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Caso clínico: Entorse de tornozelo com fascite

Um homem de 45 anos procurou por conta própria uma clínica ambulatorial de fisioterapia, relatando dor no calcanhar esquerdo nos últimos meses. Ele nega qualquer trauma específico e não sente dor no calcanhar ou no pé direito. Relata que ibuprofeno diminui a dor de forma temporária, mas que no geral, ela está piorando. O paciente relata que a dor é pior pela manhã nos primeiros passos ao sair da cama e no final da tarde e que tem sido necessário interromper a rotina de caminhada por causa dela. Sua meta é eliminar a dor e voltar a caminhar 1,5 a 3km por dia, quatro a cinco vezes por semana. (Fonte:BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015) Quando questionado sobre outros antecedentes relatou também história de entorses recidivantes em inversão no tornozelo esquerdo. Quando questionado se fez fisioterapia, relatou que realizava apenas analgesia e alongamentos. Paciente trouxe radiografia do pé e tornozelo, na qual não se observa presença de esporão calcâneo.

Pontos chaves a pesquisar:

1. Defina fascite plantar e quais os possíveis fatores causais para essa condição.

2. Que sinais do exame físico podem estar associados a esse diagnóstico?

3. Quais são as intervenções de fisioterapia mais adequadas para o tratamento da fascite plantar?

4. Quais são as principais medidas preventivas para a fascite plantar?

5. Como você orientaria o paciente em relação à atividade física durante o tratamento da fascite plantar?

6. Quais são as possíveis complicações da fascite plantar?

7. Como você faria o diagnóstico diferencial entre fascite plantar e outras condições que podem causar dor no calcanhar?

8. Quais são as principais orientações ergonômicas para prevenir a fascite plantar em trabalhadores que ficam em pé por longos períodos?

9. Como você orientaria o paciente em relação ao uso de calçados durante o tratamento da fascite plantar?

10. Quais são as principais técnicas de terapia manual utilizadas no tratamento da fascite plantar?


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Estudo Através de Questões

há 2 anos

Respostas

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há 2 anos

1. A fascite plantar é uma inflamação da fáscia plantar, uma estrutura fibrosa que se estende do calcâneo até a base dos dedos do pé. Os possíveis fatores causais incluem sobrecarga mecânica, alterações biomecânicas do pé, como pé chato ou cavo, uso de calçados inadequados, obesidade, entre outros. 2. No exame físico, pode-se observar dor à palpação da fáscia plantar, dor ao realizar dorsiflexão do tornozelo e flexão plantar dos dedos do pé, além de encurtamento da musculatura da panturrilha. 3. As intervenções de fisioterapia mais adequadas para o tratamento da fascite plantar incluem alongamentos da musculatura da panturrilha, fortalecimento da musculatura intrínseca do pé, liberação miofascial, uso de palmilhas ortopédicas e terapia por ondas de choque. 4. As principais medidas preventivas para a fascite plantar incluem o uso de calçados adequados, controle do peso corporal, fortalecimento da musculatura intrínseca do pé e alongamento da musculatura da panturrilha. 5. Durante o tratamento da fascite plantar, é importante orientar o paciente a evitar atividades que possam sobrecarregar a fáscia plantar, como corrida e saltos. É recomendado que o paciente realize atividades de baixo impacto, como caminhada, e que aumente gradualmente a intensidade e a duração da atividade física. 6. As possíveis complicações da fascite plantar incluem a formação de esporão calcâneo e a cronicidade da dor. 7. O diagnóstico diferencial entre fascite plantar e outras condições que podem causar dor no calcanhar inclui a síndrome do túnel do tarso, a tendinopatia do tendão de Aquiles, a bursite retrocalcaneana e a fratura por estresse do calcâneo. 8. As principais orientações ergonômicas para prevenir a fascite plantar em trabalhadores que ficam em pé por longos períodos incluem o uso de calçados adequados, a realização de alongamentos da musculatura da panturrilha e a utilização de tapetes anti-fadiga. 9. Durante o tratamento da fascite plantar, é recomendado que o paciente utilize calçados com bom suporte para o arco plantar e que evite calçados com salto alto ou solado rígido. 10. As principais técnicas de terapia manual utilizadas no tratamento da fascite plantar incluem a liberação miofascial, a mobilização articular e a massagem transversa profunda.

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3. Caso clínico: Síndrome do Impacto

ACM, 32 anos, dona de casa, cabeleireira.
Relata que há um ano sente dores na região ântero-superior do ombro direito, principalmente em movimentos de elevação do ombro acima de 70º, para secar o cabelo das suas clientes.
Estas dores iniciaram há mais de três meses, pioram ao final do dia e são aliviadas com compressas de gelo.
Nunca fez fisioterapia, apenas tratamentos com analgésicos e anti-inflamatórios.
Da última vez que foi ao médico o mesmo diagnosticou como Síndrome do Impacto

Pontos chaves a pesquisar:
1. Quais estruturas podem esta acometidas nesta síndrome?
2.Qual é o tendão mais acometido nesta síndrome? Justifique.
3. Quais são os músculos do manquito rotador, e suas ações musculares correspondentes?
4. A escápula está diretamente relacionada aos movimentos da glenoumeral e durante a abdução e flexão do ombro ela acompanha o movimento realizando abdução, rotação externa e depressão da escápula. Identifique quais músculos escapulares (flechas) participam deste movimento?
5. Descreva os tipos de discinese escapular (I, II, III e IV).
6. O que é o ritmo escapulo umeral envolvido na flexão e na abdução do ombro? Descreva (use o Kapandji)
7. Preencha a tabela abaixo sobre as características pertinentes às estruturas que podem estar envolvidas na síndrome do impacto.
ESTRUTURA ÓSSEA Tendão que se insere ou passa por esta estrutura
Tubérculo maior
Região superior
Tubérculo menor
Região anterior
Tubérculo maior
Região posterior
Sulco intertubercular
Espaço subacromial
8. O que é o plano escapular? Descreva um exercício de abdução do ombro no plano escapular.
9. Descreva 4 Objetivos e 4 condutas na fase aguda e crônica para este paciente com Síndrome do Impacto.
10. O que é a tendinite Calcárea que poderia ser um diagnóstico diferencial?
Diagnóstico médico: SÍNDROME DO IMPACTO
Queixa principal: dor na região ântero superior do ombro para elevar o braço.


Pontos chaves a pesquisar:
1. O que é a Síndrome Miofascial e quais as possíveis causas?
2. O que é um ponto gatilho e como você avalia?
3. Quais os sinais e sintomas clínicos da Síndrome Miofascial?
4. Pesquise os mapas de pontos gatilhos dos MMSS, MMII e coluna
5. Esta paciente tem qual destes diagnósticos: cervicalgia, cervicobraquialgia e/ou cefaleias de origem cervicogênica?
6. Descreva os principais tratamentos baseados nas evidências científicas para a Cervicalgia e para a Síndrome Miofascial.
7. Esta paciente apresenta distalização da dor?
8. Quais movimentos de preferência direcional podem ser aplicados para o tratamento das cervicobraquialgias e dores de cabeça.


Descreva TODO o protocolo de reabilitação para LCA (segundo a última edição Cohen M, Abdalla ou obtido na internet de Abdalla).

What is the importance of rotation and rectifications regarding the progression factor of the scoliotic curve?

Describe Cobb's method for measuring the scoliotic curve and curves in the sagittal plane.

The literature advocates the use of 3D braces for scoliosis. Discuss the indication of 3D braces.

Describe the use of the scoliometer.

Describe asymmetries that can be found in all planes in the postural evaluation of a patient with scoliosis.

When is the use of a brace and surgery indicated in scoliosis?

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