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Componente – Educação Física
	3º Bimestre
	Unidade Temática – Brincadeiras e Jogos / Objeto do Conhecimento – Brincadeiras e Jogos Inclusivos
	
	Título da Aula 
	Aula 06 – Jogos inclusivos, hora de aprender e se divertir
	Ano
	3º ano
	Objetivos de aprendizagem
	· Identificar elementos das brincadeiras/jogos que contribuem para que sejam inclusivas; 
· Valorizar as brincadeiras inclusivas como possibilidade de práticas que ajudam a ensinar como incluir a todos em qualquer brincadeira, de forma equitativa;
· Descrever situações que tornam as brincadeiras inclusivas ou excludentes.
	Conteúdo
	- Vivenciando algumas brincadeiras e jogos adaptados. 
JOGOS INCLUSIVOS: 
- Bolocha; 
- Passa Dez.
	Material necessário:
	· Espaço livre; 
· Bolas variadas;
· Bola de borracha ou de handebol.
COMO NOS SENTIMOS? UMA SONDAGEM SOBRE A INCLUSÃO 
Professor, nas aulas anteriores, os estudantes já experimentaram algumas brincadeiras adaptadas.
ATIVIDADE − CARDÁPIO DE BRINCADEIRAS E JOGOS INCLUSIVOS 
VAMOS EXPERIMENTAR? 
O momento é de proporcionar aos estudantes mais experimentações de diversas brincadeiras e jogos inclusivos. Seguem algumas sugestões, e você, professor, poderá ampliá-las ou adequá-las, inclusive com brincadeiras e jogos que atendam às necessidades ou às deficiências de um ou mais estudantes da turma.
Organize algumas aulas para desenvolvê-las com os estudantes; nessas ocasiões, além da prática, pode ser realizada uma reflexão a partir de rodas de conversa no final de cada uma dessas aulas.
Professor, sugerimos que a roda de conversa seja guiada pelos objetivos da aula, com auxílio do professor para retomar alguma situação, caso os estudantes precisem de ajuda.
Etapa 1 – Bolocha
Material: bolas variadas. 
Modo de jogar: 
• Desenhe um círculo no chão. Se for na quadra, pode-se aproveitar o círculo central; 
• Organize os estudantes em duas equipes; 
• Distribua o mesmo número de bolas para cada equipe; 
• Defina, nas equipes, a ordem de os estudantes lançarem a bola; 
• Combine o tempo de jogo com a turma; 
• Realize um sorteio para definir qual equipe iniciará o jogo; 
• Disponha as equipes a uma certa distância do círculo; 
• A equipe vencedora do sorteio iniciará o jogo, lançando uma bola em direção ao centro do círculo, com o intuito de mantê-la ali no centro; 
• O objetivo do jogo é retirar do círculo a bola do adversário. Quando isso acontece, a bola do adversário se torna posse da equipe que lançou a bola; 
• Vence a equipe que, no tempo de jogo determinado, tiver o maior número de bolas. Fique atento: varie o jogo, dificultando as situações: 
Situação 1 – O lançamento só acontecerá com o estudante sentado na cadeira; 
Situação 2 – O lançador deverá estar vendado e sua equipe o orientará durante o lançamento;
Situação 3 – O lançamento só poderá ocorrer com os pés; 
Situação 4 – Combine com os estudantes que os comandos da atividade serão dados por meio de gestos, e não da fala. Por exemplo: quando o professor levantar a mão direita, o lançamento está permitido; quando levantar a mão esquerda, não está liberado; quando cruzar os braços, a bola ultrapassou o espaço do jogo; quando girar o braço, a jogada é válida porque parou no espaço de jogo. 
Atente-se para a Situação 2: um jogador da mesma equipe, sem a venda, deverá fazer a leitura gestual do professor e guiar o colega com a venda. 
Professor, diferentes formas de comando (visual, gestual, gráfica, com desenhos em lousa etc.) podem ser utilizadas como um padrão na estratégia de explicar ou conduzir a brincadeira de acordo com as especificidades da turma.
Professor, uma variação possível para ajudar na inclusão é propor que o objetivo do grupo seja somar "X” pontos, criando zonas de pontuação e não dando pontos para as bolas que não ficam dentro do campo de jogo. Assim, todos pensarão em como cada um pode fazer o seu melhor, todos contribuirão para o resultado do grupo e poderão colaborar, apoiar e ajudar o outro, incluindo-o no processo e no resultado do jogo.
Fonte: Adaptado para este material.
Etapa 2 – Passa Dez
Material: bola de borracha ou de handebol.
Como se joga: 
• Utilize para essa brincadeira apenas a metade da quadra; 
• Organize a turma em duas equipes com o mesmo número de participantes cada; 
• Oriente os estudantes no sentido de que devem se locomover pelo espaço sem se levantarem; 
• Jogue a bola no centro para dar início ao jogo. A equipe que conseguir pegar a bola começa os passes, passando a bola entre os integrantes sem deixar o adversário roubá-la. Se a equipe conseguir realizar dez passes consecutivos, marca um ponto; caso contrário, ao roubar a bola do adversário, inicia contando do zero; 
• Ganha a equipe que marcar mais pontos.
Fonte: Elaborado para este material.
Professor, é importante propor outras variações, para que a razão delas existirem não se limitem a uma possível inferência da condição física de um cadeirante ou de um deficiente visual, mas sejam vistas como desafios motores que se relacionam com as diferentes características dos estudantes, sejam elas físicas, de habilidade etc.
Professor, durante toda sequência didática é importante que não perca de vista a possibilidade de qualquer brincadeira ser inclusiva e que regras para uma brincadeira inclusiva não a tornam, necessariamente, inclusiva. Esse cuidado é necessário para que não se crie um estereótipo de que existem brincadeiras inclusivas e as “demais”, reforçando uma segregação dentro da própria ideia de brincar.

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