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Direito Administrativo - Resumo-169

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g.2) Sujeito passivo – Estado e a pessoa atingida pela conduta.
g.3) Tipo objetivo – exação é a cobrança rigorosa de dívida.
g.4) Tipo subjetivo – dolo quando o agente sabe estar exigindo tributo indevido
ou emprega meio vexatório. Culpa, ao relacionar o tipo a expressão “deveria saber”.
h) Corrupção passiva – solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela,
vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem.
h.1) Sujeito ativo – funcionário público, podendo o particular participar.
h.2) Sujeito passivo – Estado e particular se não praticar o crime de corrupção
ativa.
h.3) Tipo objetivo – três condutas: solicitar (pedir, rogar, induzir, buscar,
manifestar o desejo de receber vantagem indevida), receber (tomar, obter, adquirir,
alcançar, entrar na posse da vantagem), aceitar a promessa de vantagem (concordar,
consentir). A prática do ato tem que estar relacionada com a função do sujeito ativo.
h.4) Objeto – vantagem indevida, podendo ser patrimonial ou moral. Se a
vantagem se destina à Administração não se configura o tipo.
h.5) Tipo subjetivo – vontade de praticar uma das condutas descritas. Dolo
específico configurado na intenção de obter vantagem para si ou para outrem.
h.6) Consumação – independe da ocorrência do resultado pretendido, basta a
simples solicitação, aceite ou recebimento da vantagem.
h.7) Tentativa é possível.
i) Facilitação de contrabando ou descaminho – facilitar, com infração de dever
funcional, a prática de contrabando ou descaminho.
i.1) Sujeito ativo – funcionário público que tem dever de reprimir o contrabando
ou descaminho.
i.2) Sujeito passivo – Estado.
i.3) Tipo objetivo – auxiliar de forma comissiva ou omissiva o crime de
contrabando (importação ou exportação fraudulenta de mercadoria) ou de descaminho
(fraude para evitar o pagamento de tributos devidos).
i.4) Tipo subjetivo – vontade de facilitar o contrabando ou descaminho. Não há
fim específico.
i.5) Consumação – com a facilitação, independentemente de efetivar-se o
contrabando ou o descaminho.
i.6) Tentativa é possível, quando a conduta for comissiva.
j) Prevaricação – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal.
j.1) Sujeito ativo – funcionário público.
j.2) Sujeito passivo – Estado e, eventualmente, particular.
j.3) Tipo objetivo – três condutas: retardar (protelar a prática de ato de ofício),
deixar de praticar o ato (omissão intencional de quem não quer praticar o ato), praticar o
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