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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-367

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368 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 
teção contraceptiva pode ser reduzida. 
Se mais de um comprimido de uma mes-
ma cartela for esquecido, menor será o 
efeito do AO. Para casos de esquecimento 
de contraceptivos por mais de 12 horas, 
deve-se ter em mente duas regras bási-
cas: 
a) a ingestão de comprimidos nunca deve 
ser esquecida por mais de quatro dias; 
b) são necessários sete dias de ingestão 
contínua de comprimidos para que haja 
supressão do eixo hipotálamo-hipófise-
, . 
ovar10. 
• Esquecimento na primeira semana de 
uso: tome o comprimido esquecido as-
sim que lembrar e continue a tomar os 
próximos no horário habitual. Utilize 
métodos de barreira nos próximos sete 
dias; se teve relações sexuais na sema-
na anterior ao esquecimento do com-
primido, há possibilidade de engravi-
dar - consulte o médico. 
• Esquecimento na segunda semana de 
uso: tome o comprimido esquecido as-
sim que lembrar e continue a tomar os 
próximos no horário habitual. A prote-
ção do anticoncepcional estará manti-
da. Não é necessário utilizar métodos 
de barreira. 
• Esquecimento na terceira semana de 
uso: há duas opções, sem a necessidade 
de utilizar outro método anticoncepcio-
nal: 
a) tome o comprimido esquecido assim 
que lembrar e continue a tomar os 
próximos no horário habitual. Inicie 
nova cartela assim que terminar a 
atual, sem pausa entre elas. O san-
gramento provavelmente ocorrerá 
apenas no término da segunda car-
tela, mas poderá ocorrer spotting; 
b) pare a cartela atual, faça pausa de 
quatro dias ou menos, contando 
o dia no qual esqueceu de tomar o 
comprimido, e inicie nova cartela. 
Modo de administração. VO. Recomenda-
se administrar no mesmo horário do dia, 
o que facilita a adesão ao se tornar um 
hábito rotineiro. Se ocorrerem náuseas, 
administrar com os alimentos ou imedia-
tamente ao deitar. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é completa e rápida a partir 
do trato gastrintestinal (TGI). 
• Biodisponibilidade: 38-550/o. Sofrem 
metabolismo de primeira passagem. 
• Biotransformação: metabolismo hepático. 
O EE é metabolizado no fígado, transfor-
mando-se em estrona e estradiol. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 50-
970/o. 
• Eliminação: urina e fezes na forma de 
metabólitos. 
Ajuste para função hepática e renal. Na 
insuficiência hepática (IH), os AO combi-
nados são contraindicados. Também estão 
contraindicados na fase aguda da hepatite 
A, até seis meses após a normalização dos 
testes. Não há guidelines específicos dis-
poníveis para as usuárias com insuficiên-
cia renal (IR). 
Efeitos adversos. Náusea e vômito, dor 
nas mamas, cefaleia, enxaqueca, leucor-
reia, alteração da libido, depressão, fa-
diga e irritabilidade, acne, hirsutismo, 
cloasma, amenorreia pós-pílula, aumento 
ou diminuição de apetite e peso, retenção 
hídrica, aumento da pressão arterial e da 
coagulabilidade sanguínea, desadaptação 
das lentes de contato, queda de cabelo, 
icterícia colestática, eczema, urticária, fo-
tossensibilidade, piora do lúpus eritema-
toso sistêmico (LES), aumento da incidên-
cia de adenoma hepático. 
Interações. Anticonvulsivantes que são 
indutores de enzimas (carbamazepina, fe-
nitoína, fenobarbital, primidona) podem 
diminuir os níveis de AO. Há antagonis-
mo parcial dos efeitos hipoglicêmicos das 
insulinas e dos antidiabéticos orais; há

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