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Revisão Direito Processual do Trabalho

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AULA 1
 Estrutura da aula: Introdução ao Direito Processual do Trabalho: I- Conceito II- Evolução III- Autonomia IV- Princípios norteadores do processo do trabalho a) Princípio da Aplicação Subsidiária e Supletiva do Processo Civil ao Processo do Trabalho (IN 39/16 do TST, em que pesem as divergências existentes diante do artigo 22 da CRFB/88) b) Princípio da Proteção c) Princípio da Celeridade d) Princípio da Gratuidade e) Princípio da Simplicidade f) Princípio da Oralidade g) Princípio da Concentração dos Atos em Audiência h) Princípio da Conciliação i) Princípio da Verdade Real (art. 765 CLT) j) Princípio do Jus Postulandi k) Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões Interlocutórias l) Princípio da Normatização Coletiva (Poder Normativo da Justiça do Trabalho) m) Princípio do Dispositivo e do Inquisitivo/ da Iniciativa ex offício n) Princípio da Extrapetição
CASO CONCRETO: Mévio, juiz do trabalho, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na Empresa Alfa, gostaria de instaurar reclamação trabalhista plúrima (Art. 842 CT). Pergunta-se: Diante do caso apresentado, o magistrado poderá instaurar o processo de ofício? Fundamente sua resposta com base nos princípios norteadores do Processo do Trabalho. 1ª 
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo. 
R: Mévio enquanto juiz não poderá de ofício dar entrada na ação. O princípio do dispositivo não permite que o juiz de ofício dê início a uma demanda (ação) trabalhista. Obs.: reclamação trabalhista plúrima (vários autores), é um litisconsórcio ativo.
Numa ação trabalhista Leonardo Maia postulou sua reintegração ao emprego, com fundamento na estabilidade as segurada ao acidentado (art. 118, da L ei nº 8.213/91). Na sentença, o juiz não deferiu a reintegração postulada, apesar de não ter transcorrido o prazo da estabilidade, mas condenou a empregadora ao pagamento dos salários e demais parcelas do período da estabilidade, em virtude do grau de incompatibilidade resultante do dissídio, na forma do art. 496, da CLT. A empresa, inconformada, pretende recorrer da decisão sustentando a nulidade da sentença por julgamento extra petita, pois o obreiro em sua petição inicial não formulou pedido de indenização decorrente da estabilidade. Diante do caso apresentado, informe se a empresa está correta em sua argumentação, bem como aponte e explique qual o princípio do processo do trabalho envolvido na situação narrada. 
Resp.A empresa não esta Correta, não tem vicio. Segundo o princípio da extrapetição, que dá permissão ao juiz de conceder ao autor mais do que foi pedido na inicial ou ainda conceder pedido diverso do que foi postulado.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV 2012.3 IX EXAME NACIONAL UNIFICADO) Um dos princípios norteadores do Processo do 
Trabalho é o da celeridade, dada a natureza salarial do crédito trabalhista. Entretanto, por força de Lei, algumas causas especiais possuem preferência na tramitação. Das situações listadas a seguir, assinale aquela que terá preferência em todas as fases processuais.
 A) a que será executada contra a União, Estados ou Municípios. 
B) a que será executada perante o juízo da falência. (art. 768 CLT) 
C) a que será executada em face de empregador doméstico 
D) a que será executada em face de empresa pública. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: Após a entrada em vigor do CPC/15, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Instrução Normativa de nº 39, segundo a qual, no Processo do Trabalho: 
A) os prazos contados em dia só serão contados em dias úteis. 
B) aplica-se a regra do foro de eleição e as partes podem pactuar nos contratos trabalho qual será a Vara do Trabalho competente para dirimir eventuais lides trabalhistas. 
C) as tutelas provisórias de urgência e evidência não se aplicam; 
D) aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, em caso de omissão desde que haja compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Judiciária) - Considere: 
I. De acordo com o artigo 2º do Código de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. 
II. De acordo com o artigo 765 da Consolidação das Leis do Trabalho: os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 
 
Nas hipóteses apresentadas estão presentes, respectivamente, os princípios: 
A) Juiz natural e Inquisitivo. 
B) Imediação e Dispositivo. 
C) Imediação e Extrapetição. 
D) Dispositivo e Instrumentalidade. 
E) Dispositivo e Inquisitivo.
AULA 2
 I- Solução dos Conflitos Trabalhistas: autodefesa, autocomposição e heterocomposição; II- Das Comissões de Conciliação Prévia; III-Do Judiciário Trabalhista: Poder Judiciário; Organização, composição e funcionamento da Justiça do Trabalho.
 CASO CONCRETO: O sindicato da categoria profissional dos bancários celebrou com a categoria econômica correspondente - sindicato dos bancos - convenção coletiva de trabalho fixando o reajuste salarial para os bancários no patamar de 8%, dentre outros benefícios. Já o sindicato da categoria profissional dos professores teve frustrada a tentativa de negociação coletiva junto ao sindicato dos estabelecimentos de ensino, o que resultou na propositura do Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho daquela localidade. Diante dos casos apresentados, indique e explique qual foi o método de solução dos conflitos coletivos utilizado pelo sindicato dos bancários e pelo sindicato dos professores. 
O sindicato de bancários utilizou-se da autocomposição que consiste em uma forma de solução de conflito, realizada pelos próprios interessados que um ou ambos decidem por meio da desistência, submissão e transação. 
O Sindicato dos professores utilizou a heterocomposição que é uma forma de solução de conflito pelo qual uma da s partes elegem um terceiro para julgar a lide que a decisão e tomada por um terceiro que não auxilia nem representa as partes em conflito. Como na arbitragem e jurisdição.
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/RJ/ CESPE - 2008.3) Manuel, contratado por uma empresa de comunicação visual, no dia 8/9/2005, para prestar serviços como desenhista, foi dispensado sem justa causa em 3/11/2008. Inconformado com o valor que receberia a título de adicional noturno, férias e horas extras, Manuel firmou, no dia 11/11/2008, acordo com a empresa perante a comissão de conciliação prévia, recebendo, na ocasião, mais R$ 927,00, além do valor que a empresa pretendia pagar-lhe. A comissão de conciliação prévia ressalvou as horas extras. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) O título decorrente da homologação somente pode ser questionado perante a comissão de conciliação prévia. 
B) Manuel não poderá reclamar na justiça do trabalho nenhuma parcela, visto que o acordo ocorreu regularmente. 
C) Manuel pode postular na justiça do trabalho o pagamento de horas extras, dada a ressalva apresentada pela comissão de conciliação prévia.
 D) A comissão de conciliação prévia não poderia firmar acordo parcial indicando ressalvas. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/RJ - CESPE ? 2009.1) Considere que, em determinado município, uma reclamação trabalhista tramite perante vara cível, dada a inexistência, na localidade, de vara do trabalho e dada a falta de jurisdição das existentes no estado. Nessa situação, caso venha a ser instalada uma vara trabalhista nessa localidade, a ação deve 
A) continuar no âmbito da competência da justiça comum, caso ainda não tenha sido prolatada a sentença, cabendo à vara do trabalho a execução da decisão. 
B) continuar sendo processada e julgada junto àjustiça comum em razão do princípio da perpetuatio jurisdictionis, independentemente da fase em que esteja. 
C) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em que esteja, para que lá continue sendo processada e julgada, sendo esse novo juízo o competente, inclusive, para executar as sentenças já proferidas pela justiça estadual. 
D) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver sido prolatada a sentença, cabendo à justiça comum executar a sentença proferida.
AULA 3
I- Competência da Justiça do Trabalho: I.1- Jurisdição e competência; I.2- Competência I.2.1- em razão da matéria; I.2.2- em razão das pessoas; I.2.3- em razão do lugar ou territorial I.2.4- funcional ou hierárquica
(OAB/FGV 2010.3) O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos bancários de determinado Município, nos termos do artigo 932 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista.Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A)Qual será a Justiça competente para julgar essa ação de interdito proibitório? 
Resp. compete à justiça do trabalho julgar as ações que envolvam o exercício do direito de greve com base no artigo 114, inciso 2 CF, e a sumula 189 do TST. E com a EC 45/2004 que veio ampliar essa Competência que antes só tinha competência para julgar lides relacionadas às relações de emprego Mas com a ampliação pode julgar também as lides que envolvam relação de trabalho. 
 
B) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? 
Resp. ) sim de acordo com o artigo 6 parágrafo 3 da lei 7.783/89, é assegurado aos grevistas, o emprego de meios pacíficos para persuadir ou aliciar os trabalhadores para aderirem à greve. 
 
C) Procede a pretensão veiculada na ação no sentido de que o réu se abstenha de impedir o ace sso dos empregados às agências bancárias? 
Resp. sim, a greve é um direito, mas não pode causar ameaça, nem impedir o acesso ao trabalho artigo 6 paragrafo3. 
 CASO CONCRETO O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Delta Ltda, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais a ser arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade do dano, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de forma fundamentada: 
A) Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. Fundamente. 
A ação deve ser proposta no local da filial em que o empregado estiver subordinado, ou na própria sede da empresa, se nela estiver trabalhando, caso haja falta de jurisdição trabalhista, o empregado deve se dirigir ao seu domicílio ou pra localicade mais próxima onde reside. 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.  (Vide Constituição Federal de 1988)
        § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999)   (Vide Constituição Federal de 1988)
B) O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a presente ação? É possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada indenização por danos morais? 
A JT é competente para julga ação de danos morais, em conformidade ao que dispõe a súmula 392 do TST e do art. 114, VI da Constituição Federal. Nesse sentido:
Súmula 392/TST - 11/07/2017. Responsabilidade civil. Dano moral. Dano material. Empregado. Competência. Sucessão. Dependência. Acidente de trabalho. Doença do trabalho. Sucessores e depedentes. Julgamento pela Justiça do Trabalho. CF/88, arts. 5º, V e X e 114, VI.
«Nos termos do art. 114, VI, da CF/88, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido. »
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;            (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.       
 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 23 2016) Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência material à Justiça do Trabalho para processar e julgar 
A) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção dolosa de salários e contribuições previdenciárias. 
B) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
C) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 
D) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.E) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera exerceu suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em face de seu ex-empregador, deverá propor em: 
A) Aracaju, porque foi o local da prestação dos serviços. 
B) Aracaju, por ser o foro de eleição previsto em contrato de trabalho. 
C) Itabaiana, porque é o foro do seu domicílio. 
D) Brasília, por estar situada a sede do Banco reclamado. E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.
	
AULA 4
 Partes e Procuradores. I- Capacidade para ser parte; II- Capacidade de estar em juízo. Representação e Assistência; III - Capacidade postulatória. Jus postulandi; IV- Mandato: tácito e expresso. Representação por advogado; V- Substituição processual; V- Sucessão processual. VI- Litisconsórcio; VII- Assistência Judiciária Gratuita e Gratuidade de Justiça: VIII- Honorários Advocatícios;
 CASO CONCRETO: Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso.
R: Sim, pois o advogado tem fé pública de acordo com as OJ 269 e 3 04 do SDI 1 do TST a gratuidade pode ser requerida até a f ase recursal bastando a simples declaração da parte ou do seu advogado na petição sem a necessidade da juntada da declaração de hipossuficiência
 1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado. Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória 
A) está restrita a fase de conhecimento na Vara do Trabalho. 
B) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a fase executória. C) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
D) é ilimitada quanto a fase processual, bem como em relação à instância, alcançando inclusive o Tribunal Superior do Trabalho, porque a lei permite o acompanhamento das reclamações até o final. 
E) está restrita à fase de conhecimento, incluindo recursos em todas as instâncias trabalhistas, Varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho, mas não envolve a fase de execução. 
A questão é respondida com base na Súmula nº 425 do TST, que trata do tema jus postulandi. A reclamante poderá realizar os atos processuais sem a assistência de Advogado na Vara do Trabalho e no Tribunal Regional do Trabalho, não podendo interpor recursos dirigidos ao TST, pois a súmula restringe o jus postulandi naquele último tribunal.
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.»
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - VI EXAME NACIONAL UNIFICADO 2011.3) Quanto à nomeação de advogado na Justiça do Trabalho, com poderes para o foro em geral, é correto afirmar que: 
A) na Justiça do Trabalho, a nomeação de advogado com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada mediante simples registro na ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado e com a anuência da parte representada. 
B) as partes que desejarem a assistência de advogado sempre deverão outorgar poderes para o foro em geral por intermédio de instrumento de mandato, com firma devidamente reconhecida.
C) na Justiça do Trabalho, o advogado pode atuar sem que lhe sejam exigidos poderes outorgados pela parte, haja vista o princípio do jus postulandi. 
D) somente o trabalhador poderá reclamar na Justiça do Trabalho sem a necessidade de nomeação de advogado, uma vez que o princípio do jus postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente.
AULA 5
 Atos, Termos, Prazos, Pje-JT e Nulidades Processuais. I- Atos processuais: conceito; classificação; comunicação dos atos. II- Prazos processuais: contagem dos prazos; principais prazos trabalhistas; IN 39/16 TST; III- Pje-JT – Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho. IV- Nulidades processuais: conceito; espécies de vícios dos atos processuais; princípios; nulidades no processo do Trabalho.
 CASO CONCRETO Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pela partes a proposta conciliatória feita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz proferiu sua sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento de Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
a)Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, §2º, da CLT? 
Tendo em vista a presunção relativa de recebimento da notificação 
postal após o transcurso de 48 horas, conforme o artigo 774 da CLT, Américo teve seu tempo reduzido para a apresentação de defesa, podendo, como se trata de presunção relativa, constituir provas do recebimento após o transcurso do prazo de 48 hora s por demora proveniente dos correios. Tal ônus pertence ao destinatário, no teor da súmula 16 do TST. 
SÚMULA 18 . TST. Presume -se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
b)Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias contido no art. 895 da CLT? 
Por se tratar de autarquia federal, teria o prazo estipulado em dobro, ou seja, em 16 dias para recorrer, conforme disposição do decreto lei 779/1969, artigo 1º, incisos II e III. 
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:
I - a presunção relativa de validade dos recibos de quitação ou pedidos de demissãode seus empregados ainda que não homologados nem submetidos à assistência mencionada nos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho;
II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da Consolidação das Leis do Trabalho;
III - o prazo em dôbro para recurso;
IV - a dispensa de depósito para interposição de recurso;
V - o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou parcialmente contrárias;
VI - o pagamento de custas a final salva quanto à União Federal, que não as pagará.
1ª) QUESTÃO OBJETIVA: Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de atos que devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, no Processo Judiciário do Trabalho, segundo normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho e entendimentos sumulados do Tribunal Superior do Trabalho: 
A) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
B) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. 
C) em se tratando de litisconsórcio com procuradores distintos, a contagem dos prazos será em dobro para todas as manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
D) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir deste dia porque se trata de dia útil forense. 
2ª) QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Na reclamação trabalhista movida pelo empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A houve procedência parcial em sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do Juízo não houve intimação do reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve seu provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão contida no texto consolidado: 
A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi cumprido ato processual essencial. 
B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos decisórios. 
C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse arguida por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos atos decisórios. 
D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi intimada para apresentar contrarrazões do recurso. 
PRINCÍPIO DA TRANSCENDÊNCIA (ou Prejuízo), segundo o qual não há nulidade sem prejuízo. 
 
CLT, Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes. 
 Ainda: 
 CPC, art. 282, § 2º - Quando puder decidir o mérito a f avor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em eventual ação rescisória a ser movida.
AULA 6
I- Dissídio Individual: I.1- procedimento sumário/ações de alçada; I.2- procedimento sumaríssimo; I.3 - procedimento ordinário: I.3.1- Fase postulatória: I.3.1.1 distribuição; I.3.1.2 legitimados; I.3.1.3 requisitos da petição inicial; I.3.1.4 perempção; I.3.1.5 reclamatória plúrima; I.3.1.6 notificação para a audiência.
CASO CONCRETO Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, a responsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. 
O rito do procedimento do caso em tela será o ordinário, tendo em vista e m que figura como parte, em responsabilidade subsidiária, entidade autárquica federal pertencente a administração pública. Deste modo, conforme leciona o artigo 8 52-A da CLT, e m seu parágrafo único, não é cabível o estabelecimento do feito sob o rito sumaríssimo. 
Vejamos: 
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 
Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais pertinentes. 
Sim, haja a vista que o autor é assistido por e ntidade sindical de sua categoria profissional, e que mesmo recebendo mais de um salário mínimo como renumeração, declara -se em situação econômica que não permite propor ação judicial sem prejuízo do seu sustento ou de sua família. Conforme teor da súmula 219 do TST
Art. 1º - A Súmula nº 219 passa a vigorar com a seguinte redação:
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO.
(Alterada a redação do item I e acrescidos os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15.3.2016)
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente:
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional;
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (art.14, § 1º, da Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-I).
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista.
III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.
IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).
V – Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical, excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).
VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil.
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (XX EXAME OAB FGV) Mário ajuizou reclamação trabalhista em face de seu ex empregador. No dia da audiência, não compareceu, razão pela qual o processo foi arquivado. Em nova ação proposta em idênticos termos, o juiz extinguiu o feito sem resolução do mérito, pois a ré não foi localizada. Imediatamente, Márioajuizou a demanda pela terceira vez. Na audiência, com todos presentes, o advogado da sociedade empresária aduziu que o juiz deveria extinguir o processo sem resolução do mérito em razão da perempção, pois não decorreu o prazo de seis meses entre o segundo e o terceiro processo. Sobre a hipótese apresentada, na qualidade de advogado de Mário, assinale a afirmativa correta. 
A) Deverá ser requerido que o juiz apenas suspenda o processo. 
B) Deverá desistir da ação para evitar a condenação em custas. 
C) Deverá aduzir que o prazo de seis meses é contado da primeira ação. 
D) Deverá aduzir que não houve perempção e requerer o prosseguimento do feito. 
Correto, uma vez que a perempção só ocorre nos casos previstos nos a rtigo 731 e 732 da c lt, e que o primeiro arquivamento se deu por ausência em audiência, já diferente da segunda causa.
 Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador que tramita pelo rito sumaríssimo, convidando verbalmente as suas testemunhas. Ocorre que, na audiência designada, as testemunhas não compareceram e não houve nenhuma comprovação sobre o convite feito às mesmas. No caso, 
A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca da verdade real, impondo-se o adiamento da audiência. 
B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. (...) 
§ 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão comparecer espontaneamente, sob pena de pagamento de multa, além da preclusão da prova. 
D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou adiamento de audiência por tal motivo, mas para garantir a paridade de tratamento, deverá o juiz encerrar a instrução processual sem ouvir testemunhas da reclamada. 
E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que não se pode tolerar o descumprimento do dever cívico de colaboração com a Justiça.
AULA 7
I- Audiência: I.1- notificação; I.2- comparecimento obrigatório das partes: I.2.1 ?preposto I.2.2 -ausência do Reclamante - arquivamento; I.2.3- ausência da Reclamada - revelia e confissão. II- Proposta conciliatória: II.1 - momento processual; II.2 - efeitos.
 CASO CONCRETO Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente. 
Equivocou-se o nobre Magistrado, haja vista entendimento já muito consolidado pelo tribunal superior do trabalho de que, quando se trata de reclamação contra microempresário, não se torna obrigatório o preposto ser empregado do reclamado, expressão nítida na súmula 377 do re ferido tribunal. E a inda, conforme inteligência do parágrafo 1º do artigo 8 43 da CLT, não é necessário que o prepos to tenha presenciado os fatos, bastando, por então, o pleno conhecimento. Veja -se: sumula 377: Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º , da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um município, este não comparece à audiência inaugural. Diante dessa hipótese, assinale a afirmativa correta. 
A) Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível. 
B) Aplica-se a revelia contra o ente público. 
C) Não há revelia, mas se aplica a confissão. 
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar-se de ente público. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2011.3) Numa reclamação trabalhista, o autor teve reconhecido o direito ao pagamento de horas extras, sem qualquer reflexo. Após liquidado o julgado, foi homologado o valor de R$ 15.000,00, iniciando-se a execução. Em seguida, as partes comparecem em juízo pleiteando a 
homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00. Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à coisa julgada. 
B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre R$ 15.000,00.
C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do órgão previdenciário, pois inferior ao valor homologado. 
D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 10.000,00.
A resposta ao questionamento está na OJ nº 376 da SDI-1 do TST, que passa a ser transcrita: “É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em j ulgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores en tre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo”. O acordo pode ser apresentado o homologado a qualquer momento, mesmo após o trânsito em julgado. Logo, apesar de sentença ter fixado R$15.000,00, podem as partes celebrar e o Juiz homologar, acordo em R$10.000,00. Em relação à contribuição pr evidenciária devida, a OJ acima refer ida diz que haverá o recolhimento em re lação ao valor do acordo homologado, ou seja, R $10.000,00 e não em relação ao valor que transitou em julgado.
AULA 8
 Estrutura da aula: I- Defesa do reclamado: I.1- oral ou escrita; I.2-Contestação; I.3- Exceção; I.4 – Reconvenção
 CASO CONCRETO (XX EXAME OAB FGV)Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na qualidade de advogado (a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os recolhimentos pretendidos? Fundamente 
Alega-se acerca da incompetência absoluta da justiça trabalhista para o julgamento da demanda, tendo em vista de que o teor da matéria versa sobre recolhimento de contribuições previdenciárias, a qual não cabe a justiça laboral julgá-la, nos termos da súmula n º 368 do TST e do artigo 876, parágrafo único da CLT. 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 23 2016) A legislação trabalhista prevê algumas modalidades de defesa da reclamada nas reclamações trabalhistas, dentre as quais se incluem as exceções, sendo certo quanto a estas que: 
A) a exceção de suspeição será admitida ainda que o recusante propositadamente tenha procurado o motivo de que ela se originou, ante ao conflito que se estabelecerá entre o juiz e a parte. 
B) apresentadaexceção de suspeição, o juiz designará audiência dentro de 05 dias para instrução e julgamento da exceção. 
C) apresentada exceção de incompetência, abrir-se à vista dos autos ao exceto, por 48 horas, que poderão ser prorrogados por igual prazo pelo juiz em caso de complexidade da matéria, devendo a decisão ser proferida na primeira audiência que se seguir. 
D) se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. 
Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
        a) inimizade pessoal;
        b) amizade íntima;
        c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
        d) interesse particular na causa.
        Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
E) o Juiz é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, em razão de parentesco apenas por consanguinidade até o quarto grau civil. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2012.3) Uma das espécies de resposta é a reconvenção, que vem a ser a ação do réu contra o autor no mesmo feito e juízo em que é demandado. Malgrado não estar formalmente previsto na CLT, é pacífico o cabimento da reconvenção nas lides trabalhistas. Das hipóteses abaixo listadas, assinale aquela em que, pela natureza da pretensão deduzida, seria inviável a apresentação de reconvenção na Justiça do Trabalho. 
A) Quando a empresa pretender a condenação do empregado no valor do aviso prévio por ele não concedido, ao pedir demissão. 
B) Quando a empresa pretender o ressarcimento por dano causado pelo empregado no decorrer do contrato de trabalho. 
C) Quando a empresa pretender a devolução do valor de um curso pago em benefício do empregado e pelo qual o obreiro comprometeu-se a não pedir demissão durante determinado período, o que depois foi descumprido pelo trabalhador. 
D) Quando a empresa pretender a devolução de valor pago pela compra de um bem do seu empregado que, após, verificou possuir vício redibitório.
AULA 9
 I- Instrução processual/ fase probatória; I.1 - Ônus da prova no processo de trabalho; I.2- Meios de prova; I.3- Peculiaridades; I.4- Honorários periciais e assistentes técnicos. II- Razões finais e renovação da tentativa de conciliação. III - Sentença.
CASO CONCRETO (baseada XXI EXAME OAB FGV) Um empregado ajuizou reclamação trabalhista postulando o pagamento de vale transporte, jamais concedido durante o contrato de trabalho, bem como o FGTS não depositado durante o pacto laboral. Em contestação, a sociedade empresária advogou que, em relação ao vale transporte, o empregado não satisfazia os requisitos indispensáveis para a concessão; no tocante ao FGTS, disse que os depósitos estavam regulares. Analise, em relação a cada um dos pedidos formulado, a distribuição do ônus da prova, diante desse panorama processual apresentado e do entendimento consolidado pelo TST. Fundamente sua resposta. 
O ônus da prova para ambos os pedidos, diante das alegações, será da sociedade empresária.
A questão trata das duas últimas súmulas editadas pelo TST, de nº 460 e 461, que afirmam ser do empregador o ônus da provar que o empregado não faz jus ao vale transporte e que os depósitos de FGTS foram regulares. Não sendo tais fatos provados, vamos presumir que o vale transporte era devido e que os depósitos do FGTS não foram realizados regularmente, culminando provavelmente com a condenação.
SÚMULA Nº 460 DO TST VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03. 06.2016 É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício.
Já c om relação ao pagamento das par celas referente ao FGTS, novamente em análise mais superficial, ver -se-ia que o ônus da prova pertenceria ao empregador (reclamado no caso em tela), em virtude da alegação de existência de fato extintivo do direito do reclamante. Nos termos do art. 373, inciso II, devendo o Reclamado juntar os comprovantes de todos os depósitos dos valores referente ao FGTS. Esse entendimento fora fixado na súmula 461 do TST: 
Súmula 461/TST - 11/07/2017. FGTS. Diferenças. Recolhimento. Ônus da prova. Lei 8.036/1990, CPC, art. 333. CLT, art. 818. CPC/2015, art. 373, II. «É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos depósitos do FGTS, pois o pagamento é fato extintivo do direito do autor (CPC/2015, art. 373, II - CPC de 2015).»
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJOJAF TRT 9 2015) Os honorários periciais são devidos 
A) pelo autor, se a ação for julgada improcedente e pelo réu, se a ação for julgada procedente. 
B) pela União quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência judiciária gratuita. 
EM REGRA: QUEM PAGA O S HONORÁRIOS P ERICIAIS É A 
PARTE SUCUMBENTE NO OBJETO DA PERÍCIA. 
 
EXCEÇÃO: BENEFICIÁRIA DA JUSTIÇA GRATUITA----> QUEM PAGARÁ SERÁ A UNIÃO 
SÚMULA 457 TST 
A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência judiciária gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1º, 2º e 5º da Resolução n.º 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. 
C) pela parte que solicitou a realização da prova pericial, salvo se for beneficiária da assistência judiciária gratuita. 
D) pelo empregador que deu causa à realização da perícia técnica. 
E) pela parte que solicitou a realização da prova pericial, ainda que vencedora no objeto da perícia. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (XXI EXAME OAB FGV) Em pedido de reenquadramento formulado em reclamação trabalhista, foi designada perícia, com honorários adiantados pelo autor, e ambas as partes indicaram assistentes técnicos. Após a análise das provas, o pedido foi julgado procedente. Diante da situação, da legislação em vigor e do entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa cor reta. 
a) O autor, tendo se sagrado vencedor, será ressarcido pelos honorários pagos ao perito e ao seu assistente técnico. 
b) O autor não terá o ressarcimento dos honorários que pagou ao seu assistente técnico, porque sua indicação é faculdade da parte. 
c) O autor, segundo previsão da CLT, terá o ressarcimento integral dos honorários pagos ao perito e metade daquilo pago ao seu assistente técnico. 
d) O juiz, inexistindo previsão legal ou jurisprudencial, deverá decidir se os honorários do assistente técnico da parte serão ressarcidos.
AULA 10
I- Recursos no Processo do Trabalho: I.1 – Princípios, efeitos e normas aplicáveis aos recursos trabalhistas; I.2 - Pressupostos de admissibilidade I.2.1 - objetivos/extrínsecos I.2.2 - subjetivos/intrínsecos. II- Recursos em espécie: II.1 -Embargos de declaração; II.2- Recurso ordinário; II.3- Recurso Adesivo e Contrarrazões;
 CASO CONCRETO (XXI EXAME OAB FGV) Em sede de ação trabalhista de Sérgio em face da empresa Nova Coleção Ltda., o juiz julgou o rol de pedidos parcialmente procedente, tendo deferido apenas duas das quatro horas extras pretendidas pelo autor da ação. Diante disso, responda aos itens a seguir.
A) Na qualidade de advogado(a) de Sérgio, que medida você poderia adotar? Fundamente. 
Pode ria ser interposto o recurso ordinário , o qual possui efeito devolutivo , ao tribunal regional do trabalho competente, tomand o -se p or lastro n o artigo 1.013, parág rafo 2º do CPC /15, aplicado subsidiariamente na justiçatrabalhista (ar t. 7 69. C lt) , que aduz sobre a possibilidade e interposição de apelaçã o (no processo traba lhista é recurso ordinário) quando o pedido houver mais de u m fundamen to e o juiz acolhe r a pen as um deles, devendo o tribuna l conhecer os demais. Nesse sentido : Art. 1.013. A apel ação devolverá ao tribuna l o c onhecimento da m atéria im pugnada. § 1o Serão, porém , objeto d e aprec iaç ão e j ulgam ento p elo tribunal t odas as ques tões suscitadas e discutidas no proc ess o, ainda que não te nham s ido s oluc ionadas, des de que relativ as ao capítulo impugnado . § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver m ais de um fundamento e o juiz a olher apenas um deles , a apelação devolverá ao tribunal o c onhec im ento dos dem ais . (CPC) Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: I - da s decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dia s; (CLT)
B) Caso você, como advogado(a) de Sérgio, inicialmente não se insurja contra a decisão, mas a empresa sim, ainda haverá alguma medida recursal a ser adotada? Qual? Fundamente. 
Po de rá s er interpo sto o recu rso ordinário adesivo, send o este a bem verda de uma man eira de impug na r, a ind a q ue tardiamen te, quand o se resta perdido o praz o, ou qu an do a p arte dec id iu in ic ialmen te n ão recorrer. As s im, po de -se aproveita nd o o recurso da pa rte con trária, aprese ntar jun tamen te co m as c on trarra zões , o recu rso adesivo. N ess e sen tido : Súm ula nº 283 do TST RECUR SO AD ESIVO . PERTIN ÊNCIA NO PRO CESSO DO TRABALHO . CORRELA ÇÃO DE MATÉRIA S (m antida) - Res. 121/2003, DJ 1 9, 20 e 2 1.11.20 03 O rec urs o adesiv o é c om patív el c om o proc ess o do trabalho e c abe, no prazo de 8 (oito) dias , nas hipóteses de interpos iç ão de rec urso ordinário, de agrav o de petiç ão, de rev ista e de em bargos , s endo des nec ess ário que a m atéria nele v eic ulada es teja relacionada c om a do rec urs o interpos to pela parte c ontrária. Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentem ente, no prazo e com observância das exigências lega is. § 1o Sendo venc idos autor e réu, ao rec urso interpos to por qualquer d eles poder á ad er ir o outr o. (CPC/15)
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV 2012.3) - Uma empresa é condenada em reclamação trabalhista à entrega do perfil profissiográfico previdenciário (PPP), único pedido formulado pelo ex-empregado, que está com dificuldade de obtenção da aposentadoria especial junto ao INSS pela ausência deste documento. Com relação à obrigação de fazer, caso a empresa queira recorrer, assinale a afirmativa correta.
A) Deve pagar as custas e efetuar o depósito recursal na conta vinculada do empregado.
B) Deve efetuar o depósito recursal no valor do salário mínimo e não pagará as custas. 
C) Deve pagar as custas e ficará dispensada de efetuar o depósito recursal. 
D) Não deve pagar as custas nem efetuar o depósito recursal, haja vista inexistir condenação em pecúnia. 
Súmula 161/TST - 11/07/2017. Recurso. Depósito recursal. Inexistência de condenação em pecúnia. CLT, art. 899, §§ 1º e 2º.
«Não havendo condenação em pecúnia, descabe o depósito prévio de que tratam os §§ 1º e 2º, do art. 899, da CLT.»
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.       (Redação dada pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)  (Vide Lei nº 7.701, de 1988)
        § 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz.        (Redação dada pela Lei nº 5.442, 24.5.1968) 
        § 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região.  
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB FGV 42º EXAME) Assinale a alternativa que apresente requisitos intrínsecos genéricos de admissibilidade recursal. 
A) Preparo, interesse e representação processual. 
B) Representação processual, preparo e tempestividade. 
C) Legitimidade, tempestividade e preparo. 
D) Capacidade, legitimidade e interesse.
AULA 11
 I- Recursos em espécie: continuação I.1 – Recurso de Revista; I.2 – Embargos no TST; I.3- Recurso extraordinário; I.4- Agravo de Instrumento; I.5- Agravo decisão monocrática do relator; I.6- Agravo de petição; I.7- Reclamação Correicional.
 CASO CONCRETO (XVIII EXAME OAB FGV) Em reclamação trabalhista movida por empregado contra o ex-empregador, o pedido foi julgado procedente em parte e a sociedade empresária pretende recorrer. Nesse sentido, apresentou a petição com o recurso no 5º dia da publicação da sentença e o comprovante das custas e do depósito recursal 15 dias após, mas explicou na peça que havia recolhido o preparo no prazo de oito dias, conforme chancela bancária, e que a demora na juntada do preparo se deveu a um problema interno do escritório. Na hipótese retratada, de acordo com a CLT e a jurisprudência consolidada do TST, responda aos itens a seguir. 
A) Como advogado do autor da demanda, informe o que você sustentaria em contrarrazões sobre o aspecto processual apresentado na questão. 
O recurso deve ser declarado deserto, uma vez que a comprovação do depósito recursal não ocorrera no prazo de oito dias. Assim é que pode se extrair da súmula 245 do TST
Súmula 245/TST - 11/07/2017. Recurso. Depósito recursal. Prazo. Lei 5.584/70, art. 7º. CLT, art. 899, § 1º.«O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso, sendo que a interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.»
Art. 789.  Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas: (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
        I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;(Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da causa; (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        § 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        § 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das custas processuais. (Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        § 3o Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.(Redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
        § 4o Nos dissídios coletivos, aspartes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal.
Art.7º A comprovação do depósito da condenação (CLT, art. 899, §§ 1º a 5º) terá que ser feita dentro do prazo para a interposição do rec urso, sob pena de ser êste considerado deserto. (Lei nº 5.584/70)
B) Caso o recurso interposto pela sociedade empresária tivesse seu seguimento negado, por qualquer razão, pelo juiz de 1º grau, que recurso poderia ser interposto? Justifique. 
Neste caso, é possível a interposição de agravo de instrumento para destrancar o recurso, devendo ser juntado no prazo de oito dias corridos. Assim, como se trata de decisão de juízo singular de primeira instância, o agravo será julgado pelo tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição fora negada. Assim é o que dispõe o artigo 897 e seguintes, da CLT: 
  Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:         (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
        a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;        (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
        b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.        (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
        § 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.         (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
        § 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença.       (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
       § 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença.      (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 2000)
        § 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada.       (Incluído pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
        § 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação;       (Redação dada pela Lei nº 12.275, de 2010)
        II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.      (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        § 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos.      (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        § 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso.      (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        § 8o Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para apreciação, após contraminuta.       (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) A empresa Olimpo S/A foi condenada em dissídio individual trabalhista em primeira instância, recorreu e seu recurso não foi provido, ficando mantida a sentença. Resolveu recorrer novamente alegando que a decisão do Regional deu ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional em seu Pleno. No caso, caberá recurso: 
A) de apelação, no prazo de 15 dias. 
B) de revista, no prazo de 8 dias.
 C) ordinário, no prazo de 8 dias. 
D) de agravo de petição, no prazo de 5 dias. 
E) de embargos ao TST, no prazo de 10 dias. 
A hipótese narrada na questão consta explicitamente no art. 896 da CLT, que trata do cabimento do recurso de revista, na medida em que houve o julgamento de um recurso ordinário pe lo TRT. Na hipótese, aplica-se o art. 896, “a” da CLT, que prevê a possibilidade de fundamentar o recurso com base em divergência jurisprudencial na análise de lei federal. O recurso, que segue a regra geral do processo do trabalho, será interposto no prazo de 8 dias.
 Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:        (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (baseada FCC AJAJ TRT 20 2016) Em matéria recursal no Processo Judiciário do Trabalho, conforme normas da Consolidação das Leis do Trabalho: 
A) a interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal de decisão da Justiça do Trabalho que contrarie a Constituição Federal prejudicará a execução do julgado, que deverá ficar suspensa. 
 Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: I - embargos; II - recurso ordinário; III - recurso de revista IV - agravo. § 1º - Os incidentes do processo são re solvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva. § 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado. (CLT)
B) no Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de cinco dias de decisão unânime de julgamento que homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
 I - de decisão não unânime de julgamento que: 
 a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; (CLT)
C) o Ministro Relator denegará seguimento aos embargos no Tribunal Superior do Trabalho nas hipóteses de intempestividade e deserção, não cabendo recurso de tal decisão.
Art. 894. 
§ 3º O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: 
II - Nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínsecode admissibilidade. 
§ 4º Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. (CLT) 
 D) quando o recurso de revista tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito.
 Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:        (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
        a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;          (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
        b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;       (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
         c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.      (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
(...) § 11.  Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito. 
AULA 12
I- Execução Trabalhista: I.1- Regras gerais; I.2- Execução provisória e definitiva; II- liquidação de sentença: cálculos, arbitramento, artigos, perícia para cálculos complexos. III- Citação do executado. IV- Penhora IV.1- Bens penhoráveis e bens impenhoráveis. IV.2- Penhora on line – BACEN-JUD e RENAVAN-JUD
 CASO CONCRETO Em sede de ação trabalhista movida por Célio em face da Madeireira Ltda, transitada em julgado a decisão de conhecimento, após a apresentação de cálculos pelas partes e homologado determinado valor, o juiz abriu prazo para a manifestação específica das partes em relação à sua decisão. Ambas se quedaram inertes. Posteriormente, em sede de embargos à execução, a parte ré quis impugnar os valores do débito. Na qualidade de advogado do autor, tendo você concordado com os cálculos homologados pelo juiz, responda: 
A) O que você deverá alegar em sede de resposta aos embargos à execução? Fundamente. 
Nos termos do Art. 879, § 2º, da CLT, é facultado ao juiz abrir prazo para as partes se manifestarem sobre a conta de liquidação, sob pena de preclusão. Tal, cotejado com o Art. 884, § 3º, deixa evidente que, se o juiz abrir prazo e a parte nada fizer, ocorrerá a preclusão e a matéria não poderá ser arguida em sede de embargos à execução. Portanto, a parte autora deverá alegar a preclusão para impugnar a conta de liquidação em sede de embargos à execução conforme Art. 879, § 2º, da CLT.
B) Qual o recurso cabível da decisão dos embargos à execução? Fundamente. 
  Caberá Agravo de Petição, conforme Art. 897, a, da CLT.
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (XX EXAME OAB FGV) O juiz, em ação trabalhista proposta por Carlos em face da sociedade empresária ABCD Ltda., julgou procedente, em parte, o rol de pedidos. Nenhuma das partes apresentou qualquer recurso. O pedido versava exclusivamente sobre horas extras e reflexos, estando nos autos todos os controles de horário, recibos salariais, o termo de rescisão de contrato de trabalho (TRCT) e demais documentos inerentes ao contrato de trabalho em referência. Todos os documentos eram incontroversos. Com base no caso apresentado, como advogado(a) de Carlos, assinale a opção que indica a modalidade a ser adotada para promover a liquidação de sentença. 
A) Por cálculos. 
A liquidação será realizada por cálculos, que é a forma mais simples de liquidação de sentença prevista no art. 879 da CLT. Na situação em tela, verifica-se que há a necessidade de cálculos apenas para se aferir o valor devido, já que os documentos foram juntados aos autos e não há qualquer controvérsia em relação aos mesmos. A ideia, que é sempre vista nos processos reais, é verificar a jornada de trabalho e o valor pago pela “hora normal, calcular o valor da hora extras e multiplicar pelas horas extras realizadas, calculando-se os reflexos nas demais verbas trabalhistas. Não há necessidade de realização de perícia ou a apresentação de qualquer outro documento ou fato novo.
B) Por arbitramento. 
C) Por artigos 
D) Por execução por quantia certa. 
(IX EXAME OAB FGV) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, assinale a afirmativa correta: A) não há citação para a execução, uma vez que a fase executiva pode ser iniciada de ofício. 
B) a citação na execução será realizada por via postal. 
C) a citação na execução será realizada por mandado. 
D)a citação na execução será realizada por mandado, mas, se o executado não for encontrado após três tentativas, caberá a citação por edital.
AULA 13
 - Meios impugnativos da execução: I.1- Embargos à Execução; I.2 -Impugnação à Sentença de Liquidação I.3 -Embargos de Terceiros; I.4- Embargos à Penhora; I.5 –Exceção de pré-executividade. II - Recursos na execução; III -Trâmites finais da execução: III.1- venda do bem em hasta pública; III.1- arrematação; III.3- adjudicação III.4- remição. IV - Da extinção da execução pelo pagamento.
 CASO CONCRETO (XX EXAME OAB FGV PORTO VELHO/RO) Maura foi empregada doméstica durante cinco anos na residência da família Pedrosa. Ao ser dispensada, ela ajuizou reclamação trabalhista, a qual foi julgada procedente, tendo o pedido transitado em julgado. Iniciada a execução, não foi encontrado qualquer bem que pudesse satisfazer o débito total ou parcialmente, exceto o imóvel de residência da família Pedrosa. Requerida a penhora do mesmo, o pedido foi deferido pelo juiz ao julgar improcedentes os embargos à execução opostos por você, advogado(a) da família Pedrosa. Na qualidade de advogado da família Pedrosa, responda aos itens a seguir. 
A) Qual o recurso cabível contra a decisão do juiz? 
 Caberá Agravo de Petição, nos termos do Art. 897, a, da CLT.
B) Para fundamentar a reforma da decisão impugnada, o que você deverá alegar no recurso? 
Deverá requerer a reforma da decisão, uma vez que, após o advento da Lei Complementar 150/2015, (Art. 46), também se admite como bem de família o imóvel único, mesmo em caso de trabalho doméstico, dada a revogação expressa da legislação.
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2013.1) A requerimento do credor e após não localizar bens da pessoa jurídica ex-empregadora, o juiz desconsiderou a personalidade jurídica numa reclamação trabalhista, incluiu um dos sócios no polo passivo e o citou para pagamento. Este sócio, então, depositou a quantia exequenda, mas pretende questionar o valor da execução. 
Assinale a alternativa que indica a maneira pela qual ele materializará seu inconformismo. 
A) Ação Rescisória. 
B) Embargos de Terceiro.
C) Impugnação de Credor. 
D) Embargos à Execução. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: (XXI EXAME OAB FGV) Em determinada reclamação trabalhista, o empregador foi condenado ao pagamento de diversas parcelas, havendo ainda condenação subsidiária da União na condição de tomadora dos serviços. Na execução, depois de homologado o cálculo e citado o empregador para pagamento, as tentativas de recebimento junto ao devedor principal fracassaram, daí porque a execução foi direcionada contra a União, que agora pretende questionar o valor da dívida. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) A União pode embargar a execução no prazo legal, após a garantia do juízo. 
B) A CLT não permite que a União, por ser devedora subsidiária, ajuíze embargos de devedor. 
C) A garantia do juízo para ajuizar embargos de devedor é desnecessária, por se tratar de ente público. 
A União,na qualidade de executada, pode apresentar embargos à execução, nos termos do art. 884 da CLT, para demonstrar eventual ilegalidade no processo de execução. A diferença está no fato da União não precisar garantir o juízo, conforme letra “C”, uma vez que o art. 910 do CPC dispensa tal requisito diante da impenhorabilidade dos bens públicos. Assim, a União poderá ajuizar os embargos sem garantia prévia do juízo.
D) A União, por se tratar de recurso, terá o prazo em dobro para embargar a execução
AULA 14 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
 Estrutura da aula: Procedimentos Especiais I- Inquérito Judicial para Apuração da Falta Grave; II- Ação de Consignação em Pagamento; III- Mandado de Segurança; IV- Ação Rescisória
CASO CONCRETO (XXI EXAME OAB FGV) Lucas é dirigente sindical e empregado da sociedade empresária que o contrata como advogado. Na consulta, resta esclarecido que Lucas praticou falta grave e a sociedade empresária quer dispensá-lo. Com base no caso narrado, responda aos itens a seguir. 
A) Na qualidade de advogado(a) da sociedade empresária, qual a medida a ser adotada a fim de implementar a dispensa de Lucas? Fundamente. 
Será necessário ajuizar um inquérito para apuração de falta grave, nos termos do Art. 853 da CLT OU da Súmula 379 do TST.
Primeiramente deve-se requerer o início de inquérito judicial para apuramento da falta grave cometida e em consonância com o pedido de suspensão do mesmo até o término do feito, em conformidade com o que declara os artigos 853, 494 e 543, parágrafo 3º da CLT e a súmula nº 379 do TST. Nesse sentido: 
Art. 493 - Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, quando por sua repetição ou natureza representem séria violação dos deveres e obrigações do empregado. 
 
Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação. 
 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. (Redação dada pelo Decreto -lei nº 229, de 28.2.1967) 
 § 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência fôr por êle solicitada ou voluntàriamente aceita. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da emprêsa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere êste artigo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer f alta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
 
SÚMULA Nº 379 DO TST 
DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
O dirigente sindical som ente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) 
 
SÚMULA 197 DO STF 
O empregado com representação sindical só pode ser despedido mediante inquérito em que se apure falta grave.
B) Necessitando de prova testemunhal para as suas alegações, com quantas testemunhas você poderá contar na implementação da medida acima? Fundamente. 
Cada parte poderá se valer de até seis testemunhas, conforme o Art. 821 da CLT.
 Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
1ª QUESTÃO OBJETIVA: (adaptada FCC TRT) Maria ajuizou Ação Rescisória deixando de juntar com a inicial o documento comprobatório do trânsito em julgado da decisão rescindenda. Neste caso, o M.M. juiz deverá: 
A) extinguir o processo sem julgamento do mérito em razão da inépcia da inicial. 
B) indeferir a inicial em razão da falta do documento essencial. 
C) abrir prazo de dez dias para que Maria junte tal documento. 
D) abrir prazo de quinze dias para que Maria junte tal documento. 
E) abrir prazo de vinte e quatro horas prorrogável por igual período para que Maria junte tal documento.
Súmula 299/TST - 11/07/2017. Ação rescisória. Coisa julgada. Decisão rescindenda. Trânsito em julgado. Prova e efeitos. CLT, arts. 769 e 836. CPC, arts. 282, 283, 284, 295, 467 e 485.
I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. (ex-Súmula 299 - Res 8/1989, DJ 14, 18 e 19/04/1989).
· Res. 211, de 22/08/2016 - DJ 24, 25 e 26/08/2016 (Nova redação a súmula. Altera o Item II em decorrência do CPC/2015).
II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento. (ex-Súmula 299 - Res 8/1989, DJ 14, 18 e 19/04/1989).
III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva. (ex-OJ nº 106 da SBDI-2 - DJ 29/04/2003).
IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida. (ex-OJ 96 da SBDI-2 - inserida em 27/09/2002).»
2ª QUESTÃO OBJETIVA:
(FCC AJAJ TRT 23 2016) Há certos procedimentos especiais inseridos no texto consolidado e determinadas ações previstas na legislação processual comum que são utilizadas na Justiça do Trabalho e:
A) conforme nova legislação que regula o mandado de segurança, o prazo para impetração é de cento e oitenta dias, contados da data em que o interessado tenha conhecimento do ato arbitrário. Mandado de segurança. prazo decadencial de 120 dias
B) cada parte pode indicar para audiência em inquérito judicial para apuração de falta grave a quantidade máxima de cinco testemunhas. (6 – ART.821 CLT)
C) para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado dirigente sindical garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Vara do Trabalho, dentro de trinta dias, contados da data da suspensão do empregado.
Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
D) o empregado está autorizado a ajuizar ação rescisória na Justiça do Trabalho, sem a necessidade de contratação de advogado, utilizando-se do jus postulandi, em razão do princípio da hipossuficiência.
Súmula 425 TST
«O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal

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