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De acordo com Iamamoto (1992), o desafio profissional do assistente social é buscar romper as unilateralidades presentes em leituras da atuação desse profissional apresentando momentos de natureza fatalista, e momentos messiânicos. As primeiras expressam de forma exaltada a força e a lógica do comando do capitalismo no processo de (re)produção, submergindo a possibilidade dos sujeitos de conduzir a direção às suas atividades. Considerando uma visão alterada, a tendência é silenciar ou subestimar os determinantes histórico-estruturais objetivos que atravessam o exercício de uma profissão, deslocando a ênfase para a vontade política do coletivo profissional, que passa a ser superestimada. IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. Ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992. Qual alternativa define melhor a menção da autora sobre o viés “ora fatalista, ora messiânico” do assistente social? a-O significado está direcionado quando identifica-se que o assistente social teve algum insucesso no seu local de trabalho, não encontrando solução e não seguindo o código de ética e silencia ou subestima seus determinantes histórico-estruturais. b-Recair no fatalismo é afirmar que nada é possível fazer diante de uma situação, superdimensionando o poder do capital e esquecendo das competências críticas e criativas. Já no messianismo o profissional superdimensiona sua prática e se coloca como o salvador de todas as situações. c-Compreende-se que reincidir no fatalismo é dizer que o profissional se identifica como herói em todas as situações, entendendo a profissão a partir de uma imagem voluntarista. O messianismo, enfatiza o não encaminhamento diante de uma situação não atendendo as competências críticas e criativas. d-A responsabilidade social e ética deve fazer parte da atuação do assistente social, quando demandado para investigar e analisar a vida da população. Cabendo a este a emissão de determinado documento ter clareza e conhecimento do seu Projeto ético-político. e-O viés voluntarista requer do assistente social um cuidado especial, pois há uma tendência de silenciar ou subestimar os determinantes histórico-estruturais objetivos que atravessam o exercício de uma profissão, correndo-se o risco de diluir a profissionalização na militância. RESPOSTA CORRETA B Resposta correta: o profissional quando requisitado para atendimentos deve estar atento aos objetivos da instituição, para não acarretar situações indesejadas do cotidiano. Uma dessas armadilhas apontadas pela autora é cair no “possibilismo” quando não se assume a complexidade de emissão de determinado documento, elaborando-o de acordo com o que lhe é solicitado sem reflexão crítica e entendendo que será o melhor encaminhamento.