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Feudalismo: Sociedade, Economia e Política

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HISTÓRIA: FEUDALISMO
autora[footnoteRef:1] [1: Raely da cruz Sampaio] 
CONCEITO
O feudalismo foi uma organização social, política econômica que ocorreu durante a idade média entre os séculos V a XV, e tinha como base a organização social que era definida pela sua condição, onde ser ou não dono de terras era o fator que definia o lugar do indivíduo na estrutura feudal. Com a queda do Império Romano do Ocidente e a invasão dos povos bárbaros entre os séculos IV e V, a Europa atravessou um período de ruralização, isto é, os moradores da cidade se deslocaram para o campo, fugindo da instabilidade provocada. 
CARACTERÍSTICAS DO FEUDALISMO 
Sociedade feudal: A sociedade feudal era rural, estruturada nos feudos, e a minoria que estava no topo da pirâmide social (nobres e clero) era sustentada pela classe de maior tamanho e a única que trabalhava, a dos servos. Era uma sociedade estamental, que não permitia a mobilidade social, conforme um ditado da época: “Existem aqueles que lutam (nobres), aqueles que rezam (clero) e aqueles que trabalham (servos) ”.
Economia feudal: A economia durante a Idade Média era basicamente agrária, o que não significa afirmar que o comércio tenha desaparecido. As forças produtivas continuavam com o surgimento de novas tecnologias e exemplo e a tipografia a tecelagem, essas atividades contribuíam para o desenvolvimento da economia que mais tarde tornaram-se centros comerciais da Europa
Política feudal: O poder secular estava ligado ao poder religioso, por isso a Igreja Católica tinha grande influência na política medieval. Com a queda do império carolíngio, a unidade territorial se desfez e o poder se descentralizou entre os senhores feudais. Cada feudo se autogovernava, estabelecendo sua própria política. A influência da igreja se fazia presente no cenário político, sendo capaz de intervir nas leis que afetassem a moral cristã, contudo, as suas doutrinas e seus dogmas que disseminada na sociedade foi possível para que tivesse total liberdade para intervir no âmbito social.
Concessão de terras: No auge do feudalismo a igreja católica possuía uma vasta quantidade terras que foram adquiridas através de doações dos fiéis, pois através dos seus dogmas controlava o pensamento da sociedade pregando a libertação divina, com todo esse domínio político, econômico e cultural interferia nas decisões da monarquia que muitas vezes não aceitava a influência e acabava em conflitos. Dessa forma, sempre estava presente na vida espiritual de todos, entre outras diversas maneiras, devido ter grande influência na sociedade, através de seus dogmas a igreja controla seus fies pelo pensamento instruindo os mesmos a não pecarem, obedecendo aos mandamentos divinos e fazendo caridade. Essas caridades, por sua vez, além da ajuda ao próximo, também estavam diretamente relacionadas à doação de bens para a Igreja Católica, a fim de ajudá-la a prosseguir em sua missão, com isso possuía muitas propriedades de terras, tinha um vasto poder econômico e político, dando a mesma autoridade para influenciar nas decisões políticas dos reinos (poder político).
ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO FEUDALISMO
A sociedade do feudalismo era dividida em três classes sociais: o clero, tendo como principal membro a igreja católica; a nobreza, composta pelos senhores feudais; e os servos, preenchida pela classe mais baixa e os camponeses.  As classes eram denominadas estanques, por isso, no sistema não havia mobilidade social, ou seja, os servos estavam "condenados" a passarem o resto de suas vidas servindo aos senhores. A nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo. Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes.
Dessa forma, a classe se dividia em suseranos, que eram os donos da terra, e vassalos, que eram os servos trabalhadores. Além disso, era a responsável pela gestão de leis, concessão de benefícios, administração da justiça, dentre outros. O clero era composto principalmente pelos membros do catolicismo. Com isso, o cristianismo, sistema controlado pela igreja católica moldou os comportamentos, os ideais e a cultura do homem medieval, tornando a igreja a instituição mais poderosa do sistema feudal. 
A DESINTEGRAÇÃO DO FEUDALISMO 
O feudalismo começou a entrar em decadência quando as cidades começaram a se fortalecer. Mesmo no auge do feudalismo havia grupos de artesãos e comerciantes que permaneciam à margem dos feudos. Esses grupes habitavam os burgos, lugares fortificados onde se concentravam pessoas livres, com os mesmos objetivos e que não eram constrangidos pelas obrigações feudais.
Os burgueses, como ficaram conhecidos, passaram a organizar-se em comunas, e nelas prestavam um juramento de solidariedade e de ajuda mútua. Foi entre os burgueses que o capitalismo germinou. Eles não eram apenas comerciantes e artesãos, com o passar do tempo os mais ricos começaram a emprestar dinheiro e a exigir juros no momento da devolução. No século XIII, o dinheiro passou a ser largamente utilizado nas trocas comerciais. É neste contexto que surge a atividade dos banqueiros e o problema da usura (cobrança de juros). E neste aspecto, a Igreja terá um papel fundamental.
REFERENCIAS
Higa, Carlos César. Feudalismo. Mundo educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/feudalismo.htm. Acesso em: 09 de outubro de 202.
RAMOS, Martha. Idade Média: Sistema Feudal. História Enem. Disponível em: https://blogdoenem.com.br/idade-media-sistema-feudal-historia-enem/. Acesso em: 10 de outubro de 2021.

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