Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

166	 civilizAçõES	AnTigAS
a) Trajano está representado em pé, sobre um muro ou mureta, à frente de outros comandantes e diante 
dos legionários, para quem fala diretamente. Como os legionários romanos aparecem representados?
b) Qual é a relação que o relevo estabelece entre o imperador e os legionários? 
c) Que associação é possível fazer entre a representação na Coluna de Trajano e o cenário político de Roma 
no século II?
4 leitura e reflexão
 O poema abaixo é de autoria de Konstantinos Kavafis, poeta egípcio do século XIX. Depois de tê-lo lido com 
atenção, responda às questões que o acompanham.
À espera dos bárbaros
O que esperamos na Ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no Senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloquências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
KAVAFIS, Konstantinos. À espera dos bárbaros. Trad. José 
Paulo Paes. Disponível em: <www.algumapoesia.com.br/
poesia/poesianet064.htm>. Acesso em: 19 set. 2012.
a) Em que período da história romana Kavafis se inspirou para compor “À espera dos bárbaros”? 
Caracterize-o.
b) O poema de Kavafis expõe a invasão bárbara de uma maneira inusitada, que contrasta com os relatos 
deixados pelos romanos. Onde reside essa diferença?
c) Considerando o poema acima, como o autor concebe a civilização ocidental, representada por Roma?
d) Em seu entendimento, por que os bárbaros seriam “a solução”?
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 166 3/8/13 9:44 AM
	 A	civilizAção	romAnA	 167
5 trabalho com mapa 
 O mapa abaixo indica as principais rotas de comércio ativas no Império Romano durante o século II. 
Observe-o e leia com atenção a legenda que o acompanha. 
a) Por qual região do Império Romano passava a maioria das rotas comerciais controladas pelos romanos 
no interior de suas fronteiras? 
b) Dos diversos bens comercializados das províncias, quais deles você acredita que fossem fundamentais 
para a economia romana? Por quê? 
c) Qual era a receita do Império no final do século II? 
d) Que porcentagem da receita era empregada na atividade militar? 
e) Os dados oferecidos pelo mapa indicam prosperidade econômica ou a iminência de um cenário de cri-
se? Justifique. 
0 350
km
7000 350
km
700
Mar Negro
Ma
r B
ált
ico
M
ar 
Verm
elho
Mar Cáspio
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar Mediterrâneo 
Creta
IMPÉRIO 
DOS
PARTOS
JUDEIA 
SÍRIA
ARMÊNIA
Jerusalém
Alexandria Petra
NUMÍBIA
MAURITÂNIA
HISPÂNIA
SICÍLIA
DÁCIA
Tomi
Londres
BizâncioMACEDÔNIA
REINO DE 
BÓSFORO
EGITO
Marselha
GÁLIA
ROMA
ÁFRICA
Cartago
Lisboa
Siracusa
Gades
Tânger
Panticapeia
Atenas Éfeso
Chipre
Tiro
Cirene
ÁSIA
GRÉCIA
Olbia
Burdigala
Narbo
Terraco
Colonia Agrippina
Augusta 
Treverorum
Lyon
Óstia
Puteoli
Aquileia
Ancona Salone
Antioquia
Gaza
Trapezus
Extensão do 
Império Romano
Principais rotas 
de navegação
Azeite de oliva
Cavalos
Cobre
Escravos
Estanho
Lã
Linho
Madeira
Mármore
Mel
Molho de peixe
Ouro
Tinta de púrpura
Trigo
Vinho
50º N
15º L
Principais rotas de comércio no império romano (séculos i e ii)
custos do império em 180 d.c.
Receita 74 500 000 denários
Gastos com entretenimento (por ano) 26 250 000 denários
Gastos com o Exército romano (por ano) 37 500 000 denários
Gastos com infraestrutura (por ano) 43 525 000 denários
Total de gastos públicos 107 275 000 denários
A
llm
ap
s/
A
rq
u
iv
o
 d
a 
ed
it
o
ra
Adaptado de: BARRACLOUGH, G.; PARKER, G. (Ed). Atlas de história do mundo. 
São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995. p. 90-91.
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 167 3/8/13 9:44 AM
Questões & testes FAçA	no	
caderno
168	 civilizAçõES	AnTigAS
P enem
	 1.	o	Egito	é	visitado	anualmente	por	milhões	de	turistas	
de	 todos	os	quadrantes	do	planeta,	desejosos	de	ver	
com	 os	 próprios	 olhos	 a	 grandiosidade	 do	 poder	 es-
culpida	em	pedra	há	milênios:	as	pirâmides	de	gizeh,	
as	tumbas	do	vale	dos	reis	e	os	numerosos	templos	
construídos	ao	longo	do	nilo.	o	que	hoje	se	transfor-
mou	em	atração	turística	era,	no	passado,	interpreta-
do	de	forma	muito	diferente,	pois	
a)	 signifi	cava,	 entre	 outros	 aspectos,	 o	 poder	 que	 os	
faraós	 tinham	para	escravizar	grandes	contingen-
tes	 populacionais	 que	 trabalhavam	 nesses	 monu-
mentos.
b)	 representava	 para	 as	 populações	 do	 Alto	 Egito	 a	
possibilidade	de	migrar	para	o	sul	e	encontrar	tra-
balho	nos	canteiros	faraônicos.
c)	 signifi	cava	a	solução	para	os	problemas	econômi-
cos,	uma	vez	que	os	faraós	sacrifi	cavam	aos	deuses	
suas	riquezas,	construindo	templos.
d)	 representava	 a	 possibilidade	 de	 o	 faraó	 ordenar	 a	
sociedade,	 obrigando	 os	 desocupados	 a	 trabalha-
rem	em	obras	públicas,	que	engrandeceram	o	pró-
prio	Egito.
e)	 signifi	cava	um	peso	para	a	população	egípcia,	que	
condenava	o	luxo	faraônico	e	a	religião	baseada	em	
crenças	e	superstições.
	 2.	Ao	visitar	o	Egito	do	seu	tempo,	o	historiador	grego	He-
ródoto	(484-420/30	a.c.)	interessou-se	por	fenômenos	
que	 lhe	 pareceram	 incomuns,	 como	 as	 cheias	 regu-
lares	do	 rio	nilo.	A	propósito	do	assunto,	escreveu	o	
seguinte:
Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e 
subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai 
e a sua corrente baixa, assim que termina esse número 
de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até 
um novo verão. Alguns gregos apresentam explicações 
para os fenômenos do rio Nilo. Eles afi rmam que os ven-
tos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que 
suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa 
frequência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio 
pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos 
do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que 
correm na direção contrária aos ventos deveriam apre-
sentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles 
todos são pequenos, de menor corrente.
HErÓDoTo.	História	(trad.).	livro	ii,	19-23.	chicago:	Encyclopaedia 
Britannica Inc. 2.	ed.	1990.	p.	52-3;	com	adaptações.
caPítulo 3 
nessa	passagem,	Heródoto	critica	a	explicação	de	al-
guns	gregos	para	os	fenômenos	do	rio	nilo.	De	acordo	
com	o	texto,	julgue	as	afi	rmativas	abaixo.
i.	 Para	 alguns	 gregos,	 as	 cheias	 do	 nilo	 devem-se	
ao	fato	de	que	suas	águas	são	impedidas	de	correr	
para	o	mar	pela	força	dos	ventos	do	noroeste.
ii.	 o	argumento	embasado	na	infl	uência	dos	ventos	do	
noroeste	nas	cheias	do	nilo	sustenta-se	no	fato	de	
que,	quando	os	ventos	param,	o	rio	nilo	não	sobe.
iii.	A	 explicação	 de	 alguns	 gregos	 para	 as	 cheias	 do	
nilo	 baseava-se	 no	 fato	 de	 que	 fenômeno	 igual	
ocorria	 com	 rios	 de	 menor	 porte	 que	 seguiam	 na	
mesma	direção	dos	ventos.
É	correto	apenas	o	que	se	afi	rma	em
a)	 i.
b)	 ii.
c)	 i	e	ii.
d)	 i	e	iii.
e)	 ii	e	iii.
P vestibulares
	 3.	(ufac)	relativamente	às	primeiras	civilizações	da	An-
tiguidade,	é	errado	afi	rmar:
a)	 surgiam	por	volta	do	século	vii	a.c.,	nas	regiões	de-
sérticas	do	continenteeuropeu.
b)	 a	 maioria	 dessas	 civilizações	 desenvolveu-se	 nas	
proximidades	 de	 grandes	 rios,	 aproveitando	 o	 re-
gime	de	suas	águas,	que	 favorece	a	 fertilidade	da	
terra	e	a	prática	da	agricultura.
c)	 essas	civilizações	começaram	a	se	formar	por	volta	
de	7	mil	anos	atrás.
d)	 os	vales	do	rio	nilo,	Eufrates,	Tigre,	ganges,	entre	
outros,	foram	primordiais	para	a	formação	das	civi-
lizações	egípcias,	sumérias,	babilônicas	e	hindu.
e)	 essas	 civilizações,	 pelas	 suas	 características,	 são	
chamadas	de	sociedades	agrárias	ou	férteis.
	 4.	(uFc-ce)	leia	com	atenção	as	afi	rmativas	a	seguir	
sobre	as	condições	sociais,	políticas	e	econômicas	da	
mesopotâmia.
i.	 As	 condições	 ecológicas	 explicam	 por	 que	 a	 agri-
cultura	de	 irrigação	era	praticada	através	de	uma	
organização	individualista.
ii.	 na	economia	da	Baixa	mesopotâmia,	a	fome	e	as	cri-
ses	de	subsistência	eram	frequentes,	causadas	pela	
irregularidade	das	cheias	e	também	pelas	guerras.
iii.	na	Suméria,	os	templos	e	zigurates	foram	construídos	
graças	à	riqueza	que	os	sacerdotes	administravam	à	
custa	do	trabalho	de	grande	parte	da	população.
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 168 3/8/13 9:44 AM
	 QuESTõES	E	TESTES	 169
iv.	A	 presença	 dos	 rios	 Tigre	 e	 Eufrates	 possibilitou	
o	 desenvolvimento	 da	 agricultura	 e	 da	 pecuária	 e	
também	a	formação	do	primeiro	reino	unificado	da	
história.
Sobre	as	afirmativas	anteriores,	é	correto	afirmar:
a)	 i	e	ii	são	verdadeiras.
b)	 iii	e	iv	são	verdadeiras.
c)	 i	e	iv	são	verdadeiras.
d)	 i	e	iii	são	verdadeiras.
e)	ii	e	iii	são	verdadeiras.
caPítulo 4
P enem
	 5.	A ética nasceu na pólis grega com a pergunta pelos cri-
térios que pudessem tornar possível o enfrentamento da 
vida com dignidade. Isto significa dizer que o ponto de 
partida da ética é a vida, a realidade humana, que, em 
nosso caso, é uma realidade de fome e miséria, de ex-
ploração e exclusão, de desespero e desencanto frente a 
um sentido da vida. É neste ponto que somos remetidos 
diretamente à questão da democracia, um projeto que se 
realiza nas relações da sociabilidade humana.
Disponível	em:	<www.jornaldeopiniao.com.br>.		
Acesso	em:	3	maio	2009.
o	texto	pretende	que	o	leitor	se	convença	de	que	a:
a)	 ética	é	a	vivência	da	realidade	das	classes	pobres,	
como	 mostra	 o	 fragmento	 “é	 uma	 realidade	 de	
fome	e	miséria”.
b)	 ética	é	o	cultivo	dos	valores	morais	para	encontrar	
sentido	na	vida,	como	mostra	o	fragmento	“de	de-
sespero	e	desencanto	frente	a	um	sentido	da	vida”.
c)	 experiência	democrática	deve	ser	um	projeto	vivido	na	
coletividade,	 como	 mostra	 o	 fragmento	 “um	 projeto	
que	se	realiza	nas	relações	da	sociabilidade	humana”.
d)	 experiência	 democrática	 precisa	 ser	 exercitada	
em	benefício	dos	mais	pobres,	com	base	no	frag-
mento	 “tornar	 possível	 o	 enfrentamento	 da	 vida	
com	dignidade”.
e)	 democracia	é	a	melhor	 forma	de	governo	para	as	
classes	 menos	 favorecidas,	 como	 mostra	 o	 frag-
mento	“É	neste	ponto	que	somos	remetidos	direta-
mente	à	questão	da	democracia”.
	 6.	No período 750-338 a.C., a Grécia antiga era composta 
por cidades-Estado, como por exemplo Atenas, Esparta, 
Tebas, que eram independentes umas das outras, mas 
partilhavam algumas características culturais, como a 
língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar 
de culto religioso frequentado por habitantes de todas as 
cidades-Estado.
No período 1200-1600 d.C., na parte da Amazônia bra-
sileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há 
vestígios de quinze cidades que eram cercadas por mu-
ros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos 
habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por 
estradas a centros cerimoniais com grandes praças. 
Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a 
criação de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizi-
maram grande parte da população que lá vivia.
Folha de S.Paulo,	ago.	2008	(adaptado).
Apesar	 das	 diferenças	 históricas	 e	 geográficas	 exis-
tentes	entre	as	duas	civilizações,	elas	são	semelhan-
tes,	pois
a)	 as	 ruínas	 das	 cidades	 mencionadas	 atestam	 que	
grandes	epidemias	dizimaram	suas	populações.
b)	 as	cidades	do	Xingu	desenvolveram	a	democracia,	
tal	como	foi	concebida	em	Tebas.
c)	 as	 duas	 civilizações	 tinham	 cidades	 autônomas	 e	
independentes	entre	si.
d)	 os	povos	do	Xingu	falavam	uma	mesma	língua,	tal	
como	nas	cidades-Estado	da	grécia.
e)	 as	cidades	do	Xingu	dedicavam-se	à	arte	e	à	filoso-
fia	tal	como	na	grécia.
P vestibulares
	 7.	(uePB)	Sobre	o	papel	da	mulher	na	sociedade	gre-
ga,	não	é	correto	afirmar	que:
a)	 a	mulher,	durante	a	vida	 inteira,	era	considerada	
incapaz,	devendo	ter	sempre	um	homem	para	ge-
rir	sua	vida,	fosse	pai,	filho	ou	esposo.
b)	 os	costumes	e	as	leis	impediam	a	participação	fe-
minina	 na	 esfera	 pública,	 igualando	 as	 mulheres	
aos	escravos	e	estrangeiros.
c)	 todas	 as	 mulheres	 gregas	 recebiam,	 desde	 a	 in-
fância,	um	rigoroso	treinamento	físico	e	psicológi-
co,	e	eram	preparadas	para	serem	mães	e	esposas	
de	guerreiros.
d)	 as	 espartanas	 gozavam	 de	 maior	 liberdade,	 pois	
podiam	participar	dos	jogos,	de	reuniões	públicas	
e	da	administração	do	patrimônio	familiar.
e)	 a	democracia	ateniense	era	patriarcal	e	excluía	as	
mulheres	da	vida	pública.
	 8.	(Fuvest-sP)	Não é possível pôr em dúvida por mais 
tempo, ao passar em revista o estado atual dos conhe-
cimentos, ter havido realmente uma guerra de Troia 
histórica, em que uma coligação de Aqueus ou Micê-
nios, sob um rei cuja suserania era conhecida pelos 
restantes, combateu o povo de Troia e os seus aliados. 
A magnitude e duração da luta podem ter sido exagera-
das pela tradição popular em tempos recentes, e os nú-
meros dos participantes avaliados muito por cima nos 
poemas épicos. Muitos incidentes, tanto de importância 
primária como secundária, foram sem dúvida inventa-
dos e introduzidos na narrativa durante a sua viagem 
através dos séculos. Mas as provas são suficientes para 
demonstrar não só que a tradição da expedição contra 
Troia deve basear-se em fatos históricos, mas ainda que 
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 169 3/8/13 9:44 AM
170	 civilizAçõES	AnTigAS
boa parte dos heróis individuais mencionados nos poe-
mas foi tirada de personagens reais.
carl	W.	Blegen.	Troia e os troianos.	lisboa,		
verbo,	1971.	Adaptado.
A	partir	do	texto	acima,
a)	 identifique	ao	menos	um	poema	épico	inspirado	na	
guerra	de	Troia	e	explique	seu	título;
b)	 explique	 uma	 diferença	 e	 uma	 semelhança	 entre	
poesia	épica	e	história	para	os	gregos	da	Antigui-
dade.	
	 9.	(uFPe)	na	construção	da	sociedade	ocidental,	há	um	
destaque,	 dado	 por	 muitos	 historiadores,	 aos	 feitos	
da	civilização	grega,	nos	setores	mais	diversos	da	sua	
vida.	muitos	feitos	culturais	dos	gregos:
a)	 permanecem	atuantes	na	contemporaneidade,	con-
tribuindo	para	o	pensamento	ocidental,	inclusive	na	
formulação	de	seus	valores	éticos	e	políticos.
b)	 distanciam-se	 totalmente	 dos	 princípios	 dos	 nos-
sos	tempos,	não	sendo	retomados	pelos	pensado-
res	do	mundo	atual.
c)	 estão	restritos	aos	tempos	da	Antiguidade	clássica,	
onde	 predominavam	 os	 interesses	 da	 aristocracia	
comercial	de	Atenas.
d)	 são	diferentes	dos	feitos	dos	romanos	e	dos	de	ou-
tros	povos	da	Antiguidade,	pela	universalização	das	
suas	práticas	democráticas	e	estéticas.
e)	 ficaram	restritos	às	conquistas	estéticas	da	arqui-
tetura	e	da	escultura,	onde	se	salientava	a	harmo-
nia	das	formas	como	princípio	estético.
caPítulo 5
P enem
	10.	o	 fenômeno	 da	 escravidão,	 ou	 seja,	 da	 imposição	
do	 trabalho	compulsório	a	um	 indivíduo	ou	a	uma	
coletividade,	 por	 parte	 de	 outro	 indivíduo	 ou	 co-
letividade,	 é	 algo	 muito	 antigo	 e,	 nesses	 termos,	
acompanhou	 a	 história	 da	 Antiguidade	 até	 o	 séc.	
XiX.	Todavia,	percebe-se	que	 tanto	o	status	quanto	
o	tratamento	dos	escravos	variou	muito	da	Antigui-
dade	 greco-romana	 até	 o	 século	 XiX	 em	 questões	
ligadas	à	divisão	do	trabalho.	As	variações	mencio-nadas	dizem	respeito
a)	 ao	caráter	étnico	da	escravidão	antiga,	pois	certas	
etnias	eram	escravizadas	em	virtude	de	preconcei-
tos	sociais.
b)	 à	especialização	do	trabalho	escravo	na	Antiguida-
de,	pois	certos	ofícios	de	prestígio	eram	frequente-
mente	realizados	por	escravos.
c)	 ao	uso	dos	escravos	para	a	atividade	agroexporta-
dora,	 tanto	 na	 Antiguidade	 quanto	 no	 mundo	 mo-
derno,	pois	o	caráter	étnico	determinou	a	diversi-
dade	de	tratamento.
d)	 à	 absoluta	 desqualificação	 dos	 escravos	 para	 tra-
balhos	mais	sofisticados	e	à	violência	em	seu	trata-
mento,	independentemente	das	questões	étnicas.
e)	 ao	aspecto	étnico	presente	em	todas	as	formas	de	
escravidão,	pois	o	escravo	era,	na	Antiguidade	gre-
co-romana,	como	no	mundo	moderno,	considerado	
uma	raça	inferior.
P vestibulares
	11.	(Fuvest-sP)	comparando-se	as	civilizações	da	An-
tiguidade	ocidental	(grécia	e	roma)	com	as	da	Antigui-
dade	oriental	(Egito	e	mesopotâmia),	constata-se	que	
ambas	 conheceram	 as	 mesmas	 instituições	 básicas,	
muitas	das	quais,	aliás,	o	ocidente	tomou	do	oriente.	
contudo,	houve	um	setor	original	e	específico	da	civili-
zação	greco-romana.	Trata-se	do:
a)	 econômico,	com	novas	formas	de	indústria	e	co-
mércio	que	permitiram	o	surgimento	de	centros	
urbanos.
b)	 social,	com	novas	formas	de	trabalho	compulsó-
rio	e	hierarquias	sociais	baseadas	no	nascimento	
e	na	riqueza.
c)	 religioso,	 com	 o	 aparecimento	 de	 divindades	 com	
representação	antropomórfica	e	poderes	ilimitados.
d)	 cultural,	com	o	desenvolvimento	das	artes	plás-
ticas	e	de	expressões	artísticas	derivadas	do	uso	
da	escrita.
e)	 político,	com	a	criação	de	práticas	participativas	no	
poder	e	instituições	republicanas	de	governo.
	12.	(uePg-Pr)	na	antiguidade,	na	grécia	e	na	penínsu-
la	 itálica,	as	 respectivas	sociedades	organizavam-se,	
basicamente,	 em	 homens	 livres	 (grandes	 proprietá-
rios	e	pequenos	produtores)	e	escravos.	Tanto	na	gré-
cia	como	em	roma	a	necessidade	de	manter	os	escra-
vos	em	submissão,	de	ampliar	o	território	e	protegê-lo	
contra	os	inimigos	externos,	enfim,	a	necessidade	de	
legitimar	 a	 divisão	 da	 sociedade	 em	 classes,	 gera-
ram	graves	problemas	sociais.	A	respeito	desse	tema,	
some	as	alternativas	que	forem	corretas.	
(01)	 	Durante	 o	 período	 imperial	 romano,	 o	 sistema	
econômico	 assentou-se	 sobre	 o	 trabalho	 livre,	
realizado	em	pequenas	propriedades	 familiares,	
o	que	possibilitou	a	diluição	dos	conflitos	sociais.			
(02)	 	Em	roma,	a	realeza,	a	república	e	o	império	as-
sistiram	à	luta	entre	patrícios	e	plebeus,	ricos	e	
pobres,	em	episódios	marcados	por	graves	con-
flitos.
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 170 3/8/13 9:44 AM

Mais conteúdos dessa disciplina