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VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 
126 Curso de Biologia 
moléculas. O movimento então as continua empurrando tubo 
acima, formando uma coluna contínua de água. 
A água para de subir no tubo capilar quando, a força de 
adesão, torna-se insuficiente para vencer o peso da coluna líquida. 
A altura que a coluna de líquido atinge depende do diâmetro da 
capilar. Quanto menor o diâmetro do tubo, mais alta a coluna de 
água subirá. E vice-versa. Isso acorre porque, quanto mais 
aumenta o diâmetro do tubo, menos moléculas de água aderem à 
parede em relação ao número de moléculas que há, naquele 
volume, para ser arrastadas para cima. 
Conhecendo-se o diâmetro de um tubo é possível calcular 
a altura que a coluna de água nele subirá como resultado das 
forças de capilaridade. Os cientistas calculam que, em um vaso 
xilemático com cerca de 30 a 50 micrômetros de diâmetro, o 
fenômeno da capilaridade é suficiente para elevar a coluna de 
água a pouco mais de 0,5 metro acima do nível do solo. Isso 
significa que a capilaridade sozinha não é suficiente para a 
ascensão da seiva bruta até a capa das árvores. Se uma das 
extremidades de um tubo fino for mergulhada em um recipiente 
com água, o líquido subirá espontaneamente pelo tubo até uma 
determinada altura. Esse fenômeno, conhecida como capilaridade, 
resulta das forças de adesão e de coesão da água. A altura que a 
coluna de água atinge depende do diâmetro do tubo: quanto mais 
fino, maior a capilaridade. 
 
Pressão positiva ou impulso da raiz 
As raízes de muitas plantas empurram a seiva bruta para 
cima, fenômeno conhecido como pressão positiva da raiz. Em 
certas plantas verificou-se que a pressão positiva da raiz é 
suficiente para elevar a coluna de água nos vasos xilemáticos a 
alguns metros de altura. 
A pressão da raiz é causada pela alta concentração de sais 
minerais no cilindro central. Os sais que penetram na raiz são 
continuamente bombeados para dentro do xilema e seu retomo ao 
córtex por difusão é dificultado pelas estrias de Caspary. A 
diferença de concentração salina entre o cilindro central e o córtex 
força a entrada de água por osmose, gerando a pressão que faz a 
seiva subir pelos vasos xilemáticos. 
Os cientistas descartam a possibilidade de a pressão 
positiva da raiz desempenhar um papel muito importante na 
ascensão da seiva bruta. Além de muitas árvores não 
apresentarem pressão positiva da raiz, o deslocamento da seiva 
por esse mecanismo é muito lento, insuficiente para explicar o 
movimento total de água nas árvores. 
 
Tensão-coesão de Dixon 
A teoria da tensão-coesão, também conhecida como 
teoria de Dixon, admite que a seiva bruta é puxada desde as 
raízes até as folhas como resultado da evaporação de água 
ocorrida nas células foliares. 
 
Esquema simplificado da tensão-coesão. 
 
O processo seria semelhante ao de sugar líquido através 
de um canudinho de refresco. A sucção de água exercida pelas 
folhas puxa a seiva para cima porque esta forma uma coluna 
líquida contínua dentro dos tubos xilemáticos. Nessa coluna, as 
moléculas de água se mantêm unidas por forças de coesão à base 
de pontes de hidrogênio. Ao perderem água por transpiração, as 
folhas sugam seiva do xilema e toda a coluna líquida se eleva 
desde a raiz. As raízes, então, absorvem água do solo. 
A coluna de seiva nos vasos xilemáticos é tensionada, de 
um lado, pela sucção das folhas, e de outro, pela força da 
gravidade. A coluna líquida não se rompe devido à coesão entre as 
moléculas de água. Os tubos xilemáticos, por sua vez, não entram 
em colapso graças aos reforços de lignina presentes em sua 
parede. 
Calcula-se que a tensão criada pela transpiração é 
suficiente para elevar uma coluna de água dentro de um vaso 
xilemático a cerca de 160 metros de altura (mais do que as plantas 
mais altas, com cera de 120 metros de altura). 
 
Condução da seiva elaborada 
 
Como vimos anteriormente, a água e os sais absorvidos do 
solo pelas raízes constituem a seiva bruta, que é transportada até 
as folhas através do xilema. Parte da água que chega às folhas é 
perdida por transpiração, parte é utilizada nos processos vitais das 
células, em particular a fotossíntese, e parte irá constituir, 
juntamente com as substâncias orgânicas fabricadas na folha e 
alguns sais, a seiva elaborada. Essa seiva é transportada pelo líber 
ou floema. 
 
Fluxo por massa ou fluxo por pressão de Münch 
Em 1927 o botânico alemão E. Münch propôs uma 
explicação bastante plausível para o transporte de seiva elaborada, 
 
 
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127 Curso de Biologia 
aceita até hoje. Segundo a hipótese de Münch, o transporte da 
seiva elaborada pelo floema resulta do desequilíbrio osmótico entre 
as duas extremidades dos vasos condutores. 
Para testar sua hipótese, Münch desenvolveu um modelo 
físico semelhante ao que descreveremos a seguir. Um tubo em 
forma de "U" cujas extremidades são conectadas a bolsas de 
membrana semipermeável. Na situação inicial, uma das bolsas 
deve conter uma solução de açúcar e a outra, água pura. Nessa 
condição, mergulham-se as bolsas na água pura. Estabelece-se 
osmose na bolsa que contém a solução de açúcar, uma vez que a 
concentração de solutos no interior da bolsa é maior que a do meio 
exterior. Através da membrana semipermeável ocorre passagem 
de água para dentro da bolsa. A pressão de entrada de água 
determina um fluxo líquido em direção à bolsa com água pura, 
arrastando moléculas de açúcar pelo tubo que comunica as duas 
bolsas. 
A analogia desse modelo com a planta viva é a seguinte: a 
bolsa com a solução de açúcar representa a extremidade do tubo 
crivado localizada na folha e a bolsa com água pura representa a 
extremidade do tubo crivado localizada na raiz ou em outro órgão 
consumidor de seiva elaborada. O tubo em forma de "U" 
representa os vasos liberianos. 
 
 
Na extremidade do tubo crivado localizada na folha, a pressão 
osmótica é relativamente elevada; isso porque os açúcares e 
outras substâncias orgânicas produzidas na fotossíntese foram 
bombeadas para o interior dos tubos crivados. Na extremidade do 
tubo crivado localizada na raiz ou outro órgão consumidor, a 
pressão osmótica é relativamente menor que na extremidade da 
folha; isso porque as substâncias orgânicas estão sempre sendo 
consumidas e sua concentração é baixa. De acordo com a 
hipótese de Münch, a pressão de entrada de água por osmose nos 
vasos liberianos da folha faz com que se estabeleça um fluxo de 
substâncias orgânicas pelos plasmodesmos dos tubos crivados. 
 
Anel de Malpighi 
Uma experiência clássica - a retirada do anel de Malpighi - 
demonstra o papel do floema na condução das substâncias 
orgânicas elaboradas nas folhas. Um anel da casca de um ramo é 
cortado e removido. A casca contém periderme, parênquima e 
floema, e se descola exatamente na região do câmbio vascular, um 
tecido frágil e delicado situado entre o floema (mais externo) e o 
xilema, que forma a madeira do ramo. 
A interrupção do floema provoca acúmulo de substâncias 
orgânicas na extremidade do ramo. Após algumas semanas da 
retirada do anel de Malpighi nota-se um engrossamento da região 
acima do corte, devido ao acúmulo da seiva elaborada. A retirada 
de um anel de Malpighi do tronco de uma árvore acaba por matá-
la, em virtude da falta de substâncias orgânicas para a nutrição das 
raízes. 
 
 
 
Poderia até se pensar que o deslocamento de seiva 
elaborada ocorre pela ação da gravidade, uma vez que as folhas 
estão normalmente num plano elevado em relação à raiz. No 
entanto, em alguns casos, o deslocamento dessa seiva elaborada 
ocorre conta a força da gravidade, isto é, indo da raiz para os 
galhos (e não as folhas, como se verá adiante). 
Em plantas caducifólias (xerófitas e plantas de áreas 
temperadas), ocorre a perda de folhas na estação seca. Com isso, 
os ramos passam a estar com uma baixa concentração de açúcar,pois passam de zona produtora a zona consumidora de glicose. A 
raiz, que passa os períodos úmidos recebendo açúcar através 
exatamente da seiva elaborada, armazena parte desse açúcar na 
forma de amido (que é insolúvel e portanto não tem poder 
osmótico). Na seca, esse amido é convertido em glicose para 
manter a planta enquanto a fotossíntese está interrompida pela 
falta de folhas. O transporte de seiva elaborada então se inverte: a 
raiz passa a estar hipertônica com o açúcar proveniente da quebra 
do amido, e esse açúcar no floema atrai água por osmose, o que 
impulsiona a subida da seiva elaborada até os ramos, que estão 
hipotônicos por não mais terem folhas para fabricar glicose. 
 
 
 
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128 Curso de Biologia 
Exercícios 
 
Questões estilo múltipla escolha 
 
1. (UNIFOR) Considere os seguintes processos em uma planta: 
I. realização de fotossíntese no parênquima foliar; 
II. transporte de substâncias através do xilema; 
III. armazenamento de substâncias orgânicas em células da raiz; 
IV. transporte de substâncias através do floema. 
A ordem na qual esses processos ocorrem, a partir da absorção de 
água e sais minerais do solo, é 
A) I → II → III → IV. B) I → III → IV → II. 
C) II → I → IV → III. D) III → II → I → IV. 
E) IV → III → II → I. 
 
2. (UNIFOR) Considere a relação abaixo: 
I. O2 e CO2; II. nutrientes; III. excretas nitrogenados; IV. hormônios. 
A maioria dos vegetais e a maioria dos animais têm sistemas 
especializados para o transporte. Nos vegetais, porém, a função 
desses sistemas relaciona-se somente com 
A) I. B) II. C) I e II. 
D) II e III. E) II e IV. 
 
3. (UNIFOR) Fornecendo-se CO2 com carbono radiativo a uma 
planta, os primeiros tecidos em que se pode detectar radiatividade 
nas substâncias orgânicas transportadas são os 
A) pelos absorventes. B) aerênquimas. 
C) vasos lactíferos. D) vasos lenhosos. 
E) vasos liberianos. 
 
4. (UNIFOR) Considere os seguintes fenômenos: 
I. Gravidade; II. Capilaridade; III. Transpiração; IV. Pressão positiva 
na raiz. 
 
Estão envolvidos na subida da seiva, das raízes até as folhas, 
apenas: 
A) I e II. 
B) I e IV. 
C) II e III. 
D) I, III e IV. 
E) II, III e IV. 
 
5. (UECE) O sistema de condução de qualquer ser vivo deve 
garantir a distribuição de nutrientes e a retirada de substâncias 
tóxicas das células dos tecidos de todo o organismo. Nos vegetais, 
a condução de seiva é feita por meio de vasos que se distribuem 
ao longo do corpo das traqueófitas. Pode-se afirmar corretamente 
que o transporte de seiva bruta nos vegetais vasculares ocorre 
devido à 
A) pressão negativa da raiz. 
B) plasmólise celular. 
C) capilaridade e à transpiração foliar. 
D) diminuição da transpiração no vegetal. 
 
6. (UERN) Observe a figura. 
 
Após a retirada de um anel completo da casca de um tronco (anel 
de Malpighi), analise. 
I. A ascensão da seiva elaborada não será prejudicada, ao 
contrário do que ocorre com a seiva bruta. 
II. Ocorre acúmulo da seiva elaborada e formação de um tecido 
local. 
III. Ocorre acúmulo de seiva bruta e formação de um tecido local. 
IV. As raízes e as demais partes abaixo do corte deixarão de 
receber a seiva elaborada. 
V. A planta deixa de receber a seiva bruta e perde a fonte de 
obtenção de água e sais, morrendo. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
A) II e IV. B) III e V. 
C) I, II e V. D) I, III e IV. 
 
7. (UPE) Leia o texto a seguir: 
Insatisfeito com uma árvore na sua calçada, um sujeito decidiu 
matá-la sem deixar suspeitas, cometendo um crime ambiental por 
não ter solicitado autorização à prefeitura. Com um artefato 
cortante, retirou um anel completo da casca, conforme mostra a 
figura a seguir. Entretanto, um morador do bairro, ao perceber que 
a árvore estava morrendo, chamou um analista ambiental da 
prefeitura, especialista em Botânica, para emitir um parecer 
técnico. 
 
Fonte: Dias, D. P. Biologia Viva. São Paulo. Editora Moderna, 1996. 
Assinale a alternativa que representa corretamente o parecer do 
perito quanto à morte da árvore com a retirada da casca. 
A) Interrompeu o fluxo de seiva elaborada das folhas em direção 
às raízes, expondo o xilema. 
B) Permitiu que fungos e bactérias nocivas colonizassem o floema, 
levando à putrefação do caule. 
C) Interrompeu o fluxo da seiva bruta das folhas para os órgãos 
consumidores, expondo o floema à dessecação. 
D) Expôs os vasos condutores do xilema e floema à dessecação, 
evitando o transporte de água da raiz às folhas aos galhos. 
E) Reduziu a taxa fotossintética das células do tecido caulinar até 
níveis insustentáveis para a árvore. 
 
 
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129 Curso de Biologia 
8. (FUVEST) A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste 
na retirada de um anel contendo alguns tecidos do caule ou dos 
ramos de uma angiosperma. Essa prática leva à morte da planta 
nas seguintes condições: 
 TIPO(S) DE 
PLANTA 
PARTES 
RETIRADAS NO 
ANEL 
ÓRGÃO DO QUAL 
O ANEL FOI 
RETIRADO 
A) Eudicotiledônea Periderme, 
parênquima e 
floema 
Caule 
B) Eudicotiledônea Epiderme, 
parênquima e 
xilema 
Ramo 
C) Monocotiledônea Epiderme e 
parênquima 
Caule ou ramo 
D) Eudicotiledônea, 
Monocotiledônea 
Periderme, 
parênquima e 
floema 
Caule ou ramo 
E) Eudicotiledônea, 
Monocotiledônea 
Periderme, 
parênquima e 
xilema 
Caule 
 
9. (FUVEST) A contribuição da seiva bruta para a realização da 
fotossíntese nas plantas vasculares é a de fornecer: 
A) glicídios como fonte de carbono. 
B) água como fonte de hidrogênio. 
C) ATP como fonte de energia. 
D) vitaminas como coenzimas. 
E) sais minerais para captação de oxigênio. 
 
10. (FUVEST) Nas grandes árvores, a seiva bruta sobe pelos 
vasos lenhosos, desde as raízes até as folhas, 
A) bombeada por contrações rítmicas das paredes dos vasos. 
B) apenas por capilaridade. 
C) impulsionada pela pressão positiva da raiz. 
D) por diferença de pressão osmótica entre as células da raiz e as 
do caule. 
E) sugada pelas folhas, que perdem água por transpiração. 
 
11. (UNESP) Considerando o movimento de substâncias nas 
plantas, foi construída a tabela: 
SUBSTÂNCIA ENTRADA NA 
PLANTA 
TRANSPORTE LIBERAÇÃO 
ÁGUA Por osmose, 
pelas raízes. 
Por fluxo de 
massa através do 
xilema. 
I 
SOLUTOS II Por fluxo de 
massa pelo 
xilema 
(principalmente 
os íons) ou pelo 
floema 
(compostos 
orgânicos) 
Pela queda de 
flores, folhas, 
ramos, frutos, 
etc. 
GASES Por difusão 
pelos estômatos, 
lenticelas e 
epiderme. 
III Por difusão 
pelos 
estômatos, 
principalmente. 
Assinale a alternativa que apresenta os termos que poderiam 
substituir os números I, II e III da tabela. 
A) I: Por difusão pelos estômatos, principalmente. II: Por difusão ou 
por transporte ativo pelas raízes. III: Por difusão pelos espaços 
intercelulares e pelas células. 
B) I: Por transporte ativo pelos estômatos, principalmente. II: Por 
osmose pelas raízes. III: Dissolvidos na seiva bruta. 
C) I: Por fluxo de massa através das lenticelas. II: Por difusão 
pelas lenticelas. III: Dissolvidos na seiva elaborada. 
D) I: Por transporte ativo pelas lenticelas. II: Por difusão e 
transporte ativo pelas raízes. III: Por difusão entre as células do 
parênquima. 
E) I: Por difusão pelos estômatos, principalmente. II: Por osmose 
pelas raízes. III: Dissolvidos na seiva bruta. 
 
12. (UNESP) A análise do líquido coletado pelo aparelho bucal de 
certos pulgões, que o inseriram no caule de um feijoeiro adulto, 
revelou quantidades apreciáveis de açúcares, além de outras 
substâncias orgânicas. Plântulas de feijão, recém-germinadas, que 
se desenvolveram sobre algodão umedecido apenas com água e 
sob iluminação natural, tiveram seus órgãos de reserva alimentar(folhas primordiais modificadas) sugadas por outros pulgões. A 
análise do líquido coletado dos aparelhos bucais destes pulgões 
também revelou a presença de nutrientes orgânicos. Os resultados 
destas análises indicam que os pulgões que sugaram o feijoeiro 
adulto e os que sugaram as plântulas recém-germinadas inseriram 
seus aparelhos bucais, respectivamente, no 
A) parênquima clorofiliano e súber. B) xilema e cotilédones. 
C) esclerênquima e xilema. D) floema e súber. 
E) floema e cotilédones. 
 
13. (UFSCAR) Se retirarmos um anel da casca de um ramo lateral 
de uma planta, de modo a eliminar o floema, mas mantendo o 
xilema intacto, como mostrado na figura, espera-se que 
 
A) o ramo morra, pois os vasos condutores de água e sais minerais 
são eliminados e suas folhas deixarão de realizar fotossíntese. 
B) o ramo morra, pois os vasos condutores de substâncias 
orgânicas são eliminados e suas folhas deixarão de receber 
alimento das raízes. 
C) o ramo continue vivo, pois os vasos condutores de água e sais 
minerais não são eliminados e as folhas continuarão a realizar 
fotossíntese. 
D) o ramo continue vivo, pois os vasos condutores de substâncias 
orgânicas não são eliminados e suas folhas continuarão a receber 
alimento das raízes. 
E) a planta toda morra, pois a eliminação do chamado anel de 
Malpighi, independentemente do local onde seja realizado, é 
sempre fatal para a planta. 
 
 
 
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130 Curso de Biologia 
14. (UFPR) Para não se perderem na floresta, João e Maria 
resolveram fazer marcas nas árvores pelas quais passavam. A 
marca consistia em cortar com uma faca um anel do tronco, na 
altura dos seus olhos. Na volta para casa algum tempo depois, 
ficaram surpresos ao observar que algumas das árvores que 
tinham marcado estavam morrendo. Considere o esquema do 
caule das árvores apresentado abaixo e assinale a alternativa que 
explica o que ocorreu. 
 
A) Ao cortarem o anel das árvores, João e Maria removeram o 
felogênio, o que resultou na falta de produção de parênquima 
cortical necessário à manutenção do tronco. 
B) Embora o corte tenha atingido apenas a camada 1, os troncos 
perderam sua proteção natural, o que levou à morte das árvores. 
C) As árvores teriam sobrevivido se o corte chegasse somente até 
a região do câmbio, pois ficariam preservadas as estruturas 
essenciais a sua sobrevivência: a camada 4 e o cerne. 
D) Quando foram cortadas, as árvores que estão morrendo 
perderam a estrutura 3, responsável pela distribuição de nutrientes. 
E) Pequenos ferimentos causados na estrutura 2 já são suficientes 
para matar as árvores, pois essa estrutura é responsável pela 
proteção contra a dessecação do tronco. 
 
15. (UFC) A teoria de Dixon é uma das hipóteses que tenta 
explicar o transporte de água da raiz até as folhas de árvores com 
mais de 30 metros de altura, como a castanheira-do-pará. Assinale 
a alternativa que contém aspectos nos quais se baseia essa teoria. 
A) Coesão entre as moléculas de água, adesão entre essas 
moléculas e as paredes do xilema, tensão gerada no interior dos 
vasos pela transpiração foliar. 
B) Aumento da concentração osmótica no interior dos vasos 
xilemáticos da raiz, entrada de água por osmose, impulsão da 
seiva para cima. 
C) Semelhança dos vasos do xilema a tubos de diâmetro 
microscópico, propriedades de adesão e coesão das moléculas de 
água, ocorrência do fenômeno da capilaridade. 
D) Permeabilidade seletiva das células do córtex da raiz, presença 
da endoderme com as estrias de Caspary, transporte ascendente 
da seiva bruta. 
E) Produção de carboidratos nas folhas, aumento da concentração 
osmótica nesses órgãos, ascensão da seiva bruta, por osmose e 
capilaridade, nos vasos do xilema. 
 
16. (UFC) A água e os sais minerais absorvidos pelas raízes 
atingem todas as folhas da copa de uma árvore. Através da 
transpiração foliar, a água é perdida para a atmosfera e o déficit 
hídrico gerado no interior da folha é prontamente revertido pela 
absorção radicular. A teoria da coesão-tensão é a mais aceita 
atualmente para explicar a condução da seiva bruta no interior das 
plantas vasculares e pressupõe: 
A) que o fenômeno da capilaridade, resultante das propriedades de 
adesão e coesão da água é o responsável pela elevação da seiva 
bruta, através do caule, para a copa das grandes árvores. 
B) que os sais minerais acumulados no interior do xilema radicular 
desenvolvem uma grande pressão osmótica, impulsionando a 
seiva bruta até a copa das árvores. 
C) que a transpiração pelas folhas provoca uma tensão no interior 
do xilema, succionando e elevando a coluna de seiva bruta, que é 
contínua e mantida unida pelas forças de coesão entre as 
moléculas de água. 
D) que a tensão, exercida pela pressão positiva da raiz, succiona a 
seiva bruta até às folhas e a coluna de água eleva-se pelas forças 
de adesão entre as suas moléculas e as paredes dos vasos do 
xilema. 
E) que a capilaridade é a grande força impulsionadora da seiva 
bruta, uma vez que os vasos do xilema apresentam um diâmetro 
diminuto, facilitando a adesão com as moléculas de água e a 
elevação da coluna a grandes distâncias do solo. 
 
17. (UFC) Ao fazermos o anelamento (retirando um anel contínuo) 
no tronco de uma árvore, observamos que, com o passar do 
tempo, suas folhas vão amarelecendo e caindo, culminando com a 
morte da planta. Assinale a alternativa que explica esse fenômeno: 
A) ocorre a interrupção do fluxo de água e minerais absorvidos 
pela raiz; 
B) ocorre a obstrução do xilema e, consequentemente, do fluxo de 
fotossintatos produzidos nas folhas, para as raízes; 
C) ocorre a obstrução do floema e a interrupção do fluxo dos 
produtos da fotossíntese das folhas para a raiz; 
D) a retirada da periderme faz com que a planta morra em 
consequência da perda excessiva de água para o meio; 
E) a retirada da casca permite a invasão de organismos 
patogênicos que se instalam no sistema vascular, obstruindo-o. 
 
18. (UFPB) A figura abaixo representa o experimento desenvolvido 
pelo cientista italiano Marcello Malpighi, para verificar a 
translocação dos solutos orgânicos no caule de plantas vasculares. 
 
Adaptada de: Purves, W. K.; Sadava, D.; Orians, G. H. & Heller, H. G. Vida: a ciência da 
Biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 629. 
Com base na figura e nos processos de condução através dos 
tecidos vasculares, identifique com V a(s) afirmativa(s) 
verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s): 
(_) O xilema continua transportando água e sais minerais para a 
folha.

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