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ESTUDOS DISCIPLINARES XII avaliação 2

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Prévia do material em texto

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XII 
Teste AVALIAÇÃO II 
Iniciado 02/12/23 01:09 
Enviado 02/12/23 01:47 
Status Completada 
Resultado da tentativa 5 em 10 pontos 
Tempo decorrido 38 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Saúde: reutilização de preservativos. 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar 
camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita 
gente, pelo visto, não sabe disso 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e 
Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu 
a necessidade de emitir um alerta à população. “Estamos falando porque as pessoas 
fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual”, 
publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do 
governo em sua conta no Twitter. 
“Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas 
com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias 
consequências à saúde, como: infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal, que 
ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV”, diz 
o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos, publicada em 2012, identificou 14 
erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual 
foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou 
já ter feito isso. 
Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com 
água e sabão não adianta para livrá-la, totalmente, de vírus, bactérias ou 
esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato 
sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não 
apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o 
preservativo está danificado de alguma forma ou, ainda, colocá-lo do lado errado, 
retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo, em seguida. 
O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da 
Saúde (OMS), reduz em 80%, ou mais, o risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e 
hepatite viral. O CDC recorda, ainda, que este método protege de outras doenças que 
também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também 
é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice 
pode cair para 85% em situações cotidianas, com o seu manuseio equivocado. 
 
Fonte: Adaptado de: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. Acesso em: 01 
ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir; 
 
 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, 
como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa; 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo; 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são 
contaminadas com os vírus e as bactérias. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
I, apenas. 
 
 
• Pergunta 2 
0 em 1 pontos 
 
Educação: desenvolvimento do pensamento autônomo. 
 
Veja a charge a seguir: 
 
 
 
 
Disponível em: https://musicaeinclusao.wordpress.com/2014/10/13/para-
refletirmos/. Acesso em: 30 jun. 2017. 
 
É correto dizer que a charge: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Mostra que o processo de ensino é eficiente, apenas, se houver a 
dedicação por parte do professor com cada aluno, respeitando as 
diferenças e as características individuais. 
 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Arte e intervenção urbana: pixo e pichação. 
 
Leia os textos 1 e 2, a seguir: 
Texto 1 
 Entre a transgressão e a arte 
 Christina 
Queiroz 
 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que 
permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, 
comerciais e residenciais. Em um projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo 
Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade, 
desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como os jovens de periferia envolvidos 
com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além 
das regras do espaço público, conseguiram obter o reconhecimento em circuitos 
artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o 
Estado e as suas esferas institucionais. 
O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de 
pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere 
às frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida, 
apenas, pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve a articulação em grupos, 
 
muitos deles, da periferia, que buscam os lugares de grande visibilidade e acesso difícil 
para deixar as marcas individuais ou coletivas, e, com isso, questionar a maneira como a 
paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada 
como crime ambiental, conforme dispõe a Lei Federal n. 9.605/98. Além de multa, está 
prevista a pena de três meses a um ano de prisão, aos autores de pichação e grafites não 
autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem as edificações tombadas pelo 
patrimônio histórico. 
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-
Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com os rabiscos e as 
frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se 
intensificou, a partir dos anos 1970, com os versos poéticos escritos em muros e 
manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu 
nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e 
de skatistas. 
Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos 
Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade 
de São Paulo (FAU-USP), lembra que as escavações em Pompeia revelaram, nas paredes 
da cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em 
grafita e piche feitas contra os senadores. “As linguagens do grafite e do pixo passaram a 
integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a 
pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os 
pixadores desempenham um papel importante na investigação dos limites artísticos”, 
conclui. 
 
Fonte: Adaptado de: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-
arte. Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
Texto 2 
 
 
 
Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-
tempo-levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!”, é uma pixação 
(com “x”), uma vez que o seu conteúdo é desvinculado de uma crítica social e política; 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se 
sentem excluídos; 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida, apenas, pelos integrantes do 
próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação 
dos espaços públicos e privados; 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes 
momentos da história da humanidade. 
 
É correto o que se afirma, apenas, em: 
Resposta Selecionada: b. 
IIe IV. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
População brasileira: dados demográficos. 
 
Leia os gráficos a seguir: 
 
 
 
 Disponível 
em: https://brainly.com.br/tarefa/10217613. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
 
 
 Disponível 
em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-
natalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
 
 
 Disponível 
em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html. 
Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se, 
praticamente, estável em 6.000 pessoas para cada milhão de 
habitantes. 
 
 
• Pergunta 5 
0 em 1 pontos 
 
Ambiente corporativo: liderança. 
 
Veja a tirinha e leia o texto a seguir: 
 
 
Fonte: Adaptado de: http://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cientirinhas-3/. Acesso 
em: 17 set. 2018. 
 
O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
Gilberto Guimarães 
 
Pergunta. Sou assessora-executiva do CEO da minha empresa. Sempre observei o seu 
comportamento centralizador. Ele quer estar por dentro de tudo e não dá autonomia 
para os seus liderados. Em conversas paralelas, a opinião sobre ele é unânime, muito 
centralizador e não dá oportunidades para as pessoas decidirem. Como nós, 
liderados, devemos nos posicionar para termos mais autonomia? O que faço se meu 
chefe é muito centralizador? 
Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os 
objetivos comuns compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é 
conseguir os resultados. Para isso, na verdade, é o líder que deve se adaptar a cada 
um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder que precisa usar os modelos e os 
estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada momento, para 
 
https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html
cada liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de empresa, 
do tipo de equipe e da situação do momento. 
Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor 
às circunstâncias, ou seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às 
empresas. É importante também que o líder tenha consciência de que a liderança 
significa responsabilidade. Um líder não pode ser permissivo, nem culpar os outros. 
Líderes eficazes encorajam e incentivam os liderados, mas, sempre, assumem a 
responsabilidade final. Valorizam a sua equipe, e cercam-se de pessoas independentes 
e autoconfiantes. Liderança é confiança e respeito. 
Líderes positivos são flexíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e 
agradar aos funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros 
comprometidos e fiéis. Além disso, devem estabelecer os padrões bem altos para os 
serviços e níveis de atendimento, que devem ser medidos, avaliados e cumpridos. 
Dessa forma, serão considerados como líderes positivos, tornando-se uma fonte de 
credibilidade e admiração. 
 
Fonte: Adaptado de: https://www.valor.com.br/carreira/diva-executivo/5828115/o-
que-faco-se-meu-chefe-e-muito-centralizador. Acesso em: 17 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. Na tirinha, o líder, que está com uma máscara preta, conseguiu os resultados 
adaptando-se aos seus liderados, uma vez que todos concordaram com o nome “Estrela 
da Morte”; 
II. Um líder que não é centralizador é considerado permissivo, pois, ao não “tomar as 
rédeas” das decisões, ele pode colocar a responsabilidade final nos seus liderados; 
III. Os líderes que valorizam as pessoas e não temem as exposições são, em geral, líderes 
positivos, e uma fonte de credibilidade e admiração; 
IV. Para que não existam os conflitos, a escolha dos liderados é feita em função das 
características do líder, não importando o grau de eficiência dos serviços e os níveis de 
atendimento. 
 
É correto o que se afirma, apenas, em: 
Resposta Selecionada: c. 
III e IV. 
 
 
• Pergunta 6 
0 em 1 pontos 
 
Economia: taxa de desemprego no Brasil. 
 
A tabela a seguir contém os dados referentes à taxa de desemprego no Brasil, nos anos de 2016 e 2017, de 
acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses dados 
estão expressos como a porcentagem da população brasileira, que era de, aproximadamente, 206 milhões 
de habitantes, em 2016, e de 207,7 milhões de habitantes, em 2017. 
 
 
 
Disponível 
em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/mercadodetrabalho/180502_bmt_64.pdf. Acesso 
em: 05 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao número de 
desempregados na região Sudeste; 
II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país; 
III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre de 2017. No 
entanto, a taxa média de desemprego, em 2017, foi maior do que a registrada em 2016. 
 
É correto o que se afirma, apenas, em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
 
• Pergunta 7 
0 em 1 pontos 
 
Sociedade: padrões de beleza variáveis com as épocas. 
 
Veja a charge a seguir: 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.bixodagoiaba.com.br/2013/04/padrao-de-beleza-ao-longo-
dos-anos.html. Acesso em: 10 ago. 2017. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e a relação entre elas: 
 
I. O objetivo da charge é mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas 
por não apresentarem o padrão de beleza socialmente determinado. 
 
PORQUE 
 
II. A charge mostra, em diferentes períodos históricos, os meios pelos quais os padrões de 
beleza, que dependem da época, são reforçados no imaginário social. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção justifica a 
primeira. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Fluxos migratórios: solicitações de refúgio no Brasil. 
 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição n. 265, da revista Pesquisa 
Fapesp. 
Estratégia de entrada 
Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e 
características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 
vezes 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao 
ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte 
das solicitações (442, ou 46%), atualmente, o fluxo dos venezuelanos representa a 
maior demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro, 
apenas, no ano passado. [...] 
 
Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que 
sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, 
grupo social ou opiniões políticas, ou grave e generalizada violação de direitos 
humanos” em seu país de origem. 
O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a 
modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como a estratégia de 
ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e 
que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes 
cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram 
refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam o julgamento, todos tiveram 
direito à residência e à carteira de trabalho. [...] Entre 2012 e 2014, as solicitações de 
refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. 
Reportagempublicada em fevereiro de 2018, pelo jornal O Globo, com base em 
informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos 
solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-
se, hoje, que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 
350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. 
Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer 
próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios, e visitar os familiares 
que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, 
avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de Relações Internacionais da UFRR. [...] 
“Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência; 
porém, outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que 
garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso, 
individualmente, antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de 
solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas 
ainda não foi julgada. 
 
 
 
 
 
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 
05 ago. 2018. 
 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas a 
seguir: 
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil, em 2010, corresponde a, aproximadamente, 
3% do total de solicitações, em 2017; 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de 
pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos 
desse país saltou de 209 para 829; 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 
2015; 
IV. O texto diferencia os termos “imigrantes” e “refugiados”, indicando que a condição de 
refugiado implica na impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de 
perseguição. 
É correto o que se afirma, somente, em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e IV. 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti. 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital. 
O elo entre o zika vírus e a microcefalia 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika vírus 
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti , o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do 
país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar as 
gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a 
chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a 
epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o 
estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não 
outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema 
nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador 
dos casos de microcefalia. 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-
protagonizam-premiacao-nacional/. Acesso em: 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem 
microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença; 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado, 
principalmente, pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de 
microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela; 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo 
ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma, apenas, em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
• Pergunta 10 
0 em 1 pontos 
 
Fake news: desinformação e percepção de mundo. 
 
Leia os textos a seguir: 
 
Texto 1 
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com 
Fide, um menino que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas 
palavras de sua mãe, é que ele era muito pobre; porém Chimamanda ficou surpresa 
ao ver um cesto feito pelo irmão de Fide, em uma visita que ela fez à aldeia do menino. 
 
“Tudo o que eu tinha ouvido sobre eles era como eram pobres; assim, havia se tornado 
impossível para mim vê-los como alguma coisa além de pobres. Sua pobreza era 
minha história única sobre eles”, Chimamanda afirma, em sua palestra, sobre o perigo 
de uma única história, quando toda a complexidade de uma pessoa e de seu contexto 
é reduzida a um único aspecto. 
 
Fonte: Adaptado de: SADA, J. Eu e o outro: o perigo da história única. Disponível 
em http://educacaointegral.org.br/reportagens/eu-outro-perigo-da-historia-
unica/. Acesso em: 03 ago. 2018. 
Texto 2 
Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para os homossexuais em 
concursos públicos? Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará 
multa de R$ 150 se perder o prazo de cadastramento da biometria para votar em 
2018? Se a resposta for “sim’, você foi alvo das fake news . O termo foi escolhido como 
a palavra do ano de 2017, pelo dicionário da editora britânica Collins , e designa as 
notícias fabricadas para enganar as pessoas. Esse tipo de mentira já teve um 
protagonismo nas eleições americanas e deve causar um impacto semelhante no 
pleito brasileiro. 
Fonte: MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P. Fake news devem causar impacto em 
eleições de 2018. Disponível em: http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-
construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018. Acesso em: 
03 ago. 2018. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma imagem falsa 
a respeito do menino que trabalhava em sua casa; 
II. Os dois textos têm, em comum, o tema da falsa percepção dos fatos ou das pessoas, 
motivada por informações insuficientes ou falsas; 
III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter consequências 
negativas tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera política de um país. 
 
É correto o que se afirma, somente, em: 
Resposta Selecionada: d. 
II e III. 
 
 
Sábado, 2 de Dezembro de 2023 01h47min59s GMT-03:00

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