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(ou seja, no denominador, todos os casamentos menos o que não pode gerar indivíduos P_) Quanto às probabilidades dos casamentos, vamos nós: P(PP x PP) = p2 x p2 P(PP x Pp) = 2 x p2 x 2pq P(PP x pp) = 2 x p2 x q2 P(Pp x Pp) = 2pq x 2pq P(Pp x pp) = 2 x 2pq x q2 P(pp x pp) = q2 x q2 Observe que, quando os parceiros são de mesmo genótipo, basta colocar a freqüência genotípica ao quadrado, como em PP x PP, que fica p2 x p2 = (p2)2, mas quando os parceiros são de genótipos diferentes, deve-se multiplicar as freqüências genotípicas entre si e por dois, como em PP x Pp, que fica 2 x p2 x 2pq; isso ocorre porque no cruzamento PP x Pp, na verdade há duas possibilidades, PP x Pp ou Pp x PP, que fica p2 x 2pq + 2pq x p2 = 2 x p2 x 2pq. Assim, no caso da questão, P(PP x PP) ou P(Pp x Pp) / 1 - P(pp x pp) temos: p2 x p2 + 2pq x 2pq / 1 – q2 x q2 = 0,094 mais ou menos... 26. Resposta: 27. Resposta: A) Seleção natural, já que a presença do alelo ap94 confere mais alto valor adaptativo aos seus portadores. B) Migração, pois indivíduos próximos ao oceano onde a presença do alelo ap94 confere mais alto valor adaptativo migrariam para o interior do canal. C) 0,2112. 28. Resposta: Considere a freqüência do gene A como p e a freqüência do gene a como q. Se a população está em equilíbrio, tem-se que: Freqüência do genótipo AA = f(AA) = p2 Freqüência do genótipo Aa = f(Aa) = 2pq Freqüência do genótipo aa = f(aa) = q2 A) Freqüência do genótipo aa = f (aa) = q2 = 16% = 0,16 → q = 0,4 = f(a) B) p + q = 1 → p = 1 – 0,4 → p = f(A) = 0,6. Freqüência do genótipo AA = f(AA) = p2 = (0,6)2 = 0,36 Freqüência do genótipo Aa = f(Aa) = 2pq = 2 x 0,6 x 0,4 = 0,48 Freqüência de indivíduos normais = f(AA) + f(aa) = 0,36 + 0,48 = 0,84. Assim, a chance do cara normal ser Aa (para poder ter um filho aa) é de 0,48 em 0,84 (ou seja, 0,48/0,84 = 0,57). Se ele casa com uma mulher portadora do alelo recessivo a chance de o casal ter 2 filhos normais é de ½ x ½ = ¼. Para o pai ser Aa e haver dois filhos aa, a chance é de 0,57 x ¼ = 0,1428. Valeu? C) A variação da cor da pele em humanos se dá por herança quantitativa, em que o número de genes aditivos para melanina determina o fenótipo. 29. Resposta: A taxa de mutação gênica, pois os valores médios de mutação são 1/106 e valores muito altos são de 1/103. Esses valores são incompatíveis com a variação observada de 20%. 30. Resposta: Nessa população temos 500 indivíduos e, conseqüentemente, 1.000 genes (2 genes para cada indivíduo). A quantidade de genes v é 80 × 2 = 160 nos indivíduos vv e 40×1 = 40 nos indivíduos Vv. O total de genes v é, portanto, de 160 + 40 = 200. Como, no total, há 1.000 genes, a freqüência de v é de 200 / 100 = 20%. A freqüência de genes V é, então, de 80%. Observação: Considere a freqüência do gene A como p e a freqüência do gene a como q. Como a população não está em equilíbrio, tem-se que: Freqüência do genótipo AA ≠ p2 Freqüência do genótipo Aa ≠ 2pq Freqüência do genótipo aa ≠ q2 Aula 37 - Especiação 1. Resposta: B Comentário: 2. Resposta: D Comentário: Segundo a Teoria da Deriva Continental de Alfred Wegener, a separação das massas continentais devido ao movimento das placas tectônicas levou a fenômenos de especiação por mecanismos de alopatria, ou seja, devido ao isolamento geográfico e subseqüente isolamento reprodutivo. O ancestral comum das aves mencionadas viveu numa época em que as massas continentais estavam unidas, e com sua separação, ocorreram os fenômenos de especiação que levaram ao surgimento de cada espécie diferente em seu atual habitat. 3. Resposta: C Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. Indivíduos da mesma espécie não apresentam isolamento reprodutivo entre si. Pode-se observar que a prole dos cruzamentos de III com todos os demais indivíduos é inviável ou estéril (a prole de III x I e de III x IV é inviável, e a prole de III x II e de III x V é estéril), o que indica que III está reprodutivamente isolado dos demais indivíduos (ou seja, pertence a uma espécie distinta). 4. Resposta: A Comentário: Segundo a Teoria da Deriva Continental de Alfred Wegener, a separação das massas continentais devido ao movimento das placas tectônicas levou a fenômenos de especiação por mecanismos de alopatria, ou seja, devido ao isolamento geográfico e subseqüente isolamento reprodutivo. A separação da Austrália das demais massas continentais direcionou o processo de especiação na ilha de um modo diferente de outras regiões, explicando a grande diversidade de marsupiais na região. 5. Resposta: B Comentário: O tipo de especiação no qual uma população vai se modificando gradativamente em uma nova espécie é denominado anagênese, enquanto o tipo de especiação no qual uma população se divide em duas novas espécies é denominado cladogênese. No caso mais comum, denominado alopatria, o processo se inicia com o isolamento geográfico entre populações de uma mesma espécie. Submetidos a pressões seletivas distintas, cada subpopulação acumula diferenças genéticas, originando subespécies. Quando se estabelece o isolamento reprodutivo entre as subpopulações, pode-se caracterizá-las como espécies novas. A seqüência correta das etapas na alopatria é I. isolamento geográfico → III. diversificação gênica nas subpopulações isoladas → II. isolamento reprodutivo. 6. Resposta: A Comentário: O processo de formação de uma nova espécie a partir de duas espécies preexistentes que se cruzam pode ser denominado de hibridização ou alopoliploidia. Nesse processo, ocorrem meioses anômalas em X e Y, uma nova espécie Z pode se formar da seguinte maneira: Indivíduo da espécie X 2n1= 28 Indivíduo da espécie Y 2n2= 14 gametas 2n1= 28 gametas 2n2= 14 Meioses anômalas Indivíduo híbrido “4n” (2n1 + 2n2) = nova espécie Z, com 2n = 42 O indivíduo híbrido nesse caso pode gerar gametas porque, em sua meiose, os genomas que vieram em dupla em cada gameta podem se parear um com o outro. Assim, n1 pode parear com n1 e n2 pode parear com n2 . Gametas n1 + n2 poderão ser gerados e o híbrido, assim fértil, pode constituir uma nova espécie. Como Z é resultado do cruzamento de duas espécies diferentes x e Y, pode-se afirmar que surgiu por hibridização. 7. Resposta: C Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. Isolamento etológico ou comportamental é aquele em que os membros de duas espécies não se cruzam porque seus comportamentos de corte antes do acasalamento são incompatíveis. Uma vez que as fêmeas só são atraídas pelos estímulos sonoros dos machos de sua própria espécie, temos um exemplo de isolamento etológico ou comportamental. 8. Resposta: E Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. O tipo de especiação no qual uma população vai se modificando gradativamente em uma nova espécie é denominado anagênese, enquanto o tipo de especiação no qual uma população se divide em duas novas espécies é denominado cladogênese. No caso mais comum, denominado alopatria, o processo se inicia com o isolamento geográfico entre populações de uma mesma espécie. Submetidos a pressões seletivas distintas, cada subpopulação acumula diferenças genéticas, originando subespécies ou raças geográficas. Quando se estabelece o isolamento reprodutivo entre as subpopulações, pode-se caracterizá-las como espécies novas. Raças podem ser produzidas por meio de seleção artificial, processo pelo qual criadores humanos, através de cruzamentos controlados, selecionam características que lhes interessam na prole. A seleção natural não é a condição inicial para a formaçãode raças de animais domésticos, uma vez que esse processo se dá por seleção artificial. 9. Resposta: D Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações. O isolamento reprodutivo ocorre quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre as populações, como na alopatria, quando o isolamento reprodutivo se dá por isolamento geográfico. 10. Resposta: B Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. Indivíduos da mesma espécie não apresentam isolamento reprodutivo entre si. Um tipo de isolamento reprodutivo ocorre quando o cruzamento entre espécies distintas, mas de mesmo gênero, resulta no nascimento de híbridos estéreis. Analisando cada item: Item I: falso. Cães e gatos pertencem a espécies e gêneros distintos, não sendo possível o cruzamento entre eles gerando descendentes férteis, não sendo possível sequer o nascimento de híbridos como resultado desse cruzamento. Item II: verdadeiro. O nascimento de híbridos só é possível se as espécies diferentes que cruzam são do mesmo gênero. Item III: verdadeiro. Jumento e égua pertencem a espécies distintas, mas de mesmo gênero, de modo que o cruzamento entre eles resulta em híbridos viáveis (burros, machos, ou mulas, fêmeas), mas estéreis, uma vez que não há a possibilidade de pareamento (sinapse) entre cromossomos homólogos no processo meiótico de formação dos seus gametas, que são inviáveis. 11. Resposta: B Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. Indivíduos da mesma espécie não apresentam isolamento reprodutivo entre si. O tipo de especiação no qual uma população vai se modificando gradativamente em uma nova espécie é denominado anagênese, enquanto o tipo de especiação no qual uma população se divide em duas novas espécies é denominado cladogênese. No modelo cladogênico de especiação, as etapas para a formação de novas espécies são, em seqüência: isolamento geográfico – diversidade gênica – isolamento reprodutivo. Analisando cada item: Item A: falso. A modificação gradual de uma espécie em outra é a anagênese, e não a cladogênese. Item B: verdadeiro. Item C: falso. O processo de especiação no qual novas espécies se formam por irradiação adaptativa é denominada cladogênese. Item D: falso. No modelo cladogênico de especiação, as etapas para a formação de novas espécies são, em seqüência: isolamento geográfico – diversidade gênica – isolamento reprodutivo. 12. Resposta: B Comentário: 13. Resposta: C Comentário: 14. Resposta: D Comentário: 15. Resposta: C Comentário: 16. Resposta: E Comentário: O processo de especiação é definido pela ocorrência de isolamento reprodutivo entre populações, ou seja, quando não há mais a possibilidade de fluxo gênico entre elas. No caso mais comum, denominado especiação alopátrica, o processo se inicia com o isolamento geográfico entre populações de uma mesma espécie. Em casos mais raros, o isolamento se dá a partir de populações que habitam regiões vizinhas, contíguas, mas com características ambientais distintas, sendo conhecida como especiação peri ou parapátrica. Uma outra situação ocorre com o isolamento reprodutivo se dando sem isolamento geográfico, com as duas populações que se separam em espécies novas apresentando uma coincidência na área de distribuição geográfica, sendo denominada nesse caso de especiação simpátrica. Quando várias populações de espécies diferentes compartilham a mesma área geográfica, são denominadas simpátricas. 17. Resposta: A Comentário: 18. Resposta: A Comentário: 19. Resposta: D Comentário: Se o cruzamento dos indivíduos da população X com os da população Z produz descendentes férteis, pode-se afirmar que não há isolamento reprodutivo entre X e Z, que são então da mesma espécie. Se o cruzamento dos indivíduos da população X com os da população Y produz híbridos estéreis e o cruzamento dos indivíduos da população Y com os da população Z não produz
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