só tem cabimento para 
os recursos ordinário e de revista. 
D) Agravo de petição adesivo é aceito na seara trabalhista, sendo necessário que a matéria nele veiculada 
esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
 
 
8. Ações especiais 
8.1. Ação rescisória 
A ação rescisória cabe nas hipóteses previstas pelo art. 966 do CPC, pois o art. 836 da 
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 Processo do Trabalho 
21 
 
CLT direciona para o procedimento comum, apenas referindo que o depósito prévio será de 20%. 
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CLT 
Art. 836. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, 
excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será 
admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro 
de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) 
do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. 
 
Sobre as hipóteses de cabimento, utiliza-se o CPC: 
 
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I – se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
II – for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; 
III – resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, 
ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; 
IV – ofender a coisa julgada; 
V – violar manifestamente norma jurídica; 
VI – for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou 
venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
VII – obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência 
ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento 
favorável; 
VIII – for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
 
Fique atento também ao que dispõe a Súm. no 100 do TST, sobre o prazo decadencial: “I 
– O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao 
trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. (...) V – O acordo 
homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim 
sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial. (...) IX 
– Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subsequente, o prazo decadencial para 
ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou 
em dia em que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. (...)”. 
A Súm. no 299 do TST, por sua vez, trata da prova do trânsito em julgado, referindo que: 
“I – É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da 
decisão rescindenda. II – Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o 
documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 
2015), sob pena de indeferimento. III – A comprovação do trânsito em julgado da decisão 
rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação 
rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita 
a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
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preventiva. IV – O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se 
efetivamente ocorrido, não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação 
rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir 
decisão transitada em julgado a ser rescindida”. 
 
8.2. Acordo extrajudicial 
O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo 
obrigatória a representação das partes por advogado. E, as partes NÃO poderão ser 
representadas por advogado comum. 
No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, 
designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. Sendo cabível RO no caso de 
sentença não homologatória do acordo; 
A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação 
quanto aos direitos nela especificados. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao 
do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo. 
 
8.3. Dissídio coletivo 
Frustrada a negociação coletiva, podem as partes, de comum acordo, instaurar dissídio 
coletivo de natureza económica. 
Prerrogativa – das entidades sindicais. Excecionalmente, tem-se a competência do MPT, 
em caso de greve – interesse público. 
A sentença normativa não pode ter prazo superior a 4 anos. 
Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento. 
Decorrido mais de 1 (um) ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que fixarem 
condições de trabalho, quando se tiverem modificado as circunstâncias que as ditaram, de modo 
que tais condições se hajam tornado injustas ou inaplicáveis. 
 
Aula 15/11/2023 – Turno da manhã 
1. Competência material da Justiça do Trabalho 
A competência material da Justiça do Trabalho está estabelecida no art. 114 da CF/1988: 
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 Processo do Trabalho 
23 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público 
externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e 
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato 
questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o 
disposto no art. 102, I, o; 
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de 
trabalho; 
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores 
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e 
seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
 
Além disso, temos que observar os posicionamentos consolidados do TST e STF sobre o 
tema. 
 
Súm. Vinc. no 23 do STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar 
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos 
trabalhadores da iniciativa privada. 
Súm. no 62 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa 
anotação na Carteira de Trabalhoe Previdência Social, atribuído à empresa privada. 
Súm. no 189 do TST: A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, 
ou não, da greve. 
Súm. no 300 do TST: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas 
por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de 
Integração Social (PIS). 
Súm. no 363 do STJ: Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança 
ajuizada por profissional liberal contra cliente. 
Súm. no 368 do TST: I – A Justiça do Trabalho é competente para determinar o 
recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à 
execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em 
pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário 
de contribuição. 
Súm. no 389 do TST: I – Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a 
lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento 
das guias do seguro-desemprego. II – O não-fornecimento pelo empregador da guia 
necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. 
Súm. no 392 do TST: Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a 
Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano 
moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de 
trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou 
sucessores do trabalhador falecido. 
 
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que cabe à Justiça Comum julgar 
processos decorrentes de contrato de previdência complementar privada. A decisão ocorreu 
nos recursos extraordinários (REs) no 586.453 e no 583.050. A matéria teve repercussão geral 
reconhecida e, portanto, passa a valer para todos os processos semelhantes que tramitam nas 
 Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem 
 Processo do Trabalho 
24 
 
diversas instâncias do Poder Judiciário. 
O Supremo Tribunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no 5.326, 
entendeu que a competência é da Justiça comum para a autorização de trabalho de menor, 
pois o legislador, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), determinou que o juiz da 
Infância e da Juventude fosse a autoridade judiciária responsável pelos processos de tutela 
integral dos menores. 
Para não esquecer: 
 *Para todos verem: esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
7) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB 
Luiz sofreu um acidente de trabalho e está incapacitado para o trabalho, pretendendo ajuizar uma ação 
em face do empregador para indemnização pelos danos resultantes do acidente. 
Carmelinda é advogada e ajuizou uma ação de alimentos para Maria Eduarda, perante a Justiça Estadual, 
porém não recebeu seus honorários contratuais e pretende cobrar a cliente judicialmente. 
A empresa Máquinas e Motores fez uma alteração fraudulenta nas anotações da CTPS do empregado 
Guilherme, o que enseja a prática de um crime, sendo que o empregado pretende que seja apurada a 
responsabilidade criminal da empregadora. 
Sobre o caso, considerando os casos narrados, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Apenas Luiz poderá ajuizar a ação perante a Justiça do Trabalho. 
B) Luiz e Carmelinda terão suas ações julgadas perante a Justiça do Trabalho. 
C) Carmelinda e a empresa Máquinas e Motores terão as ações perante a Justiça do Trabalho. 
D) Todos terão suas ações processadas e julgadas perante a Justiça do Trabalho. 
 
N
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 c
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p
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tê
n
c
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Crime
Servidor estatutário
Benefício (INSS)
Complementação de aposentadoria
Cobrança ajuizada por profissional liberal 
contra cliente
Autorização do trabalho do menor
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2. Honorários de sucumbência 
Na justiça do trabalho os honorários são fixados entre 5% e 15%, conforme art. 791-A da 
CLT. 
Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em 
que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. 
Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência 
recíproca, vedada a compensação entre os honorários. 
São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
8) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB 
Em uma reclamação trabalhista que tramitou perante a Justiça do Trabalho houve parcial procedência 
sendo o reclamante condenado a pagar 10% a título de honorários de sucumbência para o advogado da 
reclamada, sobre os pedidos julgados improcedentes, e a reclamada condenada a pagar 20% a título de 
honorários para o advogado da reclamante, sobre os pedidos julgados procedentes. 
Sobre o caso, considerando os fatos narrados e conforme a CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Não é possível a condenação em honorários recíprocos na Justiça do Trabalho. 
B) É possível a condenação em honorários recíprocos, mas o percentual da reclamada está incorreto, 
pois o limite é de 15%. 
C) É possível a condenação em honorários recíprocos, os percentuais estão corretos, e é possível a 
compensação de honorários. 
D) Se o reclamante for advogado e estiver atuando em causa própria, são indevidos honorários de 
sucumbência. 
 
 
3. Provas 
Sobre o ônus da prova, fique atento ao que dispõe o art. 818 da CLT. 
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CLT 
Art. 818. O ônus da prova incumbe: 
I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito 
do reclamante. 
 
Conforme o artigo citado, nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa 
relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste 
artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus 
da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá 
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dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído (§ 1o). 
A decisão deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, 
implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito 
admitido. E a decisão não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte 
seja impossível ou excessivamente difícil (§§ 2o e 3o). 
E o TST já consolidou entendimento no seguinte sentido: 
 
Súm. no 212 do TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados 
a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da 
continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
Súm. no 338 do TST: I – É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) [leia-se 
20] empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2o, da CLT. A não-
apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de 
veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. II – A 
presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento 
normativo, pode ser elidida por prova em contrário. III – Os cartões de ponto que 
demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, 
invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, 
prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
Súm. no 460 do TST: É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não 
satisfaz os requisitos indispensáveispara a concessão do vale-transporte ou não pretenda 
fazer uso do benefício. 
Súm. no 461 do TST: É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos 
depósitos do FGTS, pois o pagamento é fato extintivo do direito do autor (art. 373, II, do 
CPC de 2015). 
 
OJ no 233 da SDI-1: A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou 
documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique 
convencido de que o procedimento questionado superou aquele período. 
 
3.1. Intérprete 
Conforme o art. 819 da CLT, o depoimento das partes e testemunhas que não souberem 
falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. 
Proceder-se-á da forma indicada, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba 
escrever (§ 1o). 
As despesas decorrentes do disposto neste artigo correrão por conta da parte 
sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita (§ 2o). 
 
 
3.2. Testemunhas 
Cada uma das partes não poderá indicar mais de três testemunhas, salvo quando se 
tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a seis (art. 821 da CLT). 
No procedimento sumaríssimo, o número de testemunhas é de duas para cada parte. E 
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só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de 
comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata 
condução coercitiva. 
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CLT 
Art. 825. As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de 
notificação ou intimação. 
Parágrafo único. As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento 
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, 
sem motivo justificado, não atendam à intimação. 
 
Também, conforme a CLT (art. 822), as testemunhas não poderão sofrer qualquer 
desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será 
requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada (art. 823). 
O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não 
seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo (art. 824). 
E conforme o art. 828 da CLT, toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, 
será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando 
empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, 
às leis penais. Os depoimentos das testemunhas serão resumidos, por ocasião da audiência, 
pelo secretário da Junta ou funcionário para esse fim designado, devendo a súmula ser assinada 
pelo Presidente do Tribunal e pelos depoentes. 
Respira, não pira.... Olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo 
de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como 
simples informação. 
 
E consoante o TST: 
 
Súm. no 357 TST: Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou 
de ter litigado contra o mesmo empregador. 
 
3.3. Perícia 
Segundo o art. 790-B da CLT, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais 
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é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ou seja, quem paga não é 
necessariamente quem perdeu na perícia, mas sim no pedido que ensejou a perícia. 
Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo 
estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (§ 1o). 
O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais (§ 2o). 
O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias (§ 3o). 
Nesse caso, caberá mandado de segurança: 
 
OJ no 98 da SDI-2: É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários 
periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado 
de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito. 
 
Quando o sucumbente for beneficiário da gratuidade da justiça a União ficará responsável 
pelo pagamento do perito, conforme entendimento do STF e do TST. 
Lembre-se! 
 
Súm. no 457 do TST: A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito 
quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência judiciária 
gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1o, 2o e 5o da Resolução no 66/2010 
do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. 
 
Não confunda a responsabilidade pelos honorários periciais com a responsabilidade pelos 
honorários do assistente técnico, pois, de acordo com a Súm. no 341 do TST, a indicação do 
perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda 
que vencedora no objeto da perícia. 
Para lembrar: 
*Para todos verem: esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perito
Sucumbente
Salvo JG
Assistente técnico
Parte
Ainda que 
vencedora
Intérprete
Sucumbente
Salvo JG
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 Resolva a questão a seguir: 
 
9) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB 
Numa reclamação trabalhista foi requerido pelo autor adicional de insalubridade, razão pela qual foi 
designada perícia técnica. O reclamante não apresentou quesitos e nem indicou assistente técnico. A 
reclamada apresentou assistente técnico. A perícia não constatou a existência de insalubridade, mas o 
juiz, baseado na prova documental e testemunhal, condenou a reclamada ao pagamento do adicional de 
insalubridade. 
Sobre o caso, considerando os fatos narrados, as disposições da CLT e o entendimento consolidado do 
TST, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A parte reclamante será a responsável pelo pagamento dos honorários periciais, pois foi a sucumbente 
na perícia. 
B) A parte reclamante arcará tanto com os honorários periciais como com o assistente técnico, pois a 
perícia não constatou a insalubridade. 
C) A reclamada arcará com os honorários do perito, por ser a sucumbente na pretensão objeto da perícia, 
e do assistente técnico, por ser uma faculdade da parte a indicação. 
D) A reclamada arcará sempre com os honorários periciais, independentemente do resultado da perícia 
ou sentença. 
 
 
4. Liquidação 
4.1. Liquidação de sentença 
Atenção: sobre a liquidação de sentença, você precisa ficar de olho no art. 879 da CLT, 
pois ele é muito cobrado em prova. 
Respira, não pira.... olha o artigo! 
 
CLT 
Art. 879. Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua 
liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
§ 1o Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir 
matéria pertinente à causa principal. 
§ 1o A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições previdenciárias 
devidas. 
§ 1o B - As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de 
liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente. 
§ 2o - Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de 
oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da 
discordância, sob pena de preclusão. 
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o 
juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob 
pena de preclusão. 
 
A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os critérios estabelecidos 
na legislação previdenciária.O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato 
fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o valor total das verbas que integram 
o salário de contribuição, na forma do art. 28 da Lei no 8.212/1991, ocasionar perda de escala 
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decorrente da atuação do órgão jurídico (§§ 4o e 5o do art. 879 da CLT). 
Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a 
elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários, com 
observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade (§ 6o). 
Ainda de acordo com o artigo citado, a atualização dos créditos decorrentes de 
condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do 
Brasil, conforme a Lei no 8.177/1991. Porém, o STF declarou inconstitucional essa correção – 
valendo o IPCA-E e a SELIC (STF – ADC no 58/DF 0076586-62.2018.1.00.0000 – rel. Gilmar 
Mendes – Tribunal Pleno – j. 18-12-2020 – Data de publicação 7-4-2021). 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
10) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB 
Após ser prolatada uma sentença ilíquida, foi iniciada a liquidação, com a apresentação dos cálculos pela 
parte reclamada. O juiz imediatamente homologou tais cálculos, fundamentando que atitude em prol da 
celeridade processual. 
Analisando tais cálculos, a parte reclamante constata que não foram incluídas as contribuições sociais e 
que a correção aplicada foi feita pela TR. 
Sobre a situação, com base no que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Agiu corretamente o magistrado, podendo o exequente fazer agravo de petição de tal decisão. 
B) Agiu corretamente o magistrado, mas o exequente somente poderá discutir tais cálculos no prazo dos 
embargos à execução. 
C) Não agiu corretamente o magistrado, pois deveria ter aberto prazo de 8 dias para impugnação pela 
parte adversa. 
D) Não agiu corretamente o magistrado, pois deveria ter aberto prazo de 8 dias para impugnação pela 
União. 
 
4.2. Inquérito judicial para apuração de falta grave 
Trata-se de ação judicial proposta pelo empregador em face do empregado, prevista nos 
arts. 853 a 855 da CLT. É ação constitutiva (negativa) necessária para apuração de falta grave 
que autoriza a resolução do contrato de trabalho do empregado estável. 
Empregado estável + falta grave = inquérito. 
Conforme o art. 494 da CLT, o empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso 
de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e verificada a 
procedência da acusação. A suspensão perdurará até a decisão final do processo. 
Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador 
obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da 
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suspensão (art. 495). 
Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de 
incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, 
o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida (art. 496). 
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CLT 
Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado 
garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou 
Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do 
empregado. 
 
Lembre-se! Será permitido a cada parte trazer seis testemunhas para a audiência. 
 
4.3. Mandado de segurança 
O mandado de segurança é o meio impugnativo constitucional para a proteção de direito 
individual, próprio, líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data. Ele pode 
se impetrado tanto por pessoa física quanto jurídica. 
Respira, não pira... olha o artigo! 
 
Constituição Federal 
Art. 5o (...) 
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou 
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público; (...) 
 
Atenção às súmulas sobre mandado de segurança. 
 
Súm. no 414 do TST: I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta 
impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso 
ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante 
requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do 
tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5o, 
do CPC de 2015. II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida 
antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso 
próprio. III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do 
mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela 
provisória. 
Súm. no 418 do TST: A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo 
direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. 
 
OJ no 98 da SDI-2: É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários 
periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado 
de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito. 
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 Resolva a questão a seguir: 
 
11) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB 
Luana é engenheira e trabalhou na empresa Construções Total. Ao ser dispensada, ajuizou ação 
trabalhista em face da ex-empregadora, buscando sua reintegração, pois teria sido dispensada enquanto 
detentora de estabilidade. Após contestada e instruída a causa, o juiz prolatou sentença de procedência 
do petitório e deferiu a tutela provisória para a sua imediata reintegração, Com base na jurisprudência 
consolidada do TST, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Da decisão caberá Mandado de Segurança. 
B) Da decisão caberá Recurso Ordinário. 
C) Da decisão caberá instauração de inquérito para apuração de falta grave pelo empregador. 
D) Da decisão poderá ser feito agravo de instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabaritos das questões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – A 2 – B 3 – D 4 – D 5 – D 6 – A 7 – A 
8 – B 9 – C 10 – C 11 – B 
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