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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Rua Santa Terezinha, 160 – Centro São José do Rio Pardo – SP CEP: 13720-000 – Tel.: (19) 3681-2655 LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE PRÁTICA: DILATAÇÃO TÉRMICA PAOLA HELENA RIBEIRO – N454AE-1 Relatório apresentado à UNIP – Campus São José do Rio Pardo referente a disciplina de Eletricidade – Laboratório, como parte dos requisitos para avaliação bimestral. No Curso de Engenharia Ciclo Básico. Prof.: Cézar Carvalho de Arruda São José do Rio Pardo - SP 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3 2. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................4 3. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................5 3.1 Materiais utilizados para a realização do experimento..................5 3.2 Procedimentos experimentais..........................................................6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................7 4.1 Cálculos...................................................................................................7 5. CONCLUSÕES..............................................................................................9 6. REFERÊNCIAS............................................................................................10 LISTA DE TABELAS 1. TABELA 1 DOS EXPERIMENTOS COM O COBRE 5 2. TABELA 2 DOS EXPERIMENTOS COM O ALUMINÍO 6 3. TABELA 3 DOS EXPERIMENTOS COM O LATÃO 6 4. Tabela 4 Cobre 7 5. Tabela 5 Alumínio 7 6. Tabela 6 Latão 7 7. Tabela 7 Cobre 7 8. Tabela 8 Alumínio 8 9.Tabela 9 Latão 8 3 1. INTRODUÇÃO O presente experimento tem como foco principal estudar os princípios de dilatação linear, através de um dilatômetro. Mais concretamente é a aplicação prática de uma parte da termodinâmica onde, através do vapor de água, ocorrerá uma dilatação térmica nas hastes de diferentes materiais escolhidas para essa experiência. Esse trabalho tem como objetivo, aplicar conceitos da termodinâmica na forma prática, para encontrar a dilatação linear, coeficiente de dilatação linear e até mesmo a variação do comprimento devido a variação de temperatura. A metodologia aplicada, foi a pesquisa dos materiais teóricos adquiridos em sala de aula, enriquecida com alguns conhecimentos da física em geral. 4 2. REFERENCIAL TEÓRICO Quando uma substância sofre variações de temperatura, ela tende sofrer dilatação ou contração. A dilatação e a contração acontecem com: sólidos, líquidos ou gases. Vale ressaltar, que a dilatação ocorre de forma mais explicita nos gases, de forma intermediária nos líquidos e menos explicita nos sólidos. O aumento de temperatura intensifica a vibração molecular, desse modo, as partículas que compõem a substância se afastam. Se tratando da dilatação dos sólidos, falamos da dilatação linear que ocorre quando o corpo sofre expansão em uma dimensão (comprimento). Se pensarmos em uma barra metálica, como fizemos no laboratório, uma barra de comprimento inicial L○, a uma temperatura Ti, e que foi aquecida a uma determinada temperatura Tf. Podemos observar que houve um aumento de temperatura e que a barra já não tem o mesmo comprimento, pois se dilatou e agora tem comprimento L. O aumento que esse material sofreu, ou seja, o quanto se dilatou é representado por Sendo assim utilizamos a seguinte fórmula: ΔL = L0.α.Δθ ΔL: Variação do comprimento (m ou cm) L0: Comprimento inicial (m ou cm) α: Coeficiente de dilatação linear (ºC-1) Δθ: Variação de temperatura (ºC) 5 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 materiais utilizados para a realização do experimento • Tubo cilíndrico de Alumínio (diâmetro 10 milímetros, comprimento 1 m); • Tubo cilíndrico de Cobre (diâmetro 10 milímetros, comprimento 1 m); • Tubo cilíndrico de Latão (diâmetro 10 milímetros, comprimento 1m); • Termômetro de mercúrio (-10 graus a 100 graus C); • Relógio comparador Centesimal de (0 – 10 milímetros); • Tubo de ensaio de diâmetro (29 milímetros externo, 22 milímetros interno e comprimento de 250 milímetros); • Bico de Bunsen com mangueira; • Suporte para os tubos cilíndricos e para o Relógio comparador; TABELA 1 DOS EXPERIMENTOS COM O COBRE: 1.º Experimento 2.º Experimento 3.º Experimento To(inicial)= 26º C To(inicial)= 26º C To(inicial)= 26º C ΔL=0,58 mm ΔL=0,60 mm ΔL=0,56 mm C(inicial)=500 mm C(inicial)=500 mm C(inicial)=500 mm T(final)= 90 º C T(final)= 86 º C T(final)= 88 º C 6 TABELA 2 DOS EXPERIMENTOS COM O ALUMINÍO: 1.º Experimento 2.º Experimento 3.º Experimento To(inicial)= 26 º C To(inicial)= 26 º C To(inicial)= 26 º C ΔL= 0,59 mm ΔL= 0,57 mm ΔL= 0,56 mm C(inicial)= 500 mm C(inicial)= 500 mm C(inicial)= 500 mm T(final)= 91º C T(final)= 88 ºC T(final)= 89 ºC TABELA 3 DOS EXPERIMENTOS COM O LATÃO: 1.º Experimento 2.º Experimento 3.º Experimento To(inicial)= 26 º C To(inicial)= 26 º C To(inicial)= 26 º C ΔL= 0,64 mm ΔL= 0,64 mm ΔL= 0,65 mm C(inicial)= 500 mm C(inicial)= 500 mm C(inicial)= 500 mm T(final)= 86ºC T(final)= 84ºC T(final)= 91ºC 3.2 Procedimentos experimentais Usando os recursos que o dilatômetro nos proporciona, conseguimos obter a variação de comprimento de uma barra de determinado material. Ao se colocar fogo utilizando o Bico de Bunsen e água junto a um termômetro, após seu fervor o calor passa pela mangueira acoplada ao material que será realizado a dilatação. Com esse calor adquirido acontecerá a expansão do elemento e com o auxílio do Relógio Comparador podemos ver essa variância. O procedimento está ilustrado a seguir na figura. 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 4 Cobre: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 T inicial 26°C 26°C 26°C Variação comp. 0,58mm 0,60mm 0,56mm Comp. inicial 500mm 500mm 500mm T final 90°C 86°C 88°C Tabela 5 Alumínio: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 T inicial 26°C 26°C 26°C Variação comp. 0,59mm 0,57mm 0,56mm Comp. inicial 500mm 500mm 500mm T final 91°C 88°C 89°C Tabela 6 Latão: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 T inicial 26°C 26°C 26°C Variação comp. 0,64mm 0,64mm 0,65mm Comp. inicial 500mm 500mm 500mm T final 86°C 84°C 91°C Logo após tirar todas as medidas dos 3 experimentos para cada barra, foram feitos os cálculos para encontrar o coeficiente de dilatação dos materiais utilizados. 4.1 Cálculos: Coeficientede dilatação: ∝= ∆𝑙 ÷ 𝑙𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 × ∆𝑡 Tabela 7 Cobre: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 ∝= 0,58 ÷ 500 × 64 ∝= 1,8 × 10−5 ∝= 0,60 ÷ 500 × 60 ∝= 2 × 10−5 ∝= 0,56 ÷ 500 × 62 ∝= 1,8 × 10−5 Média= 1,86 × 10−5 8 Tabela 8 Alumínio: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 ∝= 0,59 ÷ 500 × 65 ∝= 1,8 × 10−5 ∝= 0,57 ÷ 500 × 62 ∝= 1,8 × 10−5 ∝= 0,56 ÷ 500 × 63 ∝= 1,7 × 10−5 Média= 1,7 × 10−5 Tabela 9 Latão: Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 ∝= 0,64 ÷ 500 × 60 ∝= 2,13 × 10−5 ∝= 0,64 ÷ 500 × 62 ∝= 2,06 × 10−5 ∝= 0,65 ÷ 500 × 65 ∝= 2 × 10−5 Média= 2,06 × 10−5 9 5. CONCLUSÕES Após a realização do experimento em laboratório, foi possível concluir que a variação ΔL depende diretamente do material que constitui a peça a ser utilizada, ou seja, mesmo com a mesma variação de temperatura ΔT igual, cada material tem o seu coeficiente de dilatação específico. Também pode-se concluir que, a variação do comprimento da barra que é aquecida é diretamente proporcional a variação de temperatura e a matéria que constitui tal barra. 10 6. REFERÊNCIAS BRASIL, Educa Mais. Processo de dilatação de um corpo que sofre aumento de temperatura < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/dilatacao- termica > acesso em 16 de maio de 2020 as 14:58 UFRGS. Dilatação Térmica < http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/dilata.htm > acesso em 22 de maio de 2020 as 14:30 MATÉRIA, Toda. Dilatação Térmica < https://www.todamateria.com.br/dilatacao-termica/ > acesso em 22 de maio as 15:21 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/dilatacao-termica https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/dilatacao-termica http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/dilata.htm https://www.todamateria.com.br/dilatacao-termica/
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