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Sistemas Estruturais Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Gabriel Baião Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Estruturas Metálicas • Introdução; • Fatores Históricos; • Características das Construções em Estruturas Metálicas; • Cuidados e Manutenções Essenciais em Estruturas Metálicas; • Métodos Construtivos: as Diferentes Tecnologias para Construção em Estruturas Metálicas; • Principais Construções em Estruturas Metálicas pelo Mundo; • Principais Construções em Estruturas Metálicas pelo Brasil. • Desenvolver no aluno os conhecimentos necessários para o entendimento das principais características das estruturas metálicas, partindo de suas características e manutenções, utilizando os diversos meios de ligações para entender a praticidade do processo constru- tivo e diversas obras construídas com essa tecnologia no Brasil e no mundo como objeto de estudo para o desenvolvimento da unidade. OBJETIVO DE APRENDIZADO Estruturas Metálicas Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Estruturas Metálicas Introdução Nossa última tecnologia são as estruturas metálicas, esse material trouxe a resis- tência, leveza e versatilidade que os outros materiais não conseguiram. As estrutu- ras metálicas, apesar de parecerem novas, estão sendo utilizadas pela humanidade há muitos séculos, em forma de outras ligas metálicas, mas o domínio do aço é relativamente novo dentro da história da construção civil. As estruturas metálicas possuem diversas características importantes para os projetistas estruturais, como: • resistência à flexão; • peso próprio bem menor que o do concreto armado; • capacidade de vencer grandes vãos; • possibilidade de se desmontar e remontar a estrutura; • elementos com características e qualidade de industrialização; • qualidade do acabamento das peças; • possibilidade de criar diferentes tipos de travamento e apoios. Essas são algumas das características do uso do aço na construção civil, porém nem sempre essa tecnologia esteve à disposição ou era totalmente dominada pelos construtores. A história das estruturas metálicas se inicia com o descobrimento dos primeiros metais pela humanidade, as primeiras estruturas são do século XII e pas- sam por todos os séculos com novas técnicas e novos materiais. Fatores Históricos Os primeiros metais conhecidos pela humanidade são o ferro e o cobre. Devi- do ao ferro ser encontrado como minério de ferro e precisar ser aquecido para a moldagem, sua utilização só pode ser realizada em grande escala, com a invenção de fornos cada vez maiores e com maior capacidade de produção. O domínio dos metais passou por diferentes fases: • descobrimento desses elementos; • descobrimento das ligas metálicas; • evolução da capacidade de produção; • evolução das técnicas e tecnologias de aplicação. Os primeiros materiais metálicos utilizados para fins estruturais foi o ferro fundido em forma de tirantes, sendo utilizado como um auxiliar para o tabuleiro de madeira no século XII. O ferro fundido, utilizado durante séculos, tinha grandes problemas de produção e resistência, o processo de construir utilizando estruturas metálicas era demasiadamente caro e o domínio da estática e o conhecimento do comportamento mecânico do material eram limitados. No século XVI, as estruturas metálicas passaram a ser utilizadas nos telhados das construções, ainda sendo construídas com o ferro fundido. 8 9 No final do século XVIII, os construtores começaram a compreender melhor e a evoluir as técnicas construtivas, conseguindo alcançar vãos maiores, e aumentaram a versatilidade das construções utilizando o ferro fundido. As primeiras pontes e cú- pulas das igrejas começaram a ser produzidas com estruturas metálicas nessa épo- ca. As pontes foram construídas utilizando-se arcos e treliças, em uma combinação que permitiu inicialmente vencer vãos superiores a 30 metros, como na Ironbridge, construída por Abraham Darby III em 1979. Após alguns anos, também na Inglaterra, foi construída uma ponte na cidade de Wearmouth. Essa ponte foi construída com um sistema arrojado de arco triarticu- lado, alcançando incríveis 70 metros de vão; o material ainda foi o ferro fundido. No século XIX, o cálculo estrutural avançou significativamente e diversas novas tecnologias e técnicas estruturais surgiram para dar mais flexibilidade à humanidade. Nessa mesma época, os ferreiros aprenderam a laminar os perfis; deixou-se de utilizar o ferro fundido moldado à base de marretas e martelo, agora o material era aquecido até mudar seu estado físico de sólido para líquido. A laminação dos perfis oriundos das revoluções industriais ajudou a aumentar a produção, diminuindo os custos. A ponte pênsil de Menai, em Gales (Reino Unido), possui vão central de 177 metros, terminada sua construção em 1826. • Conheça mais sobre a Ironbridge em: http://bit.ly/3a5ziPR • Conheça mais sobre a Wearmouth Bridge em: http://bit.ly/2FAMw92 veja também: http://bit.ly/2T2Dwlc • Conheça mais sobre a Menai Bridge em: http://bit.ly/2NpnFJZ Ex pl or As pontes foram os motores da evolução das estruturas metálicas, porém ainda eram realizadas utilizando-se o ferro fundido. O auge das construções metálicas utilizando esse material ocorreu até meados do século XIX, em que diversas pontes ferroviárias foram construídas. Nesse mesmo período, esse material começou a se mostrar trabalhado em seu estado limite último (ELU), devido a diversos acidentes que ocorreram com os projetos. Os construtores viraram sua atenção para o aço, mas esse material já era utilizado pela humanidade há muitos séculos e era conhe- cido por sua dureza e resistência. O processo de fabricação do aço era ainda mais caro do que o do ferro fundido, inviabilizando as obras economicamente e produti- vamente. Em 1856, o inglês Henry Bessemer conseguiu criar um forno de grandes dimensões, capaz de produzir grandes quantidades de aço. Anos depois, Siemens e Martin melhoraram o processo, e os primeiros laminadores chegaram em 1880. A primeira ponte construída com essa tecnologia é conhecida como Eads Bridge, uma ponte ferroviária com tabuleiro duplo. Essa ponte foi construída por James Buchanan Eadse foi essencial como parte do plano de expansão ferroviário dos Estados Unidos pós-guerra civil. Conheça mais sobre a Ponte Eads em: http://bit.ly/2N6TkPR Ex pl or 9 UNIDADE Estruturas Metálicas Agora, saindo das pontes e entrando nas estruturas metálicas dos edifícios, o primeiro arranha-céu (do inglês skyscraper) do mundo, o Home Insurance Building, foi idealizado por Willian le Baron Jenney e construído utilizando-se a liga metálica conhecida como aço, na cidade de Chicago em 1885. Essa construção é importante por trazer o aço como substituto da madeira após um grande incêndio que destruiu a cidade anos antes. O aço permitiu a reconstrução da cidade rapidamente. Conheça mais sobre o Home Insurance Building em: http://bit.ly/36G9FTJ Home Insurance Building: http://bit.ly/2QPl1Pz e http://bit.ly/2FwJti7 E xp lo r As estruturas metálicas também permitiram a construção de outros gigantes em aço, como o Empire State Building, John Hancook Center e Sears Tower, para dar alguns exemplos. Esses edifícios superaram a marca dos 300 metros de altura, mostrando o poder das estruturas metálicas para construções com grandes alturas. Ainda podemos citar outros gigantes, como o Taipei 101, Burj Khalifa e o futuro Jedah Tower, porém esses são construídos em concreto armado. Nossa linha do tempo percorreu diversos séculos e pudemos ver a evolução das estruturas metálicas, seja quanto ao método construtivo, seja em relação à evolução do material, que se iniciou com o ferro fundido e hoje utilizamos o aço e suas propriedades. Características das Construções em Estruturas Metálicas As estruturas que iremos trabalhar nesse material são aquelas realizadas com a liga metálica conhecida como aço. Segundo Chaverini (1977), o aço é uma liga metálica composta de ferro e carbono, a relação de proporção desses elementos irá formar um material com diferentes características e qualidade. O teor de carbono na liga pode variar entre 0,08% e 2,11%. A quantidade de im- purezas também irá definir outras características desse material. O aço possui como característica a ductibilidade, essa peculiaridade faz com que esse material seja forte e de fácil laminação e extrusão. O ferro fundido, por ser um material frágil, possui laminação onerosa e dificultada. O aço é o material escolhido para as estruturas metálicas graças às suas carac- terísticas, sua deformação, custo, produção, maleabilidade, resistência, módulo de elasticidade, dentre outros fatores. O aço, por ter características de um material industrializado, possui garantia e qualidade de material, produção. Essa vantagem na qualidade faz com que as peças possam ser dimensionadas utilizando-se coefi- cientes de segurança menores. 10 11 As estruturas metálicas não possuem vantagens apenas em sua qualidade, as estruturas são pré-fabricadas, isso faz com que todas as peças sejam entregues por meio de transporte até o local de aplicação, diminuindo o número de insumos ne- cessários, agilizando a montagem e o cronograma. Essa característica de logística pode ser uma desvantagem dependendo do tamanho do seu canteiro, tamanho da obra e local onde ela será instalada. Em canteiros pequenos ou demasiadamente afastados, pode ser necessário um “faseamento” muito grande da obra, sofrendo- -se atrasos devido à transportadora, condições climáticas ou baixas de produção. Descubra mais sobre o aço em: http://bit.ly/36BVXAZ Conheça os principais tipos de aço e suas aplicações: http://bit.ly/304sU6CE xp lo r As estruturas metálicas precisam seguir as diretrizes fornecidas pelas seguin- tes normas: • ABNT NBR 8800:2008: Projeto de Estruturas de Aço e de Estrutura Mista de Aço e Concreto de Edifícios; • ABNT NBR 14323:1999: Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifí- cios em Situação de Incêndio – Procedimento; • ABNT NBR 14762:2010: Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituí- das por Perfis Formados a Frio – Procedimento. A grande característica que joga contra as estruturas metálicas são sua ineficiên- cia contra incêndio. O aço tem por característica perder grande parte da sua resis- tência quando exposto a altas temperaturas. Assim como as estruturas de concreto armado e madeira, as estruturas metálicas precisam permanecer íntegras por tem- po suficiente para a desocupação e para que a equipe de bombeiros e brigadistas possam realizar o serviço com segurança. • Conheça mais sobre o aço em condições de incêndio em: http://bit.ly/2uvHhoV • Estruturas de Aço em Situação de Incêndio: http://bit.ly/2QA1u5EE xp lo r As estruturas metálicas possuem uma característica similar às estruturas de ma- deira, devido às estruturas serem formadas por diversas peças que precisam ser li- gadas, mantendo o sistema clássico de “pilar, viga e laje”; os elementos aqui podem ser ligados utilizando-se dois tipos de ligações: fixas e removíveis. • Ligações fixas: são realizadas utilizando-se soldas. As peças são ligadas por ele- trodos, TIG ou MIG. Nesse processo, as peças precisam ser posicionadas na sua condição final e depois serão soldadas, permanecendo nessa posição até que haja o corte da estrutura com maçarico ou equipamentos de corte. As soldas precisam 11 UNIDADE Estruturas Metálicas ser realizadas por profissionais habilitados, pois a qualidade e quantidade de ma- terial e a mão de obra são fundamentais para o sucesso da ligação; • Conheça melhor esse processo em: http://bit.ly/36P42Co • Conheça melhor os tipos de solda e o processo correto de soldagem em: http://bit.ly/3058Xg1 • Como definir qual o Melhor Processo de Soldagem: http://bit.ly/301UYI3 Ex pl or • Ligações removíveis: são produzidas utilizando-se parafusos, pinos ou barras roscadas e outros elementos. Esse tipo de ligação é realizado in loco com o intuito de facilitar uma desmontagem futura ou para evitar o uso de solda des- necessária. Esse tipo de ligação não é só composto pelos elementos que irão realizar os transpasses, existem diversos outros elementos pertencentes a esse sistema, como: enrijecedores, placa de base, cantoneiras, chapas gusset, talas de alma e de mesa, entre outros. Conheça os materiais utilizados e as características dos materiais das ligações removíveis. Disponível em: http://bit.ly/35AR0anEx pl or Todas essas ligações precisam ser dimensionadas para resistirem aos esforços normais, flexão (compressão e tração) e corte. Assim como para as estruturas de madeira, diversos detalhes e casos precisam ser analisados, como: • o rasgamento do perfil devido aos parafusos; • o corte dos parafusos devido à movimentação dos perfis; • a quantidade mínima de elementos de ligação; • a área mínima de solda; • a disposição dos parafusos para aumentar o enrijecimento; • a resistência Aço X Parafuso X Enrijecedores para que nenhum elemento faça o processo de corte, esmagamento, rasgamento sobre o outro. Agora vamos trazer novamente nossa tabela de comparação entre materiais que utilizamos na unidade anterior, porém iremos adicionar o aço nessa disputa. As notas de 1 a 5 são o resultado da avaliação de 5 pontos, ou seja: 1. péssimo; 2. ruim; 3. regular; 4. bom; 5. ótimo. 12 13 Tabela 1 – Comparação entre as características da madeira, concreto e aço Item Madeira Concreto Aço Material X Esforço Índice de eficiência 4 2 5 Índice de confiança 2 4 5 Tração simples 3 2 5 Compressão simples 4 5 3 Momento fletor 3 4 4 Subtotal 17 17 22 Material X Seção Obtenção de seções 4 4 4 Tração simples 4 2 5 Compressão simples 4 4 5 Momento fletor 4 4 5 Subtotal 16 14 19 Material X Obtenção Aplicação e Manutenção Fatores ecológicos 3 4 4 Processo de obtenção 3 4 4 Disponibilidade do material 3 5 4 Velocidade de aplicação 4 3 5 Disponibilidade de mão de obra 3 5 3 Interface com outros materiais 3 5 3 Durabilidade 4 4 3 Exposição a incêndio 1 4 2 Subtotal 24 34 28 TOTAL 57 65 69 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Vamos analisar todos os itens da nossa tabela para que seja possível enten- der melhor as estruturas metálicase suas qualidades em comparação com as outras tecnologias. • Índice de eficiência: assim como as estruturas em madeira, as estruturas me- tálicas são muito leves e resistentes. Seu baixo peso próprio e a alta resistência dos elementos estruturais fazem com que essa seja a melhor tecnologia para obras de grande porte e com tempo baixo de construção; • Índice de confiança: a nota máxima nesse quesito se dá pelo fato de esse tipo de estrutura possuir características e qualidade de materiais industrializados, com rigorosos testes e padrões de qualidade. As ligações entre os elementos são realizadas com materiais de alta qualidade e mão de obra especializada, tornando essa estrutura segura e confiável em sua operação; • Tração, compressão e momento fletor: esse material possui excelente resis- tência para os principais esforços solicitantes das estruturas em geral, sendo possível realizar o empreendimento utilizando-se apenas estruturas metálicas. É comum nos empreendimentos a realização de estruturas mistas, onde parte 13 UNIDADE Estruturas Metálicas dos elementos é construída com diferentes tipos de tecnologias, como: pilar em concreto armado, vigas metálicas e lajes mistas; • Obtenção de seções: devido ao processo de laminação, esse tipo de material pode ser pré-fabricado em qualquer tamanho de seção. Por questões mercado- lógicas, nem todas as seções estão à disposição devido a fatores como custo e procura; nesse caso, o projetista, antes da elaboração do projeto, deve pesqui- sar as seções que estão/serão produzidas naquele período, para garantir que seu projeto esteja alinhado com as práticas de mercado; • Fatores ecológicos e Processo de obtenção: as estruturas metálicas são feitas com materiais 100% recicláveis, ou seja, elas podem ser desmontadas e remontadas ou virarem sucata, sendo reprocessadas, e se tornarão novos per- fis. O processo de fabricação do aço não gera grandes impactos ambientais e a desmontagem gera poucos entulhos; Veja como é produzido o aço em: http://bit.ly/2t4JPKr Ex pl or • Disponibilidade do material: o material é encontrado em diferentes formatos, espessuras, tamanhos, funções etc. Essa tecnologia ainda é pouco utilizada no Brasil, tendo o custo do material elevado devido à qualidade e ao processo industrial. O custo superior em relação às estruturas de concreto armado faz com que esse material tenha baixa procura; por questões mercadológicas, a sua produção é restrita. Existem os perfis mais conhecidos e então mais produ- zidos, porém obras especiais requerem que os elementos sejam encomendados e produzidos em caráter exclusivo; • Velocidade de aplicação: devido aos elementos já estarem previamente pron- tos e precisarem só serem montados e fixados, seja por parafusos, seja por soldas, esse processo é rápido e as estruturas metálicas possuem prazo de exe- cução muito menor do que as estruturas em concreto armado. Essas estruturas são ideais para galpões ou construção de lojas, em que o tempo de construção interfere diretamente no ganho financeiro do cliente ou construtor; • Disponibilidade de mão de obra: esse quesito sofre por questões mercado- lógicas e qualificação, pois para uma boa estrutura é necessário corpo técnico e operacional qualificado. As qualificações envolvem especialização em soldas, utilização dos materiais, cortes, operação de equipamentos leves e pesados. Outro ponto importante é o fato de nas estruturas metálicas não poderem ser feitos ajustes nas peças ou correção de imperfeições, sendo necessário mais esmero no posicionamento e ligação dos elementos; • Interface com outros materiais: as estruturas metálicas não possuem boa interface com outros materiais devido ao seu formato e falta de aderência aos acabamentos utilizados na construção civil. Esse problema pode ser resolvido com revestimentos próprios que serão colocados na estrutura, envelopando os 14 15 elementos estruturais, esse tipo de material fornecerá a aderência necessária para a aplicação dos revestimentos; • Durabilidade: a durabilidade deste material depende das manutenções nele realizadas. O aço possui resistência à corrosão, porém o material sofre oxida- ção e precisa ser protegido com selantes e pinturas. Anualmente ou sempre que necessário, o material precisa ser pintado para evitar o início de corrosão. Em casos de corrosões em estado avançado, pode ser necessária a troca do elemento estrutural; • Exposição a incêndio: os elementos metálicos precisam ser protegidos das ações do calor excessivo, sendo necessária aplicação de produtos como o blaze shield, envelopamento em concreto, alvenaria ou outros materiais não inflamáveis. Atualmente uma nova modalidade estrutural tem sido utilizada para contornar essa limitação do aço, as estruturas mistas, em que toda a estrutura de aço é feita e depois fica envolta por uma camada de concreto. • Veja os diferentes tipos de perfis e elementos encontrados para as estruturas metálicas em: http://bit.ly/2FAiMt6 • Estruturas mistas de concreto e aço: prós e contras: http://bit.ly/2T8Ke9s Ex pl or As estruturas metálicas são as melhores opções para construtores que querem resistência, baixo peso próprio e agilidade no processo. Entretanto, as obras reali- zadas com este material requerem cuidados especiais na ligação dos elementos, no projeto de emendas de perfis ou nas manutenções essenciais, que devem ser feitas periodicamente e com os materiais corretos, essa será nossa próxima discussão. Cuidados e Manutenções Essenciais em Estruturas Metálicas As estruturas metálicas, devido à natureza do material e sua tendência a enferru- jar (oxidar), precisam ser mantidas sem contato com água e com o ar atmosférico, isso evita que ele passe pelo processo de oxirredução. Os materiais utilizados na construção civil para contornar a tendência natural do ferro a voltar ao seu estado primitivo, ou seja, oxidado, são as pinturas anticorrosi- vas. Esse tipo de pintura irá formar uma película protetora sobre nossa estrutura, impermeabilizando-a contra a água e mantendo o material fora do contato do ar atmosférico, evitando a transferência de elétrons. As pinturas e proteções precisam ser refeitas sempre que houver o desgaste na- tural ou um evento externo. Caso a proteção não seja feita, rapidamente a estrutura começa a oxidar em contato com o ar. 15 UNIDADE Estruturas Metálicas • Como ocorre a ferrugem? Disponível em: http://bit.ly/2QBDsqK • Como pintar estruturas metálicas e protegê-las da corrosão precoce? Disponível em: http://bit.ly/35Fj24u • Estruturas metálicas: Proteção em perfis de aço: http://bit.ly/39Y5HIb Ex pl or Métodos Construtivos: as Diferentes Tecnologias para Construção em Estruturas Metálicas O aço, devido à sua resistência e versatilidade, pode ser construído sob diferentes técnicas, porém o material e o resultado são sempre semelhantes. Os elementos estruturais são compostos de pilares, vigas e lajes, arcos e treliças. A função de cada um segue o padrão visto em qualquer tecnologia utilizada para a construção. Os perfis e seções devem ser pesquisados nos catálogos dos fornecedores, como visto anteriormente. Quando o assunto é laje, podemos construir de diferentes maneiras. Vamos co- nhecer alguns métodos construtivos. • Laje em steel deck: esse tipo de laje é composto de uma fôrma metálica com formato similar ao de telha. A própria fôrma será utilizada como armadura po- sitiva e como molde para a futura laje. Esse sistema é conhecido por agilizar o processo de construção e não possuir a necessidade de escoramentos; Conheça melhor essa tecnologia em: http://bit.ly/2tIjP7w Ex pl or • Laje em painel wall: esse tipo de laje é muito utilizado em mezaninos ou ou- tros pisos que irão receber cargas leves. A construção é bem simples e rápida, porém as grelhas metálicas que irão receber as placas precisam ser bem dimen- sionadas e obedecer ao espaçamento previsto nas especificações dos materiais. Esse tipo de técnica também pode serutilizado em estruturas de madeira; • O que é Steel Deck! Como fazer sua montagem: https://youtu.be/yYnrdzUppnU • Instalação do Painel Wall – Eternit: https://youtu.be/ZqzBhFPJRwA • Laje seca com o Sistema de placa cimentícia ProFort ds – Videoaula: https://youtu.be/NOovlQlhQ4U • Painel Wall Eternit: https://youtu.be/JnvcnxykZlM Ex pl or 16 17 • Laje em piso grade: essa tecnologia é muito utilizada em casas de máquinas, onde o equipamento não pode ficar 100% confinado, então haverá troca de ar interno com o externo através da laje. Ótima opção para ambientes onde se deseja a troca de ar e entrada de luz natural, o grande problema é não ser estanque e deixar o ambiente com entrada de chuva; • Laje metálica: essa laje é similar às lajes em steel deck, porém é utilizada para projetos de grande porte. Enquanto a laje em steel deck é utilizada como fôrma para uma posterior concretagem, a laje metálica pode ser utilizada com outros métodos construtivos e materiais. • Conheça melhor essa tecnologia em: http://bit.ly/37TxSGm • Catálogos técnicos: http://bit.ly/2T7FqRn • Tipos de Lajes: Lajes metálicas: http://bit.ly/2T9Pl9c Ex pl or Os pilares e as vigas são construídos utilizando-se os mesmos perfis, porém eles são posicionados de maneiras diferentes. Quando o assunto é pilar, precisa- mos lembrar que esse elemento trabalha à compressão; para esse quesito, o aço é insuficiente, impossibilitando que sejam feitos pilares muito esbeltos e com poucos travamentos. As vigas trabalham sob o efeito de flexão, isso faz com que sua área tracionada seja bem aproveitada, enquanto a área comprimida necessita de cuida- dos no cálculo. • Perfil W, I e H: são perfis/vigas utilizados na construção civil para as estrutu- ras metálicas, esses materiais são conhecidos por sua versatilidade e resistên- cia. Possuem variação no formato e foram criados para facilitar o encaixe das peças, a interface com outros materiais e os acabamentos. Possuem diversas medidas, conforme a figura a seguir. Figura 1 – Detalhamento das medidas dos perfi s metálicos Fonte: Catálogo Gerdau 17 UNIDADE Estruturas Metálicas Nos perfis, temos diversas medidas e partes, cada uma possui uma função e recebe um nome, iremos conhecer todas elas: • Tf: essa medida se refere à espessura da mesa da nossa viga, pode ser a supe- rior ou inferior; • Bf: essa é a largura da mesa da viga, essa parte não possui função estrutural, serve apenas como apoio para os demais elementos estruturais e fornece rigi- dez ao conjunto; • Tw: essa é a espessura da alma da viga, ela possui a mesma função da base na viga de concreto e de madeira, irá resistir ao corte principalmente e pouco à flexão; • D’: essa é a alma da viga, ela funciona como a altura das vigas de concreto e madeira; • D: altura total da viga metálica. O dimensionamento das vigas metálicas W, I e H é feito a partir das medidas d’ e tw, essas partes do elemento são fundamentais para o transporte das cargas atuantes da estrutura: • Perfil tubular: são perfis que podem ser encontrados em diversos formatos e tamanhos, possuem função estrutural e são ideais para serem conectados em grandes estruturas. • Perfis Tubulares: http://bit.ly/2tNdLdR • Veja um catálogo de perfis W em: http://bit.ly/35BuYEoE xp lo r Os perfis tubulares W, H e I podem ser utilizados como vigas ou pilares, ou como partes de uma treliça, desde que se respeitem suas medidas, como: • Momento de Inércia; • Espessura; • Área Mínima. O Light Steel Frame é outro método construtivo realizado a partir de estruturas metálicas leves, porém aqui não se utiliza o aço estrutural, mas o aço galvanizado leve. A principal função desse sistema é entregar uma estrutura leve e de monta- gem rápida, onde os quadros são soldados na fábrica e apenas posicionados no lo- cal da aplicação. Esse sistema é muito utilizado nos Estados Unidos e Europa; aqui no Brasil, começa a ganhar adeptos devido ao baixo custo e tempo de execução. As treliças metálicas são outros elementos estruturais que podem ser construídos em madeira ou em metal. Esse elemento é conhecido por vencer grandes vãos, utilizando um peso próprio baixo. As treliças são conhecidas pelas partes consti- tuintes e por darem um ar moderno para a cobertura. 18 19 As estruturas mistas foram discutidas anteriormente. Esse tipo de tecnologia compreende as estruturas metálicas que recebem proteção com concreto para evi- tar a oxidação e exposição ao calor, ela está ganhando espaço no Brasil e possui norma própria: a ABNT NBR 8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de es- truturas mistas de aço e concreto de edifícios. • Conheça mais sobre o método construtivo Light Steel Frame em: http://bit.ly/2utodrj • Treliça metálica: o que é e para que serve? Disponível em: http://bit.ly/37R1l3E • Conheça mais sobre estruturas mistas em: http://bit.ly/2QFQfsB Ex pl or As estruturas metálicas podem ser dimensionadas utilizando-se os ábacos de Rebello (2000). Agora vamos conhecer os diversos ábacos de maneira tabelada, para que seja possível realizar comparações entre as outras tecnologias e as estruturas metálicas. Tabela 2 – Valores de pré-dimensionamento de um arco treliçado Arco Treliçado – Aço Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) Espessura (cm) 9,00 3,00 3,00 30 18,00 3,00 4,50 30 27,00 4,50 7,00 60 36,00 6,00 9,00 75 45,00 7,00 10,00 90 54,00 9,00 12,00 105 63,00 11,00 13,00 120 72,00 13,00 15,00 135 81,00 15,00 15,00 150 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 3 – Valores de pré-dimensionamento de uma viga de aço Viga de Aço – Perfi l I, W ou H Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) 3,00 0,30 0,30 6,00 0,30 0,50 9,00 0,40 0,70 12,00 0,50 0,80 15,00 0,60 0,90 18,00 0,70 0,90 21,00 0,90 0,90 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 19 UNIDADE Estruturas Metálicas Tabela 4 – Valores de pré-dimensionamento de treliças metálicas Treliças Metálicas Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) 9,00 1,50 1,50 18,00 1,50 2,00 27,00 1,50 3,00 36,00 1,70 4,00 45,00 2,00 4,50 54,00 3,00 4,50 63,00 3,20 4,70 72,00 4,50 5,50 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 5 – Valores de pré-dimensionamento de treliças planas Treliças planas – Aço Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) 9,00 1,50 1,50 18,00 1,50 2,50 27,00 1,50 3,00 36,00 1,50 4,00 45,00 2,00 4,70 54,00 3,00 6,00 63,00 4,50 7,00 72,00 5,50 7,50 81,00 7,00 8,50 90,00 9,00 9,00 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 6 – Valores de pré-dimensionamento de uma treliça de aço triangular (telhado) Treliça de Aço Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) 4,50 1,50 1,50 9,00 1,50 1,50 13,50 1,50 2,50 18,00 2,00 3,00 22,50 2,50 4,00 27,00 3,00 4,50 31,50 3,00 5,50 36,00 4,00 6,00 40,50 4,50 6,50 45,00 4,50 7,00 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 20 21 Tabela 7 – Valores de pré-dimensionamento da medida “d” de um pilar metálico Pilares Metálicos (Vários Andares) Andares apoiados D mínimo (cm) D máximo (cm) 5 15 40 10 20 40 15 25 45 20 30 45 25 30 50 30 35 50 35 35 50 40 35 55 45 40 55 50 40 55 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 8 – Valores de pré-dimensionamento da medida “d” de um pilar metálico Pilares Metálicos (Andar Único) Altura não travada (m) D mínimo (cm) D máximo (cm) 1,50 10 15 3,00 10 30 4,50 10 35 6,00 15 40 7,50 15 40 9,00 20 40 10,50 20 40 12,00 25 40 13,50 25 40 15,00 30 40 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 9 – Valores de pré-dimensionamento da altura de uma viga vagão Viga Vagão – Aço Vão em metro Altura mínima (cm) Altura máxima (cm) 4,50 30 45 9,00 30 65 13,50 50 90 18,00 65 110 22,50 90 120 27,00 110 140 31,50 130 160 36,00 150 180 40,50 180 180 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 21 UNIDADE Estruturas Metálicas Tabela 10 – Valores de pré-dimensionamento de uma treliça espacial Treliça espacial (aço + alumínio) Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) 15 2,00 2,00 30 2,00 3,00 45 2,50 4,00 60 3,00 6,00 75 3,00 7,00 90 5,00 8,00 1056,00 9,00 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Tabela 11 – Valores de pré-dimensionamento de um pórtico em aço Pórtico de Aço Vão em metro Altura mínima (m) Altura máxima (m) Espessura (m) 9,00 6,00 8,00 0,60 18,00 6,00 1,00 0,90 27,00 6,00 12,00 1,05 36,00 6,00 15,00 1,20 45,00 9,00 18,00 1,35 54,00 10,00 20,00 1,50 63,00 12,00 22,00 1,80 72,00 14,00 22,00 2,10 81,00 18,00 22,00 2,25 90,00 22,00 22,00 2,40 Fonte: Adaptada de REBELLO, 2000 Agora que já conhecemos bem as estruturas metálicas e seus métodos construti- vos, vamos conhecer algumas estruturas metálicas pelo mundo e pelo Brasil. Principais Construções em Estruturas Metálicas pelo Mundo Agora vamos conhecer algumas construções realizadas em estruturas metálicas e que transformaram o termo arranha-céu (skyscraper). Algumas dessas construções tomaram como base a concepção estrutural do engenheiro bengalês Fazlur Khan. • Chicago Willis Tower (Sears Tower): essa enorme estrutura teve sua cons- trução realizada em apenas 3 anos (1970-1973) e abriga a sede da maior em- presa varejista do mundo em sua época, a Sears. A Sears possuía um número estimado de 350.000 funcionários e sua equipe administrativa ficava espalha- da por diversos edifícios espalhados pela cidade de Chicago. Essa torre possui 108 andares e sua cobertura se encontra na cota 442 metros, hoje possui duas 22 23 antenas instaladas que elevaram sua altura para 527 metros. O sistema estru- tural adotado para essa edificação é conhecido como sistema em tubo; • Soluções estruturais: 10 formas de controlar os deslocamentos e acelerações horizon- tais: http://bit.ly/35CNCMn • Top 10 world's tallest steel buildings: http://bit.ly/37RWHCh • Willis Tower, disponível em: http://bit.ly/3a9yF7J, http://bit.ly/2NnewBE e http://bit.ly/3a4rcH6 Ex pl or • Empire State Building: essa edificação possui 102 andares e está localizada em Nova Iorque, essa construção foi um dos primeiros arranha-céus do mun- do, construída entre 1930 e 1931. Hoje é considerada o 31° edifício mais alto do mundo, com seus 381 metros até a cobertura e 443 metros até o topo da antena, e o 5º na América do Norte; • Aon Center: esse arranha-céu também foi construído na cidade de Chicago, realizado com o mesmo sistema tubular projetado por Fazlur Khan. Essa edifi- cação possui 83 andares e sua cobertura está localizada na cota de 343 metros. • Conheça mais sobre o Empire State Building em: http://bit.ly/2NodTHL, http://bit.ly/2TjCnpx e http://bit.ly/3a6qhpO • Conheça mais sobre o Aon Center em: http://bit.ly/36REFjs e http://bit.ly/30iV6my • No link a seguir você poderá encontrar o TOP 10 das estruturas construídas em metal com explicação sobre seus projetistas e método construtivo: http://bit.ly/2N4Upb9 Ex pl or Principais Construções em Estruturas Metálicas pelo Brasil Agora é hora de conhecer construções em solo nacional que fazem bom uso das estruturas metálicas e estão espalhadas pelo nosso país. • Concórdia Corporate Tower: essa bela edificação foi construída em Nova Lima, Minas Gerais, e possui 137 metros de altura, tornando-se referência de design e processo construtivo na região; • WTorre Morumbi: essa edificação, construída na capital de São Paulo, em uma das regiões mais importantes da cidade, é facilmente notada devido à sua arquitetura arrojada, à tecnologia empregada para sua construção e aos selos LEEDs de sustentabilidade; • Wall Street Empresarial: nosso próximo exemplo está construído em Sal- vador e faz parte de um grande centro de negócios com salas comerciais e shopping center. 23 UNIDADE Estruturas Metálicas • Prisma entre a Cidade e o Vale, disponível em: http://bit.ly/2QAUk0U • Saiba mais sobre a WTorre Morumbi: http://bit.ly/2FzItdg • Wall Street Empresarial, disponível em: http://bit.ly/36BAo3y • Ficha técnica Wall Street Empresarial: http://bit.ly/2FA3u7y Ex pl or Apresentamos três obras em estruturas metálicas no mundo e outras três em solo brasileiro. Caso queira conhecer outras obras que utilizam esse tipo de tecnologia, acesse o site do CBCA – Centro Brasileiro da Construção em Aço e seu Banco de obras em: http://bit.ly/2N9T82i e http://bit.ly/35E2FFx Ex pl or Agora que você conhece bem essa tecnologia e seus métodos construtivos, que tal projetar algo utilizando as tabelas do nosso material e comparar o resultado das tecnologias aprendidas? Será possível notar as diferenças de alturas em vigas para vãos cada vez maiores e geometrias de pilares; aproveite esse momento para testar os sistemas estruturais possíveis e conhecer suas vantagens e limitações. 24 25 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura A Arquitetura Metálica no Brasil: Primórdios ANUÁRIO DO CEARÁ. A arquitetura metálica no Brasil: primórdios. http://bit.ly/2FvPBrb Execução de Estruturas de Aço: Práticas Recomendadas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO METÁLICA – ABCEM; CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO – CBCA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL – ABECE. Execução de estruturas de aço: práticas recomendadas. http://bit.ly/2FBF3Xv O Aço entra em Campo CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO – CBCA. O aço entra em campo. Revista Siderurgia Brasil, julho 2014. http://bit.ly/307tUH7 Introdução ao Aço CENTRO DE ESTUDOS DE ESTRUTURAS DE AÇO E MISTAS DE AÇO E CONCRETO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – CEAM-UFMG. Introdução ao aço. http://bit.ly/2tGWp2o Uso das Estruturas de Aço no Brasil CORTEZ, L. A. da R. et al. Uso das estruturas de aço no Brasil. Cadernos de graduação. Ciências exatas e tecnológicas. V. 4, n. 2, p. 217-228, Alagoas, novembro 2017. http://bit.ly/37ImAEG O Crescimento da Indústria Brasileira de Estruturas Metálicas e o Boom da Construção Civil: um Panorama do Período 2001-2010 FALEIROS, J. P. M.; TEIXEIRA JUNIOR, J. R.; SANTANA, B. M. O crescimento da indústria brasileira de estruturas metálicas e o boom da construção civil: um panorama do período 2001-2010. BNDES Setorial 35, Estruturas metálicas, p. 47-84. http://bit.ly/36EwRSc A Hora e a vez do Aço na Construção Brasileira GRANDES CONSTRUÇÕES. A hora e a vez do aço na construção brasileira. http://bit.ly/2FFeUa1 25 UNIDADE Estruturas Metálicas Referências CHAVERINI; V. Aços e Ferros Fundidos: características gerais, tratamentos térmi- cos e principais tipos. 4ª edição. São Paulo: Associação Brasileira de Metais, 1977. REBELLO, Y. C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. 1ª ed. São Paulo: Zigurate Editora, 2000. 26
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