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Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica (UniFatecie)

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Avaliação, Diagnóstico 
e Intervenção 
Psicopedagógica
Professora Tatiana Alves Carnelozzi
SUMÁRIO
UNIDADE I ...................................................................................................... 4
Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
4
Plano de Estudo:
●	Avaliação psicopedagógica: conceitos e prática para a atuação 
 do psicopedagogo;
●	Diagnóstico na prática do psicopedagogo;
●	Intervenção na prática psicopedagógica clínica e institucional.
UNIDADE I
Avaliação, Diagnóstico e Intervenção 
Psicopedagógica
Professora Tatiana Alves Carnelozzi
5UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
1. AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: CONCEITOS E PRÁTICA PARA A 
 ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
Quando mencionamos a palavra avaliação, instantaneamente surgem várias ideias 
na	nossa	mente.	Como	profissionais	da	educação	é	comum	que	nos	lembremos	dos	mode-
los de avaliação diagnóstica, tão usado no cotidiano das escolas.
Entretanto, na psicopedagogia não tratamos dos modelos de avaliação convencio-
nais	como	 já	conhecemos,	a	saber:	avaliações	diagnósticas,	 formativas,	comparativas	e	
somativas.	Como	psicopedagogos,	esse	conceito	precisa	ser	adaptado	para	nosso	trabalho	
de	 olhar	 em	diferentes	 perspectivas	 e	 possibilidades	 o	 futuro	 de	 um	aluno.	A	 avaliação	
psicopedagógica	deve	ser	 interpretada	como	um	processo	 técnico	e	científico	de	coleta	
de	dados,	em	que	não	se	dará	de	forma	padrão	em	todas	as	ocasiões.	É	um	processo	de	
estudo	e	investigação	do	profissional,	e	não	tem	previsão	ou	um	protocolo	a	ser	seguido	da	
mesma	forma	com	todos	os	pacientes,	pois	considerará	o	contexto	de	vida,	escolar,	afetivo	
e social de cada um.
A	avaliação	precisa	começar	assim	que	conhecemos	o	indivíduo	a	ser	avaliado.	Na	
nossa	prática	clínica,	por	exemplo,	desde	o	momento	que	a	criança	entra	em	nossa	sala.	
Perguntas	devem	ser	feitas	em	nossa	mente	para	encontrarmos	essas	respostas	posterior-
mente.	Precisamos	observar	desde	a	fala	descontraída	até	mesmo	a	postura	corporal	da	
criança.	Devemos	questionar	“por	que	ela	não	cumprimenta?	”,	“é	comum	ela	sentar	em	tal	
posição?	”,	“Por	que	a	mãe/pai	responde	por	ela	antes	dela	falar”?	Entre	outros	quesitos.
6UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
Essa	avaliação	 informal,	essa	prática	de	observar	além	do	 resultado	do	papel	é	
o	 que	 fará	 de	 você	 um	psicopedagogo/a	 com	diferencial,	 capaz	 de	 refletir	 e	 solucionar	
problemas,	investigar	e	avançar	com	seu	paciente	e	explorar	possibilidades.
Precisamos	lembrar	que	a	psicopedagogia	é	uma	ciência	em	evolução,	e	está	sem-
pre	se	atualizando	com	as	novas	descobertas	no	universo	do	saber	e	do	conhecimento.	
Por	 isso,	 a	 avaliação	 deve	 compreender	 os	mecanismos	 e	 caminhos	 que	 seu	 paciente	
se	utiliza	para	aprender.	Deve-se	considerar	as	mais	 variadas	condições	e	alternativas,	
investiga-los	com	instrumentos	e	práticas	indicadas	para	aquela	situação,	além	de	propor	
outros.	Não	é	uma	etapa	do	acompanhamento	psicopedagógico	que	 tem	uma	previsão	
de tempo e um protocolo único para todos os casos. Sempre precisaremos considerar a 
anamnese	com	o	pais,	o	histórico	da	criança,	as	condições	pedagógicas	que	se	encontram	
e	os	questionamentos	da	família	e	da	escola.
Para	entendermos	melhor	essa	dinâmica,	consideramos	a	citação	abaixo:
A	avaliação	psicopedagógica	é	um	dos	componentes	críticos	da	intervenção	
psicopedagógica,	pois	nela	se	fundamenta	as	decisões	voltadas	à	prevenção	
e	solução	das	possíveis	dificuldades	dos	alunos,	promovendo	melhores	con-
dições	para	o	seu	desenvolvimento	(MORAES,	2010,	p.	03)
Perceba	 como	 a	 avaliação	 acontece	 em	 todas	 as	 fases	 do	 acompanhamento	
psicopedagógico.	Ela	norteará	todo	o	trabalho	de	diagnóstico	e	intervenção	para	um	ques-
tionamento	que	envolverá,	ainda,	toda	uma	equipe	multiprofissional	para	atender	a	criança.
1.1 Etapas da avaliação
O	primeiro	passo	para	uma	avaliação	psicopedagógica	envolve	principalmente	a	
família	e	escola	do	aluno.	Precisamos	entender	desde	a	concepção	uterina	da	criança	o	que	
ela	passou	para	descartarmos	transtornos	de	aprendizagem	que	decorrem	de	problemas	
gestacionais,	como	uso	de	álcool	e	droga	ilícitas	na	gravidez,	gestação	acima	de	40	anos,	
entre outros.
Esse	passo	é	chamado	anamnese:
A	avaliação	psicopedagógica	envolve	a	 identificação	dos	principais	 fatores	
responsáveis	pelas	dificuldades	da			criança.	Precisamos	determinar	se	trata	
de	um	distúrbio	de	aprendizagem	ou	de	uma	dificuldade	provocada	por	ou-
tros	fatores	(emocionais,	cognitivos,	sociais...).	Isto	requer	que	sejam	coleta-
dos	dados	referente	à	natureza	da	dificuldade	apresentada	pela	criança,	bem	
como	que	se	 investigue	a	existência	de	quadros	neuropsiquiátricos,	condi-
ções	familiares,	ambiente	escolar	e	oportunidades	de	estimulação	oferecidas	
pelo	meio	a	que	a	criança	pertence	(MORAES,	2010,	p.	03)
Nesse	momento	tão	importante,	é	necessário	se	atentar	para	dificuldades	de	or-
dem	patológicas	e	encaminhar,	se	necessário,	para	especialistas	da	área.	Por	exemplo,	
uma	criança	que	não	tem	uma	rotina	com	alimentação	adequada,	negligenciada	pelos	pais	
7UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
que	podem	sofrer	com	dependência	química	muitas	vezes,	não	terá	resultados	qualitativos	
somente	 com	 intervenção	psicopedagógica,	 pois	 seu	problema	 tem	origem	na	desnutri-
ção,	que	deve	ser	medicamentada	e	acompanhada	por	um	médico.	Nesse	caso,	é	preciso	
acionar setores responsáveis pelos direitos da criança, como o conselho tutelar. Estes 
profissionais	tomarão	atitudes	pertinentes	à	situação	familiar	daquela	criança	para	aí	sim	
intervimos como psicopedagogos. 
Outro	ponto	importante	da	avaliação	é	o	alinhamento	das	expectativas	de	aprendi-
zagem	da	idade	da	criança	e	o	currículo	da	escola.	Quando	o	motivo	da	avaliação	for	queixa	
escolar,	é	necessário	um	relatório	escolar	especificando	que	nível	de	leitura,	escrita	e	cál-
culo	a	criança	está.	Quanto	mais	detalhado	for	o	relatório	escolar,	melhor	será	a	conduta	da	
equipe	multiprofissional	(neurologista	infantil,	psiquiatra,	psicólogo,	terapeuta	ocupacional,	
fonoaudiólogo,	etc.)	O	profissional	psicopedagogo	clínico	deve	se	reunir	com	a	escola	e	
considerar	a	opinião	dos	professores,	ouvi-las	para	entender	as	queixas	e	considerações	
de	cada	profissional.	Se	a	criança	tem	acompanhamento	com	terapeuta	ocupacional,	fo-
noaudiólogo,	psicólogo	ou	outros,	é	importante	alinhar	o	trabalho	da	equipe	integralmente.	
Por	isso,	o	relatório	escolar	e	o	contato	com	a	escola	é	fundamental.	
Ao	definir	 o	período	de	avaliação,	delimita-se	a	época	do	ano	 letivo	em	que	 foi	
feita,	 a	 sua	 extensão,	 as	 interrupções	 ocorridas	 e	 suas	 causas.	 Começaremos	 com	 a	
avaliação	de	crianças	menores	de	5	anos.	Para	isso,	precisamos	estudar	as	fases	do	de-
senvolvimento	infantil.	É	necessário	ter	clareza	do	que	é	esperado	em	cada	faixa	etária.	
Ciente	do	que	espera-se	para	cada	idade,	podemos	mensurar	numa	sessão	de	avaliação	
psicopedagógica	possíveis	atrasos	no	desenvolvimento	ou	complicações	na	desenvoltura	
do	paciente.	Vale	ressaltar	que	cada	criança	tem	seu	tempo	para	se	desenvolver	e,	nunca	
se	desenvolverá	exatamente	ao	mesmo	tempo	das	outras.	Entretanto,	quando	chega	num	
limite	determinado	pelos	estudos	e	o	desenvolvimento	infantil	e	essa	criança	não	atingiu	o	
esperado, deve-se investigar. 
Veja	no	quadro	abaixo	algumas	especificações	acerca	do	desenvolvimento	infantil	
e	suas	fases:
8UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
FIGURA 1 – DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUAS FASES
Fonte:	TEMPO	de	creche.	Neurociência,	Aprendizagem	e	Desenvolvimento	Infantil	–	6	a	12	meses.	2016.	
Disponível	em:	https://tempodecreche.com.br/espaco-de-coordenar/neurociencia-aprendizagem-e-desenvol-
vimento-infantil-6-a-12-meses/.	Acesso	em:	20	nov.	2021.
Em	geral,	à	medida	que	o	bebê	cresce	e	desenvolve	a	sua	musculatura,	exercita	
seus	movimentos.Ganha	controle	sobre	o	próprio	corpo,	e	passa	de	gestos	bruscos,	“meio	
estabanados”	à	movimentos	refinados,	controlados	e	com	intenção	determinada.	Para	essa	
fase,	 trabalhamos	estimulação	de	coordenação	motora	grossa	e	fina,	 lateralidade,	ritmo,	
estimulação	fonética,	sons	e	texturas,	firmeza	das	mãos	e	pés	e	socialização.
A	partir	dos	6	anos,	é	a	fase	que	mais	atendemos	na	psicopedagogia	clínica.	Digo	
isso	porque	nessa	 fase	a	 criança	 já	 está	 submetida	à	alfabetização	e	operações	mate-
máticas	simples.	Nessa	idade	da	escolarização	geralmente	é	o	mais	comum	de	surgirem	
as	desconfianças	dos	transtornos	de	aprendizagem,	síndrome	e	dificuldades.	Isso	porque	
existe	um	parâmetro	nas	turmas	em	que	a	criança	estuda,	e	os	professores/pais	comparam	
as	conquistas	acadêmicas	e	avanços	de	um	aluno	com	outros.	Isso	também	acontece	na	
questão	comportamental.	Uma	criança	com	TDAH	(Transtorno	do	Déficit	de	Atenção	e	Hi-
peratividade)	comumente	é	diagnosticada	nessa	fase,	por	exemplo.	Não	que	anteriormente	
não	demonstrasse	sinais	do	transtorno,	mas	porque	no	primeiro	ano	do	ensino	fundamental	
lhe	é	exigido	uma	postura	corporal	por	um	longo	tempo,	assim	como	lhe	exigem	tarefas	que	
demandam atenção sustentada e seletiva.
Falando	mais	sobre	o	TDAH,	quero	ressaltar	uma	importante	tarefa	nossa	(psicope-
dagogos)	nas	sessões	de	avaliação.	Um	indivíduo	com	TDAH	via	de	regra,	carrega	rótulos	
e	reclamações	da	família	e	da	escola	desde	muito	cedo.	Durante	as	avaliações,	procure	
https://tempodecreche.com.br/espaco-de-coordenar/neurociencia-aprendizagem-e-desenvolvimento-infantil-6-a-12-meses/
https://tempodecreche.com.br/espaco-de-coordenar/neurociencia-aprendizagem-e-desenvolvimento-infantil-6-a-12-meses/
9UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
supervalorizar	as	qualidades	e	talentos	da	criança,	para	depois	questioná-la	sobre	suas	difi-
culdades.	A	mente	do	indivíduo	com	TDAH	funciona	com	grande	esquema	de	recompensa,	
em	que	devemos	punir	as	ações	negativa	e	recompensar	as	conquistas	e	qualidades.
Independentemente	do	que	se	desconfia	durante	as	avaliações	e	as	estratégias	
selecionadas	para	intervenção,	listo	abaixo	os	momentos	que	todos	os	pacientes	passarão.
Na	primeira	sessão	que	você	conhecerá	seu	paciente.	Não	é	momento	de	falar	de	
você	como	profissional,	e	sim	de	escutar	as	queixas,	as	reclamações,	pois	a	família	chegará	
sempre	com	uma	dor	e	uma	grande	dúvida.	Seja	paciente,	investigadora,	pesquise	antes	
para	atender	essa	família.	Primeiro	começamos	com	a	anamnese,	que	é	uma	avaliação	
informal	com	a	família	do	paciente	realizada	em	sessão.
Existem	modelos	de	anamnese	extremamente	extensos,	mas,	se	você	entender	
o	objetivo	dela,	não	perderá	tempo	na	sessão	fazendo	tantas	perguntas.	Lembre-se	que	
anamnese	serve	para	conhecer	o	histórico	familiar,	doenças	gestacionais	ou	desenvolvidas,	
presença	de	doenças	ou	síndromes	e	transtornos	nos	familiares,	histórico	de	consumo	de	
drogas	na	gravidez,	desenvoltura	acadêmica	do	paciente,	nível	de	socialização,	queixas	
escolares	e	dificuldades	que	está	enfrentando,	idade	que	começou	a	andar,	falar,	engatinhar.	
Na	anamnese	podemos	já	eliminar	algumas	doenças	que	são	adquiridas/provadas	
geneticamente.		Também	observaremos	se	a	dinâmica	familiar	ou	escolar	corrobora	para	
a	queixa	do	paciente	ou	evita.	Também	instruirá	para	tratamentos	e	medicamentos	que	o	
aluno	já	tomou,	como	respondeu	a	esses	tratamentos,	o	que	teve	sucesso	ou	não.
Deixou	abaixo	um	modelo	de	anamnese	que	tenho	usado	em	atendimento.	Sempre	
personalizo,	posso	eliminar	algumas	perguntas	dependendo	da	situação	ou	acrescentar	
outras.	Lembre-se	que	a	sessão	não	é	estática,	ela	varia	sempre	de	caso	a	caso.
10UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
FICHA DE ANMNESE PARA PSICOPEDAGOGOS
IDENTIFICAÇÃO:	
Nome:__________________________________________________________________
Idade: _____anos e _____meses
Data	de	nascimento:	_____/_____/_____	
Natural de: ____________________________________________________________
Escolaridade:_________________ Turno:________________
Horário:	_____________________	
Escola:_________________________________________________________________
Pública	(	)	Privada(	)	Fone:	___________________	
E-mail:______________________________________________________________________
Professor(a)	responsável	:___________________________________________________
Coordenador(a):	__________________________________________________________
Encaminhado	pela	escola:	(		)	sim	(		)	não	(		)	outro	_______________________________
Pai: ______________________________________________________
Idade: ______________ 
Fone: ______________________
E-Mail:___________________________________________	
Profissão:	_________________________________	
Escolaridade:_________________________ 
Mãe:_____________________________________________________	
Idade:______________ Fone: ______________________ 
E-mail: ___________________________________________ 
Profissão:_________________________________
Escolaridade: ________________________ Endereço: ___________________________
_________________________________________ Bairro: _________________________
______________ Cidade: ________________________
11UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
	COMPOSIÇÃO	FAMILIAR
Relação	dos	pais	 hoje?	____________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________ 
Outras	crianças	e	parentes	que	moram	com	a	criança:	____________________________
________________________________________________
Nome:__________________________________________________________________
Idade:___________________________________________________________________ 
Relação:_________________________________________________________________
Educação:________________________________________________________________ 
Ocupação:_______________________________________________________________
Saúde:__________________________________________________________________ 
Prob.	Aprendiz.:____________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO	DO	PROBLEMA	Queixa	(motivo):	______________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________
CONCEPÇÃO
(		)	Filho	natural	(		)	Filho	adotivo
	Idade	dos	pais	na	época:	Pai:	_________________________	Mãe:	______________________
Gravidez	foi	planejada	ou	casual?	_____________________________________________
Número	de	gestações	anteriores?	_____________________________________________
Abortos?	___________	Naturais:	___________	
Provocados: ____________________________ 
12UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
GESTAÇÃO
Acompanhamento	pré-natal?	________________________________________________
Ingestão	de	algum	tipo	de	drogas?	Lícitas	e/ou	ilícitas?	____________________________
________________________________________________________________________
Quedas	ou	acidentes	durante?	_______________________________________________
Tomou	alguma	medicação?	__________________________________________________
Doenças:	(			)	rubéola	(			)	toxoplasmose	(			)	sífilis	(			)hipertensão	(			)	diabetes	(			)	outras	
________________________________________________________________________
Condições	 emocionais?	 ____________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________
PARTO	
Parto:	(			)	normal	(			)	induzido	(			)	cesárea	(			)	fórceps	
Cordão	umbilical	em	volta	do	pescoço?	________________________________________
Nasceu	roxinho?	________________	
Necessitou	de	oxigênio?________________________	
Teve	convulsões?	_________________________________________________________
Altura:	____________	Peso:	____________	Apgar	(	força	muscular,	frequência	de	batimen-
tos	do	coração,	reflexo,	respiração	e	cor.):	______________________________________	
Teve	icterícia?	____________________________________________________________
ALIMENTAÇÃO	
Mamou	no	peito?__________________	
Tempo: ______________________________________
Tomou	mamadeira?	_________________________	
Tempo: ______________________________
Hoje	tem	hora	para	as	refeições?	_____________________________________________
13UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
Como	a	criança	come?	Rápido,	devagar,	sofreguidão,	voracidade,	mastiga	bem?	
________________________________________________________________________
Faz	as	refeições	com	a	família?	______________________________________________
Onde?
Vendo	TV?______________________________________	_________________________
___________________________________________________
Preferência	alimentar:	______________________________________________________
HISTÓRIA	CLÍNICA
(			)Febre	alta
(			)Sarampo	
(			)Meningite	
(			)Caxumba	
(			)Rubéola	
(			)Coqueluche	
(			)Desidratação	Grave	
(			)Otite	
(			)Complicação	com	vacinas	Adenóides	
(			)Amigdalites	
(			)Alergias	
(			)Acidentes
(			)	Asma	
(			)Infecção	de	ouvido	
(			)Catapora	
(			)Bronquite	
(			)Convulsões	
Faz	uso	de	medicação?	____________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________
Quais	os	acompanhamentos	que	faz	na	área	da	saúde?	___________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________________________
14UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
SONO
	Onde	a	criança	dorme?	Tem	seu	quarto?__________________________________________	
Tem	o	costume	de	dormir	na	cama	dos	pais?	____________________________________
Que	horas	dorme?	_________________	
Que	horas	acorda?	______________________________
Sono:	tranquilo	(		)	agitado	(		)	range	dentes	(	)		terror	noturno	(		)	sonambulismo	(		)	Fala	
dormindo	(		)	Enurese	(		)	Hábitos	especiais	(presença	de	alguém,	objetos,	embalo,	bico,	
chupa	dedo,	etc.)	__________________________________________________________
__________________
DESENVOLVIMENTO	PSICOMOTOR
Com	que	idade	sentou	__________________
Engatinhou?	________________________	
Forma de engatinhar: ______________________________________________________
Com	que	idade	andou?	________________	
Caía	muito?	_______________________________	
Dominância manual: _______________________________________________________
Acredita	que	tenha	alguma	dificuldade	motora?	__________________________________
CONTROLE	DE	ESFÍNCTERES
Com	que	idade	parou	de	usar	fraldas?	_________________________________________
Controle	esfincteriano	hoje:
Dia		(			)	sim	(			)	não	
Noite	(			)	sim	(			)	não	
DESENVOLVIMENTO	DA	LINGUAGEM
Balbuciou?	___________________	
Com	que	idade	começou	a	falar?	_____________________________________________
Apresentou	problemas	na	fala?________	
Quais?	______________________________________	
Fez	uso	de	bico?	___________________	Até	que	idade?	__________________________
15UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
Como	era	esse	uso?	_______________________________________________________
Compreende	ordens?	______________________________________________________
Como	a	criança	se	comunica?	_______________________________________________
ESCOLARIDADE	
Frequentou	creches/educação	infantil?	________________________________________
Idade	que	entrou	para	escola:	_______________________________________________
Adaptação: ______________________________________________________________
Escolas	que	frequentou:	
ESCOLA	SÉRIE	ANO	______________________________________________________
Repetiu	de	ano?	__________________________________________________________
Por	que?	__________________________________	
Faz	as	tarefas	sozinho(a)?	__________________________________________________
Com	quem	faz	as	tarefas?	___________________________________________________
Fatos	importantes	que	aconteceram	na	vida	escolar	de	seu	filho:	____________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________
Quais	as	queixas	mais	frequentes?	___________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________
Tem	dificuldade	para:	(			)	ler	(			)	escrever	(			)	coordenação	motora	(			)	contar	(			)	calcular	
(			)	esquece	o	que	aprende	(			)	troca	letras	na	escrita	ou	na	leitura	(			)	letra	ilegível	(			)	
atenção	(			)	concentração	Conhece:	(			)	cores	(			)		números	(			)	dinheiro	(			)	letras	(			)	
meses	do	ano		(			)	dias	da	semana	
Sabe	recortar?	____________________________________________________________
Apresenta	tiques?	_________________________________________________________
Como	pega	o	lápis?	________________________________________________________
Escreve	muito	forte	ou	muito	fraco?	___________________________________________
16UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
COMPORTAMENTO	
Humor	habitual	___________________________________________________________
Prefere	brincar	sozinho	ou	em	grupos?	________________________________________
Estranha	mudanças	de	ambiente?	____________________________________________
Adapta-se	facilmente	ao	meio?	______________________________________________
Tem	horários?	____________________________________________________________
Aceita	bem	as	ordens?	_____________________________________________________
Prática	esportes?	_________________________________________________________
Apresenta	agressividade,	apatia	ou	teimosia?	___________________________________
Percebe	quando	muda	alguma	coisa	em	casa	ou	quando	há	um	objeto	novo?	______________	
Tem	algum	medo?	_________________________________________________________
Quais	as	brincadeiras	e	brinquedos	infantis	preferidos?	___________________________
Como a criança se comporta: 
Sozinha:	________________________________________________________________
Em	família:	________________________________________________________
Com outras pessoas: ________________________________________________
Com	quem	ela	mais	gosta	de	ficar	e	por	quê?	___________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________
SEXUALIDADE
Tem	curiosidade	sexual?	Início:	______________________________________________
Tipo de pergunta: _________________________________________________________
Atitude	da	família	frente	às	perguntas	ou	atitudes:	
Algum	problema?	
Parece	não	ouvir	quando	é	chamado?	_________________________________________
Já	fez	audiometria?	________________________________________________________
Cirurgia?	________________________________________________________________
17UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
AUDIÇÃO
Algum	problema?	_________________________________________________________
Usa	óculos?	______________________________________________________________
Cirurgia?	________________________________________________________________
HÁBITOS	
Rói	unha?	_______________________________________________________________
Tem	tiques	nervosos?	______________________________________________________
Alguma	mania	repetitiva?	___________________________________________________
Tem	movimentos	rítmicos?	__________________________________________________
Chupa	dedo	oubico?	______________________________________________________
RELACIONAMENTO
Relaciona-se	com	outras	crianças?	___________________________________________
Tem	amigos?	Como	é	essa	relação?	__________________________________________
________________________________________________________________________
Como	é	a	relação	na	escola	com	colegas	e	professores?	_____________________________	
________________________________________________________________________
Como	é	a	relação	na	família	com	os	pais	e	irmãos?	_______________________________	
________________________________________________________________________
ESTIMULAÇÃO:
A	criança	tem	acesso	à:	(			)	Brinquedos	(			)	jogos	pedagógicos	(			)	Revistas,	livros	(			)	
Videogame	(			)	Tablet	(			)	celular	(			)	Computador	
Como	é	o	acesso	aos	eletrônicos?	____________________________________________
	É	feito	controle	do	conteúdo	acessado	na	internet	e	redes	sociais?	______________________
18UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
_____/_____/______
_______________________________________________
Assinatura	Mãe	/	Pai
________________________________________________
Psicopedagoga(o)
Feita	 a	 anamnese,	 é	 o	momento	 de	 aplicar	 alguns	 testes	 ou	 provas	 projetivas,	
como	chamamos.	Para	Bueno	(2017,	p.	03):
as	 técnicas	projetivas	dizem	respeito	àquelas	atividades	em	que	é	solicita-
do	que	o	sujeito	faça	desenhos	ou	uma	representação	acerca	de	uma	dada	
situação.	E	é	pela	análise	destes	desenhos	que	o	psicólogo	infere	sobre	ca-
racterísticas	com	relação	ao	indivíduo.	O	desenho	pode	ser	uma	atividade	de	
grande	importância	para	avaliações	psicológicas	infantis,	sua	forma,	cores	e	
posição	na	folha	de	papel	podem	dizer	muito	sobre	seu	comportamento.
Enquanto	desenha,	a	criança	registra	seu	pensamento,	organiza	sua	ideia,	repro-
duz	sua	emoção	por	ser	um	momento	lúdico	que	está	sendo	submetida.	Por	isso,	as	provas	
projetivas	funcionam	quando	precisamos	saber	a	visão	de	mundo	do	paciente,	em	que	suas	
experiências	estão	interferindo,	entre	outras	situações.	
Bueno	(2017,	p.	5-8)	resgata	em	Visca	(2011,	p.	212	e	213)	as	principais	provas	
projetivas,	como	relata	os	quadros	abaixo:
19UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
QUADRO 1 – PROVAS PROJETIVAS
20UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
Fonte:	Visca	(2011,	p.	213	a	215)
21UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
De	acordo	com	Jorge	Visca	(1987),	as	técnicas	projetivas	psicopedagógicas	bus-
cam	investigar	os	vínculos	que	a	criança	pode	ter	com	a	família,	escola	e	consigo	mesma.	
Como	analisa	esses	vínculos,	pode	apontar	possíveis	obstáculos	que	estejam	impedindo	a	
criança de aprender:
O	material	necessário	para	a	aplicação	da	prova	é:	 folhas	de	papel	sulfite;	
lápis	preto;	e	borracha.	As	provas	devem	ser	aplicadas	individualmente	e	em	
cada sessão de aplicação a solicitação dos vínculos pode variar de acordo 
com	o	aspecto	da	aprendizagem	que	se	quer	avaliar.	(BUENO,	2017,	p.	04)
Além	das	provas	projetivas	 ‘comunicarem’	para	nós	quem	é	a	crianças,	existem	
testes	 e	 escalas	 que	 podemos	 usar	 na	 psicopedagogia	 clínica.	 Esses,	 serão	 listados	 e	
comentados	no	próximo	capítulo.
22UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
2. DIAGNÓSTICO NA PRÁTICA DO PSICOPEDAGOGO
Quando	tratamos	do	 termo	“diagnóstico”	na	psicopedagogia,	devemos	ter	noção	
da	complexidade	do	 tema,	antes	de	mais	nada.	Diagnosticar	é	colocar	uma	etiqueta	no	
histórico	 do	 seu	 paciente	 que	 nunca	mais	 será	 removida.	 Portanto,	 como	 profissionais	
investigadores,	é	nossa	tarefa	zelar	dos	cuidados	que	o	paciente	requer	até	chegar	a	um	
diagnóstico,	pois	muitas	vezes	leva-se	anos	para	a	equipe	multiprofissional	que	acompanha	
o	caso	chegar	à	uma	conclusão.	
O	profissional	psicopedagogo	tem	como	objeto	de	pesquisa	e	de	estudo	a	aprendi-
zagem.	Não	à	toa	você	se	inteirou,	no	capítulo	anterior,	que	as	avaliações	começam	com	
um	longo	questionamento,	uma	entrevista.	Reflita	sobre	esse	processo:	o	que	o	psicope-
dagogo	observa	no	histórico	do	paciente,	depois	de	muito	analisar	e	questionar,	é	o	que	o	
induzirá	às	problematizações	e	questionamentos.	Isso	só	é	possível	porque	o	trabalho	do	
psicopedagogo	é	um	olhar	clínico	e	investigativo,	em	que	as	sessões	conduzem	conforme	
vai-se	fazendo	novas	descobertas.
As	etapas	que	seu	paciente	passará	para	se	chegar	numa	hipótese	diagnóstica	são:
●	 Anamnese;
●	 Sessões	lúdicas	centradas	na	aprendizagem;
●	 Complementação	com	provas	e	testes	(quando	necessário);
●	 Síntese	diagnóstica	–	Prognóstico;
●	 Devolução	–	Encaminhamento.
23UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
As	 sessões	 lúdicas	 centradas	 na	 aprendizagem,	 desenvolvida	 por	 Maria	 Lúcia	
Lemme	Weiss	nada	mais	é	que	um	momento	em	que	a	criança	receberá	muitas	opções	
de	 jogo,	brinquedos,	materiais	e	 também	receberá	 instruções	sobre	onde	brincar,	 tempo	
estipulado, etc.
Para	Oliveira	(2018),	algumas	sugestões	de	materiais	são:
●	 Folhas	de	papel	brancas	e	coloridas,	lápis,	apontador,	régua,	lápis	de	cor,	cane-
tas, cola, tesoura, revistinhas, livros;
●	 Material	para	carpintaria	e	construções:	madeiras,	pregos,	tachinhas,	arames,	
ferramentas	etc;
●	 Materiais	reaproveitáveis	como	embalagens,	tecidos,	caixas,	borrachas...
●	 Blocos	de	madeira	ou	plástico,	pinos	de	encaixe;
●	 Tintas diversas, massa plástica, cola plástica colorida;
●	 Fantoches,	miniaturas,	animais,	flores,	bonecos,	pires,	xícaras;
●	 Jogos.
Nas	sessões	observamos	com	muita	atenção	vários	pontos:
Escolha	do	material:	Escolhe	o	mesmo	brinquedo	em	todas	as	sessões?	Se	limita	
a	brinquedos	que	exigem	menos	imaginação?	Cansa	rápido	do	brinquedo?	Gosta	de	jogos	
que	exigem	raciocínio	lógico?	Entre	outras	observações,	essas	nos	fará	conhecer	melhor	a	
criança	e	suas	preferências.
A	relação	da	criança	com	o	profissional:	Convida	você	para	brincar	junto	com	ela?	
Insiste	em	brinquedos	que	transmitem	afetividade	(ursinhos	de	pelúcia	por	exemplo)?	Brin-
ca	concentrado	no	brinquedo	ou	jogo?
Modo	de	brincar:	Se	comunica	com	os	brinquedos	criando	situações	imaginárias?		
Começa	o	 jogo,	mas	não	conclui?	Já	brincou	com	esses	brinquedos	antes?	Demonstra	
irritabilidade	quando	não	desenvolve	do	jeito	que	queria?
Tais	 reflexões	nos	permitirá	um	parâmetro	dos	costumes	da	criança,	sua	 rotina,	
seus	costumes.	De	acordo	com	Weiss	(2015,	p.	79),	como	o	jogo	é	inerente	ao	homem,	e	
por	revelar	sua	personalidade	integral	de	forma	espontânea,	se	pode	obter	dados	específi-
cos	e	diferenciados	em	relação	ao	Modelo	de	Aprendizagem	do	paciente.	Assim,	aspectos	
do	conhecimento	que	 já	possui,	do	 funcionamento	cognitivo	e	das	relações	vinculares	e	
significações	existentes	no	aprender,	o	caminho	usado	para	aprender	ou	não-aprender,	o	
que	pode	revelar,	o	que	precisa	esconder	e	como	o	faz	podem	ser	claramente	observados	
através	do	jogo.
Além	 das	 provas	 projetivas	 e	 das	 sessões	 lúdicas	 centradas	 na	 aprendizagem,	
existem	testes	e	provas	que	nós,	psicopedagogos	podemos	aplicas	para	verificar	a	situação	
da	atenção,	aprendizagem,	raciocínio	do	paciente.	Entretanto,	como	já	foi	dito,	as	análises,	
avaliações,	sessões	psicopedagógicas	não	estáticas	e	nunca	usaremos	os	mesmos	instru-
mentos	para	todos	os	pacientes.	Você	perceberá	ao	longo	de	sua	prática	que,	para	alguns	
pacientes,	não	faz	sentido	usar	o	protocolo	que	usa	para	outros.	
Sobre	 os	 testes	 psicopedagógicos,	 também	é	 válido	mencionar	 que	muitos	 têm	
um custo alto, e para aplica-los os pais precisam entender a relevância deles. Vale a pena 
24UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
estudar	os	indicadores	dos	testes	antes	de	adquirir	para	aplicar	nas	sessões.	Os	testes	não	
podem	ser	a	ferramenta	fundamental	para	analisarmos	o	quadro	do	paciente,	e	sim	nossos	
conhecimentos	acerca	do	próprio	paciente,	além	do	conhecimento	sobre	o	DSM,	que	é	o	
documento	oficialsobre	os	Transtornos,	critérios	para	diagnóstico,	etc.
A	psicopedagoga	Rosimeire	Castro	listou	em	seu	material	“Testes	Psicopedagógi-
cos”	alguns	que	podemos	selecionar	para	nossa	prática	clínica	e	institucional:
FIGURA 2 - TESTES PSICOPEDAGÓGICOS
25UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
26UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
Fonte: Castro,	2020.
Com	esse	 resumo	conseguimos	entender,	mesmo	que	superficialmente,	a	 infini-
dade	de	testes	a	avaliações	que	existem.	Eles	auxiliam	grandemente	na	identificação	do	
ponto	de	vista	quantitativo	das	dificuldades	e	lacunas	na	aprendizagem,	mas	precisamos	
saber	que	eles	são	um	dos	recursos	e	não	o	processo	de	avaliação	em	si.	É	aconselhável	
que	outros	recursos	também	sejam	utilizados:	conhecimentos	teóricos,	observações,	entre-
vistas	(avaliação	qualitativa).
Para	entender	melhor	no	momento	de	escolher	os	testes,	faça	algumas	perguntas	
a	si	mesmo:	Eu	conheço	esse	teste?	Conheço	as	propriedades	e	parâmetros	que	ele	usa?	
Seus	 indicadores	 serão	 relevantes	 para	 esse	 paciente?	 Quais	 outros	 instrumentos	 me	
ajudarão	no	lugar	desse	teste?
Dessa	 forma,	 enquanto	 ganhamos	 experiência	 como	psicopedagogos,	 aprende-
mos	a	selecionar	a	melhor	forma	para	trabalharmos,	além	de	ajudar	o	paciente	otimizando	
o	tempo	e	quantidade	das	sessões.
Assim	que	fazemos	as	avaliações,	provas,	testes	necessários,	analisamos	e	estudamos	
o	caso	do	paciente,	fazemos	também	uma	devolutiva	do	processo	para	a	família	e	a	escola.
Existem	modelos	de	relatórios	para	isso,	mas	o	mais	importante	é	colocar	com	o	
seu	olhar,	sua	visão,	o	que	seu	paciente	realizou	nas	sessões	e	o	que	você	identificou.
Insira	os	resultados	dos	testes,	se	utilizou.	Mas,	registre	todos	os	pontos	de	vista,	in-
clusive	as	qualidades	e	avanços,	por	mais	que	seu	paciente	tenha	um	quadro	comprometedor	
para	a	aprendizagem.	Toda	criança	tem,	em	sua	personalidade,	uma	riqueza	a	ser	explorada.
No	 próximo	 capítulo	 trataremos	 dos	 pontos	 mais	 importante	 da	 intervenção	
psicopedagógica.
27UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
3. INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
A	 psicopedagoga	 sempre	 busca	 o	 desenvolvimento	 das	 relações	 com	 a	 apren-
dizagem.	Além	disso,	 seu	objeto	de	estudo	está	 constituído	em	 torno	da	aprendizagem	
humana,	seja	seus	padrões	normais	ou	patológicos.	Logo	após	a	avaliação	e	o	diagnóstico	
é	importante	apresentar	a	família	um	Plano	de	Intervenção,	de	como	será	trabalhada	as	
dificuldades	 e	 /	 ou	 atrasos	 no	 desenvolvimento	 do	 sujeito.	 Neste	 plano	 deve	 conter	 os	
objetivos	a	serem	alcançados	e	a	metodologia	para	se	ter	êxito	no	tratamento.	Portanto,	a	
intervenção	psicopedagógica	pode	ser	entendida	como	uma	interferência	realizada	por	um	
profissional	da	psicopedagogia.	
É	 na	 intervenção	 psicopedagógica	 que	 o	 procedimento	 adotado	 visa	 interferir	
no	 processo,	 com	 o	 objetivo	 de	 entende-lo,	 explicita-lo	 ou	 corrigi-lo,	 acarretando	 novos	
elementos	 para	 o	 paciente,	 assim	 quebrando	 padrão	 e	 as	 dificuldades	 gradativamente,	
melhorando	cada	vez	mais	suas	habilidades	e	ultrapassar	seus	déficits	de	aprendizagem.
As	intervenções	psicopedagógicas	podem	se	traduzir	em	uma	fala,	um	assinala-
mento,	uma	interpretação	que	o	psicopedagogo	realiza	em	crianças	com	déficit	de	aprendi-
zagem,	além	de	outros	fatores	específicos	somados	aos	sinais	apresentados	pela	criança	
na	escola	e/ou	no	meio	social.	Consideramos	então,	que	um	dos	principais	objetivos	da	
psicopedagogia	é	a	 intervenção,	 realizando	a	mediação	entre	adolescentes,	crianças	ou	
adultos	e	os	seus	objetivos	específicos	de	conhecimento.
28UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
É	importante	salientar	que	as	causas	das	dificuldades	e	dos	transtornos	de	aprendi-
zagem	são	diversas,	e	por	isso	não	é	uma	tarefa	fácil	para	os	educadores	reconhecerem	e	
compreenderem	essa	pluricausalidade.	As	escolas	acabam	rotulando	e	punindo	esse	grupo	
de	alunos	à	repetência	ou	reprovação	apenas,	o	que	pode	vir	a	causar	mais	problemas	psi-
cológicos	ao	jovem	no	futuro.	Neste	contexto	sugere-se	que	haja	um	trabalho	em	conjunto	
entre	o	psicopedagogo	e	o	professor.	É	uma	boa	opção	organizar	turmas	para	o	trabalho	
em	grupo,	reunindo	alunos	que	aprendem	com	mais	facilidade	e	alunos	que	apresentam	
dificuldades	 de	 aprendizagem,	 porque	 crianças	 que	 entendem	 suas	 linguagens	 podem	
funcionar	como	professores	uns	dos	outros.
Para	a	Psicopedagogia,	os	papéis	de	professores	e	alunos	se	alternam	o	tempo	
todo,	pois	podemos	afirmar	que	no	processo	ensino-aprendizagem	visto	pela	psicopeda-
gogia	também	se	aprende	sobre	nós,	sobre	a	nossa	forma	de	ensinar,	na	qual,	os	outros	
servem	de	espelho.	Segundo	Vygotsky,	“Todos	os	seres	humanos	são	capazes	de	aprender,	
mas	é	necessário	que	adaptemos	nossa	forma	de	ensinar”.
Na	intervenção	psicopedagógica,	é	possível	ter	uma	maior	flexibilidade,	trabalhan-
do	com	aspectos	que	forem	surgindo	ao	longo	das	sessões.	É	necessário	ter	criatividade	
para	poder	trabalhar	as	dificuldades	do	paciente	de	uma	forma	lúdica	e	prazerosa,	pois	é	
importante	que	o	paciente	tenha	vontade	de	aprender.	O	objetivo	é	a	longo	prazo.	A	todo	
momento,	é	fornecido	ajuda	quando	o	paciente	apresenta	dificuldades,	pois	como	afirma	
Smith	e	Strick	 (2001),	é	necessário	 “preparar	o	 terreno”	para	que	as	crianças	consigam	
obter	sucesso	de	forma	regular,	pois	este	é	o	único	incentivo	que	funciona	a	longo	prazo.	
Com	o	tempo,	são	estruturadas	circunstâncias	para	que	possam	obter	sucesso	sozinhas.	
Além	disso,	é	trabalhada	a	autoestima	do	paciente	com	constantes	elogios,	pois	
vários	autores	como	Roeser	e	Eccles	(2000	apud	STEVENATO	et al.,	2003)	afirmam	que	a	
criança	com	dificuldade	de	aprendizagem	tem	uma	tendência	em	apresentar	baixo	autocon-
ceito	por	se	sentir	inferior	às	outras	crianças	da	mesma	idade.	Para	os	autores,	as	crianças	
que	apresentam	dificuldade	de	aprendizagem	conferem	essa	dificuldade	a	si	mesmas	e	
apresentam	 sentimentos	 de	 vergonha,	 dúvidas	 em	 relação	 ao	 seu	 desempenho,	 baixa	
autoestima	e	distanciamento	das	demandas	da	aprendizagem,	caracterizando	problemas	
emocionais	e	comportamentos	internalizados.	
Outra	característica	da	intervenção	psicopedagógica	é	atuar	nas	dificuldades	por	
meio	das	atividades	lúdicas.	Para	Brenelli	(2001),	os	jogos	podem	revelar	a	realidade	interna	
da	criança	e	a	linguagem	lúdica	é	a	mais	apropriada	para	crianças	e	adolescentes.	Brenelli	
(2008)	afirma	ainda	que	a	utilização	de	jogos	em	contextos	educacionais	com	crianças	que	
29UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
apresentam	dificuldades	poderia	ser	eficaz	em	dois	sentidos:	iria	lhes	garantir	o	interesse	
e	a	motivação,	e	por	outro,	estaria	atuando	com	o	intuito	de	possibilitar-lhes	a	construir	ou	
aprimorar	seus	instrumentos	cognitivos,	facilitando	a	aprendizagem	dos	conteúdos.	Além	
de	se	trabalhar	a	dificuldade	que	a	criança	apresenta,	na	intervenção	também	é	possível	
intervir	no	comportamento.	No	processo,	muitas	vezes,	é	importante	trabalhar	com	regras	
e	limites,	pois	na	maioria	dos	atendimentos	pode	se	fazer	necessário	fazer	um	acordo	para	
que	o	paciente	realize	as	atividades	que	podem	ser	que	apresentem	resistência.	De	acordo	
com	Souza	(2009),	a	criança	precisa	interiorizar	a	ideia	de	que	muitas	vezes	ela	pode	fazer	
o	que	deseja,	mas	nem	sempre	isso	será	possível.	Entretanto,	entre	escolher	seu	próprio	
desejo	e	pensar	no	direito	que	os	rodeiam,	muitos	optam	por	satisfazer	seu	próprio	desejo,	
mesmo	que,	por	vezes,	prejudiquem	alguém.
Alguns passos para realizar uma intervenção psicopedagógica:
 
●	 Analisa-se com mais atenção e cautela os erros dos alunos;
●	 Elabora-se	a	reformulação	e	adequação	das	práticas	docentes,	para	que	elas	se	
aproximem	da	necessidade	dos	alunos	e	atenda	as	dificuldades	que	o	mesmo	
apresenta;
●	 Recomenda-se	que	o	professor	em	conjunto	com	a	escola	e	o	psicopedagogo,reflita	sobre	a	estrutura	curricular	e	sua	compatibilidade	com	a	estrutura	cognitiva,	
afetiva	e	social	do	aluno	com	déficit	de	atenção,	afinal	para	nós	psicopedagogos	
a	aprendizagem	baseia-se	no	equilíbrio	dessas	estruturas.
●	 Avalia-se	o	enfoque	psicopedagógico	da	dificuldade	de	aprendizagem	em	crian-
ças	com	déficit	de	atenção,	os	processos	de	desenvolvimento	e	os	caminhos	da	
aprendizagem,	entendendo	o	aluno	de	forma	individual	e	interdisciplinar,	bus-
cando	apoio	em	diversas	áreas	do	conhecimento,	analisando	a	aprendizagem	
no	contexto	escolar,	familiar	e	no	aspecto	afetivo,	cognitivo	e	biológico;
A	intervenção	psicopedagógica	pode	ser	entendida	como	estratégias	que	visam	à	re-
cuperação	de	conteúdos	escolares	avaliados	como	deficitários	nos	pacientes.	Procedimentos	
de	orientação	são	realizados	na	intervenção,	com	a	proposta	de	atividades	como	brincadeiras,	
jogos	de	regras	e	dramatizações,	com	o	objetivo	de	promover	a	plena	expressão	dos	afetos	
e	o	desenvolvimento	da	personalidade	de	crianças	com	e	sem	dificuldades	de	aprendizagem.
Ocorre	 que	 por	 meio	 da	 intervenção	 psicopedagógica	 as	 lacunas	 no	 nível	 dos	
conteúdos	escolares	são	preenchidas,	o	que	pode	ser	muito	útil	para	a	criança,	se	a	razão	
de	seu	mau	desempenho	for	de	natureza	pedagógica.	Instrumentos	de	diagnóstico	e	inter-
venção	psicopedagógica,	como	atividades	e	testes	tendem	a	ser	muito	eficazes	e	permitem	
uma	abordagem	mais	ampla	das	necessidades	particulares	de	cada	sujeito.
 
30UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
●	 Quem pode procurar este serviço? 
Todo	aquele	que	apresente	dificuldades	de	aprendizagem	na	escola	ou	em	contex-
tos	que	necessitem	de	habilidades	específicas	como	leitura-escrita,	atenção	e	concentra-
ção,	matemática;	além	daqueles	que	já	realizaram	o	diagnóstico	psicoeducacional	e	foram	
encaminhados	para	atendimento	psicopedagógico	e/ou	psicológico.
 
●	 Como ocorre a intervenção psicopedagógica? 
A	intervenção	deve	ser	planejada	conforme	as	dificuldades	identificadas	na	avalia-
ção	ou	diagnóstico	prévio.	O	enquadramento	será	planejado	pelo	terapeuta	após	estudo	mi-
nucioso	do	diagnostico	psicopedagógico	e	das	condições	materiais	do	paciente.	Construirá	
de	acordo	também	com	as	suas	reais	possibilidades	como	terapeuta	nesse	atendimento	
especifico,	singular.	
O	 psicopedagógico	 ou	 profissional	 da	 educação	 programará	 atividades,	 jogos	 e	
brincadeiras,	para	 trabalhar	os	aspectos	deficitários	apresentados	pelo	paciente.	Será	o	
modo	formal	como	conduzirá	a	intervenção	psicopedagógica,	considerando	os	dois	lados:	o	
do terapeuta e o do paciente. Poderão acontecer algumas mudanças, ao longo do processo, 
desde	que	devidamente	combinadas.
O	Enquadramento	por	encerrar	um	ponto	exigirá	definição	de	constantes	que	irão	
se	manter	ao	longo	da	intervenção	e	do	tratamento	psicopedagógico,	a	saber.	
 
●	 Quanto tempo leva a intervenção? 
O	tempo	depende	do	grau	de	dificuldade	e	capacidade	de	assimilação,	bem	como	
o	empenho	do	paciente,	pais	e	professores	durante	o	período	da	intervenção	psicopedagó-
gica.	Nunca	é	o	mesmo	tempo	para	todos	os	pacientes.
 
●	 Como funciona a intervenção psicopedagógica? 
O	paciente	se	encontrará	com	o	(a)	profissional	em	horários	previamente	agendados.	
As	sessões	ocorrem	de	uma	a	duas	vezes	por	semana	com	duração	entre	50min	e	uma	hora.	
A	 atuação	 e	 intervenção	 psicopedagógica	 deve	 estar	 focada	 nas	 necessidades	
da	criança.	O	trabalho	psicopedagógico	se	desenvolve	a	partir	de	atitudes	investigativas,	
desde	a	queixa	até	a	intervenção,	é	contínuo.	É	preciso	ter	um	olhar	atento	no	sujeito	e	ser	
criativo.	O	projeto	de	intervenção	deve	ser	realizado	em	um	conjunto	de	funções,	levando	
em	conta	o	ponto	de	vista	do	sujeito	que	aprende	e	a	instituição	que	ensina,	a	vivência	com	
a	família	assim	como,	sempre	que	necessário	buscar	um	trabalho	interdisciplinar	quando	
necessário para dar continuidade ao tratamento. 
31UNIDADE I Avaliação, Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica
A	 proposta	 do	 lúdico	 é	 essencial,	 visto	 que	 constitui	 uma	 forma	 prazerosa	 em	
aprender	e	possibilita	à	criança	desenvolver	suas	capacidades	e	habilidades	de	modo	am-
plo.	Durante	o	jogo	é	possível	observar	diferentes	situações	relacionadas	à	atenção,	con-
centração,	raciocínio	lógico,	noção	espacial,	regras,	tolerância,	frustração,	como	o	sujeito	
lida	com	o	erro	e	o	não	saber,	entre	outros,	desta	forma	o	psicopedagogo,	vai	criando	seu	
olhar	como	terapeuta	e	seu	raciocínio	clínico.	Ao	conjecturar	as	observações,	o	profissional	
inicialmente	apura	o	diagnóstico	e	em	outros	momentos,	utiliza	essa	ferramenta	para	inter-
venção.	As	teorias	auxiliam	na	prática	da	atuação	psicopedagógica,	mas	não	existe	uma	
receita	pronta	para	a	realização	dos	atendimentos,	já	que	cada	sujeito	é	um	ser	individual	e	
apresenta	diferentes	dificuldades,	e	os	resultados	dependem	de	um	conjunto	de	ações	que	
envolvem	a	escola,	família,	o	psicopedagogo	e	outros	profissionais	especializados.
32
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+55 (44) 3045 9898
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CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR
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