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g.2) Sujeito passivo – Estado e a pessoa atingida pela conduta. g.3) Tipo objetivo – exação é a cobrança rigorosa de dívida. g.4) Tipo subjetivo – dolo quando o agente sabe estar exigindo tributo indevido ou emprega meio vexatório. Culpa, ao relacionar o tipo a expressão “deveria saber”. h) Corrupção passiva – solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem. h.1) Sujeito ativo – funcionário público, podendo o particular participar. h.2) Sujeito passivo – Estado e particular se não praticar o crime de corrupção ativa. h.3) Tipo objetivo – três condutas: solicitar (pedir, rogar, induzir, buscar, manifestar o desejo de receber vantagem indevida), receber (tomar, obter, adquirir, alcançar, entrar na posse da vantagem), aceitar a promessa de vantagem (concordar, consentir). A prática do ato tem que estar relacionada com a função do sujeito ativo. h.4) Objeto – vantagem indevida, podendo ser patrimonial ou moral. Se a vantagem se destina à Administração não se configura o tipo. h.5) Tipo subjetivo – vontade de praticar uma das condutas descritas. Dolo específico configurado na intenção de obter vantagem para si ou para outrem. h.6) Consumação – independe da ocorrência do resultado pretendido, basta a simples solicitação, aceite ou recebimento da vantagem. h.7) Tentativa é possível. i) Facilitação de contrabando ou descaminho – facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho. i.1) Sujeito ativo – funcionário público que tem dever de reprimir o contrabando ou descaminho. i.2) Sujeito passivo – Estado. i.3) Tipo objetivo – auxiliar de forma comissiva ou omissiva o crime de contrabando (importação ou exportação fraudulenta de mercadoria) ou de descaminho (fraude para evitar o pagamento de tributos devidos). i.4) Tipo subjetivo – vontade de facilitar o contrabando ou descaminho. Não há fim específico. i.5) Consumação – com a facilitação, independentemente de efetivar-se o contrabando ou o descaminho. i.6) Tentativa é possível, quando a conduta for comissiva. j) Prevaricação – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. j.1) Sujeito ativo – funcionário público. j.2) Sujeito passivo – Estado e, eventualmente, particular. j.3) Tipo objetivo – três condutas: retardar (protelar a prática de ato de ofício), deixar de praticar o ato (omissão intencional de quem não quer praticar o ato), praticar o 169
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