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Contraindicações. Alteração do estado mental, glaucoma de ângulo fechado, obstrução intestinal, miastenia grave, aca- lasia. Posologia. Iniciar com 1-2 mg/dia, au- mentando 2 mg em intervalos de 3-5 dias. Dose usual de 5-15 mg/dia, em 3-4 ad- ministrações. A retirada deve ser gradual, em 1-2 semanas, para evitar sintomas de abstinência. Modo de administração. VO. A droga é melhor tolerada se administrada com os alimentos. Parâmetros farmacocinéticos • Pico de ação: 1 h. • Meia-vida: 3,3-4, lh. • Eliminação: na urina. Ajuste para conforme função hepática e renal. Usar com cautela na IH. Sem infor- mação na IR. Efeitos adversos. Os mais comuns são fo- tofobia, boca seca, constipação, confusão mental, retenção urinária, sonolência, náuseas. Também pode ocorrer taquicar- dia, agitação, cefaleia, tontura, nervosis- mo, pele seca, rash, midríase, déficit cog- nitivo, hipotensão ortostática. Interações. Síndrome anticolinérgica pode ocorrer como uso de amantadina, anal- gésicos narcóticos, fenotiazinas e outros antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, IMAOs, quinidina, alguns antiarrítmicos e anti-histamínicos. O uso com outros de- pressores do SNC potencializa o seu efei- to sedativo. Pode aumentar a degradação gástrica e diminuir a absorção de levodo- pa; o contrário ocorre com a digoxina. Os efeitos terapêuticos dos agentes colinér- gicos, como tacrina, donepezila, rivastig- mina e galantamina, são antagonizados. Evitar o consumo de álcool. Gestação e lactação. Categoria de risco C na gestação. A secreção no leite materno é desconhecida; usar com cautela na lac- tação. Medicamentos na prática clínica 685 Comentários • Não é aconselhável usar a droga por mais de três meses. • Em idosos, o anticolinérgico de escolha é o biperideno, pelo menor potencial de efeitos adversos. • Orientar os pacientes para terem cuida- do ao operar máquinas e dirigir auto- móveis pelo risco de sedação. , • E recomendada a verificação periódi- ca da pressão intraocular pelo risco de glaucoma, principalmente em idosos. ANTIGLUTAMATÉRGICOS A amantadina, o único representante anti- glutamatérgico, aumenta a liberação de do- pamina por meio de um mecanismo ainda desconhecido e inibe a sua recaptação. Além disso, exerce efeito direto nos receptores pós- sinápticos da dopamina na fenda sináptica. Também bloqueia os receptores NMDA. A amantadina pode ser usada como abordagem inicial no tratamento da doença de Parkinson e é útil no controle das discinesias, resultante principalmente , do uso de levodopa. E utilizada também no tratamento dos transtornos de mo- vimentos induzidos por medicamentos. Em geral, não é tão eficaz quanto os an- ticolinérgicos no tratamento das reações distônicas agudas e tampouco é eficaz no tratamento da discinesia tardia e da acati- sia induzidas por antipsicóticos típicos. A resposta máxima ocorre em poucos dias, mas, após aproximadamente dois meses, , começa a reduzir a sua eficácia. E bem to- lerada em pacientes idosos. Amantadina Nome comercial. Mantidan®. Apresentação. Cpr de 100 mg. Usos. Doença de Parkinson, sintomas ex- trapiramidais induzidos por drogas, infec- ção pelo vírus influenza A.
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