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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – FATEC Turma - EDIFÍCIOS RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA 4 DILATAÇÃO TÉRMICA Lucas Araújo Guerra de Sousa SÃO PAULO 2019 3 Sumário DILATAÇÃO TÉRMICA ............................................................................................................................. 3 Materiais ............................................................................................................................................. 4 Tabela 1: Medidas das variações de temperatura e respectivas dilatações das barras. ................. 5 Gráficos ................................................................................................................................................... 5 Tabela 2: Valores experimentais dos coeficientes de dilatação linear. ............................................ 6 Coeficientes de dilatação médios e seus respectivos desvios padrão. ............................................. 6 Comparação dos valores encontrados com os valores tabelados. ................................................... 6 Referências bibliográficas ...................................................................................................................... 7 Memorial de Cálculos ............................................................................................................................. 8 3 DILATAÇÃO TÉRMICA 1. Objetivo da experiência: Determinar o coeficiente de dilatação linear para três materiais: cobre, latão e alumínio. 2. Introdução A dilatação linear é caracterizada pelo aumento do comprimento de um corpo ao ser submetido a um aumento de temperatura. A dilatação linear ocorre quando um corpo sofre aumento em sua temperatura e, consequentemente, há aumento na distância entre dois pontos em seu interior. São exemplos desse fenômeno o aumento do comprimento de uma barra, o aumento do raio de uma esfera e o aumento da diagonal de um quadrado ou de um cubo. Observe o exemplo a seguir: Para fazer uma análise da dilatação linear, tomemos como exemplo essa barra. Seu comprimento inicial é L0 para uma temperatura Ti. A temperatura é elevada e atinge um valor T, o que causa um aumento da barra para um tamanho L. A variação da temperatura é calculada pela diferença entre a temperatura final e a inicial: ΔT = Tf - Ti Da mesma forma, podemos calcular a variação de comprimento causada por essa variação da temperatura: ΔL = L – L0 Como vimos, a dilatação linear sofrida pela barra é proporcional ao aumento de temperatura, de forma que quanto maior for esse aumento, maior será a dilatação. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-temperatura-suas-escalas.htm 4 Ela também depende do comprimento inicial e do material que constitui a barra, uma vez que cada material apresenta um comportamento diferente ao ser submetido a variações de temperatura. Observando essas relações, obtemos uma relação matemática para calcular a dilatação, que é chamada de Lei da dilatação linear: Δ L = α . L0 . Δ T (1) A letra grega α representa o coeficiente de dilatação linear do material que constitui a barra e assume um valor específico para cada tipo de material. Sua unidade de medida é o grau Celsius recíproco (ºC-1). 3. Metodologia Materiais • Relógio comparador; • Termômetro digital; • Balão Volumétrico; • Lamparina; • Dilatômetro; • Corpo de prova (barras de cobre, latão e alumínio). As barras encontravam-se inicialmente mergulhadas em água em temperatura ambiente numa calha. Anotamos a temperatura da água (Ti) e retiramos uma barra (corpo de prova) e encaixamos a barra no dilatômetro, colocamos a conexão rápida de saída lateral (a barra possui um orifício na lateral que coincide com o orifício da conexão). Ajustamos o sensor do termômetro digital na conexão rápida de saída lateral, até atravessar o orifício do tubo, atingindo seu interior. Posicionamos a barra de modo que encostasse no relógio comparador e fixamos a barra. Colocamos a conexão rápida de saída longitudinal na extremidade livre da barra. Fixamos o ponteiro do relógio comparador e no zero e acoplamos o dissipador térmico entre as 5 mangueiras. Acendemos a lamparina para aquecer a água do balão volumétrico. Aguardamos a estabilização da leitura do relógio comparador e do termômetro digital. Fizemos a leitura da dilatação linear ΔL no relógio comparador e a leitura da temperatura final Tf no termômetro digital, anotando os resultados na tabela 1. Repetimos esse procedimento 3 vezes (com barras diferentes) para cada um dos materiais. 4. Resultados L0 = (0,50 ± 0,01) m Tabela 1: Medidas das variações de temperatura e respectivas dilatações das barras. Gráficos COBRE LATÃO ALUMÍNIO TI (°C) TF (°C) ΔT(°C) ΔL (mm) TI (°C) TF (°C) ΔT(°C) ΔL (mm) TI (°C) TF (°C) ΔT(°C) ΔL (mm) 25,0 97,9 72,0 0,50 28,0 97,0 69,0 0,58 26,0 99,0 73,0 0,75 30,0 98,0 68,0 0,42 230,0 98,0 68,0 0,53 28,0 99,0 71,0 0,74 35,0 98,0 63,0 0,48 31,0 99,0 68,0 0,52 29,0 99,0 70,0 0,76 6 Tabela 2: Valores experimentais dos coeficientes de dilatação linear. COBRE LATÃO ALUMÍNIO α (°C -1) α(°C-1) α(°C-1) 1 0,000013889 0,000016811 0,000020548 2 0,000012353 0,000015588 0,000020845 3 0,000015238 0,000015294 0,000021714 Coeficientes de dilatação médios e seus respectivos desvios padrão. αCOBRE =(0,0000138 ± 0,0000014) °C-1 αLATÃO =(0,0000159 ± 0,0000008) °C-1 αALUMÍNIO =(0,0000210 ± 0,0000006) °C-1 Comparação dos valores encontrados com os valores tabelados. Valores teóricos de α, retirados da tabela do livro Halliday, citado nas referências bibliográficas. Valores experimentais constam no memorial de cálculo. E%cobre= 24,12% E%latão= 11,10% E%alumínio= 6,52% 7 Conclusão: Com exceção do coeficiente de dilatação do cobre (que teve um erro de 24,12%), os valores dos coeficientes de dilatação encontrados estão dentro do limite aceitável de erro, o que denota que a experiência foi feita de forma eficiente e comprovou a teoria. Referências bibliográficas Cainelli, Domenico Paulo Bruno. Apostila do laboratório de física 2. São Paulo. 2010. Fatec São Paulo. Halliday,David./ Resnick, Robert./ Walker, Jearl. – Fundamentos da Física, V. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Penteado, Paulo Cesar M./ Torres, Carlos Magno A. – Física, Ciência e Tecnologia V. 1, 1ª edição. São Paulo: Moderna, 2005. Dilatação térmica linear. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm. Acesso em: 28/11/2019, às 18h30min. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm 8 Memorial de Cálculos 9 10 11 12 13 14 15
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