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Estudo de caso Geracao Z

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nquanto muitos exe- cut	ivos de	re cursos humanos ainda discu- tern formas de atrair e manter os jovens da chamada gerasño Y, os repre Se ntantes miik velhos da gerasño se- guinte, a Z, co me	a m a ocupa r a $ p ri mei ra s
madeiras no universo corporativo.
DoS 375 666 f uncionñrios empre-
gados nas 45 Melhores Empresas
pa ra ComeGar a Carreira, uma pesquisa realizada desde 2010 por VOG$• S/A em parceria com a Fun- daGño Instituto de Admill istra ñ€l (FIA), 140o tém até 24 anos de ida- de. Considerando um estudo mais
amplo e antigo o das 150 Melho-
res Empresas para Vocé Trabalhar (outro projeto de VOGf! S/A com a FIA, que acontece h3 mais de duas décadas) , 15% dos profissionais que atuam nessas companhias tém menos de um quarto de vida.
“Em 2020, a gerasño Z represen- tara mais de 20% do mercado de trabalho e ha executivos que ainda nño pensaram nisso”, diz Bruce Tulgan, consultor de lideransa e autor do livro 0 $ ue Todo Jovem
Talento Precisa Apren der (Edi-
tora Sextante). Ele eita algumas ca racteristicas da criasño des- ses jovens que ref letem em seu comportamento no servi9o. Por exemplo, seus pais sño conhecidos como “helicopteros”, aqueles que estñ o sempce de olho no filho e eorrem a seu resgate no primeiro
de re u sos hu manos
 (
oes
)da lké A S) tz ia: crlou com os jove ns, comités p debates p ocessos, o u
POTO: O MA R I'A I XAO
sinal de problema. “1 por isso que os Zs tém dificuldade no mundo corporativo. Eles foram acostuma- dos a ser tratados como clientes, usuarios de servi5os e produtos entregues pelas autoridades e instituiS0es inclusive a eseo- la. Eles nño respeitam a figura autoritaria, a nño ser que sejam
conquistados por ela”, afirma.
Com a populariza5ño da internet e dos smartphones, os mais novos cresceram conectados, com acesso a tudo. A hierarquia		conceito ba- seado na antiga ideia de que quem tinha conhecimento tinha poder deixou de fazer sentido para eles. Sño o que Ademar Bueno, profes- sor de economia sustentfivel na Eseola de Economia de Sño Paulo e eoordenador do Laboratorio de Inova9ño Social da FundaSño Ge- tulio Vargas, chama de “tern-tern”. “Estou falando de jovens das clas- ses A e B, sem limite de conexño, que foram premiados por tudo, tém todos os bens materiais, nño sabem lidar coma perda	em muitos ca- sos, nem com a morte, ja que seus avos e até bisavos ainda estño vivos
e nño aprenderam a ouvir nño.” Essa gera9ño, segundo a consul- toria Robert Half, chega ñ idade ativa com energia, entusiasmo e muita preparasño técniea. Seus representantes sño os verdadei- ros “nativos digitais”, uma vez que
quem completou 19 anos antes do
ultimo més de setembro naseeu num mundo em que jfi existia o Google. A entrada desse grupo nas corpora9ie s deve influenciar ou acelerar mudan$as nas praticas de gestño de pessoas.
Foi o que ja aconteceu na Iké Assistencia, que vende de rebo- que de automoveis a assisténcia a
DOS GRADUANDOS EN 2017
CO NSIDERA RAM OPO RTUNIDA DES DE EMPREGO ANTES DE
ESCOLHER A FACULDADE
DOS Zs PARTICIPARAM DE UM PROGRAMS DE EST	GI0
OU APRENDIZ ANTES DE ENTRAR N0 MERCADO DE TRABALHO
DOS RECéM-F0RVAD0S ESTAO DISPOSTOS A NIUDAR DE CIDADE POR CAUSA DO SERVT§0
DOS JOVENS AC REOITAM
DUE A INTELIG#NCIA ARTIFICIAL
TERA UTI IMPACTO POSITIVO
NO TRABALHO DELES
vitimas de crimes. Com 34% tlos 261 empregados sendo da gera9ao Z, a area de recursos liiiniaIlOS, no ano passado, coine$ou a orpa- nizar comités miilti‹1iscipliii:wcs para debater proccssos, solutñrs de problemas e novas itleias a
OUT/NOV	2017	VOCA RH 49
finn de atender h vontade desse publico de partieipar das deci- s0es. 0s convidados entram na sala sem erachh, depots de um sorteio. “Queremos criar um a m- biente colaborativo, democr titico e aberto, onde nño haja hierarquia e as ideias sejam bem-vindas”, diz Eliane Soares, diretora de RH. O tddigo de vestimenta for abolido porque “nño fazia mais sentido”, o tr einament o passou para plata- formas digitais e a eomunicasño
migrou para o celular. “As mu- dan9as foram feitas por causa dos jovens, mas todos se beneficiam delas”, afirma Eliane. Como resul- tado, a rotatividade da empresa caiu de 12% para 4%.
Etes quercm aprender
A pesquisa do Guia As Melhores Fmpresas para Come5ar a Car- reira, destinada a profissionais de até 26 anos, indica que a princi-
	
DOSJOVENS FORMADOS EM 2017
DOS FORNANDOS EM 2015
E 2016
:’	FOR	T£	i GEN Z RISING, DA AOGEN TL'’RE
· S TRATE G Y, DE 2 017
a empresa tantou umjogo para testar a habitidad e deprograma$âo dos funcionârios
pal razño para eles trabalharem numb	organiza5ao	d	perceber que estño aprendendo e que tém oportunidade de se desenvolver 9%); seguida do fat o de Se Se Il tl - rem satisfeitos e motirados com o se rvi$o que realizam (20%). Ade- mar Bueno, da FGV, explica que o maior desejo do jovem é se desen- volver, mas ele nño sabe a melhor forma de fazer isso. A empresa paranaense DB1 Global Softwa- re encontrou um caminho. Para incentivar o aprendizado técnico
dos funcionarios, ela “gamificou” os cursos. Lansou, em maio, o jogo Mestre dos t3odi9os, que traz uma série de atividades prdticas em desenvolvimento de software para testar o nivel de conheeimento
dos profissionais em diversas lin- guagens de programa‹gño. Cada linguagem é representada por um territorio, que, para ser conquis- tado, exige o cumprimento de 15 tarefas. Ao vencer cada batalha, o empregado ganha uma recom- pensa; a primeira, por exemplo, da direito a um cordño para crachñ com o tema do jogo. A partir dat, a cada cinco atividades completa- das, ele conquista um novo nivel e recebe as insignias de escudeiro,
cavaleiro ou mestre. “O jogo esta
vinculado ao plano de desenvolvi- mento individual dos funcionarios e permite ao gestor acompanhar a evolusa o de cada membro da equipe”, diz Natfilia Kawatoko, gerente de RH da DB1.
OIII 71% da lideran9a sendo da ger aSa o 1	e	ja tendo 25% de jo- vens da Z, Natñlia nota as diferen- THIS. “A ger aSño Y é mais ansiosa e impaeiente”, diz Natñlia. Jñ a e té cnica e tern dificuldade de co ml3 nicaSño. “E, até o momento,
F OTO: RA FA E L BA STOS
nenhum Z demonstrou interesse
em ocupar cargos de gestño.”
	
NAO
GA NH AR
EO UlLf BRl O
DE VIDA
.
.
.
CAPACIDADES	DIFICULDADE
SENDO	DE AVAN§AR
SERVI§O
NA
A principal falha na forma;;fio desses jovens, segundo o pro- fessor da FGV, é comportamen- tal. “Como estao aeostumados a receber reeompensas, eles se
SUF
0
ICIEN TE
PR OFISSION AL	t E PESSOAL
 (
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).
.:	•
· :.
SUBAPROVEI-	NO
TADA S	TRABALHO
SIGNIFICA-
TI10
frustram muito r6pido”, diz Bue-
no. Refor9a esse comportamento a “infantilizasño do ambiente e das rela90es de trabalho” eausada pelas empresas na ñnsia de atrair esses profissionais. “Algumas or- ganiza90es adotam um ambiente que reflete o da casa dos pais, com sofñs para soneca, videoga- me e geladeira cheia de doces”, diz Gilson Magalhñes, presidente
TRABALHO	: O PORTUNIDADE S	HORARIO	:
INTERESSANTE	•	DE	:	FLEXtVEL
E DESAFIADOR	TREINAMEN TOS	:
f'ON TE • GEN 
HABILIDADES .	OPORTUNIDADE E		DE FAZER A
EXPERI9NCIA	DIFEREN	A
da desenvolvedora de software Red Hat no Brasil. “O problema é que, em vez de desenvolver nes- se funeionñrio a nosño de pro- fissionalismo, a companhia quer conquista-lo pelo mimo, eomo os pais que se sentiam culpados por trabalhar muito e enehiam as crian9as de eoisas.”
La, a palavra de ordem é justa-
mente liberdade	e o desafio é
Neo trabatha sd pot dinheiro,
busca um propdsito
Quer autodesenvotvimento e crescimento Nao q uer chefe, quer um coach
Nao quer avatiat ao de desempenho anuat,
t 5, s›m, co nvers as regutares
Busca estabitidade e se	uranga. Fazer a diferen a no mundo continua importante, mas pagar as contas também passa a ser priori	ade
Ouer recompensas e experiencias
Espera transparéncia e honestidade dos
tideres, que devern atuar homo mentores
Nao quer avatiagao de desempenho anuat, mas feedback di rio e para cada tarefa reafizada
Prefere ferramentascustomizadas para
deixar livre e garantir a exce1én- cia no serviGo. “Vocé preeisa dar autonomia e responsabilidade na
mesma medida”, diz Magalh ñes.
Na Red Hat, desde politieas de llexibiliza9ño do tr abalho, migra- 9ño do tr einamento para plat a- forma online, abolisao dv osdigo
de vestimen ta, diver sida de, au-
 (
pontos
 
fo
 
rtes
)Neo quer me horar seus
prefere d senvotver se U S
desenvotver seus pontos fracos e fortes
tOn	mia
para realizar as
tar efas,
Gosta do trabalho em equipe, mas deseja
gestño
participativa, tudo esta re—
0 trabalho
feito de m adei ra
serjutgada petos prdprias mAritos
lacionado ao livre-arbttr io
cotaborati va e
0 trabalho é v!StQ COITI O
trabalho é um melo para constguir dinheiro e matmar seu propdsito
para o
f ll RciOnariO st r quem re alme »te
e	t	a ba lh
proposito de vlda
N E RA T I ON IS T RAN S FO R M I NO T iI E WORK PLACE,
'	a	a	fO£ IRñ	q ll e q uis	e r
de pre fe	e f l cia, cCimpr omet ido
LI VR0 GEN
T H E N E XT G C
A HA R PM R E Us INES S )
DC DAVI D S TH LUAN	£ JONAH S TI L L MAN (K JI TOR
com a orga nizaSñOp.

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