Administração na Idade Média

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Administração na Idade Média 
A Idade Média foi um período de profunda transformação na Europa, caracterizado pela 
fragmentação política, mudanças sociais e econômicas e um renascimento cultural. Durante este 
período, a administração desempenhou um papel crucial na organização e na governança das 
sociedades medievais, embora de uma forma muito diferente daquela das civilizações antigas.
Uma das principais características da administração na Idade Média foi a descentralização do 
poder político, com a ascensão do sistema feudal. Sob o feudalismo, os reis e nobres concediam 
terras e poder a senhores feudais, em troca de serviços militares e lealdade. Cada senhor feudal 
governava sobre um domínio local, exercendo autoridade sobre os camponeses e servos que 
viviam em suas terras.
A administração feudal era altamente hierárquica, com uma estrutura de autoridade clara e bem 
definida. No topo da hierarquia estava o rei, seguido pelos nobres, senhores feudais e, finalmente, 
pelos camponeses e servos. As relações entre os diferentes estratos da sociedade eram baseadas 
em obrigações mútuas de proteção e serviço.
Além da administração feudal, a Igreja Católica desempenhou um papel significativo na 
organização e na governança da sociedade medieval. A Igreja exercia autoridade espiritual e 
temporal sobre vastas áreas da Europa, desempenhando funções administrativas e judiciais, além 
de promover a educação e a cultura.
A economia medieval era baseada na agricultura e no sistema de feudos, com a administração 
desempenhando um papel fundamental na gestão das terras, na coleta de impostos e na 
manutenção da ordem pública. Além disso, as cidades medievais desenvolveram sistemas 
administrativos próprios, com guildas e conselhos municipais exercendo autoridade sobre 
assuntos locais.
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