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Anatomia Topográfica

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DEFINIÇÃO
Anatomia topográfica ou regional. Os órgãos e suas respectivas regiões. Planos de
delimitação. Planos de secção.
PROPÓSITO
Conhecer a topografia do corpo humano e suas respectivas regiões a partir das correlações
entre os planos de secção e delimitação, capacitando o discente com a devida aprendizagem
estrutural e relacional de forma interdisciplinar durante o curso.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar anatomicamente os órgãos, suas respectivas regiões e posições
MÓDULO 2
Reconhecer os planos de delimitação, secção e suas aplicabilidades
INTRODUÇÃO
O estudo da anatomia humana teve início na pré-história, quando o homem utilizava técnicas
rudimentares em necessidade para caçar e dissecar animais para consumo, provavelmente
surgindo, então, por tentativa e erro, os primórdios do conhecimento anatômico comparado,
determinando os órgãos vitais para abate da caça e as formas mais fáceis e eficientes de
dissecção. Sendo assim, os caçadores do período também identificavam os locais mais
suscetíveis em seus organismos e os protegiam mais adequadamente.
Autor: Asatira / Fonte: Pixabay
Autor: Nesto Medina / Fonte: Shutterstock
Na contramão dos fatos, os processos de mumificação egípcia pouco contribuíram para
alavancar o conhecimento da área, pois a técnica era puramente religiosa, sem registros
visando estruturas corporais. Apesar disso, aproximadamente em 3400 a.C. é escrito pelo
egípcio Menes, médico do rei, o primeiro manual de Anatomia que se tem registro histórico.
Várias outras publicações surgiram para atender às necessidades acadêmicas assim como
para ajudar os estudos necessários para conhecimento do corpo humano. Sendo assim, a
Anatomia Humana apresentou várias ramificações literárias. Nossa abordagem visa o estudo
da Anatomia Regional ou Topográfica.
Anatomia Humana caracteriza-se, basicamente, pelo estudo da forma e da estrutura do corpo
humano, porém, em sua abordagem sistêmica, como a própria terminologia sugere, trata
efetivamente dos sistemas e aparelhos não detalhando de forma minuciosa as relações entre
os sistemas de forma recíproca, nem mesmo considera diferentes regiões do corpo a serem
estudadas estruturalmente e funcionalmente, caracterizando, assim, a devida semiótica.
Autor: adike / Fonte:Shutterstock
Por outro lado, a Anatomia Topográfica ou Regional valoriza a condição analítica e sua
aplicação prática. Em nossa abordagem topográfica, utilizaremos os devidos planos de
delimitação (superior ou cranial, inferior ou caudal, anterior ou ventral, posterior ou dorsal e
lateral) assim como os planos de secção (sagital ou mediano, coronal ou frontal e transversal
ou axial) para descrever topograficamente as devidas regiões e cavidades do organismo
humano.
 DICA
Use um tablet, computador ou smartphone para acessar um atlas de anatomia humana ou
mesmo topográfica.
MÓDULO 1
 Identificar anatomicamente os órgãos,
suas respectivas regiões e posições.
POSIÇÃO ANATÔMICA
ASSISTA AO VÍDEO E CONHEÇA AS
PRINCIPAIS CAVIDADES ORGÂNICAS
Posição padrão para evitar termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando a
posição bípede (em pé), corpo ereto, face voltada para frente, membros superiores estendidos
ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente e membros inferiores unidos
e com as pontas dos pés voltadas para frente.
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes da cavidade craniana, região do pescoço,
cavidade torácica e abdominal, considerando a posição anatômica e suas principais estruturas
relacionadas.
Autor: adike / Fonte:Shutterstock
CAVIDADE CRANIANA
Fonte: Netter, 2011
Posição anatômica dos órgãos da cavidade craniana:
CÉREBRO (TELENCÉFALO; DIENCÉFALO)
Ocupa 80% da cavidade craniana, dividido em telencéfalo e diencéfalo, apresenta-se
superiormente ao cerebelo e ao tronco encefálico. O cérebro estabelece relações com os
respectivos ossos do crânio, fato que determina a nomenclatura utilizada para determinar
anatomicamente os lobos cerebrais (frontal, parietal, temporal e occipital), exceto o lobo insular,
que se apresenta de forma profunda, observado através do afastamento das fissuras laterais.
Póstero-inferiormente ao cérebro, identificamos o cerebelo, também conhecido como o
“pequeno cérebro”, inferiormente, o tronco encefálico.
CEREBELO
Localizado nas fossas cerebelares do osso occipital, póstero-inferiormente ao cérebro,
separado dele por uma prega da dura-máter (tenda cerebelar), apresenta dois hemisférios
cerebelares (direito/esquerdo) e uma região central denominada vermis. Anteriormente,
identificamos o tronco encefálico, dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo.
TRONCO ENCEFÁLICO (BULBO / PONTE /
MESENCÉFALO)
Interpõe-se entre a medula espinal e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Está
dividido anatomicamente em mesencéfalo, ponte e bulbo. Inferiormente, comunica-se com a
medula espinal.
ÓRGÃOS DO PESCOÇO
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes da região do pescoço e caracterizar a suas
devidas posições anatômicas.
Posição anatômica dos principais órgãos do pescoço:
Laringe | Traqueia | Esôfago | Medula espinal | Glândula tireoide (istmo) Artérias carótidas
comuns | Veias jugulares internas | Nervos vagos
LARINGE
Fonte: Netter, 2011
Órgão ímpar pertencente ao sistema respiratório com aspecto triangular superiormente e
arredondado inferiormente. A laringe atua também na fonação, pois apresenta as cordas
vocais, localizada anteriormente ao esôfago e constituída por nove cartilagens, sendo três
ímpares (tireoide (anteriormente), cricoide (inferiormente) e epiglótica(superiormente) e três
pares (aritenóides, corniculadas e cuneiformes (posteriormente). Comunica-se superiormente
com a faringe e inferiormente com a traqueia.
TRAQUEIA
Fonte: Netter, 2011
Tubo de aproximadamente 1,5cm de diâmetro por 10 - 12cm de comprimento, iniciando na
altura de C6 e terminando em T5. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios
principais, região denominada CARINA. Comunica-se superiormente com a laringe,
inferiormente com os brônquios e posteriormente com o esôfago entre C7/T2.
Esôfago
Órgão ímpar, pertencente ao sistema digestório, mede aproximadamente 25cm, comunica-se
superiormente com a faringe e inferiormente com o estômago. Em sua passagem pelo
pescoço, mantém contato posteriormente com as vértebras cervicais e T1/T2 (torácicas).
MEDULA ESPINHAL
Fonte: Netter, 2011
Etimologicamente, medula significa miolo, e indica o que está dentro. Localiza-se dentro do
canal vertebral, sem ocupá-lo completamente. No homem adulto, mede aproximadamente
45cm, limita-se superiormente com o bulbo, aproximadamente em nível do forame magno do
osso occipital e, inferiormente, na altura da 2ª vértebra lombar (L2).
GLÂNDULA TIREOIDE
A glândula tireoide pertencente ao sistema endócrino, é uma glândula ímpar, localizada na
região anterior do pescoço entre as vértebras C5 e T1, pesando entre 15 e 30 gramas.
Fonte: Olson, 1998
Fonte: Netter, 2011
ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUNS
Têm origem no arco aórtico/tronco braquiocefálico, predominantemente localizadas no
pescoço, originando carótidas externas e internas.
Veias jugulares internas
Localizadas na região do pescoço, lateralmente, drenam sangue da cavidade craniana, de
parte da face e do pescoço.
Nervo vago
Tem origem no tronco encefálico através da estrutura bulbar, é responsável pela motricidade e
sensibilidade da maioria das vísceras torácicas e abdominais.
ÓRGÃOS DA CAVIDADE TORÁCICA
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes da cavidade torácica e identificar as suas
respectivas posições anatômicas.
Descrição anatômica dos principais órgãos da cavidade torácica:
Coração | Brônquios principais | Pulmões | Traqueia Artéria aorta | Veia cava inferior
CORAÇÃO
Órgão muscular oco localizado na cavidade torácica, posteriormente ao osso esterno,
superiormente ao músculo diafragma, entre os dois pulmões, em um espaço denominado
mediastino, ligeiramentedeslocado para a esquerda, apresenta seu ápice próximo ao mamilo
esquerdo. Apresenta quatro cavidades: duas superiores (átrios) e duas inferiores (ventrículos).
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da valva tricúspide. O átrio
esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da valva bicúspide
ou mitral. Apresenta válvulas semilunares (pulmonar e aórtica) que impedem que o sangue
que saiu do coração retorne para dentro dele.
Fonte: Olson, 1998
Fonte: Netter, 2011
BRÔNQUIOS PRINCIPAIS
Dois brônquios principais (direito e esquerdo) em nível de T5 (CARINA) derivam da traqueia.
Os brônquios principais se dividem em secundários ou lobares (3 direitos e 2 esquerdos),
brônquios segmentares, bronquíolos terminais para cada brônquio segmentar e ductos
alveolares para cada bronquíolo.
PULMÕES
Órgãos em forma de cone, com ápice superiormente (pouco acima da clavícula) e base
inferiormente, superior ao músculo diafragma. Possuem três faces: costal, diafragmática e
mediastínica, onde se situa o hilo pulmonar. O pulmão direito possui três lobos (superior, médio
e inferior) e duas fissuras (oblíqua e horizontal), mas o pulmão esquerdo possui dois lobos
(superior e inferior) e uma fissura (oblíqua).
Fonte: Olson, 1998
Artéria aorta
Principal via arterial de sangue no organismo, dividida anatomicamente em ramo ascendente,
arco aórtico e ramo descendente. A aorta origina-se no ventrículo esquerdo e apresenta ramo
terminal em nível L3/L4, onde divide-se em artérias ilíacas comuns direta e esquerda.
Veia cava inferior
Formada pela anastomose (união) das veias ilíacas comuns direita e esquerda, principal via de
drenagem dos membros inferiores, regiões pélvica e abdominal. Desemboca no átrio direito.
ÓRGÃOS DA CAVIDADE ABDOMINAL
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes da cavidade abdominal e identificar suas
respectivas posições anatômicas.
Descrição anatômica dos principais órgãos da cavidade abdominal:
Fígado | Vesícula biliar | Rins | Estômago | Baço | Pâncreas Intestino delgado | Apêndice
vermiforme | Intestino grosso
FÍGADO
Localizado inferiormente ao músculo diafragma, predominantemente no quadrante superior
direito da cavidade abdominal, apresenta quatro lobos. São eles:
Fonte: Netter, 2011
LOBO HEPÁTICO DIREITO
Superiormente, músculo diafragma; inferiormente, rim direito e vesícula biliar; posteriormente,
veia cava inferior; lateralmente, ligamento falciforme e lobo hepático esquerdo.
LOBO HEPÁTICO ESQUERDO
Apresenta-se no quadrante superior esquerdo da cavidade abdominal, identificamos o
diafragma superiormente, lateralmente o ligamento falciforme e inferiormente o fundo gástrico.
LOBO HEPÁTICO
Quadrado localizado entre a vesícula biliar e o ligamento falciforme.
LOBO HEPÁTICO
Quadrado localizado entre a veia cava inferior e o lobo hepático esquerdo.
VESÍCULA BILIAR
Considerada uma glândula anexa ao fígado, localizada na fossa cística do lobo hepático direito,
libera indiretamente, através do ducto cístico, a bile para o duodeno.
Fonte: Netter, 2011
Fonte: Olson, 1998; Netter, 2011
RINS
Situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma. São considerados órgãos
retroperitoniais, localizados nos quadrantes superiores, um de cada lado da coluna vertebral e
protegidos pelas últimas costelas (XI/XII).
O rim direito apresenta-se inferiormente ao lobo hepático direito, anteriormente à parede
abdominal. Em seu polo superior, identificamos a glândula suprarrenal, a flexura cólica direita
(intestino grosso) antero-inferiormente e a veia cava inferior medialmente. O rim esquerdo
apresenta a cauda do pâncreas anteriormente, o estômago antero-superiormente, o baço
lateralmente, em seu polo superior a glândula supra-renal e a artéria aorta abdominal
medialmente.
ESTÔMAGO
Órgão ímpar localizado predominantemente no quadrante superior esquerdo da cavidade
abdominal, dividido anatomicamente em fundo, corpo e porção pilórica. Identificamos o lobo
hepático esquerdo antero-superiormente, corpo e cauda do pâncreas posteriormente, o baço
póstero-lateralmente e o colo transverso e a flexura cólica esquerda (intestino grosso)
inferiormente.
Fonte: Olson, 1998; Netter, 2011
BAÇO
Órgão ímpar localizado exclusivamente no quadrante superior esquerdo da cavidade
abdominal, inferiormente ao músculo diafragma, junto à parede abdominal. Relaciona-se
medialmente com a cabeça do pâncreas e apresenta-se superiormente à flexura cólica
esquerda (intestino grosso).
PÂNCREAS
Órgão ímpar localizado na cavidade abdominal, predominantemente no quadrante superior
esquerdo, dividido em cabeça, colo, corpo e cauda. Apresenta-se posteriormente ao corpo e
porção pilórica (estômago), com a cabeça junto ao duodeno (intestino delgado); cauda junto ao
baço medialmente, artéria aorta abdominal posteriormente e identificamos o tronco celíaco
póstero-superiormente.
Fonte: Netter, 2011
Fonte: Netter, 2011
INTESTINO DELGADO
Órgão localizado na região umbilical, mede aproximadamente 6,5 metros de comprimento,
dividido anatomicamente em duodeno, jejuno e íleo. Apresenta a flexura duodenojejunal no
quadrante inferior esquerdo da cavidade abdominal. Na junção ileocecal, localizada no
quadrante inferior direito, identificamos o apêndice vermiforme. Posteriormente ao intestino
delgado está o mesentério, considerado recentemente como órgão. Cobrindo o intestino
delgado e parcialmente o grosso, identificamos anteriormente o omento, estrutura formada
predominantemente por tecido adiposo.
APÊNDICE VERMIFORME
Órgão ímpar localizado entre o intestino delgado e grosso, na região inguinal direita.
Atualmente, o apêndice vermiforme apresenta relação apenas com o sistema imunológico.
INTESTINO GROSSO
Órgão predominantemente abdominal, que mede aproximadamente 1,5 metro, dividido
anatomicamente em ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo
sigmoide e reto. Apresenta duas flexuras cólicas (direita/esquerda), localizadas,
respectivamente, nas regiões hipocondríacas direita e esquerda. O ceco apresenta-se na
região inguinal direita; o colo ascendente na região lombar direita; o colo transverso fica entre
as regiões epigástrica e umbilical; o colo descendente localiza-se na região lombar esquerda, o
colo sigmoide e o reto estão na região hipogástrica.
Fonte: Olson, 1998
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. TEM A FORMA DE UMA CAIXA TRIANGULAR, SENDO MAIS LARGA
SUPERIORMENTE E MAIS ESTREITA E ARREDONDADA
INFERIORMENTE, LIGANDO A FARINGE À TRAQUEIA. É FORMADA POR
NOVE CARTILAGENS, UNIDAS POR MÚSCULOS INTRÍNSECOS E
EXTRÍNSECO E LIGAMENTOS. ASSINALE AS CARTILAGENS ÍMPARES
DA LARINGE:
A) Tireoide, cricoide e aritenoide.
B) Corniculada, epligote e cricoide.
C) Corniculada, cuneiforme e aritenoide.
D) Epiglote, cricoide e tireoide.
2. A ARTÉRIA AORTA, PRINCIPAL VIA ARTERIAL DE SANGUE DO
ORGANISMO, É DIVIDIDA ANATOMICAMENTE EM RAMO ASCENDENTE,
ARCO AÓRTICO E RAMO DESCENDENTE. CONSIDERANDO O ARCO
AÓRTICO, QUAIS SÃO AS ARTÉRIAS QUE TÊM ORIGEM NO ARCO
AÓRTICO E SÃO UTILIZADAS PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO
CENTRAL?
A) Jugulares.
B) Subclávias.
C) Carótidas.
D) Axilares.
GABARITO
1. Tem a forma de uma caixa triangular, sendo mais larga superiormente e mais estreita e
arredondada inferiormente, ligando a faringe à traqueia. É formada por nove cartilagens,
unidas por músculos intrínsecos e extrínseco e ligamentos. Assinale as cartilagens
ímpares da laringe:
A alternativa "D " está correta.
A localização anatômica da laringe permite a identificação das suas respectivas cartilagens
ímpares.
2. A artéria aorta, principal via arterial de sangue do organismo, é dividida
anatomicamente em ramo ascendente, arco aórtico e ramo descendente. Considerando
o arco aórtico, quais são as artérias que têm origem no arco aórtico e são utilizadas para
verificação do pulso central?
A alternativa "C " está correta.
Com a identificação dos órgãos constituintes do pescoço, o discente será capaz de identificaras artérias responsáveis pela nutrição da cabeça.
MÓDULO 2
 Reconhecer os planos de delimitação, secção e suas aplicabilidades
RELAÇÕES, PLANOS E SECÇÕES
CAVIDADE CRANIANA
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes da cavidade craniana e estabelecer suas
respectivas relações topográficas, utilizando os planos de secção e delimitação do corpo
humano.
Considerando o corpo caloso e suas respectivas regiões (rostro/joelho/tronco/esplênio) como
referência, teremos, superiormente, o lobo cerebral parietal; ântero-superiormente, o lobo
frontal; póstero-inferiormente, o lobo occipital; inferiormente ao corpo caloso, a região do
diencéfalo dividida em tálamo, hipotálamo, epitálamo, metatálamo e subtálamo. O cerebelo
apresenta, superiormente, o lobo occipital; inferiormente, as fossas cerebelares (osso occipital)
e, anteriormente, o quarto ventrículo. O tronco encefálico apresenta superiormente o
diencéfalo, posteriormente, cerebelo e a medula espinal inferiormente.
Fonte: Netter, 2011
Fonte: Netter, 2011
Considerando uma secção transversal ou axial e utilizando a aderência intertalâmica como
ponto de referência, identificaremos anteriormente os ventrículos laterais (cornos frontais) e o
joelho do corpo caloso, assim como o lobo frontal. Posteriormente, estão os ventrículos laterais
(cornos temporais e seus respectivos plexos corióideos) esplênio do corpo caloso e lobo
occipital. Lateralmente, encontra-se a presença dos lobos temporais. É preciso ressaltar que,
em torno da aderência intertalâmica, apresenta-se o terceiro ventrículo.
Considerando a secção frontal ou coronal e utilizando como ponto de referência a região
mediotalâmica e a própria aderência intertalâmica, identificaremos, superiormente, ventrículos
laterais, tronco do corpo caloso e giro cingulado (sistema límbico). Inferiormente, parte do
terceiro ventrículo e o mesencéfalo (tronco encefálico).
Fonte: Alves, 2009
ÓRGÃOS DO PESCOÇO
Fonte: Netter, 2011
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes anatômicos da região do pescoço e
estabelecer suas respectivas relações topográficas, utilizando os planos de secção e
delimitação do corpo humano.
Devido à elevada complexidade da região entre o crânio e tronco, abordaremos os principais
órgãos e estruturas relacionadas considerando os planos de delimitação e secção do
organismo humano.
Utilizando como ponto de referência a medula espinal na altura de C7 em uma secção
transversal, identificamos anteriormente corpo vertebral (vértebra cervical), esôfago, traqueia e
o istmo da glândula tireoide. Ântero-lateralmente, estão as artérias carótidas comuns, veias
jugulares internas e nervos vagos. Posteriormente, encontra-se processo espinhoso (vértebra
cervical) e ligamento nucal. Lateralmente, processos transversos (vértebras cervicais) e a
musculatura pertinente a região do pescoço.
Póstero-lateralmente, músculos do pescoço. Ântero-superiormente à traqueia, identificamos a
laringe e suas respectivas cartilagens (tireoide, cricoide, epiglótica, aritenoides, corniculadas e
cuneiformes).
ÓRGÃOS TORÁCICOS
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes anatômicos da cavidade torácica e
estabelecer suas respectivas relações topográficas, utilizando os planos de secção e
delimitação do corpo humano.
Utilizando como referência o espaço existente entre os dois pulmões (mediastino), preenchido
predominantemente pelo coração, identificamos, anteriormente, o timo (sistema imunológico),
esterno, cartilagens costais e costelas. Lateralmente, os pulmões. Inferiormente, estão o
músculo diafragma e, posteriormente, esôfago, traqueia, parte descendente da artéria aorta e
as vértebras torácicas. Considerando uma secção transversa do tórax no nível TVII (sétima
vértebra torácica), identificamos as câmaras cardíacas, (átrios direito e esquerdo/ventrículos
direito/esquerdo). Posteriormente, o esôfago (parte torácica), a artéria aorta descendente (parte
torácica) e a sétima vértebra torácica. Lateralmente, estão os pulmões direito (lobo
médio/inferior/ fissura oblíqua) e esquerdo (lobo superior/inferior/fissura oblíqua).
Fonte: SOBOTTA, 2008
ÓRGÃOS ABDOMINAIS
Fonte: Kenhub, 2020
O discente deverá conhecer os órgãos constituintes anatômicos da cavidade abdominal e
estabelecer suas respectivas relações topográficas, utilizando os planos de secção e
delimitação do corpo humano.
Reconhecendo como orientação a secção transversal em nível LII, identificamos os rins
lateralmente; anteriormente, aorta, veia cava inferior, pâncreas, artéria e veia mesentéricas;
ântero-lateralmente, fígado, flexura cólica direita e parte descendente do duodeno (quadrante
direito); ântero-lateralmente, colo descendente (intestino grosso) e junção duodeno-jejunal
(quadrante esquerdo).
ASSISTA AO VÍDEO PARA ENTENDER A
SECÇÃO TRANSVERSAL DA CAVIDADE
ABDOMINAL
Fonte: Olson, 1998
 TOPOGRAFIA ABDOMINAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1
Região hipocondríaca direita – lobo hepático direito/vesícula biliar/duodeno.
2
Região epigástrica – lobo hepático esquerdo/vesícula biliar/cabeça e corpo do
pâncreas/fundo, corpo e zona pilórica (estômago).
3
Região hipocondríaca esquerda – baço/cauda do pâncreas/flexura cólica esquerda (intestino
grosso).
4
Região lateral direita – lobo hepático direito/vesícula biliar/flexura cólica direita (intestino
grosso) /colo ascendente (intestino delgado).
5
Região umbilical – colo transverso (intestino grosso) /jejuno (intestino delgado).
6
Região lateral esquerda – jejuno / colo descendente (intestino grosso).
7
Região inguinal direita – apêndice vermiforme/junção ileocecal/íleo (intestino delgado) /ceco e
colo ascendente (intestino grosso).
8
Região hipogástrica – jejuno (intestino delgado) /colo sigmoide, reto e canal anal (intestino
grosso).
9
Região Inguinal esquerda – colo descendente (intestino grosso).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CONSIDERANDO A SECÇÃO SAGITAL, A CAVIDADE CRANIANA E O
DIENCÉFALO, COM SUAS RESPECTIVAS DIVISÕES ANATÔMICAS,
VERIFICAMOS POSTERIORMENTE OS VENTRÍCULOS LATERAIS,
ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO E LOBO OCCIPITAL; LATERALMENTE, A
PRESENÇA DOS LOBOS TEMPORAIS. ASSINALE A ESTRUTURA QUE SE
APRESENTA EM TORNO DA ADERÊNCIA INTERTALÂMICA PREENCHIDA
COM O LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LIQUOR). INDIQUE A
ALTERNATIVA CORRETA.
A) Aqueduto cerebral.
B) Terceiro ventrículo.
C) Ventrículo lateral.
D) Canal ependimário.
2. UTILIZANDO COMO PONTO DE REFERÊNCIA A MEDULA ESPINAL NA
ALTURA DE C7 EM UMA SECÇÃO TRANSVERSAL, IDENTIFICAMOS
ANTERIORMENTE CORPO VERTEBRAL (VÉRTEBRA CERVICAL),
ESÔFAGO, TRAQUEIA E APENAS UMA ESTRUTURA RELACIONADA À
GLÂNDULA TIREOIDE NA REGIÃO DO PESCOÇO. INDIQUE TAL
ESTRUTURA:
A) Corpo.
B) Ducto.
C) Istmo.
D) Aqueduto.
GABARITO
1. Considerando a secção sagital, a cavidade craniana e o diencéfalo, com suas
respectivas divisões anatômicas, verificamos posteriormente os ventrículos laterais,
esplênio do corpo caloso e lobo occipital; lateralmente, a presença dos lobos temporais.
Assinale a estrutura que se apresenta em torno da aderência intertalâmica preenchida
com o líquido cefalorraquidiano (liquor). Indique a alternativa correta.
A alternativa "B " está correta.
Através da secção sagital o discente será capaz de identificar os ventrículos envolvidos com a
passagem do liquor.
2. Utilizando como ponto de referência a medula espinal na altura de C7 em uma secção
transversal, identificamos anteriormente corpo vertebral (vértebra cervical), esôfago,
traqueia e apenas uma estrutura relacionada à glândula tireoide na região do pescoço.
Indique tal estrutura:
A alternativa "C " está correta.
Identificando os órgãos e as estruturas da região do pescoço, o discente será capaz de
reconhecer a estrutura que pertence à glândula tireoide.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Anatomia Topográfica permite ao discente contemplar as respectivas regiões anatômicas,
direcionando um olhar mais específico sobre os órgãos constituintes de cada região e sobre a
devida utilizaçãodos planos de secção e delimitação. Seu objetivo é identificar estruturas
pertinentes a cada órgão e suas relações morfofisiológicas. Permite também uma
fundamentação teórica, objetivando uma interdisciplinaridade futura na sua formação
acadêmica, com o estabelecimento de uma relação entre os módulos supracitados, que é
fundamental para a interpretação anatômica de imagens seccionais.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALVES, Walter. Atlas de Neuroanatomia. Londrina: IDE, 2009.
DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2011.
DRAKE, R.L.; VOGL, A.W.; MITCHELL, A.W.M. Gray’s Anatomia para Estudantes. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.
GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’RAHILLY, R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
GRAY, H; GOSS, C.M. Gray Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Orientada para a Clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
OLSON, TODD R., A.D.A.M. Atlas de Anatomia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
SCHÜNKE, M., SCHULTE, E., SCHUMACHER, U., et al. Prometheus: Atlas de Anatomia. 1.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
EXPLORE+
Como verificamos anteriormente, a Anatomia Topográfica tem por objetivo valorizar as
respectivas regiões apresentadas pelo organismo humano, assim como contemplar suas
delimitações, planos e secções. Para uma busca profunda de cada região, indicamos as
seguintes literaturas relacionadas:
Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional, de Rohen e
Yokochi.
Princípios da Anatomia e Fisiologia, de Tortora e Grabowski.
Anatomia Humana aplicada à clínica, de Moore.
CONTEUDISTA
Marco Aurelio Dalfior
 CURRÍCULO LATTES
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