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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-505

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506 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 
• Meia-vida: 1,2 h. 
• Eliminação: urina (900/o) e fezes (5%), 
primariamente como metabólitos con-
jugados. 
Ajuste para função hepática e renal (adul-
tos). Usar com cautela na IH. 
DCE* (ml/min) > 50 10-50 <10 
Dose (o/o) 100 50-100 Evitar 
* DCE, depuração da creatina endógena 
Efeitos adversos. Náuseas, vômitos, ver-
tigens, anorexia, diarreia, dor abdominal, 
leucopenia, cristalúria, alucinações, dis-
túrbios olfatórios, eritema multiforme, 
síndrome de Stevens-Johnson e, raramen-
te, choque, zumbidos, colestase intra-he-
pática, convulsões, edema angioneurótico 
e adenopatias. 
Interações. Aumenta os níveis séricos de 
teofilina. 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
C na gestação. Sem informações sobre a 
lactação. 
Comentários 
• Usar com cautela em pacientes hepato-
patas. 
Cambendazol 
Nomes comerciais. Camben®, Exelmin® 
(associado com mebendazol). 
Apresentações. Cpr de 180 mg; susp com 
6 mg/mL de 20 mL. 
Espectro. Ativo contra Strongyloides ster-
coralis, Lagochilascaris minar e Trichinella 
spiralis. 
Usos. Estrongiloidíase e lagoquilascariose. 
Contraindicações. Sem infor1nação na li-
teratura consultada. 
Posologia. Crianças e adultos: estrongiloi-
díase, 5 mg/kg, VO, dose única; lagoquilas-
cariose, 20 mg/kg/dia, VO, por cinco dias, 
repetir quatro séries com intervalos entre 
1 O dias e um mês. Em caso de lesão no sis-
tema nervoso central, usar 30 mg/kg/ dia. 
Parâmetros farmacocinéticos. Sem infor-
mação na literatura consultada. 
Ajuste para função hepática e renal. Sem 
informação na IH. Não necessita de ajus-
te na IR. Não necessita de reposição na 
diálise. 
Efeitos adversos. Dores abdominais, cefa-
leia, astenia, tonturas, diarreia e náuseas 
(raras). 
Interações. Potencializa toxicidade das 
xantinas. 
Gestação e lactação. Não é recomendado 
na gravidez. Informação não disponível 
na lactação. 
Dietilcarbamazina 
A dietilcarbamazina é o agente de primeira 
escolha para o controle e o tratamento de 
filaríase linfática. O seu mecanismo de ação 
ainda não é totalmente compreendido, mas 
a droga parece exercer efeitos diretos em 
organelas e na indução de apoptose. 
Nome comercial. Não é comercializado; é 
distribuído pelo governo. 
Apresentação. Cpr de 50 mg, associados 
a 3 mg de difenidramina. 
Espectro. Ativo contra todas as filarioses 
(Wuchereria bancrofti, Brugia sp. e Loa 
Zoa). Atua também contra o Lagochilasca-
• • ns mznor. 
Usos. Filarioses e oncocercose. 
Contraindicações. Sem informação na li-
teratura consultada. 
Posologia 
• Filariose: 6 mg/kg/ dia, de 8 em 8 h, 
por 2-4 semanas. 
• Oncocercose com lesão ocular (iver111ec-
tina é preferível): iniciar com 0,5 mg/ 
kg em uma dose, no primeiro dia, de 12 
em 12 h; no segundo dia, 1 mg/kg, de 
8 em 8 h; no terceiro dia, até atingir 6 
mg/kg/dia. 
Parâmetros farmacocinéticos. Sem infor-
mação na literatura consultada.

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