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QuESTõES	E	TESTES	 171
(04)	 	roma	procurou	dar	o	caráter	de	império	ao	seu	
domínio	sobre	o	mundo	da	época:	em	diversas	re-
giões	conquistadas	na	itália	concedeu	o	direito	de	
cidadania	a	uma	parcela	significativa	da	mesma.	
Após	o	século	iii	a.c.,	com	a	expansão	pelo	medi-
terrâneo,	parte	das	elites	vencidas	foi	igualmente	
aquinhoada	com	esse	direito.			
(08)	 	Tanto	na	grécia	como	em	roma,	a	expansão	es-
cravista	 desacelerou	 o	 surto	 do	 comércio,	 com-
prometendo	as	atividades	de	comerciantes,	usu-
rários	e	artesãos.			
(16)	 	na	 grécia,	 as	 lutas	 sociais	 entre	 a	 aristocracia	
territorial	e	os	setores	populares	tornaram-se	in-
tensas	desde	o	século	vii	a.c.	Politicamente	elas	
se	 refletiam	 na	 revolta	 das	 massas	 populares	
contra	governos	que	não	atendiam	suas	expecta-
tivas:	oligarquia,	Plutocracia,	Tirania,	Democra-
cia,	foram	formas	que,	de	um	modo	ou	de	outro,	
garantiam	os	privilégios	de	poucos.		
	13.	(uFPa)	 Enfraquecida	 pelas	 lutas	 internas	 e	 pelas	
consequências	do	expansionismo,	a	república	cedeu	
lugar	ao	império	na	roma	antiga.	Em	relação	à	ordem	
imperial,	afirma-se	que:
a)	 a	concentração	dos	poderes	de	otávio,	nos	primei-
ros	momentos	do	império,	respondia	pelas	neces-
sidades	da	nobreza	senatorial	em	dispor	de	um	go-
verno	capaz	de	sufocar	a	anarquia	e	as	rebeliões	de	
escravos.
b)	 a	 organização	 do	 império	 contou	 com	 expressiva	
participação	popular,	haja	vista	a	 importância	que	
o	Partido	Democrático	ocupou	na	queda	do	regime	
republicano.
c)	 o	império	nasceu	no	interior	da	grave	crise	econô-
mica	que	caracterizou	os	últimos	tempos	da	repú-
blica,	crise	provocada	pelas	derrotas	de	roma	nas	
guerras	pela	conquista	da	itália.
d)	 a	criação	do	império,	obra	elaborada	pelo	Primeiro	
Triunvirato,	 representou	o	produto	da	vontade	dos	
generais	no	sentido	de	criar	um	governo	capaz	de	
controlar	a	crise	social	do	final	da	república.
e)	 as	bases	do	império	foram,	politicamente	falando,	
sustentadas	pelo	poder	dos	camponeses	romanos,	
principais	interessados	na	existência	de	uma	ordem	
que	lhes	assegurasse	o	domínio	da	terra.
	14.	(unicamp-sP)	Após a tomada e o saque de Roma pe-
los visigodos, em 410, pagãos e cristãos interrogaram-
-se sobre as causas do acontecimento. Para os pagãos, 
a resposta era clara: foram os maus princípios cristãos, 
o abandono da religião de Roma, que provocaram o de-
sastre e o declínio que se lhe seguiram. Do lado cristão, 
a queda de Roma era explicada pela comparação entre 
os bárbaros virtuosos e os romanos decadentes: disso-
lutos, preguiçosos, sendo a luxúria a origem de todos os 
seus pecados.
Adaptado	de:	lE	goFF,	Jacques.	Decadência.	In:	História e memória.	
campinas:	Ed.	da	unicamp,	1990.	p.	382-385.	
a)	 identifique	 no	 texto	 duas	 visões	 opostas	 sobre	 a	
queda	de	roma.
b)	 Entre	 o	 surgimento	 do	 cristianismo	 e	 a	 queda	 de	
roma,	que	mudanças	ocorreram	na	relação	do	im-
pério	romano	com	a	religião	cristã?
	15.	(Fuvest-sP)	 indique	 e	 comente	 quatro	 elementos	
da	Antiguidade	greco-romana	presentes	ainda	hoje	no	
mundo	ocidental.
	16.	(uece)	A	história	política	da	roma	antiga	é	dividida	
em	três	etapas:	a	monarquia,	a	república	e	o	império.
Sobre	a	participação	dos	plebeus	no	regime	republi-
cano,	é	correto	afirmar:
a)	 a	instalação	da	república	foi	um	ato	revolucionário	
dos	plebeus,	que	afastaram	os	patrícios	do	poder,	
criando	a	Assembleia	Popular.
b)	 a	criação	da	Assembleia	da	Plebe	resultou	da	resis-
tência	dos	plebeus	contra	o	controle	do	poder	polí-
tico	republicano	nas	mãos	dos	patrícios.
c)	 o	envolvimento	da	plebe	na	“res	publica”	(coisa	pú-
blica)	romana	rompeu	com	a	estrutura	social,	afas-
tando	os	patrícios	do	poder.
d)	 o	controle	do	poder	pelos	plebeus,	criando	leis	po-
pulares,	justificou	o	apoio	dos	patrícios	à	instalação	
do	império	de	Júlio	césar.
	17.	(Fgv-sP)	leia	as	afirmativas	sobre	a	república	ro-
mana	(509-27	a.c.).
i.	 nos	 primeiros	 tempos	 da	 república,	 a	 sociedade	
era	composta	por	apenas	dois	setores:	os	patrícios	
e	os	escravos.
ii.	 os	escravos,	poucos	numerosos	no	início	da	repú-
blica,	 cresceram	 numericamente	 com	 as	 guerras	
de	conquista.
iii.	Entre	as	funções	públicas	em	roma,	havia	os	côn-
sules,	os	pretores	e	os	tribunos	da	plebe.
iv.	Em	494	a.c.,	plebeus	rebelados	se	retiram	para	o	
monte	Sagrado,	ameaçando	fundar	outra	cidade	se	
não	tivessem,	entre	outras	reivindicações,	o	direito	
de	eleger	seus	próprios	magistrados.
v.	 com	o	expansionismo	romano	e	as	suas	conquistas	
territoriais,	houve	um	grupo	especialmente	benefi-
ciado:	os	plebeus,	que	passaram	a	vender	trigo	para	
os	povos	dominados.
São	corretas	as	afirmativas
a)	 i,	ii	e	iii,	apenas.
b)	ii,	iii	e	iv,	apenas.
c)	ii,	iii,	iv	e	v,	apenas.
d)	iii,	iv	e	v,	apenas.
e)	i,	ii,	iii,	iv,	v.
HGB_v1_PNLD2015_144a171_U2_C5.indd 171 3/8/13 9:44 AM
3
unIdade
p	 Vista	do	domo	da	igreja	de	santa	sofi	a	construída	entre	532	e	537	em	constantinopla,	atual	
istambul,	turquia.	no	detalhe,	astrolábio	do	século	XiV,	de	Milão.	Foto	de	2010.
Pa
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172	
HGB_v1_PNLD2015_172a195_U3_C6.indd 172 3/8/13 10:02 AM
a europa, 
periferia do 
mundo
ca pítulo 6 
o império Bizantino, o islã 
e o panorama mundial
ca pítulo 7
o surgimento da europa
ca pítulo 8
economia, sociedade 
e cultura medieval
ca pítulo 9
o mundo às vésperas 
do século XVi
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astelo Sforzesco, Milão/Erich Lessin
g/A
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173
HGB_v1_PNLD2015_172a195_U3_C6.indd 173 3/8/13 10:02 AM
Discutindo	a	história
174	 a	Europa,	pEriFEria	Do	MunDo
turcos otomanos: a	 designação	 de	
turcos	corresponde	às	populações	da	
região	 central	 asiática.	 no	 século	 V,	
os	 chamados	 gokturco	 apareceram	
como	 os	 sucessores	 da	 civilização	
dos	 hunos	 que	 comandavam	 a	 Ásia	
central.	 Em	 um	 processo	 de	 expan-
são	 pelo	 império	 Bizantino,	 turcos	
convertidos	ao	islamismo	(chamados	
de	 selêucidas)	 dominaram	 regiões	
da	 península	 Ática	 nos	 séculos	 Xi	 e	
Xiii.	 Grupos	 seminômades	 se	 deslo-
caram	do	norte	para	o	oeste	da	pér-
sia,	aliando-se	aos	selêucidas.	Esses	
grupos	 se	 fixaram	 em	 uma	 região	
próxima	 ao	 império	 Bizantino	 e	 de-
senvolveram	um	estado	centralizado.	
um	 dos	 monarcas	 foi	 osman	 i	 (ou	
othman),	nome	que	teria	originado	a	
denominação	turco	otomano.
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∏	 osman	i,	representação	em	tinta	e	
folhas	de	ouro	sobre	papel,	do	sé-
culo	XVi.	acervo	do	Museu	topkapi,	
na	turquia.
p	 Detalhe	de	tapeçaria	nor-
manda	do	século	Xii.
Kunstindustrimuseet, Oslo, 
Noruega/The Bridgeman/Keystone
Por que Idade MédIa?
Médio é uma palavra que usamos para designar algo que está no 
meio, que exprime uma posição intermediária entre um ponto e outro. 
Na periodização eurocêntrica estabelecida no século XVIII, a Idade Mé-
dia estaria no meio da História, entre a Idade Antiga e a Idade Moder-
na. Assim, o período de aproximadamente mil anos, que vai convencio-
nalmente da desagregação do Império Romano do Ocidente – após sua 
ocupação pelos hérulos em 476 – até a tomada de Constantinopla pelos 
turcos otomanos em 1453, foi chamado de Idade Média. Mas essa indi-
cação, sobretudo hoje, para nós que vivemos na Idade Contemporânea, 
fi cou deslocada.
Durante muito tempo, os estudiosos associaram ao período medie-
val as ideias de atraso, retrocesso, escuridão cultural, sob a alegação de 
que a Igreja, ao dominar todas as esferas da vida das pessoas, teria impe-
dido o avanço do pensamento, da política e das artes.
A construção desse pensamento foi fundamentada na comparação 
do longo período medieval com o considerado “renascimento” das ciên-
cias e das artes. Entre os séculos XIV e XVI, generalizou-se na Europa 
uma série de movimentos artísticos e científi cos que tinham em comum 
o rompimento com valores do período anterior e a recuperação de ideais 
e modelos da Gréciae da Roma antigas. Esses movimentos receberam o 
nome de Renascimento, trazendo a ideia de que, na Idade Média, a ciên-
cia e as artes fi caram paralisadas.
Os renascentistas foram mui-
tas vezes vistos como os continua-
dores dos ideais científi cos, artís-
ticos e estéticos das civilizações 
clássicas. Era como se houvesse um 
grande intervalo entre os antigos 
gregos e romanos e os renascentis-
tas de então.
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	 DiscutinDo	a	história	 175
Idade MédIa – Idade das trevas?
Até o início do século XX, as análises sobre a Idade Média foram 
bastante influenciadas pelos historiadores da arte, para os quais a arqui-
tetura, a pintura e a escultura medievais eram culturalmente inferiores 
em relação à produção da Antiguidade clássica. Durante o Renascimento, 
a Idade Média foi considerada o tempo do primitivismo, do atraso e do 
empobrecimento da cultura europeia, a ponto de os ingleses terem cria-
do uma expressão que se tornou famosa para designar esse período: Dark 
Ages, ‘era sombria’, ou ‘idade das trevas’, das sombras.
Os intelectuais que inspiraram a Revolução Francesa, de 1789, tam-
bém tiveram um papel importante na construção desse pensamento. Isso 
porque associaram a Idade Média aos privilégios da nobreza e do clero, à 
exploração servil dos camponeses e restrição das atividades econômicas 
ao ambiente rural.
No século XIX, essa forma pejorativa de identificar a Idade Média foi 
aos poucos sendo revertida por um movimento conhecido como Roman-
tismo, que, das artes às ciências, começou a revalorizar os elementos e 
heranças medievais.
Já no século XX, estudiosos como Henri Pirenne e Marc Bloch mos-
traram a riqueza e a importância cultural desse período europeu. Eles 
analisaram, entre outros aspectos, a complexa organização social das 
novas aldeias ou burgos, com a instalação planejada de castelos, fortifi-
cações e casas de camponeses. Mostraram que foi durante a Idade Média 
que surgiram mercadores preparados para viajar longas distâncias e cru-
zar os limites locais, ligando terras cristãs com culturas pagãs do norte e 
leste da Europa e da Ásia.
Marc Bloch defendeu em suas obras que, em 
termos de tecnologia, a Idade Média não foi iner-
te, pois nesse período houve algumas invenções 
importantes para a época, e muitas técnicas ru-
rais e artesanais foram difundidas.
Parte dessa nova abordagem da Idade Média 
origina-se da evolução das técnicas de pesquisa, 
que permitiu resgatar, estudar e analisar, sob um 
novo olhar, a cultura material, as obras de arte, as 
informações sobre demografia, as técnicas rurais 
e artesanais, a alimentação, etc. Enfim, aprofun-
dando a visão dos historiadores, passou-se a va-
lorizar o estudo da Idade Média não só com base 
em documentos escritos, mas também contando 
com fontes diversificadas – o que é fundamental, 
considerando-se que pouquíssimas pessoas eram 
alfabetizadas naquele período e que o conheci-
mento histórico se faz com base em muitos olha-
res, vozes, vestígios e registros.
Lindsay Smith/Alamy/Other Images
pagão:	 adepto	 de	 crenças	 religiosas	
politeístas;	aquele	que	não	segue	as	
religiões	judaico-cristãs.
p	castelo	Eilean	Donan,	na	Escócia,	construído	no	início	do	sécu-
lo	Xiii.	Foto	de	2011.	na	idade	Média,	os	castelos	serviam	de	
residência	fortificada	para	o	rei	ou	para	o	senhor	feudal.	tam-
bém	eram	utilizados	como	prisão	e	como	lugar	para	guardar	
armas	e	tesouros	do	reino.
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