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CASOS CLÍNICOS – APOSTILA 17 ESTÁGIO CLÍNICA NORTE: Prof. Dr. Leonardo A. Massabki Caffaro Ciclo 1-1 semestre/ 2024 FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA, TRAUMATOLÓGICA, REUMATOLÓGICA E ESPORTIVA INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO Casos clínicos 2024 Os alunos receberão uma apostila com o roteiro de estudos sobre os tópicos mais importantes referentes cada patologia que deverão ser estudados e o caso clínico com os itens de avaliação e tratamento a serem apresentados; Os alunos receberão pelo TEAMS artigos científicos e guidelines para complementar o material de estudo para a elaboração dos seminários; Os seminários serão apresentados na forma de caso clínico dentro do tempo de UMA HORA de duração; O(s) aluno(s) responsável(is) pela apresentação deverão entregar digitado: os tópicos do caso clínico descritos como serão apresentados. Escrito à mão: o estudo dirigido: pontos chaves; A escolha do aluno responsável pela apresentação será realizada por sorteio no início do estágio; Todos os alunos, deverão estudar e responder os pontos chaves como estudo dirigido para o dia combinado de apresentação de cada tema. Aqueles que não fizerem o estudo dirigido serão notificados no diário de ocorrência e perderão nota. OS ESTUDOS DIRIGIDOS DEVEM SER FEITOS INDIVIDUALMENTE E ESCRITOS À MÃO! Todos os alunos poderão ser questionados sobre as perguntas dos estudos dirigidos durante os seminários, o que valerá como nota de participação; O aluno responsável pela apresentação deverá entregar o caso clínico e o estudo dirigido respondido no dia da sua apresentação. Não serão aceitas entregas posteriores; A capa deve ser digitada e seguir as normas para entrega de trabalhos da Universidade Paulista. CASO O ALUNO RESPONSÁVEL PELO SEMINÁRIO NÃO APRESENTAR, A MATÉRIA SERÁ CONSIDERADA COMO DADA E O ALUNO FICARÁ COM NOTA ZERO. Critérios de avaliação dos seminários: - O seminário vale peso 1,0 na média final do estágio: - O aluno sorteado para apresentar será avaliado de acordo com os seguintes critérios: Parte prática Parte teórica 50% da nota. 50% da nota. Domínio do conteúdo apresentado. Formatação do trabalho de acordo com as normas da universidade. Postura durante a apresentação. Conteúdo coerente com o que é preconizado pela literatura científica. Respeito ao tempo disponível para apresentação (1 hr). Descrição das referências bibliográficas utilizadas (quando possível citar revisões sistemáticas sobre o tema). Demonstração prática da avaliação e tratamento com utilização de recursos (termofotoeletroterapia e cinesioterapia) durante a apresentação. Cumprimento do conteúdo solicitado: entrega de todos os itens do caso clínico descritos e entrega do estudo dirigido correspondente ao tema do caso clínico. Qualidade do material apresentado. Abrangência do conteúdo solicitado. Clareza na arguição. Clareza e redação do texto. *A participação dos alunos no dia do seminário dos outros colegas também será considerada na média final. ORIENTAÇÕES REFERENTES ÀS PROVAS: O conteúdo cobrado nas provas teórica e prática, incluirá todos os temas abordados nos seminários e discussões práticas, no que concerne aos aspectos clínicos das patologias ortopédicas, avaliação e tratamento das respectivas patologias. Prova Prática = 3 pontos na média final. Prova Teórica= 3 pontos na média final. 1. Caso clínico: Síndrome Patelofemoral (SPF) Mulher, 21 anos, jogadora de Beach Tênis há 6 meses, passou a se queixar de dores na parte anterior dos joelhos para subir e descer escadas, após correr e saltar há um mês. Também relata dor em exercícios de fortalecimento do quadríceps na academia, o que está dificultando a evolução da carga nos exercícios. Não relata história de trauma no joelho. Foi ao médico, o qual a diagnosticou como condromalácia patelar após exame físico e confirmado pela ressonância magnética. O médico recomendou que ela procurasse fazer fisioterapia com muita ênfase no fortalecimento dos membros inferiores e que diminuísse o volume de treino no Beach Tênis até recuperar força. No exame físico nota-se fraqueza importante dos MMII e presença do valgismo dinâmico nos testes de salto unipodal e bipodal, no teste de descida do degrau não manifestou o valgismo. Apresenta limitações de amplitude de movimento em flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo. Pontos chaves a pesquisar: 1. Quais as características da Síndrome Patelofemoral. Por quê Síndrome? 2. Quais as alterações do valgismo dinâmico no plano frontal e transversal do membro inferior, veja a imagem acima. 3. Quais são os músculos do complexo póstero lateral do quadril e como eles podem contribuir para o valgismo dinâmico? 4. Como a diminuição da Dorsiflexão do tornozelo pode interferir e ser uma das causas do valgismo dinâmico? 5. Descreva os testes de força dos músculos que estando fracos poderão contribuir para o valgismo dinâmico. 6. Quais testes você usaria para esta paciente para avaliar o valgo dinâmico? Considere também a especificidade do esporte que ela pratica para esta avaliação. 7. Quais devem ser os ângulos de proteção nos exercícios de fortalecimento de quadríceps em cadeia aberta e fechada para esta paciente? 8. Tem sido sugerido pela literatura o fortalecimento muscular com oclusão vascular parcial. 9. Indivíduos que sofrem de algum tipo de doença osteoarticular, ficam impossibilitados muitas vezes de realizar esforços mais intensos devido à dor durante o exercício. A redução do fluxo sanguíneo muscular durante o exercício resistido tem se mostrado benéfico no ganho de hipertrofia muscular e força, similares ao ganho com exercício resistido tradicional de alta intensidade, porém utilizando menor intensidade. Estudos sugerem que os mecanismos pelos quais a oclusão vascular (OV) associada ao treinamento resistido aumentaria a força muscular estão associados a uma maior ativação das fibras musculares do tipo II. o Colégio Americano de Medicina do Esporte (2009) recomenda que a sobrecarga mecânica imposta ao músculo seja para promover o aumento da força (60-70%) e massa musculares (70-85%) da força dinâmica máxima (1RM) para iniciantes. Assim, o uso de intensidades elevadas de exercício em pacientes pode ser limitado não somente pela dor, como pela própria etiologia da doença. Neste sentido, o TF associado à oclusão vascular emerge como uma estratégia interessante para a intervenção não farmacológica. Descreva como este tipo de fortalecimento pode ser realizado para o quadríceps em CCA e CCF para um paciente com dor anterior no joelho devido à condromalácia patelar, suas indicações e contraindicações. 10. Considerando que a paciente quer voltar a praticar o Beach Tênis sem dor, Descreva 4 Objetivos e 4 Condutas para o tratamento desta paciente, considerando as recomendações científicas. 11. Descreva 4 exercícios de propriocepção específicos para esta paciente e quais seriam os seus principais objetivos neste treinamento. Diagnóstico médico: CONDROMALÁCIA PATELAR bilateral Queixa principal: Está com uma dor retropatelar bilateral, principalmente para subir e descer escadas. A paciente relata dor também para realizar cadeira extensora na academia, dor para saltar e correr no Beach Tênis. Treina 7 vezes por semana, 2 horas por dia. AP: nega. Exame Físico: Inspeção: Joelhos alinhados, não há valgismo estático. Patelas altas. Hipotrofia do VMO à direita. Na inspeção do movimento patelar durante a extensão do joelho nota- se lateralização da patela e patela alta. Palpação: crepitação patelar durante os movimentos de flexo extensão do joelho direito, lateralização da patela durante a extensão.Leve edema ao redor da patela. Presença de pontos gatilhos: reto femural e tensor da Fascia Lata. ADM o Flexãode joelho: diminuída 120 graus Extensão zero. o Dorsiflexão do tornozelo: diminuída bilateralmente. Goniometria sentada 10 graus D e 12 E. Lunge Test: 20 graus D e 22 E. Força muscular o Grau 4 de quadríceps. Grau 3 de glúteo médio, 4 de glúteo máximo, 3 de rotadores externos de quadril e 3 de adutores. Grau 4 de isquiostibiais e 4 tríceps sural, iliopsoas 4. Testes especiais positivos o Teste de raspagem o Teste de Clarke (teste com baixa sensibilidade e especificidade) o Teste de Waldron o Testes de saltos (bipodal e unipodal) Testes negativos o Teste de descida de um degrau (anterior e lateral negativos) o Teste de Apreensão Patelar Marcha: sem alterações. Corrida: observa-se na esteira queda da pelve e valgismo dinâmico e pronação dos pés bilateralmente. APRESENTAÇÃO CONDROMALÁCIA: 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de uma paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Trazer uma imagem de ressonância magnética e uma radiografia com alterações relacionadas à condromalácia patelar. COLOQUE IMAGENS NO TRABALHO!!! 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico específico para esta paciente 3ª parte: Demonstre um atendimento específico para esta paciente com as seguintes etapas: COLOQUE IMAGENS NO TRABALHO!!! Parâmetros e aplicação do FES para VMO Exercícios isométricos e isotônicos para quadríceps em cadeia aberta e fechada, com as respectivas evoluções e ângulos de proteção Exercícios de fortalecimento para isquiostibiais Exercícios de fortalecimento para glúteo médio em cadeia aberta e fechada. Exercícios de fortalecimento para glúteo máximo em cadeia aberta e fechada Exercícios de fortalecimento para ílio psoas Exercícios de fortalecimento para os rotadores laterais do quadril Mobilização articular para ganhar dorsiflexão do tornozelo (seguindo os princípios da osteocinemática e artrocinemática) Alongamento passivo, ativo e FNP para isquiostibiais, quadríceps e tríceps sural. Técnicas de liberação miofascial para quadríceps e tensor da fáscia lata Evolução dos exercícios de treinamento sensório motor para a paciente voltar a prática do Beach Tênis sem dor Exercícios com oclusão vascular parcial para o quadríceps em Cadeia aberta Orientações para correção funcional do pé pronado BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Dischiavi SL, Wright AA, Hegedus EJ, Bleakley CM.Rethinking Dynamic Knee Valgus and Its Relation to Knee Injury: Normal Movement Requiring Control, Not Avoidance.JOSPT. 2019 Apr;49(4):216-218. JOSPT PERSPECTIVES FOR PATIENTS Anterior Knee Pain What Muscles Should I Strengthen? J Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):32. Costa GPN, Moreira VP, Reis AC, Leite SN, Lodovichi SS.Efeitos da oclusão vascular parcial no ganho de força muscular The effects of partial vascular occlusion on gaining muscle strength Acta Fisiatr. 2012;19(3):192-7. Dahan da Cunha Nascimento. Exercício físico com oclusão vascular: métodos para a prescrição segura na prática clínica. 2018 Editora Edgard Blücher Ltda. Nascimento et al. “Hip and Knee Strengthening Is More Effective Than Knee Strengthening Alone for Reducing Pain and Improving Activity in Individuals With Patellofemoral Pain: A Systematic Review With Meta-analysis” (J Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):19-31. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002 Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2ª Ed, 2014. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dischiavi%20SL%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=30931734 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wright%20AA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=30931734 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Hegedus%20EJ%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=30931734 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Bleakley%20CM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=30931734 Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004. Fulkerson JP. Patologia da articulação patelo-femoral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. Selfe ET AL.Targeted interventions for patellofemoral pain syndrome (TIPPS): classification of clinical subgroups.BMJ open access, 2013. Powers, CM. The influence of altered lower-extremity kinematics on patellofemoral joint dysfunction: a theoretical perspective.J Orthop Sports Phys Ther, 2003. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed 2016, (ou edições anteriores ap de 2005). LINDSAY J. et al. Gluteal Muscle Activation During Common Therapeutic Exercises. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2009, volume 39, number 7 . DAVID M. SELKOWITZ, et al. Which Exercises Target the Gluteal Muscles While Minimizing Activation of the Tensor Fascia Lata? Electromyographic Assessment Using Fine-Wire Electrodes. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2013, volume 43, num 2. | BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults.Med Sci Sports Exerc.2009;41(3):687-708. Caso Clínico 2: Osteoartrite de quadril e joelho Paciente 75 anos, professora aposentada, vem relatando dores ântero-mediais e no compartimento lateral de ambos os joelhos e dores nos quadris há mais de 2 anos. A mesma relata que suas dores pioram no fim do dia após caminhar muito, e para subir escadas. Após longas caminhadas refere que as articulações dos joelhos ficam inchadas, principalmente na parte ântero medial e a dor no quadril aumenta. Tratou apenas com analgésicos e antinflamatórios, e recentemente passou em outro ortopedista que a encaminhou para a fisioterapia. A mesma relata que na fisioterapia realizou 50 sessões de analgesia com TENS e Ondas Curtas. À inspeção observa-se edema, flexo e varismo acentuado nos joelhos. No exame físico: fraqueza muscular importante nos músculos dos membros inferiores e redução da amplitude de flexão dos joelhos e de extensão, no quadril redução importante das rotações, flexão e extensão. Para descer escadas relata desequilíbrios e vem relatando quedas frequentes. No exame físico à palpação há dor na interlinha articular bilateralmente. Nas radiografias já são observados os sinais degenerativos da osteoartrite de joelho e quadril. A paciente relata que nunca praticou atividade física regular e acredita que os exercícios possam prejudicá-la, em casa relata que evita se agachar por medo de sentir dor. A filha que a acompanhou te questionou sobre os riscos de quedas e sobre a necessidade de usar uma bengala ou andador. Paciente nega antecedentes de doença auto imune. Pontos chaves a pesquisar: 1. Explique por que o nome mais correto para a patologia é OSTEOARTRITE. 2. Quais são os sinais e sintomas da Osteoartrite, separe em uma tabela sinais x sintomas. 3. Como você faz o diagnóstico diferencial entre a OSTEOARTRITE E A ARTRITE REUMATÓIDE? Coloque as DIFERENÇAS entre elas em uma tabela OA x AR. 4. As lesões começam em qual estrutura articular na Osteoartrite e na Artrite Reumatóide? 5. A osteoartrite apresentada pela paciente do caso é primária ou secundária? Justifique 6. Qual exame de imagem é usado como padrão ouro para diagnosticar a Osteoartrite e para a Artrite Reumatóide? 7. No exame citado acima quais são os 3 achados radiológicos principais da osteoartrite que podem ser observadas para fechar o diagnóstico? Utilize o esquema abaixo para descrever as alterações correspondentes aos números 1, 2 e 3 na articulação com osteoartrite: 8. Quais são as deformidades mais comuns que os pacientes com osteoartrite de joelho pode apresentar? 9.De acordo com as recomendações dos Guidelines para o tratamento da Osteoartrite o que você determinaria como objetivos terapêuticos para esta paciente? Use o guideline disponibilizado no TEAMS. 10. Descreva para cada objetivo acima uma CONDUTA fisioterapêutica correspondente. 11. “Uma advertência quanto ao emprego indiscriminado de CALOR: atividade enzimática tão importante na patogenia da artrose aumenta à medida que a temperatura articular se eleva, gerando maior colapso da cartilagem e de outros tecidos articulares (Marques e Kondo, 1998; RBM, 2001). Diante da informação acima na osteortrite quais formas de termoterapia são indicadas e quais exigem cautela na fase crônica? 12. O tratamento aplicado para a paciente anteriormente na fisioterapia foi adequado de acordo com as evidências científicas? Justifique. 13. Caso esta paciente evolua para uma reagudização do quadro, quais sinais e sintomas você identificaria e como você atuaria? 14. Você recomendaria a prática regular de atividade física para esta paciente? Quais modalidades? Como você abordaria os medos que a paciente relatou em relação à realização de alguns movimentos? Diagnóstico médico: Osteoartrite de joelhos e quadris. Queixa Principal: Dificuldade para andar muito tempo e para subir escadas. Dor na região ântero-medial dos joelhos (pata de ganso) e na parte lateral dos joelhos e quadris. Articulação normal Articulação com osteoartrite AP: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), varizes e já passou por um episódio de Trombose Venosa Profunda (TVP), não relata doenças autoimunes. Exame Físico: Inspeção: Varo estático e hipotrofia de quadríceps bilateral, tremdemlemburg dinâmico. Palpação: Edema crônico generalizado na articulação,dor na interlinha articular lateral, edema localizado na pata de ganso bilateralmente. Dor na região da virilha e trocânter maior bilateralmente. ADM: Presença de flexo de joelhos, flexão de joelho diminuída (110 graus D e 120 E). Dorsiflexão dos tornozelos diminuída (5 graus). Extensão de quadril , flexão e rotações diminuídas bilateralmente. Força muscular bilateral: o Quadríceps: grau 4; o Isquiotibiais: grau 3; o Glúteo médio: grau 3; o Gluteo máximo : grau 4; o Tríceps : grau 4; o Ílio psoas : grau 3; o Adutores: grau 2. Testes especiais: o Compressão de Apley: +; o Mc Murray: +; o Trendelemburg estático: +. Testes de equilíbrio: Romberg e Tandem: apresentaram alterações importantes. Avaliação da Marcha: Nota-se flexo de joelhos e varismo bilateral e trendelemburg positivos. APRESENTAÇÃO Osteoartrite COLOQUE IMAGENS NO TRABALHO IMPRESSO!!! 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de uma paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Traga um exame de imagem de radiografia de joelhos com características de osteoartrite e descreva quais características você deve observar. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico seguindo a ficha de avaliação da clínica e as características do paciente. Aplique o questionário de incapacidades de WOMAC após a sua anamnese. 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente: Aplicação do LASER na interlinha articular e aplicação do ultrassom na pata de ganso; Exercícios de mobilização articular passiva e ativa para o joelho e tornozelo e quadril para as necessidades desta paciente; Exercícios de alongamento passivo para quadríceps, isquiostibiais e tríceps sural, glúteo máximo e ílio psoas; Exercícios de fortalecimento para os todos os músculos dos membros inferiores, descrevendo como você programa a intensidade do exercício e quais músculos você deve enfatizar; Exercícios com exposição gradual para cinesiofobia; Exercícios de equilíbrio específicos para esta paciente; Você recomendaria meio auxiliar para esta paciente? 4ª parte: oriente esta paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com exercícios que ele possa fazer em casa e com recomendações para a prática regular de atividade física. Nigri P; Peccin MS; Almeida G; Cohen M. Tradução, validação e adaptação cultural da escala de atividade de vida diária. Acta ortop. bras. [online]. 2007, vol.15, n.2, pp.101-104. ISSN 1413- 7852. http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=NIGRI,+PRISCILA+ZEITUNE http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=ALMEIDA,+GUSTAVO+JERONIMO+DE+MELO http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=COHEN,+MOISES Pontuação WOMAC Nenhuma=0 (melhor estado) Pouca: 25 Moderada: 50 Intensa: 75 Muito intensa: 100 (pior estado) Escore de cada domínio: valor total dividido pelo número de itens do domínio. O valor total deve ser dividido por 24. Fernandes M. Tradução, validação do questionário de qualidade de vida específico para osteoartrose. Tese (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. São Paulo. P.101. 2001. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Treatment of Knee Osteoarthritis: A Clinical Practice Guideline from the AAOS.Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons, September 2013. Osteoarthritis: care and management. NICE 2014 JOSPT PERSPECTIVES FOR PATIENTS Anterior Knee Pain What Muscles Should I Strengthen? J Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):32. Costa GPN, Moreira VP, Reis AC, Leite SN, Lodovichi SS.Efeitos da oclusão vascular parcial no ganho de força muscular The effects of partial vascular occlusion on gaining muscle strength Acta Fisiatr. 2012;19(3):192-7. Nascimento et al. “Hip and Knee Strengthening Is More Effective Than Knee Strengthening Alone for Reducing Pain and Improving Activity in Individuals With Patellofemoral Pain: A Systematic Review With Meta-analysis” (J Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):19-31. Golding DN. Reumatologia em medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998. Stitik et al. Rehabilitation of orthopedic and rheumatologic disorders.osteoarthritis assessment, treatment and rehabilitation. Arch Phys Med Rehabil. 2005;86 (1). Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002 Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed.2016.(ou edição anterior ap de 2005) Dahan da Cunha Nascimento. Exercício físico com oclusão vascular: métodos para a prescrição segura na prática clínica. 2018 Editora Edgard Blücher Ltda. 3. Caso clínico: Síndrome do Impacto ACM, 32 anos, dona de casa, cabeleireira. Relata que há um ano sente dores na região ântero- superior do ombro direito, principalmente em movimentos de elevação do ombro acima de 70º, para secar o cabelo das suas clientes. Estas dores iniciaram há mais de três meses, pioram ao final do dia e são aliviadas com compressas de gelo. Nunca fez fisioterapia, apenas tratamentos com analgésicos e anti-inflamatórios. Da última vez que foi ao médico o mesmo diagnosticou como Síndrome do Impacto pelo exame clínico e na análise do exame de ultrassonografia, o qual apresentou uma tendinite de supra espinal e do bíceps. O médico receitou-lhe medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, o que ajudou a reduzir a intensidade da dor. A radiografia das articulações glenoumeral e acromioclavicular não apresentam anormalidades ósseas. Pontos chaves a pesquisar: 1.Quais estruturas podem esta acometidas nesta síndrome? 2.Qual é o tendão mais acometido nesta síndrome? Justifique. 3. Quais são os músculos do manquito rotador, e suas ações musculares correspondentes? 4. A escápula está diretamente relacionada aos movimentos da glenoumeral e durante a abdução e flexão do ombro ela acompanha o movimento realizando abdução, rotação externa e depressão da escápula. Identifique quais músculos escapulares (flechas) participam deste movimento? 5. Descreva os tipos de discinese escapular (I, II, III e IV). 6. O que é o ritmo escapulo umeral envolvido na flexão e na abdução do ombro? Descreva (use o Kapandji) 7. Preencha a tabela abaixo sobre as características pertinentes às estruturas que podem estar envolvidas na síndrome do impacto. ESTRUTURA ÓSSEA Tendão que se insere ou passa por esta estrutura Tubérculo maior Região superior Tubérculo menor Região anterior Tubérculo maior Região posterior Sulco intertubercular Espaço subacromial 8. O que é o plano escapular? Descreva um exercício de abdução do ombro no plano escapular. 9. Descreva 4 Objetivos e 4 condutas na fase aguda e crônica para este paciente com Síndrome do Impacto. 10. O que é a tendinite Calcárea que poderia ser um diagnóstico diferencial? Diagnóstico médico: SÍNDROME DO IMPACTO Queixa principal: dor na região ântero superior do ombro para elevar o braço. AP: não relata. Exame Físico: Inspeção: discreto aumento da cifose torácica e protração de ombros, discinese tipo II Palpação: pontos gatilhos em trapézio superior, dor à palpação da região superior do tubérculo maior do úmero e sulco intertubercular. ADM ativa ombro direito: o Abdução: 85 graus (presença do arco doloroso) o Adução: 10 graus o RI: 70 graus o RE: 50 graus o Extensão: 20 graus o Flexão: 90 graus ADM passiva: a paciente também apresenta limitações nas amplitudes passivas. Na avaliação do ritmo escápuloumeral nota -se discinese escapular tipo II. Força muscular: grau de força 4 nos abdutores de ombro, 4 nos flexores do ombro, 4 nos rotadores internos e 4 nos rotadores externos, grau 4 de trapézio fibras médias e rombóides, grau 3 trapézio inferior e serrátil anterior. Testes especiais positivos: Discinesia escapular, Jobe, Impacto de Neer, Teste de Mobilidade Ativa de Apley, Teste de Hawkins Kennedy. Testes especiais negativos: Speed, Gerber, Patte, Flexão Cruzada e Apreensão anterior do ombro. APRESENTAÇÃO SÍNDROME DO IMPACTO: COLOQUE IMAGENS NO TRABALHO Traga uma imagem de ultrassonografia ou ressonância de um paciente com Síndrome do Impacto com tendinite do tendão do supra espinal. 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese deste paciente, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico segundo as características apresentadas 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas: Aplicação de ultrassom no tendão do supra espinal; Técnicas de massagem e inibição de ponto gatilho para trapézio superior e peitoral menor; Pompage cervical; Pompage de trapézio superior; Mobilização passiva da cintura escapular; Exercícios de mobilização para coluna torácica; Exercícios de fortalecimento para manguito rotador com ênfase para rotadores externos priorizando o alinhamento no plano escapular; Exercícios de fortalecimento para serrátil anterior e trapézio inferior; Exercícios de fortalecimento para deltoide, bíceps, tríceps e peitoral maior; Alongamento passivo da cadeia anterior do membro superior(postura de RPG); Exercícios de treinamento sensório motor para ombro. Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) Disfunções do braço, ombro e mão Instruções Esse questionário é sobre seus sintomas, assim como suas habilidades para fazer certas atividades. Por favor, responda todas as questões baseando-se na sua condição na semana passada. Se você não teve a oportunidade de fazer uma das atividades na semana passada, por favor, tente estimar qual resposta seria a mais correta. Não importa qual mão ou braço você usa para fazer a atividade; por favor, responda baseando-se na sua habilidade independentemente da forma como você faz a tarefa. Jean R; Joy M; Linda W. Measuring Shoulder Function: A Systematic Review of Four Questionnaires. Arthritis & Rheumatism (Arthritis Care & Research) Vol. 61, No. 5, May 15, 2009, pp 623–632. Orfale AG; Araújo PM; Ferraz MB; Natour J. © IWH 2003. All rights reserved BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: MICHAEL M. REINOLD, RAFAEL ESCAMILLA, KEVIN E. WILK. Current Concepts in the Scientific and Clinical Rationale Behind Exercises for Glenohumeral and Scapulothoracic Musculature. journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2009, volume 39, num. 2. Cohen M, Abdalla RJ. Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter; 2 edição, 2014. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002 Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed. 2016. (ou edição anterior ap de 2005) Khan, Cook et al. Histopathology of common tendinopathies. ClinicalSportsMedicine.com BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. 4.Caso clínico: hérnia de disco lombar Uma mulher de 40 anos, dona de casa, procurou, uma clínica de fisioterapia com queixa de dor lombar e de dor que se irradiava da parte posterior do quadril esquerdo até a parte distal da coxa. A dor surgiu há 4 semanas, quando foi torcer um pano no balde, durante o movimento de flexão da coluna. Na escala de dor apresenta grau 8, e relata também medo para realizar movimentos de flexão com a coluna, no questionário Start Back apresenta alto risco e na Escala TAMPA índice alto de cinesiofobia. EVA: 7; Oswestry: 42%. Durante o exame físico nota-se que os sintomas centralizam com os movimentos de extensão e distalizam com os movimentos de flexão da coluna. A paciente te levou o exame abaixo: Pontos chaves a pesquisar: 1. Esta paciente está num quadro agudo, subagudo ou crônico da dor? Justifique e defina cada tipo de dor. 2. Qual é o diagnóstico médico da paciente? 3. Defina dor nociceptiva, neuropática e nociplástica. 4. Defina prolapso discal , hérnia extrusa, hérnia sequestrada, estenose e espondilolistese. 5. O que seriam red flags e yellow flags? 6. Descreva os testes especiais SLUMP e Lasegue. 7. Defina dermátomo e descreva a avaliação dos dermátomos para pacientes que apresentem hérnias de disco lombares. 8. Cada grupo muscular abaixo representa um miótomo. Descreva como é feita a avaliação de cada miótomo e o nível medular correspondente. Músculos Nível medular Teste de força Flexores de quadril Extensores de joelho Dorsiflexores do tornozelo Extensor longo do hálux Flexores plantares 9. Quais critérios um médico utiliza para indicar cirurgia nas hérnias de disco? Quais cirurgias são indicadas? 10. Defina centralização e distalização dos sintomas e movimentos de preferência direcional. 11. Como é denominado o medo apresentado pela paciente? Qual escala avalia esta característica? 12. Houve uma mudança com a evolução das pesquisas de controle motor e neurociência no contexto da estabilização do tronco , principalmente para pacientes com medo de movimentar a coluna. Discorra sobre este assunto quanto aos exercícios que enfatizam a ativação do transverso abdominal. 13. O que é a abordagem biopsicossocial da dor lombar crônica? 14. O que são exercícios cognitivos e exposição graduada ao exercício? 15. Qual é o exame de imagem que fecha o diagnóstico de uma Hérnia de disco lombar? Imprima uma imagem. 16. Uma pessoapode apresentar alterações degenerativas no exame de imagem e não apresentar dor? 17. Uma Hérnia de disco pode ser reabsorvida? 18. De acordo com os Guidelines quais são as recomendações de tratamento para fase aguda, subaguda e crônica? Diagnóstico médico: Hérnia discal póstero--‐lateral no nível L4/L5. Queixa principal: Dor lombar com irradiação para a região póstero lateral da coxa esquerda. AP: Hipertensão arterial. Exame Físico Inspeção: Sem alterações posturais significativas. Palpação: Pontos de tensão ao longo da musculatura paravertebral e quadrado lombar. ADM: Diminuição da ADM de flexão da coluna pela dor, distalização dos sintomas na flexão. Medo para realizar o movimento de flexão. Centralização dos sintomas durante a extensão da coluna. Sensibilidade: Avaliação dos dermátomos MMII: sensibilidade normal. Força muscular: o Avaliação dos miótomos: L2, L3, L4, L5, S1 apresentam força grau 5. o Paravertebrais: 3, Reto Abdominal: 4, Oblíquos: 4 (realizar os testes de força de tronco na fase de controle do movimento) Testes especiais positivos: o Teste da perna retificada (Laségue) o SLUMP test APRESENTAÇÃO CASO CLÍNICO DE HÉRNIA DE DISCO 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese deste paciente, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente : Escolha 1 Recurso de termofotoeletroterapia que você poderia aplicar; Mobilização neural nn isquiático; Manobras miofasciais para quadrado lombar e paravertebrais; Exercícios de preferência direcional de Mckenzie; Exercícios terapêuticos de mobilização focados na cognição para pacientes com cinesiofobia; Alongamentos: paravertebrais, quadrado lombar; Exercícios de controle motor para a coluna; Orientações quanto aos aspectos biopsicossociais; Orientações para a prática de atividade física. Escala Tampa de Cinesiofobia BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Stilwell P, Harman K. Contemporary biopsychosocial exercise prescription for chronic low back pain: questioning core stability programs and considering context. J Can Chiropr Assoc.2017;61(1): 6-17 Macedo LG, Smeets RJ, Maher CG, et al. Graded activity and graded exposure for persistent nonspecific low back pain: a systematic review. Phys Ther. 2010;90(6): 860- 879. Oliveira CB, Maher CG, Pinto RZ, Traeger AC, Lin CC, Chenot JF, van Tulder M, Koes BW. Clinical practice guidelines for the management of non specific low back pain in primary care: an updated overview. Eur Spine J. 2018;27(11):2791-2803. Airaksinen O, Brox JI, Cedraschi C, et al. Chapter 4. European guidelines for the management of chronic nonspecific low back pain. Eur Spine J. 2006; 15(Suppl 2):S192–300. Delitto A, George SZ, Van Dillen LR et al. Low back pain. J Orthop Sports Phys Ther 2012;42: A1-57. Lederman E. The myth of core stability. J Bodyw Mov Ther. 2010;14(1):84-98. Magee D. Avaliação músculo--‐esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002 Freitas CD. Reabilitação dinâmico funcional da coluna lombar. São Paulo: Ed Phorte, 2012. WACHENBERG M et al. Coluna Vertebral: diagnóstico e tratamento. In: Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2003. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed.2016.(ou edição anterior ap de 2005) BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. 5. CASO CLÍNICO DE CERVICOBRAQUIALGIA COM SÍNDROME MIOFASCIAL Diagnóstico médico: CERVICALGIA E SÍNDROME MIOFASCIAL Características da paciente: Mulher, 42 anos, professora HIstórico: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Oliveira%20CB%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Maher%20CG%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Pinto%20RZ%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Traeger%20AC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Lin%20CC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Chenot%20JF%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=van%20Tulder%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Koes%20BW%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29971708 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Lederman%20E%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=20006294 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=the+myth+of+core+stability Dores localizadas na região cervical posterior, base da cabeça e região da testa associadas à tensão muscular parte superior dos ombros e região torácica. Relata também que não consegue completar a amplitude de abdução e flexão dos ombros. Relata tensão muscular em pescoço e ombros há mais de um ano. Tratou com RPG e teve pouca melhora. Há dois meses relata retorno das dores localizadas na região cervical posterior associadas à tensão muscular local e dores de cabeça. Também relata sensação de queimação local. Essas dores pioram ao final do dia e não aliviam com analgésicos ou relaxantes musculares. Realizou fisioterapia recentemente apenas com aparelhos, mas relata não ter tido boa resposta. Relata dores irradiadas para a mão no trajeto do dedo mínimo, parestesia no mesmo local. EVA: 4; Neck Disability Index: 18%. Pontos chaves a pesquisar: 1. O que é a Síndrome Miofascial e quais as possíveis causas? 2. O que é um ponto gatilho e como você avalia? 3. Quais os sinais e sintomas clínicos da Síndrome Miofascial? 4. Pesquise os mapas de pontos gatilhos dos MMSS, MMII e coluna 5. Esta paciente tem qual destes diagnósticos: cervicalgia, cervicobraquialgia e/ou cefaleias de origem cervicogênica? 6. Descreva os principais tratamentos baseados nas evidências científicas para a Cervicalgia e para a Síndrome Miofascial. 7. Esta paciente apresenta distalização da dor? 8. Quais movimentos de preferência direcional podem ser aplicados para o tratamento das cervicobraquialgias e dores de cabeça. Queixa principal: dores de cabeça e tensão muscular pescoço. AP: Síndrome do pânico. Exame Físico Inspeção: Aumento do volume de trapézio superior bilateralmente, protração da cabeça, ombros elevados, protração de ombros. Palpação: Faixas de tensão localizados em trapézio superior, esternocleidomastóideo e subocciptais. Pontos gatilhos ativos nestes músculos com dores referidas para a cabeça. ADM: Diminuição das rotações e da extensão (com dor). Piora da dor de cabeça na extensão. Força muscular/Miótomos dos MMSS: Normais (C5, C6, C7, C8 e T1). Avaliação dos dermátomos dos MMSS: Sensibilidade diminuída (hipoestesia) no dedo mínimo. Testes especiais positivos: Teste de Compressão cervical, Teste Spurling e Distração Cervical, teste de abdução do ombro. Tensão neural positivo para nervo mediano e ulnar. APRESENTAÇÃO CERVICOBRAQUIALGIA COM SÍNDROME MIOFASCIAL: 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a para este paciente seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Aplique o questionário Neck Disability Index. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico. 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas: Aplicação do Ondas Curtas sobre o músculo trapézio; Técnica de criomassagem; Técnica de pressão progressiva nos pontos gatilhos; Técnicas miofasciais para trapézio, esternocleido e subocciptais; Técnicas de mobilização cervical (movimentos de preferência direcional Mckenzie) e torácicas; Traga um vídeo sobre a técnica de agulhamento a seco; Exercícios de mobilização ativa, alongamentos, fortalecimento e treinamento sensório motor para a região cervical, escapular e torácica; Exercícios aeróbicos que poderiam ser orientados. 4ª parte: Oriente para este paciente exercícios domiciliares de mobilização ativa e exercícios de alongamentos para cervical e cintura escapular. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Blanpied PR, Gross AR, Elliott JM, Devaney LL, Clewley D, Walton DM, Sparks C, Robertson EK. Neck Pain: Revision 2017. J Orthop Sports Phys Ther. 2017 Jul;47(7):A1-A83. Bier JD et al. Clinical Practice Guideline for Physical Therapy Assessment and Treatment in Patients With Nonspecific Neck Pain. Physical Therapy , 98 (3), 2018. Sande LAP, Parizzoto NA, Castro CES. Síndrome dolorosa miofascial-artigo de revisão. Rev. Bras Fisiot. 1999, 1-9. Gross J., Fetto J., Rosen E., Exame Musculo Esquelético. Porto Alegre:Art Med; 2000. Kostopoulos D; Rizopoulos Konstantine. Pontos – Gatilho Miofasciais. Teoria, Diagnóstico e Tratamento.Rio de Janeiro: Editora LAB; 2007. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002. Barros Filho TEP, Basile Júnior R Coluna Vertebral: diagnóstico e tratamento das principais patologias. São Paulo: Sarvier, 1997. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Blanpied%20PR%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Gross%20AR%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Elliott%20JM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Devaney%20LL%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Clewley%20D%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Walton%20DM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Sparks%20C%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Sparks%20C%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Robertson%20EK%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=28666405 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28666405 Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2ª Ed, 2014. Santos A. Postura Corporal: um guia para todos. São Paulo :Summus, 2005. Bienfait. Os desequilíbrios estáticos. 3ª ED. São Paulo: Ed Summus, 1995. BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. 6. Caso clínico: PO de sutura meniscal e LCA Uma mulher de 34 anos lesionou seu joelho direito há quinze dias ao pisar em falso num buraco na rua e sofreu uma grande torção no joelho. foi avaliada por um médico ortopedista no dia seguinte, o qual recomendou medicação anti-inflamatória e crioterapia., após realização da ressonância magnética foi indicada cirurgia de sutura meniscal e reconstrução do LCA com semitendíneo e grácil. Após a cirurgia esta paciente foi encaminhada para a sua clínica na 1ª semana de pós operatório. Pontos chaves a pesquisar: 1. Descrever o mecanismo de lesão mais comum nas lesões meniscais. 2. Descreva o que é uma sutura meniscal e o que é uma meniscectomia. 3. Qual protocolo é mais restritivo? Da sutura ou do LCA, justifique. 4. Monte uma tabela para diferenciar o tratamento pós operatório na meniscectomia e na sutura meniscal. 5. Defina despertar do quadríceps e justifique por que o quadríceps fica inibido no pós operatório. 6. Descreva o Sinal de Lag do joelho. Diagnóstico médico: HD: Lesão meniscal menisco medial e LCA à direita. Queixa principal: Se queixa apenas do edema e da dificuldade para usar as muletas no pós- operatório. AP: Não relata. Exame Físico Inspeção: Uso do BRACE e muletas axilares, edema articular, hipotrofia de quadríceps do lado operado; Palpação: Edema articular; ADM passiva: o Extensão completa; o Flexão: Não avaliada devido às restrições do PO Força muscular: Será avaliada apenas quando a ADM do PO permitir; Testes especiais positivos realizados antes da cirurgia: Mc Murray, Compressão de Apley, Lachman e Gaveta anterior; Perimetria: Diferenças significativas entre as coxas. APRESENTAÇÃO PO MENISCO/LCA: Traga um vídeo da cirurgia. 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico (demonstrar também os testes ortopédicos realizados pelo médico para fazer o diagnóstico). 3ª parte: Demonstre um atendimento intra hospitalar no PO e o tratamento ambulatorial de todo o período de reabilitação para esta paciente, considerando as características da mesma e organize suas condutas ao longo do tempo total de tratamento, considerando a evolução ao longo do tempo do protocolo pós-operatório Cohen M, Abdalla, 2014 ou protocolo HCor. 4ª parte: Oriente esta paciente em relação aos exercícios domiciliares. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002. Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2ª Ed, 2014. Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004. Powers, CM. The influence of altered lower-extremity kinematics on patellofemoral joint dysfunction: a theoretical perspective.J Orthop Sports Phys Ther, 2003. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole; 6ª Ed, 2016. BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. 7. Caso clínico: Lesão LCA: Paciente, 24 anos, sexo masculino, jogador de futebol de campo no time da faculdade. Há um mês sofreu uma torção no joelho esquerdo durante um jogo que evoluiu com grande instabilidade para correr e para descer escadas. O ortopedista responsável após realizar os testes de Gaveta anterior do joelho, Lachman e Pivot Shift, constatou positividade. Após confirmação da lesão na ressonância magnética indicou a mesma para a cirurgia a qual foi realizada há 5 dias sendo encaminhado para a fisioterapia. Foi realizada a cirurgia de reconstrução de LCA com enxerto retirado dos tendões semitendíneo e grácil. Pontos chaves a pesquisar: 1. Quais são funções do LCA? 2. Descreva os mecanismos de lesão envolvidos na lesão de LCA. 3. Quais são os tipos de cirurgia (enxertos) indicadas para uma lesão de LCA? 4. Descreva as condutas com o paciente pós operado LCA no hospital. 5. Cuidados da reabilitação na fase de proteção máxima do PO LCA (ADM, marcha). 6. Descreva TODO o protocolo de reabilitação para LCA (segundo a última edição Cohen M, Abdalla ou obtido na internet de Abdalla). Diagnóstico médico: PO DE LCA. Queixa principal: Queixa-se sobre o edema articular e a dificuldade com as muletas. AP: Não relata. Exame Físico Inspeção: edema articular, cicatriz Antero medial e pontos da artrocospia, hipotrofia de quadríceps à esquerda. Palpação: edema articular. ADM: Extensão completa, Flexão: PO Máx 90°. Força muscular: Lembrar em que momento você vai avaliar. Testes especiais: Não realizar no PO. Demonstre os possíveis testes que o médico realizou no pré-operatório e descreva a realização do Hop Test para a fase final do tratamento. Perimetria: Diminuída na coxa esquerda. Marcha: Paciente deambula com muletas axilares padrão com descarga parcial. APRESENTAÇÃO PO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: Trazer um vídeo da cirurgia. 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntase respostas como você faria a anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico (demonstrar também os testes ortopédicos realizados pelo médico no pré operatório) 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente, desde o período hospitalar até a evolução final do protocolo, considerando o protocolo de reabilitação de Cohen M, Abdalla2014 OU protocolo do HCor: 4ª parte: Quais são os critérios para um paciente PO de LCA retornar ao esporte? Considere a tabela abaixo: Davies et al. ACL Return to Sport Guidelines and Criteria George J. Curr Rev Musculoskelet Med (2017) 10:307–314. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Davies et al. ACL Return to Sport Guidelines and Criteria George J. Curr Rev Musculoskelet Med (2017) 10:307–314. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São PaulO: Manole, 2002 Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2ª Ed, 2014 . Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004. Powers, CM. The influence of altered lower-extremity kinematics on patellofemoral joint dysfunction: a theoretical perspective.J Orthop Sports Phys Ther, 2003. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole; 6ª Ed, 2016(ou edições anteriores ap de 2005). BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. 8. Caso clínico: Escoliose Paciente, menino, 11 anos, estudante, portador de escoliose toracolombar à esquerda (30°). Não relata dor nem queixas respiratórias, apresenta Risser 2. Foi encaminhado pelo professor da Educação Física da escola para uma avaliação médica. Foi orientado pelo médico a fazer fisioterapia. Fator de progressão = Cobb – (3x Sinal de Risser) Idade cronológica ≤ 1,4 ( 40% de progressão) = observação 1,4 < fator ≤ 1,65 (40 – 60 % de progressão) = fisioterapia >1,65 (60% ou mais de progressão) = colete Pontos chaves a pesquisar: 1. Defina escoliose do ponto de vista tridimensional e a partir de quantos graus é considerado pela literatura. 2. Qual a importância da rotação e das retificações quanto ao fator de progressão da curva escoliótica? 3. Descreva o Método de Cobb para a mensuração da curva escoliótica e das curvas no plano sagital. 4. A literatura defende a indicação de coletes 3D para escoliose. Discorra sobre a indicação dos coletes 3 D. 5. Analise a imagem abaixo e descreva o que é o Sinal de Risser e qual a sua importância clínica quanto ao prognóstico da escoliose? 6. Descreva o teste de Adams. 7. Descreva a utilização do escoliômetro. 8. Avaliação da discrepância real e aparente dos MMII. 9. Descreva assimetrias que podem ser encontradas em todos os planos na avaliação postural de um paciente com escoliose. 10. Quando é indicado o uso do colete e a cirurgia na escoliose? 11. Descreva exercícios específicos para um paciente com escoliose seguindo o método SEAS, que é baseado em evidências. Diagnóstico médico: Escoliose torácica à esquerda Queixa principal: Limitação do movimento de flexão máxima dos ombros durante a prática da natação. Não relata dores. AP: Não relata. Exame Físico Inspeção: Avaliação postural. Palpação: Palpação da curva escoliótica, ausência de dor à palpação. ADM: Mobilidade reduzida na flexão dos ombros e mobilidade de flexão e inclinação e rotação da coluna reduzidas. Teste da distância do terceiro dedo ao solo: Presença de restrição. Inclinação do tronco: Assimétrica. Força muscular: o Grau 3 de extensores de tronco; o Grau 3 de flexores de tronco; o Grau 3 rotadores de tronco; o Grau 2 de inclinadores de tronco; o Grau 3 de glúteo médio à E e 4 à D; o Grau 4 iliopsoas D/E; o Grau 4 de glúteo máximo D/E. Testes especiais: o Inspeção do alinhamento postural em apoio bipodal e unipodal. o Teste de discrepância de real e aparente de MMII: Não apresenta alterações. o Teste de Adams: Presença de gibosidade. o Sorenson Test: Resistência dos extensores diminuída. APRESENTAÇÃO ESCOLIOSE: SIGA A FICHA DE AVALIAÇÃO ANEXADA ABAIXO ESPECÍFICA PARA ESCOLIOSE 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico. 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas neste início do processo de reabilitação: Mobilizações ativas para coluna; Realização de exercícios de alongamento; Exercícios de estabilização para a coluna; Exercícios de reeducação postural para esta paciente; Exercícios do método SEAS. 4ª parte: Oriente este paciente em relação a exercícios domiciliares. FICHA DE AVALIAÇÃO ESCOLIOSE Aluno resp: ______________________________________Data de avaliação: ___/___/______ Nome: _______________________________________________________________________ Idade: _____ Data de nascimento:___/___/_______ Estado Civil: _______________________ Fone: ( )_____________ E-mail: _____________________________________________ Profissão: ______________________ Ocupação: _____________________________________ Peso: _______ Altura: _______________ Predominância: Destro ( ) Sinistro ( ) Menstruação: _________ Seios: Sim ( ) Não ( )Pelos em axilas: Sim ( ) Não( ) Pelos pubianos: Sim ( ) Não( ) Diagnóstico: __________________________________________________________________ Queixa Principal:_______________________________________________________________ HMA:________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Medicamentos:________________________________________________________________ ESCALA DE DOR (EVA) Fatores de melhora: ____________________________________________________________ Fatores de piora:_______________________________________________________________ Pratica atividade física: Qual(is)? __________________________________________________ Frequência: _________ Duração:___________ ANTECEDENTES PESSOAIS Cirurgias SIM ( ) NÃO ( ) Diabetes SIM ( ) NÃO ( ) Problemas ortopédicos SIM ( ) NÃO ( ) Problemas Cardíacos SIM ( ) NÃO ( ) Problemas respiratórios SIM ( ) NÃO ( ) Outros SIM ( ) NÃO ( ) Outros : ___________________________________________________________________ RADIOGRAFIA: Torácica: ____ ( D ou E ) N&M____ Lombar: ____ ( D ou E ) N&M____ Cifose Torácica: _______________ Lordose Lombar: _______________ Risser: ____ AVALIAÇÃO POSTURAL / TESTES ESPECÍFICOS Balanço Não Direita Esquerda INCLINÔMETRO Cervical (C7) Torácica (T12) RESULTADO Torácica (T12) Sacro (S1) RESULTADO RÍGIDO FLEXÍVEL Pés a 15 cm TESTE DE FORÇA ABDOMINAL Dinâmico Não executa Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Grau 5 Reto abd sup Oblíquos Dir Oblíquos Esq Paravertebrais Abd inferior Resist abdom Tempo : Fator de progressão = Cobb – (3 x Sinal de Risser) _______________________ Idade cronológica ≤ 1,4 ( 40 % de progressão) = observação 1,4 < fator≤ 1,65 (40 a 60 % de progressão ) = fisioterapia > 1,65(60 % ou mais de progressão ) = colete Tratamento indicado : ROTAÇÃO SENTADO D E Rotação coluna inferior DD D E Rotação coluna superior DD D E EQUILÍBRIO UNIPODAL D E STIBOR (tóraco lombar) SCHOBER (lombar) Escoliômetro Graus / Lado Torácica em pé Lombar em pé Torácica sentado Lombar sentado DISCREPÂNCIA MID MIE REAL ______ cm _____ cm APARENTE ______cm _____cm Extensão Coluna (Movimento) Inicial Final Total Extensão Coluna (Sorenson test) Tempo Dor (Sim) Dor (Não) Evolução do tratamento e medidas radiográficas: Aval 1 Aval 2 Aval 3 Aval 4 Aval 5 Aval 6 Aval 7 Aval 8 Aval 9 Datas Cobb Inclin Cifose torácica Lordose lombar Risser N&M (T) N&M (L) DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO: Subgrupos: Paciente : ( ) Rígido ( ) Flexível OBJETIVOS PRINCIPAIS : CONDUTAS: ( ) Auto correção ( ) Deslocamento lateral ( ) Estabilização ( ) Abdominais ( ) Rotação de tronco ( ) Quatro apoios ( ) Em pé ( ) Equilíbrio ( ) Marcha ( ) Visual ( ) Flexibilidade / Mobilidade ( ) Inclinação Lateral ( ) Aplicação nas atividades de vida diária BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Negrini et al. 2016 SOSORT guidelines: orthopaedic and rehabilitation treatment of idiopathic scoliosis during growth. Scoliosis and Spinal Disorders (2018) 13:3.DOI 10.1186/s13013-017-0145-8. Monticone et al.Active self-correction and task-oriented exercises reduce spinal deformity and improve quality of life in subjects with mild adolescent idiopathic scoliosis. Results of a randomised controlled Trial.Eur Spine J (2014) 23:1204–1214. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole; 6ª Ed,2016(ou edições anteriores AP de 2005). Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002. Prentice W. E.; Voight M. L.; Técnicas em reabilitação musculoesquelética Artmed editora Porto Alegre – RS 2003. 9.Caso clínico: Artroplastia Total de Quadril Mulher, 78 anos, dona de casa, realizou cirurgia de artroplastia total de quadril à direita há três semanas sem complicações após a cirurgia. Antes da cirurgia apresentava dor inguinal intermitente à esquerda, associada à claudicação e diminuição progressiva da amplitude de movimento do quadril devido ao quadro de osteoartrite avançada em consequência da Artrite Reumatóide. Pontos chaves a pesquisar: 1. Qual tipo de artroplastia de quadril é indicada para pacientes idosos? Justifique. 2. Quais são as principais causas que à cirurgia de ATQ? 3. Quais complicações que podem ocorrer após a colocação de uma prótese de quadril ? 4. Quais movimentos devem ser evitados no PO imediato e por que? 5. Quais são os critérios para liberação de carga parcial ou total no pós operatório das artroplastias cimentadas e não cimentadas? 6. Qual meio auxiliar de marcha seria indicado neste caso? 7. Critérios para iniciar e evoluir o fortalecimento muscular do músculo glúteo médio devido à abordagem cirúrgica póstero lateral. 9. Quais exercícios abaixo seriam contraindicados para esta paciente levando –se em conta o tempo de PO? Justifique: 10. Orientações para um paciente ATQ quanto às atividades de vida diária. Traga cartilhas de orientação com as imagens. Diagnóstico médico: PO artroplastia total de quadril à D. Queixa principal: Dor apenas localizada no local da cicatriz. AP: Artrite Reumatóide e osteoartrite quadril. Exame Físico Inspeção: Cicatriz póstero lateral no quadril direita. Pelve direita mais baixa, hipotrofia da coxa e perna a direita comparado com lado contralateral. Palpação: Sem aderência cicatricial, mas refere um pouco de dor ao redor da cicatriz. ADM do lado operado o Flexão de quadril: 90° o Extensão de quadril: 6° o Abdução de quadril: 20° o Adução e rotações de quadril: Não testados o Flexão de joelho: 120° o Extensão de joelho: 0° Força muscular: Grau 3 de quadríceps, 3 glúteo médio (testar após 6ª semana), 3 glúteo máximo, e 4 tríceps sural, ílio psoas. Grau 4 de isquiostibiais. Perimetria: Hipotrofia de coxa e perna à esquerda. Marcha: Com andador. APRESENTAÇÃO ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL: 1ª parte: Traga um vídeo de cirurgia de ATQ. 2ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente pós operatório de ATQ, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Traga uma imagem com uma radiografia de uma artroplastia total de quadril não cimentada. 3ª parte: Demonstre a realização do exame físico. 4ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas durante o período de internação hospitalar: Posicionamento; Exercícios metabólicos; Exercícios isométricos para MMII; Mobilização articular quadril; Treino de marcha. 5ª parte: Demonstre um atendimento (massagem pericicatricial, alongamentos, mobilização, fortalecimentos e propriocepção) para este paciente: Primeiras 6 semanas:/ Após a 6ª semana: 6ª parte: Oriente este paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com as precauções que ele deverá ter nas suas atividades de vida diária para prevenir a luxação da prótese nos primeiros três meses. O paciente te questiona sobre a realização de atividades físicas, quais você indicaria após a alta da fisioterapia? BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Mehlhoff Mark A. Quadril do adulto. In: Weinstein SL, Buckwalter JA. Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. São Paulo: Manole, 2000. Schwartsmann CR, Boschin LC. Quadril do adulto. In:Hebert S, Xavier R. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática.São Paulo:Artmed, 2003. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002 Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed, 20016 (ou edições anteriores ap de 2005). LINDSAY J. et al. Gluteal Muscle Activation During Common Therapeutic Exercises. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2009, volume 39, number 7 . DAVID M. SELKOWITZ, et al. Which Exercises Target the Gluteal Muscles While Minimizing Activation of the Tensor Fascia Lata? Electromyographic Assessment Using Fine-Wire Electrodes. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2013, volume 43, num 2. | 10.Caso clínico: Artroplastia Total de Joelho (ATJ) Homem, 78 anos, aposentado. Relata que devido a uma osteoartrite avançada no joelho esquerdo evoluiu para uma cirurgia de artroplastia total de joelho. Realizou a cirurgia de ATJ à esquerda há uma semana, evoluindo sem complicações. Relata incômodo com o edema e a limitação de movimento. O paciente chega à sua clínica deambulando com andador. Pontos chaves a pesquisar: 1. Pesquise imagens dos componentes que constituem uma prótese total de joelho. 2. Causas que levam a uma cirurgia de artroplastia de joelho. 3. Complicações que podem ocorrer após a colocação de uma prótese de joelho. 4. Pesquise um protocolo de reabilitação para artroplastia de Joelho. 5. Quais os cuidados em relação aos movimentos de joelho no PO imediato. Por que? 6. Critérios para liberação de carga no PO. 7. Meios auxiliares de marcha que poderão ser orientados e como deverão ser utilizados. 8. Orientações para um paciente ATJ quanto às atividades de vida diária. Cartilhas de orientação com as imagens. Diagnóstico médico: Artroplastia Total de Joelho à esquerda. Queixa principal: limitação de movimento para dobrar o joelho no seu dia a dia. AP: Hipertensão. Paciente traz radiografia do PO Exame Físico Inspeção: Cicatriz na região anterior do joelho esq, hipotrofiade quadríceps à esq comparado com o lado direito. Palpação: edema articular, mobilidade patelar diminuída, sem aderência cicatricial ADM: o Extensão de joelho passiva: 0° o Flexão de joelho passiva : 86° Força muscular: o Lado esquerdo: Grau 3 de quadríceps, glúteo médio, glúteo máximo, isquiotibiais e 4 de tríceps sural. Grau 3 rotadores externos de quadril. o Lado direito: Grau 4 dos mesmos grupos musculares. Perimetria muscular: Diminuição da perimetria da coxa esquerda Marcha: Faz uso andador. Apresenta diminuição do comprimento do passo à esquerda, diminuição da flexão do joelho esquerdo no balanço e elevação pélvica. APRESENTAÇÃO ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO: 1ª parte: traga um vídeo de cirurgia de ATJ. 2ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente pós operatório de ATJ, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Traga uma imagem de Radiografia de ATJ para demonstrar. 3ª parte: Demonstre a realização do exame físico 4ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas desde o período de internação hospitalar, lembrando que este paciente usa um dreno por 48 horas normalmente e pode ficar internado em média 3 dias, posicionamento, crioterapia. Isometria MMII mobilização patelar exercícios MMSS exercícios respiratórios e exercícios metabólicos mobilizações MMII treino de marcha orientações domiciliares 5ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas (mobilizações, alongamentos, fortalecimentos e propriocepção, treino de marcha, recursos de termofotoeletro) durante o período de atendimento na clínica para cada período: 1 mês:/ 2 mês:/ 3 mês: 6ª parte: oriente este paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com exercícios e orientações domiciliares. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004. Protocolo de artroplastia total de joelho Instituto de Ortopedia e Traumatologia – Hospital das Clínicas FMUSP. Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole, 6ª Ed 2016 (ou edições anteriores AP de 2005). Zimmerman JR. Reabilitação de Artroplastias de quadril e joelho. In: DeLisa JÁ. Tratado de Medicina e Reabilitação. Princípios e prática. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2002. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002. 11.Caso clínico: LER Uma paciente de 55 anos, trabalha numa linha de produção de cosméticos, vem apresentando há dois dias :sinais de formigamento e dor irradiada no polegar, segundo e terceiro dedos da mão direita, face anterior. Ao exame clínico apresentou sinal de Tínel positivo, Sinal de Phalen e da prece positivos, fraqueza da região tenar e incapacidade funcional com a mão direita, principalmente os movimentos de preensão. Há presença de tensão neural no trajeto do nervo mediano. E na ressonância magnética apresenta como laudo tenossinovite dos flexores dos dedos. Pontos chaves a pesquisar: 1. Defina tenossinovite. 2. Qual(is) o(s) diagnóstico(s) médicos deste paciente? E quais estruturas estão acometidas? 3. Descreva os 3 testes especiais demonstrados nas imagens acima. 4. Qual o mecanismo de lesão envolvido nas LER(s)? 5. Qual seria o(s) diagnóstico(s) fisioterapêutico(s)? 6. Como você diferencia sinais e sintomas de tendinite e de uma compressão nervosa? 7. Como você aplicaria o ultrassom na fase aguda? (descreva posicionamentos e parâmetros) 8. A técnica de mobilização neural seria indicada? Por quê? 9. Qual exame diagnóstico normalmente é realizado por este paciente? 10.Como você faria um diagnóstico diferencial para verificar se os sintomas são decorrentes de pontos gatilhos ou de uma hérnia de disco cervical? Quais características seriam identificadas? 11. Descreva 4 objetivos e 4 condutas para a paciente. 12. Descreva a importância dos exercícios de fortalecimento excêntrico nos processos inflamatórios crônicos dos tendões. Descreva um exemplo deste tipo de exercício. AP: não relata Exame Físico: Inspeção: hipotrofia da região tênar, ombros elevados e protraídos, protração da cabeça. Palpação: dor localizada na região do túnel do carpo e no trajeto dos tendões flexores dos dedos à direita, presença de pontos gatilho no ventre muscular dos flexores e extensores do carpo ADM: Flexão de punho: 50°; Extensão de punho: 60°; Desvio ulnar: 10°; Desvio radial: 20°; Pronação do antebraço: 70°; Supinação do antebraço: 80°. Força muscular: Grau 2 no teste de força de flexores do carpo; Grau 3 extensores do carpo; Grau 3 flexores dos dedos; Grau 3 dos extensores dos dedos; Grau 3 músculos intrínsecos do polegar. Testes especiais positivos: Teste de Phalen, Sinal da prece e Teste de Tinel. Sensibilidade: Diminuída na área inervada pelo nervo mediano à direita. APRESENTAÇÃO LER: 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de uma paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico. 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas: Mobilização articular passiva do punho; Mobilização passiva intrínseca da mão; Alongamento passivo dos flexores e extensores do punho (identifique quando será indicado); Aplicação de laser nos tendões correspondentes à tenossinovite; Aplicação de ultrassom no túnel do carpo; Técnicas de liberação miofascial para antebraço (extensores do punho); Técnica de mobilização neural para o nervo mediano; Fortalecimento dos extensores e flexores do punho; Fortalecimento para a musculatura envolvida na preensão da mão; Exercícios para reeducação postural da cintura escapular. 4ª parte: oriente este paciente em relação a exercícios que ela possa realizar no trabalho e orientações ergonômicas. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Gross J., Fetto J., Rosen E., Exame Musculo Esquelético. Porto Alegre:Art Med; 2000. Kostopoulos D; Rizopoulos Konstantine. Pontos – Gatilho Miofasciais. Teoria, Diagnóstico e Tratamento.Rio de Janeiro: Editora LAB; 2007. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002. Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole, 6ª Ed 2016 (ou edições anteriores AP de 2005). Golding DN. Reumatologia em Medicina e Reabilitação. São Paulo: Atheneu; 1998. Capítulo 27 (Reumatismo de tecidos moles). Khan, Cook et al. Histopathology of common tendinopathies. ClinicalSportsMedicine.com 12. Caso clínico : Entorse de tornozelo com fascite Um homem de 45 anos procurou por conta própria uma clínica ambulatorial de fisioterapia, relatando dor no calcanhar esquerdo nos últimos meses. Ele nega qualquer trauma específico e não sente dor no calcanhar ou no pé direito. Relata que ibuprofeno diminui a dor de forma temporária, mas que no geral, ela está piorando. O paciente relata que a dor é pior pela manhã nos primeiros passos ao sair da cama e no final da tarde e que tem sido necessário interromper a rotina de caminhada por causa dela. Sua meta é eliminar a dor e voltar a caminhar 1,5 a 3km por dia, quatro a cinco vezes por semana. (Fonte:BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015) Quando questionado sobre outros antecedentes relatou também história de entorses recidivantes em inversão no tornozelo esquerdo. Quando questionado se fez fisioterapia, relatou que realizava apenas analgesia e alongamentos. Paciente trouxe radiografia do pé e tornozelo, na qual não se observa presença de esporão calcâneo. Pontos chaves a pesquisar: 1. Defina fascite plantar e quais os possíveisfatores causais para essa condição. 2. Que sinais do exame físico podem estar associados a esse diagnóstico? 3. Quais são as intervenções de fisioterapia mais adequadas para o tratamento da fascite plantar? Ondas de choque... 4. Quais seriam os diagnósticos diferenciais que deveriam ser investigados quanto à dor apresentada pelo paciente? (tente pensar em problemas na coluna, síndrome do túnel do tarso, pontos gatilhos...). Schwartz EN, Su J. Plantar fasciitis: a concise review.Perm J. 2014 Winter;18(1):e105-7. 5. Qual é o mecanismo de lesão em entorse e o ligamento mais comumente lesado? Justifique. 6. Quais estruturas deverão ser palpadas no entorse? 7. Descreva a classificação das lesões ligamentares de tornozelo. 8. Quais músculos devem ser enfatizados no fortalecimento nos entorses recidivantes em inversão? Tipos de exercícios? 9. Qual a diferença das técnicas PRICE e POLICE? 9. Exercícios proprioceptivos para o tornozelo para serem realizados na fase inicial, intermediária e avançada da reabilitação. 10. Descreva exercícios de alongamento para o tratamento de fascite plantar. 11. Descreva exercícios domiciliares que devem ser orientados para este paciente. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Schwartz%20EN%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24626080 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Su%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24626080 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24626080 Diagnóstico médico: Instabilidade de tornozelo e fascite plantar à esquerda. Queixa principal: Dor no calcanhar. AP: Entorses recidivantes. Exame Físico Inspeção estática e dinâmica: pé com arco medial diminuído e pronado, hipotrofia tríceps do lado esquerdo. Presença de valgismo dinâmico. Palpação: edema e dor localizados logo abaixo do calcanhar e no trajeto da fáscia. Na palpação muscular não há presença de pontos gatilhos. ADM o Dorsiflexão: 8° (fazer com e sem descarga de peso). o Flexão plantar: 45°. o Inversão: 25°. o Eversão: 15°. o Mobilidade intrínseca do pé diminuída. o Flexibilidade dos isquiostibiais: Banco de Wells: diminuída. Força muscular: o Grau 5 de quadríceps, glúteo médio, glúteo máximo, rotadores externos de quadril e tríceps sural. o Grau 4 de isquiostibiais. o Grau 4 de dorsiflexores, inversores e eversores. Testes especiais: gaveta anterior, estresse em inversão e eversão e síndrome do Túnel do Tarso negativos. Perimetria: diminuição da perimetria da da perna do lado esquerdo. Dismetria MMII: membro inferior esquerdo mais curto. APRESENTAÇÃO FASCITE E ENTORSE DE TORNOZELO: 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico. 3ºparte: Demonstre um atendimento para este paciente: Recursos de termoterapia para o tratamento da fascite plantar; Mobilizações passivas do tornozelo e pé; Alongamentos da cadeia posterior, liberações miofasciais; Contração relaxamento para recuperar o movimento de dorsiflexão; Exercícios de fortalecimento isotônicos para os músculos do mi (quadril e joelho); Exercícios para os músculos do tornozelo; Exercícios de propriocepção. 4ª parte: oriente este paciente em relação a exercícios domiciliares e utilização de órteses ou palmilhas. American Orthopaedic Foot and Ankle Society´s (AOFAS) Referências Rodrigues RC; Masiero D; Mizusaki JM; Imoto AM, Peccin MS; Cohen M; Alloza JF. Tradução, validação e adaptação cultural American Orthopaedic Foot and Ankle Society´s (AOFAS) – Ankle Hindfoot scale. Acta Ortop Bras. [periódico na internet]. 2008; 16(2): 107-11. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Schwartz EN, Su J. Plantar fasciitis: a concise review.Perm J. 2014 Winter;18(1):e105-7. Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole; 2005. Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002. Cohen M, Abdalla RJ. Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2003. Prentice W. E.; Voight M. L.; Técnicas em reabilitação musculoesquelética Artmed editora Porto Alegre – RS 2003. BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015. Plantar Fasciitis: Will Physical Therapy Help My Foot Pain?JOSPT. 2017 Feb;47(2):56. doi: 10.2519/jospt.2017.0501. Grieve R1, Palmer S2.Physiotherapy for plantar fasciitis: a UK-wide survey of current practice.Physiotherapy. 2017 Jun;103(2):193-200. Bleakley et al.Effect of accelerated rehabilitation on function after ankle sprain: randomised controlled trial. : BMJ 2010;34 on line. 13.Caso clínico: Amputação transfemural Paciente 29 anos, sofreu um acidente de moto, foi atropelado por um caminhão enquanto dirigia sua moto e evoluiu para uma amputação transfemoral à esquerda. Chega a sua clínica para reabilitação cerca de um mês depois. Pontos chaves a pesquisar: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Schwartz%20EN%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24626080 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Su%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24626080 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24626080 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28142369 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Grieve%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=27156704 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Palmer%20S%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=27156704 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27156704 1. Os níveis de amputação mais comuns. 2. Descreva as causas que podem levar a uma amputação 3. FASE PÓS AMPUTAÇÃO (PRÉ PROTETIZAÇÃO) Descrever as condutas para cada objetivo abaixo Prevenir contraturas; Evitar aderências e retrações cicatriciais; Estimular a cicatrização; Dessensibilização = normalização da sensibilidade; Fortalecer e coordenar o controle muscular do membro amputado; Fortalecer e mobilizar a perna não afetada; Fortalecer e mobilizar o tronco/MMSS; Controlar e diminuir o edema do coto; Orientações posturais, posicionamento; Treino de equilíbrio e marcha, transferências; Condicionamento. Descrever a realização do enfaixamento para este tipo de amputação 4. Fase PÓS PROTETIZAÇÃO: Descrever as condutas para cada objetivo abaixo Transferência da posição sentada para em pé e vice-versa, sentar e levantar do chão; Equilíbrio e transferência de peso; Fases da marcha isolada; Marcha em escadas, rampas e terrenos acidentados; Treino proprioceptivo; Orientações como colocar e retirar a prótese. Diagnóstico médico: AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL À Esq Homem, 28 anos, sofreu uma amputação transfemural esq (há, 30 dias), devido a um atropelamento. Evoluiu sem complicações no hospital. Queixa principal: Dor/aumento da sensibilidade na extremidade do coto e reclama da sensação de membro fantasma. AP: Não relata. Exame Físico Inspeção: Chegou à clínica para tratamento fisioterapêutico com muletas axilares; à inspeção coto edemaciado. Palpação: Cicatriz terminal parcialmente aderida, pele desidratada, edema no coto. ADM passiva quadril à esq o Flexo de quadril de 10° o Flexão de quadril: 125° o Abdução do quadril: 20° o Adução de quadril: 15° o Rotações: não avaliadas ADM passiva quadril à dir: normal. Força muscular à esq: o Gluteo máximo: 3 o Glúteo médio 3: o Ilio psoas: 4 Testes especiais: Thomas positivo à esquerda. APRESENTAÇÃO AMPUTADOS (Transfemoral): 1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a para este paciente seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 2ª parte: Demonstre a realização do exame físico 3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas: PRÉ
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