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REVISTA OBSERVATORIO DE LA ECONOMIA LATINOAMERICANA 
Curitiba, v.22, n.2, p. 01-25. 2024. 
 
ISSN: 1696-8352 
Page 1 
REVISTA OBSERVATORIO DE LA ECONOMIA LATINOAMERICANA, Curitiba, v.22, n.2, p. 01-25. 2024.. 
O ensino de eletromagnetismo utilizando tecnologias digitais 
 
The teaching electromagnetism using digital technologies 
 
La enseñanza del electromagnetismo a través de las tecnologías 
digitales 
 
DOI: 10.55905/oelv22n2-046 
 
Receipt of originals: 01/04/2024 
Acceptance for publication: 01/26/2024 
 
Letícia Tamara Cunha e Silva 
Graduada em Física 
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais 
(IFMG) - campus Congonhas 
Endereço: Av. Michael Pereira, 3007, B. Campinho, Congonhas – MG, 
CEP: 36415-000 
E-mail: leticiathamaras@gmail.com 
 
Edson Peixoto de Oliveira 
Graduando em Física 
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais 
(IFMG) - campus Congonhas 
Endereço: Av. Michael Pereira, 3007, B. Campinho, Congonhas – MG, 
CEP: 36415-000 
E-mail: edson.p.oliveira@outlook.com 
 
Ruan Moreira de Souza 
Graduando em Física 
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais 
(IFMG) - campus Congonhas 
Endereço: Av. Michael Pereira, 3007, B. Campinho, Congonhas – MG, 
CEP: 36415-000 
E-mail: moreirasouzaruan@gmail.com 
 
Arilson Paganotti 
Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul 
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais 
(IFMG) - campus Congonhas 
Endereço: Av. Michael Pereira, 3007, B. Campinho, Congonhas – MG, 
CEP: 36415-000 
E-mail: arilson.paganotti@ifmg.edu.br 
 
mailto:leticiathamaras@gmail.com
mailto:edson.p.oliveira@outlook.com
mailto:moreirasouzaruan@gmail.com
mailto:arilson.paganotti@ifmg.edu.br
 
 
REVISTA OBSERVATORIO DE LA ECONOMIA LATINOAMERICANA 
Curitiba, v.22, n.2, p. 01-25. 2024. 
 
ISSN: 1696-8352 
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RESUMO 
A Física do Eletromagnetismo iniciou-se na Grécia antiga e após séculos os estudos da 
Eletricidade e do Magnetismo se unificaram. Apesar do Eletromagnetismo estar presente 
nas componentes curriculares da educação brasileira e no cotidiano dos estudantes é 
notável as dificuldades que os alunos têm em assimilar os conceitos básicos relacionados 
a essa temática. Neste contexto, foi proposto um minicurso de carácter didático e prático 
onde foram utilizadas tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), 
convenientemente para ensinar aos alunos alguns conceitos do Eletromagnetismo. 
Durante a atividade foram aplicados dois questionários, um antes do minicurso e outro 
após a realização do mesmo. O primeiro composto por sete questões (objetivas e 
discursivas) teve como objetivo obter o conhecimento prévio dos alunos em relação ao 
Eletromagnetismo. O segundo questionário foi composto por quatro questões, sendo três 
pareadas com perguntas do primeiro questionário. Ele foi aplicado com o objetivo de 
avaliar se o minicurso realizado favoreceu o aprendizado dos alunos, revelando assim 
possíveis indícios de aprendizagem significativa. O pós-questionário apresentou também 
uma questão discursiva que indagava a opinião dos alunos sobre o minicurso 
desenvolvido com base nas TDIC. Esta pesquisa pode ser caracterizada como 
qualiquantitativa e a partir da análise dos dados, percebeu-se que as atividades 
desenvolvidas junto aos estudantes do Ensino Médio favoreceram seu aprendizado como 
observado nos melhores resultados revelados no pós-questionário. Conclui-se que o uso 
de TDIC deve ser incentivado nas escolas, visto que elas constituem ferramentas que 
amenizam as dificuldades e auxiliam o aprendizado dos estudantes. 
 
Palavras-chave: aprendizagem, tecnologias digitais, ensino de eletromagnetismo. 
 
ABSTRACT 
The Physics of Electromagnetism began in ancient Greece and after centuries the studies 
of Electricity and Magnetism became unified. Although Electromagnetism is present in 
the curricular components of Brazilian education and in the daily lives of students, the 
difficulties that students have in assimilating the basic concepts related to this topic are 
notable. In this context, a didactic and practical mini-course was proposed where Digital 
Information and Communication Technologies (DICT) were used, conveniently to teach 
students some concepts of Electromagnetism. During the activity, two questionnaires 
were administered, one before the mini-course and the other after it. The first composed 
of seven questions (objective and discursive) aimed to obtain students' prior knowledge 
in relation to Electromagnetism. The second questionnaire consisted of four questions, 
three of which were paired with questions from the first questionnaire. It was applied with 
the aim of evaluating whether the mini-course carried out favored student learning, thus 
revealing possible signs of significant learning. The post-questionnaire also presented a 
discursive question that asked students' opinions about the mini-course developed based 
on DICT. This research can be characterized as qualitative and quantitative and from the 
data analysis, it was noticed that the activities developed with high school students 
favored their learning as observed in the best results revealed in the post-questionnaire. It 
is concluded that the use of DICT should be encouraged in schools, as they constitute 
tools that alleviate difficulties and help students learn. 
 
 
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Curitiba, v.22, n.2, p. 01-25. 2024. 
 
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Keywords: learning, digital technologies, teaching electromagnetism. 
 
RESUMEN 
La Física del Electromagnetismo comenzó en la antigua Grecia y después de siglos se 
unificaron los estudios de Electricidad y Magnetismo. A pesar de que el 
electromagnetismo está presente en los componentes curriculares de la educación 
brasileña y en la vida cotidiana de los estudiantes, es de destacar que los estudiantes tienen 
dificultades para asimilar los conceptos básicos relacionados con este tema. En este 
contexto, se propuso un mini curso de carácter didáctico y práctico donde se utilizaron 
las Tecnologías de la Información y la Comunicación Digital (TDIC), convenientemente 
para enseñar a los estudiantes algunos conceptos de Electromagnetismo. Se aplicaron dos 
cuestionarios durante la actividad, uno antes del mini-curso y otro después del mini-curso. 
La primera compuesta por siete preguntas (objetivas y discursivas) tuvo como objetivo 
obtener los conocimientos previos de los estudiantes en relación con el 
Electromagnetismo. El segundo cuestionario constaba de cuatro preguntas, tres de las 
cuales se emparejaron con preguntas del primer cuestionario. Se aplicó con el objetivo de 
evaluar si el minicurso realizado favoreció el aprendizaje de los estudiantes, revelando 
así posibles signos de aprendizaje significativo. El post-cuestionario también presentó 
una pregunta discursiva que pidió la opinión de los estudiantes sobre el mini-curso 
desarrollado sobre la base de TDIC. Esta investigación se puede caracterizar como una 
calificación cuantitativa y a partir del análisis de los datos, se pudo constatar que las 
actividades desarrolladas con los estudiantes de Bachillerato favorecieron su aprendizaje 
tal como se observa en los mejores resultados revelados en el post-cuestionario. Se 
concluye que se debe fomentar el uso de CID en las escuelas, ya que constituyen 
herramientas que alivian las dificultades y coadyuvan al aprendizaje de los estudiantes. 
 
Palavras clave: aprendizaje, tecnologías digitales, enseñanza del electromagnetismo. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Observa-se no dia a dia das escolas queos estudantes têm dificuldades para 
compreender alguns conceitos trabalhados na disciplina Física, dentre eles o 
Eletromagnetismo (SILVA, 2019). Alguns fatores como a dificuldade de relacionar os 
conceitos teóricos com o cotidiano prático dos alunos, a aceitação cômoda de um 
amontoado de textos descritivos e uma infinidade de equações com o objetivo de tentar 
utilizá-las em provas e avaliações, são a marca registrada de muitos alunos egressos do 
Ensino Médio atual. 
O desconhecimento histórico das Ciências, principalmente dos conceitos 
vinculados à eletricidade e ao magnetismo é um dos fatores que dificulta a compreensão 
 
 
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dos conceitos associados ao Eletromagnetismo e seus efeitos. Pretende-se amenizar o 
problema com propostas de reformulação do ensino, baseadas em atividades práticas 
associadas ao dia a dia dos estudantes, relacionando assim o Ensino do Eletromagnetismo 
e as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), (SILVA, 2009; 
SANTOS, 2013; MOMO et al., 2017). 
O trabalho de Oliveira, Vianna e Gerbassi (2007) apresenta um olhar de 
preocupação sobre o Ensino de Física tradicional e afirma que é comum, nas aulas da 
disciplina, os alunos trazerem discussões sobre assuntos que leram ou ouviram em 
revistas, jornais, telejornais, internet e que, por serem mais atuais e/ou estarem presentes 
no seu dia a dia, despertam neles um interesse em conhecer e entender quais princípios 
físicos explicam determinado fenômeno. Se faz necessário que o docente esteja atualizado 
e aberto a discussões que extrapolem os limites da sala de aula e cheguem ao cotidiano 
dos alunos. 
Oliveira, Vianna e Gerbassi (2007) afirmam ainda que: 
 
A lacuna provocada por um currículo de Física desatualizado resulta numa 
prática pedagógica desvinculada e descontextualizada da realidade do aluno. 
Isso não permite que ele compreenda qual a necessidade de se estudar essa 
disciplina que, na maioria dos casos, se resume a aulas baseadas em fórmulas 
e equações matemáticas, excluindo o papel histórico, cultural e social que a 
Física desempenha no mundo em que vive. O quadro se agrava à medida que 
esse aluno, quando termina o Ensino Médio, para de estudar ou envereda por 
carreiras onde não há mais ênfase numa formação científica. Nesses casos, o 
Ensino Médio constitui o último contato formal com a Física (OLIVEIRA; 
VIANNA; GERBASSI, 2007, p. 1). 
 
As TDIC evoluíram e estão presentes no cotidiano da sociedade pelas ações de 
movimentações financeiras, culturais e de interações. Para a educação, as TDIC se 
apresentam não apenas como novos recursos didáticos a serem incorporados às salas de 
aulas, mas como um caminho promissor para a inovação do processo de ensino e 
aprendizagem, que transcende até mesmo os espaços físicos das instituições educacionais. 
Essa pesquisa objetiva investigar o uso das TDIC na realização de um minicurso 
com temas relacionados ao Eletromagnetismo, avaliando se essa atividade favorece o 
processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. Para obtenção dos dados foram 
utilizados dois questionários, elaborados pelos pesquisadores, sendo um aplicado antes 
 
 
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do minicurso, pré-questionário, e outro aplicado após o minicurso, pós-questionário. 
Possibilitando identificar indícios de aprendizagem significativa (AUSUBEL, NOVAK, 
HANESIAN, 1980). 
Por fim é importante ressaltar que essa pesquisa se caracteriza como 
qualiquantitativa (TABORDA; RANGEL, 2015; SCHNEIDER; FUJII; CORAZZA, 
2017) e que todos os procedimentos citados ocorreram de maneira totalmente on-line, 
devido a impossibilidade dos encontros presenciais durante a pandemia de COVID-19. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Esta pesquisa teve como um dos fundamentos a teoria da aprendizagem 
significativa (AUSUBEL, NOVAK E HANESIAN, 1980), que trata da interação 
cognitiva entre os conhecimentos novos e os conhecimentos prévios dos estudantes, 
também denominados de conceitos subsunçores. 
 
2.1 TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
De acordo com Ausubel, Novak e Hanesian (1980), sempre que uma criança se 
depara com um conteúdo novo, ela opera uma reconfiguração, ou reelaboração, de suas 
estruturas mentais já existentes, tornando-as mais complexas. Os autores defendem que 
nosso conhecimento é formado por estruturas organizadas e hierarquizadas. Essa 
estrutura é continuamente expandida e modificada à medida que novos conceitos e ideias 
são assimilados. 
Ostermann e Horlanda (2011) defendem que do ponto de vista da aprendizagem 
significativa, o professor de Física deve tentar a execução de quatro tarefas fundamentais: 
 
- A primeira seria determinar a estrutura conceitual e proposicional da matéria 
de ensino, organizando os conceitos e princípios hierarquicamente. - A 
segunda tarefa seria identificar quais os subsunçores relevantes à 
aprendizagem do conteúdo a ser ensinado, que o aluno deveria ter na sua 
estrutura cognitiva para poder aprender significativamente. - A terceira seria 
determinar dentre os subsunçores relevantes, quais os que estão disponíveis na 
estrutura cognitiva do aluno. – A quarta seria ensinar utilizando recursos e 
princípios que facilitem a assimilação da estrutura da matéria de ensino por 
parte do aluno e na organização de suas próprias estruturas cognitivas nessa 
área de conhecimentos, através da aquisição de significados claros, estáveis e 
transferíveis (OSTERMANN; HORLANDA, 2011, p. 35). 
 
 
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2.2 TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TDIC 
Tendo em vista que os meios tecnológicos estão cada vez mais inseridos na 
realidade dos discentes, De Góes et al. (2015) relatam o potencial que as TDIC possuem 
de trabalhar como um facilitador no processo de ensino aprendizagem. A principal 
estratégia é aproximar o conteúdo ministrado à realidade dos estudantes, tornando 
conteúdos abstratos e complexos mais interessantes, facilitando o aprendizado (DE 
GÓES et al., 2015). 
Para Belhot (1997), a utilização das TDIC permite um novo caminho de acesso ao 
conhecimento, tornando o aluno construtor de seu próprio aprendizado e ativo na busca 
por informações. De acordo com Paganotti (2011), o uso de softwares educativos 
contribui para a superação de carências e para o desenvolvimento cognitivo. 
Adicionalmente, o autor afirma que os softwares podem desenvolver no estudante 
competências ligadas ao mundo do trabalho e ao convívio social. 
Desse modo, emerge a necessidade da realização de estudos investigativos 
detalhados voltados à área de ensino em meio aos diversos paradigmas apresentados sobre 
o processo educativo nacional, ao modelo de educação integral idealizado, à utilização 
das tecnologias nas salas de aulas e à necessidade de desenvolver nos estudantes uma 
aprendizagem significativa e transformadora. 
É importante que o professor leve para a sala de aula mecanismos vinculados as 
tecnologias digitais, imersas no cotidiano da maioria dos alunos, através dos smartphones. 
A partir dessas novas modalidades de ensino vinculadas ao uso das TDIC será possível 
explorar novas possibilidades de aprendizado, amenizando as dificuldades dos alunos 
com o aprendizado dos conceitos de Física/Eletromagnetismo. 
 
3 METODOLOGIA 
Esta pesquisa teve como ponto de partida um minicurso proposto e realizado no 
formato on-line, desenvolvidojunto aos alunos do Ensino Médio de duas escolas 
estaduais da cidade de Congonhas, Minas Gerais, que cursavam a disciplina Física. Para 
obtenção dos dados foram utilizados dois questionários, elaborados pelos pesquisadores 
 
 
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na plataforma Google Formulários. Os estudantes tiveram acesso ao questionário através 
do link enviado por e-mail. 
Inicialmente aplicou-se o pré-questionário que possuía sete questões, sendo cinco 
objetivas e duas discursivas. Esse foi respondido por 34 alunos. O principal objetivo foi 
verificar o conhecimento prévio que os estudantes possuíam em relação a alguns 
conceitos vinculados ao Eletromagnetismo como as transformações de energia ocorridas 
em uma usina hidrelétrica, circuitos elétricos e resistência elétrica. 
Com base nas respostas obtidas no pré-questionário, elaborou-se um minicurso, 
que foi trabalhado no formato on-line com a utilização de vídeos sobre alguns temas do 
Eletromagnetismo e simulações computacionais ilustrando esses fenômenos físicos. O 
principal objetivo foi tentar amenizar as dificuldades conceituais e de entendimento dos 
alunos sobre alguns desses temas do Eletromagnetismo. 
Um dos principais aspectos abordados no minicurso foi a utilização de 
metodologias de ensino, baseadas em tecnologias digitais e direcionadas a discussões 
relacionando o conteúdo de Eletromagnetismo ao dia a dia dos estudantes. 
O minicurso apresentado teve como referência cinco vídeos produzidos pelos 
pesquisadores, com temáticas variadas relacionadas ao Eletromagnetismo. Os vídeos 
foram intitulados: “Circuitos elétricos; Consumo de energia elétrica; Questões do ENEM 
e Eletromagnetismo; Tipos de energia; Transformações de energia”, Quadro 1. 
 
Quadro 1 – Material produzido pelos pesquisadores e disponibilizado para uso no minicurso. 
Vídeos Finalidade Links de Acesso 
1 - Circuitos elétricos Trabalhar de forma geral os 
conceitos envolvendo circuitos 
elétricos e suas aplicações. 
https://drive.google.com/file/d/10R0i
hSftWvB_rxuljLjsH_1I4CK4azUC/vi
ew 
2 - Consumo de 
energia elétrica 
 
 
Trabalhar aspectos do 
Eletromagnetismo relacionados ao 
consumo de energia elétrica, 
principalmente dos 
eletrodomésticos que os alunos têm 
contato no seu cotidiano. 
https://drive.google.com/file/d/1SYqz
ecS4QdbjySjLGZ7zdjtj-
4Q1SlM6/view 
 
 
 
3 - Questões do 
ENEM e 
Eletromagnetismo 
 
 
Apresentar e trabalhar algumas 
questões do Exame Nacional do 
Ensino Médio (ENEM) 
relacionadas ao Eletromagnetismo. 
https://drive.google.com/file/d/19QA
VWWAS7q0orxAOMnjmzCABjvC2
IaIe/view 
 
https://drive.google.com/file/d/10R0ihSftWvB_rxuljLjsH_1I4CK4azUC/view
https://drive.google.com/file/d/10R0ihSftWvB_rxuljLjsH_1I4CK4azUC/view
https://drive.google.com/file/d/10R0ihSftWvB_rxuljLjsH_1I4CK4azUC/view
https://drive.google.com/file/d/1SYqzecS4QdbjySjLGZ7zdjtj-4Q1SlM6/view
https://drive.google.com/file/d/1SYqzecS4QdbjySjLGZ7zdjtj-4Q1SlM6/view
https://drive.google.com/file/d/1SYqzecS4QdbjySjLGZ7zdjtj-4Q1SlM6/view
https://drive.google.com/file/d/19QAVWWAS7q0orxAOMnjmzCABjvC2IaIe/view
https://drive.google.com/file/d/19QAVWWAS7q0orxAOMnjmzCABjvC2IaIe/view
https://drive.google.com/file/d/19QAVWWAS7q0orxAOMnjmzCABjvC2IaIe/view
 
 
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4 - Tipos de energia 
 
 
Destacar os diversos tipos de 
transformação e produção de 
energia elétrica. 
https://drive.google.com/file/d/1xpB
NxqAVeG6kQ2FlPGTp0oC1gNZo9
1MF/view 
5 - Transformações 
de energia 
 
 
Apresentar as formas de produção 
de energia elétrica, destacando as 
matrizes de produção energética. 
https://drive.google.com/file/d/1lowF
yMFBLZnuXK_9SAY8kgk175m5slg
J/view 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Além do envio por e-mail, os links dos vídeos foram disponibilizados também 
através de um grupo de WhatsApp, no qual participavam os pesquisadores e os alunos 
integrantes da pesquisa. Os discentes tiveram aproximadamente um mês para assistir os 
vídeos e manusear as simulações relacionadas ao Eletromagnetismo. 
Foram realizados ainda dois encontros on-line síncronos entre os pesquisadores e 
os alunos participantes da pesquisa. Utilizou-se a plataforma Google Meet, que é gratuita 
e permite a realização de reuniões nesse formato. 
Um tempo depois deste período inicial do minicurso, onde os estudantes foram 
orientados quanto ao estudo do Eletromagnetismo a partir dos vídeos disponibilizados, 
foi aplicado o pós-questionário que possuía quatro questões, sendo três objetivas e 
pareadas com questões do pré-questionário. O pós-questionário foi aplicado cerca de 
quatro meses após o minicurso e objetivou analisar se a intervenção do minicurso 
utilizando as tecnologias digitais, produziu melhorias nos índices de acertos das respostas 
dadas pelos estudantes no pré-questionário. Justifica-se esse intervalo de quatro meses 
pois esse é um tempo recomendado para verificação se o material disponibilizado através 
dos vídeos e as explicações prestadas durante os encontros do minicurso produziram 
indícios de aprendizagem significativa (AUSUBEL; NOVAK; HANESIAN, 1980; 
MOREIRA, 2012), junto aos alunos, ou seja, a verificação se mesmo após esse tempo de 
quatro meses eles ainda tinham lembranças dos principais conceitos de Eletromagnetismo 
abordados. 
Devido aos quatro meses de intervalo entre a aplicação do pré e do pós-
questionário e alguns alunos que abandonaram a escola e consequentemente a pesquisa, 
foram obtidas apenas 14 respostas no pós-questionário. 
 
https://drive.google.com/file/d/1xpBNxqAVeG6kQ2FlPGTp0oC1gNZo91MF/view
https://drive.google.com/file/d/1xpBNxqAVeG6kQ2FlPGTp0oC1gNZo91MF/view
https://drive.google.com/file/d/1xpBNxqAVeG6kQ2FlPGTp0oC1gNZo91MF/view
https://drive.google.com/file/d/1lowFyMFBLZnuXK_9SAY8kgk175m5slgJ/view
https://drive.google.com/file/d/1lowFyMFBLZnuXK_9SAY8kgk175m5slgJ/view
https://drive.google.com/file/d/1lowFyMFBLZnuXK_9SAY8kgk175m5slgJ/view
 
 
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Com base nas respostas obtidas com a aplicação dos questionários, apresenta-se a 
seguir uma análise qualiquantitativa dos dados de algumas questões, acompanhada da sua 
respectiva representação em figuras ou quadros. Foram consideradas somente as 
respostas dos 14 discentes que responderam o pré e o pós-questionário. 
 
4.1 O PRÉ-QUESTIONÁRIO 
A questão 1 era objetiva e solicitava que os alunos indicassem quais tecnologias 
digitais seu professor utilizava em sala de aula: 
( ) Apresentação de slides ou imagens ( ) Redes sociais ( ) Smartphone ( ) Vídeos 
( ) Pesquisas na internet ( ) Nenhuma das anteriores 
A Figura 1 apresenta um esboço das respostas dadas. 
Observa-se que o item, apresentações de slides, foi o mais escolhido, pois é um 
recurso que a maioria dos professores têm acesso no âmbito escolar. Ainda há 
dificuldades de se integrar os smartphones e as redes de Wireless Fidelity (Wi-Fi) em 
algumas escolas públicas, pois são necessárias infraestruturas e a capacidade de fazer com 
que o aluno entenda o objetivo do uso deste aparelho no ambiente escolar. 
As opções redes sociais e nenhuma das anteriores também tiveram um bom 
quantitativo de escolha pelos discentes. 
 
Figura 1 – Respostas dadas a questão 1 do pré-questionário. 
Fonte: 
Dados da pesquisa. 
 
 
 
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Ressalta-se que as tecnologias digitais podem ser de grande valia caso o aluno se 
torne o protagonista pela busca ao conhecimento, sendo guiado pelo professor a fim de 
tornar seu conhecimento coerente. 
A questão 2 do pré-questionário era discursiva e apresentava o seguinte 
questionamento: “Com base no que você vivência na sua escola explique por que muitas 
vezes o professor não usa as tecnologias digitais para o ensino dos conteúdos de Física”. 
O Quadro 2 apresenta as respostas dadas a essa questão. 
 
Quadro 2 – Respostas dadas à questão 2 do pré-questionário. 
 Respostas dos alunos pesquisados 
Aluno 1 
 
Por medo de que estraguem, ou que seja usado de forma errada por algum aluno. 
Aluno 2 
 
Porque de vez em quando o acesso a certas tecnologias são poucas. 
Aluno 3 Por falta de contribuição dos alunos. 
Aluno 4 Por bagunça e desorganização dos alunos. 
Aluno 5 Porque a escola não tem suporte. 
Aluno 6 Por que o método tradicional ainda é bastante eficiente. 
Aluno 7 Penso que seja pelo fato de ser uma matéria exata, e não uma matéria que se molda 
com o tempo. 
Aluno 8 Não sei. 
Aluno 9 Estão acostumados a lecionar usando quadros e não estão familiarizados com 
tecnologias digitais. 
Aluno 10 Pois muitos alunos ao invés de estudar, acabam usando as redes sociais. 
Aluno 11 Porque ele faz experiências. 
Aluno 12 As vezes atrapalha os alunos. 
Aluno 13 Pouco tempo de aula. 
Aluno 14 Sala bagunceira. 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Observa-se que as respostas dadas à questão 2 são variadas, mas o que chama a 
atenção é o fato de os estudantes relacionarem o comportamento dos discentes com o uso 
das tecnologias digitais. Os mesmos trabalham com a hipótese de que o professor não usa 
as tecnologias digitais porque os estudantes não colaboram para que haja a inserção da 
mesma, ou que o uso dessas ferramentas aumenta a desordem da sala, como afirmam as 
respostas 1, 3, 4, 10 e 14, do Quadro 2. 
 
 
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A resposta da aluna 9, Quadro 2, afirma que os professores estão acostumados a 
lecionar usando quadros, portanto não estão familiarizados com as tecnologias digitais. 
Sendo assim é possível notar que há também uma comodidade com relação ao uso das 
aulas expositivas, utilizando apenas o quadro. 
A questão 3 do pré-questionário era discursiva e apresentava o seguinte 
questionamento: “Indique quantas vezes por semana você acessa a internet para a 
realização das seguintes atividades: Pesquisas escolares, pesquisas diversas, leitura de 
notícias, interação nas redes sociais, vídeos, acesso a jogos, ouvir músicas.” Cite as três 
que você mais utiliza e quantas vezes por semana. 
Exemplo de resposta possível: Vídeos, duas vezes por semana. 
O Quadro 3 apresenta algumas das respostas dadas a essa questão. 
 
Quadro 3 – Respostas dadas à questão 3 do pré- questionário. 
 Respostas dadas à questão 3 
Aluno 1 
 
Acesso à internet. Pesquisas diversas. Leitura de notícias. Ouvir música. Acesso 
todos os dias da semana. 
Aluno 2 
 
Vídeos: todos os dias. Pesquisas diversas, cinco vezes na semana. Ouvir músicas, em 
média quatro vezes por semana. 
Aluno 3 Interação nas redes sociais, vídeos e músicas são mais no tempo livre. 
Aluno 4 Todos os dias, pesquisas diversas, Leitura em geral, vídeos e ouvir músicas. O que eu 
mais utilizo são as pesquisas diversas e vídeos. 
Aluno 5 Interação nas redes sociais, sete dias por semana. Pesquisas escolares seis dias por 
semana. Vídeos, seis vezes por semana. 
Aluno 6 Redes sociais: todos os dias. Jogos: mais ou menos três a quatro dias por semana. 
Pesquisas: mais quando é preciso ou quando tem pesquisas de escola. Não há uma 
quantidade específica de pesquisas semanais. 
Aluno 7 Pesquisas diversas todo dia, redes sociais todo dia, ouvir música três vezes por 
semana. 
Aluno 8 Pesquisas escolares, todos os dias. Vídeos, todos os dias. Jogos, três vezes por 
semana. 
Aluno 9 Interação nas redes sociais, sete dias por semana. Pesquisas escolares, seis dias por 
semana. Vídeos, seis vezes por semana. 
Aluno 10 Pesquisas diversas, interações nas redes sociais e leitura de notícias, todos os dias da 
semana. 
Aluno 11 Redes Sociais todos os dias, vídeos duas ou três vezes por semana. Ouvir músicas, 
praticamente todos os dias. 
Aluno 12 Eu utilizo a internet todos os dias, em redes sociais, músicas e trabalhos escolares ou 
pesquisas em geral. 
Aluno 13 Pesquisas escolares, todos os dias. Pesquisas diversas, todos os dias. Acesso a jogos, 
quatro à cinco vezes por semana. Músicas uma a duas vezes por semana. 
Aluno 14 Acesso a jogos, ouvir músicas, pesquisas escolares. Todos os dias, frequentemente. 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
 
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Observa-se nesta questão que os estudantes, independente do conteúdo que 
acessam, têm a internet como parte integrante da sua vida diária, utilizando-a para acessar 
redes sociais ou realizar pesquisas no dia a dia, como observado nas respostas da maioria 
dos estudantes pesquisados. 
Dos 14 estudantes questionados, sete utilizam a internet para pesquisas escolares. 
Isto mostra que a internet tem um papel importante no aprendizado fora da sala de aula, 
complementando os estudos através da realização de pesquisas via WEB, potencializando 
o aprendizado e amenizando as dificuldades dos estudantes. 
Pode-se afirmar que a internet hoje assume um papel de relevância na vida dos 
estudantes, porém, o excesso de tempo em frente a telas pode produzir consequências 
danosas à saúde deles (SILVA; VALENTE; DIAS, 2014). 
As respostas a essa questão mostram que os alunos da atualidade possuem acesso 
à internet e a tem como uma ferramenta de uso contínuo do seu cotidiano. Esse fato 
reforça a necessidade dos professores se adaptarem a essa nova realidade, adequando suas 
aulas com base na utilização de recursos envolvendo tecnologias digitais como vídeos e 
simulações computacionais. 
A questão 4 do pré-questionário era objetiva e questionava. “Você percebe que 
aprende mais facilmente os conceitos de Física quando seus professores fazem uso de 
algumas tecnologias digitais em sala de aula?” 
( ) Sim; aprendo com mais facilidade com tecnologias digitais. 
( ) Não; tenho dificuldades em aprender com tecnologias digitais. 
( ) Tanto faz; aprendo com ou sem tecnologias digitais. 
( ) Não sei responder afinal meus professores normalmente não utilizam esse 
recurso. 
A Figura 2 apresenta algumas das respostas obtidas. 
Os resultados da pesquisa revelaram que 43% dos estudantes, ou seja, seis alunos, 
julgam que aprenderam com mais facilidade utilizando as tecnologias digitais. Isto pode 
ser explicado pelo fato de as tecnologias digitais fazerem parte do dia a dia dos 
adolescentes, principalmente pelo uso dos smartphones (RUYBAL, 2016). Apesar disso 
observou-se uma situação preocupante, pois 14% dos discentes, dois alunos, relataram 
 
 
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que não sabem responder à questão porque os professores normalmente não utilizam esses 
recursos. 
 
Figura 2 – Respostas da questão 4, dadas pelos discentes. 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Isto diz muito de um sistema de ensino que ainda se mostra cômodo em relação 
às mudanças, onde boa parte dos professores resistemà utilização das tecnologias digitais 
em sala. Não se pode culpar apenas o professor pelo não uso das tecnologias digitais. 
Muitas escolas ainda não apresentam as condições mínimas necessárias para utilização 
desses recursos, como uma boa internet Wi-Fi ou mesmo uma sala de computação para 
uso dos alunos. Faltam ainda projetores multimídia e principalmente uma boa formação 
continuada para os docentes se familiarizarem com a utilização desses recursos. 
Observou-se um baixo índice de alunos, apenas sete por cento, um aluno, 
afirmando ter alguma dificuldade em aprender utilizando tecnologias digitais. Um 
número mais expressivo, 36%, cinco alunos, afirmaram o “tanto faz” do ensino de Física 
com ou sem o uso de tecnologias digitais. 
A questão 5 do pré-questionário era objetiva e foi extraída da prova da Fuvest de 
2009. Ela discute a produção de energia elétrica com a utilização de dínamos. O 
funcionamento desses geradores, a produção de corrente elétrica e as transformações de 
energia são ilustradas esquematicamente na Figura 3. 
A alternativa considerada correta é: Mecânica em energia elétrica. 
A Figura 4 apresenta o quantitativo de respostas dadas. 
 
 
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Observa-se na Figura 4, que cinco alunos escolheram a opção considerada correta, 
“Mecânica em energia elétrica” e outros cinco a opção considerada incorreta, “Eólica em 
energia elétrica”. Essa alternativa atraiu a atenção dos alunos que certamente 
desconheciam o termo eólica, ou seja, a produção de energia elétrica associada aos ventos. 
 
Figura 3 – Ilustração dos geradores de energia descritos na questão 5 
 
Fonte: Modificado de Braga (2021) e Brainly (2021). 
 
( ) Luminosa em energia elétrica ( ) Eólica em energia elétrica 
( ) Potencial elástica em energia elétrica ( ) Mecânica em energia elétrica 
( ) Potencial gravitacional em energia elétrica 
 
Figura 4 – Respostas dadas à questão 5 do pré-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
A questão 6 do pré-questionário era objetiva e apresentava o seguinte 
questionamento. “Duas lâmpadas incandescentes A e B são ligadas em série a uma pilha, 
conforme mostra a Figura 5. Nesse arranjo, a lâmpada A brilha mais que B. Um novo 
 
 
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arranjo é organizado, onde a polaridade da pilha é invertida no circuito.” Assinale a opção 
que descreve a relação entre as resistências elétricas das duas lâmpadas e as suas 
respectivas luminosidades na nova situação, (BOCAFOLI, 2021). 
 
Figura 5 – Ilustração do circuito elétrico simples, descrito na questão 6 do pré-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
( ) As resistências elétricas são iguais e na nova situação, A brilha menos que B. 
( ) A tem maior resistência elétrica e, na nova situação, brilha menos que B. 
( ) A tem menor resistência elétrica e, na nova situação, brilha mais que B. 
( ) A tem menor resistência elétrica e, na nova situação, brilha menos que B. 
( ) A tem maior resistência elétrica e, na nova situação, brilha mais que B. 
A resposta considerada correta afirma que: a lâmpada A tem menor resistência 
elétrica e, na nova situação, brilha mais que a lâmpada B. 
A Figura 6 ilustra as respostas dadas à essa questão. 
 
Figura 6 – Respostas da questão 6 do pré-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
 
 
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Observa-se nessa representação que a alternativa, “A tem menor resistência 
elétrica e, na nova situação, brilha menos que B”, não foi escolhida entre os 14 alunos. 
Observou-se ainda um maior equilíbrio entre o número de respostas dadas à primeira e 
última opção, ambas com 29% das respostas, ou seja, quatro alunos. Apenas 21%, ou 
seja, três estudantes conseguiram encontrar a opção correta, onde a lâmpada A possuía 
menor resistência elétrica e gerava maior brilho. Os alunos apresentaram certa dificuldade 
em analisar essa questão envolvendo conceitos de corrente elétrica e resistores. 
A questão 7 do pré-questionário era objetiva e apresentava o seguinte 
questionamento. “Escolha um dispositivo que transforme energia química em energia 
elétrica”. 
( ) Pilha de rádio ( ) Chuveiro elétrico ( ) Máquina a vapor ( ) Gerador de 
energia elétrica. 
Com base na pergunta realizada a resposta considerada correta é pilha de rádio. A 
Figura 7 apresenta as respostas dadas à essa questão. 
 
Figura 7 – Respostas da questão 7 do pré-questionário, 14 alunos. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Entre os 14 alunos pesquisados houve uma distribuição equilibrada entre as 
alternativas, porém, a opção mais escolhida foi “Gerador de energia elétrica”. Percebeu-
se uma falta de atenção dos alunos quanto à pergunta que especificava a transformação 
de energia química em energia elétrica que ocorre nas pilhas, utilizadas em aparelhos 
 
 
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como um rádio, por exemplo. Apesar das pilhas fazerem parte do cotidiano dos discentes, 
foi observado que a maioria desconhece a constituição e funcionamento de uma pilha. 
 
4.2 O PÓS-QUESTIONÁRIO 
Nesta segunda etapa da pesquisa, foram analisadas as respostas dadas ao pós-
questionário, que foi disponibilizado aos alunos aproximadamente quatro meses após a 
realização do minicurso e aplicação do pré-questionário. Esse pós-questionário possuía 
quatro questões, sendo uma discursiva e as demais objetivas. 
Um dos principais objetivos da aplicação desse questionário, depois de quatro 
meses, foi verificar se os estudantes se recordavam dos conceitos de Eletromagnetismo 
trabalhados no minicurso e apresentados nos vídeos produzidos pelos pesquisadores. 
Esta pesquisa foi desafiadora, pois todo o contato com os alunos foi realizado de 
forma on-line, proporcionando certa dificuldade de interação dos estudantes com os 
pesquisadores, assim como um maior envolvimento destes discentes com o material 
disponibilizado. 
A primeira questão do pós-questionário solicitava aos estudantes. “Em sua opinião 
o uso de tecnologias digitais pode influenciar o Ensino e aprendizagem dos conceitos 
Físicos de Eletromagnetismo”? 
O Quadro 4, apresenta as respostas dadas. 
 
Quadro 4 – Respostas dadas à questão 1 do pós-questionário. 
 Respostas dos alunos pesquisados 
Aluno 1 Sim. Ajuda nas pesquisas e contribui para o ensino. 
Aluno 2 Sim. 
Aluno 3 Sim. 
Aluno 4 Sim. 
Aluno 5 Sim, podendo abranger de diversas formas. 
Aluno 6 Sim. 
Aluno 7 Sim. 
Aluno 8 Sim. 
Aluno 9 Não. 
Aluno 10 Sim. 
Aluno 11 Sim, pois a tecnologia agiliza o processo de pesquisa, seja em um telefone móvel ou 
em um computador, a informação é quase imediata. 
 
 
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Aluno 12 Sim, seja de forma positiva ou negativa, depende do uso. 
Aluno 13 Pode sim, em aulas práticas. 
Aluno 14 Sim. 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Percebeu-se de forma quase unanime que os estudantes julgaram a incorporação 
das tecnologias digitais no ambiente escolar como um influenciador positivo da 
aprendizagem do Eletromagnetismo/Física. Apenas umaluno considerou negativa esta 
integração, possivelmente por não utilizar as tecnologias digitais em sua vida diária ou 
por ter tido uma experiência ruim com a mesma. Fato é que a tecnologia pode ser 
transformadora se bem empregada no contexto da sala de aula. 
A questão 2 do pós-questionário é idêntica à questão 5 do pré-questionário, Figura 
3, e teve como objetivo verificar se houve uma evolução por parte dos estudantes quanto 
ao entendimento sobre o funcionamento dos geradores/dínamos, Figura 8. 
 
Figura 8 – Respostas da questão 2 do pós-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Considerando essa questão no pré-questionário houve uma média de 36%, ou seja, 
cinco alunos respondendo-a corretamente. No pós-questionário, depois do trabalho 
envolvendo os vídeos produzidos pelos pesquisadores e o minicurso, percebeu-se um 
percentual melhor de acertos, chegando a 79%, ou seja, 11 alunos, Figura 8. Uma hipótese 
para o maior número de acertos pode ser uma analogia realizada pelos estudantes em 
relação ao funcionamento de uma usina hidrelétrica e o funcionamento de um dínamo de 
bicicleta, depois de assistir os vídeos que trabalharam os tipos e as transformações de 
energia. 
 
 
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A questão 3 do pós-questionário é idêntica à questão 6 do pré- questionário, Figura 
5, e teve como objetivo verificar se houve uma evolução por parte dos estudantes quanto 
aos seus conhecimentos envolvendo circuitos e associação de resistores, no caso, 
representado pelos pares de lâmpadas incandescentes. A resposta considerada correta 
afirma que: a lâmpada A tem menor resistência elétrica e, na nova situação, brilha mais 
que a lâmpada B. 
A Figura 9 apresenta as respostas dadas. 
Foi verificado que apenas três alunos, ou seja, cerca de 21%, acertaram essa 
questão quando aplicada no pré-questionário. Os estudantes tiveram grandes dificuldades 
em entender esse questionamento, tanto que mesmo após as atividades realizadas os 
índices de acertos continuaram ruins e até pioraram visto que no pós-questionário, apenas 
14% dos estudantes sinalizaram a opção considerada correta. Houve ainda um grupo 
correspondente a 36% das respostas dadas ao pós-questionário que optaram por uma 
alternativa considerada incorreta, onde afirmava a igualdade das resistências elétricas das 
lâmpadas. 
 
Figura 9 – Respostas da questão 3 do pós-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Observou-se que esse tema envolvendo circuitos elétricos simples e associações 
de resistores continua causando confusão nos alunos. O vídeo disponibilizado no 
minicurso sobre circuitos elétricos, contava inclusive com uma simulação do software 
PHET interactive simulations, desenvolvido pela Universidade Americana do Colorado, 
que exemplificava uma situação parecida com essa questão. 
 
 
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Para versões futuras desse minicurso, considerando uma situação de encontro 
presencial pode ser trabalhada uma aula experimental, com montagens práticas simples 
dentro da escola, utilizando por exemplo materiais de baixo custo. Acredita-se que a aula 
experimental poderia oferecer melhores condições de os alunos compreenderem os 
fenômenos físicos associados aos circuitos elétricos e suas associações. O resultado dessa 
questão ilustra, por exemplo, um dos aspectos que dificultaram o ensino de conceitos de 
Eletromagnetismo utilizando tecnologias digitais, durante a pandemia de COVID 19, ou 
seja, a falta de interação pessoal com os alunos. 
A questão 4 do pós-questionário, também foi aplicada no pré-questionário como 
questão 7 e perguntava sobre o dispositivo que transformava energia química em energia 
elétrica, Figura 10. 
 
Figura 10 – Respostas da questão 4 do pós-questionário. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa. 
 
Mesmo sendo uma questão simples, observou-se no pré-questionário aplicado ao 
grupo de 14 alunos, que apenas três estudantes acertaram a alternativa considerada 
correta. Já no pós-questionário, considerando a resposta dada pelo mesmo grupo de 14 
alunos, o índice de acertos foi bem melhor, chegando a 43%, ou seja, seis alunos 
escolheram a opção, pilha de rádio. 
Nota-se no grupo de alunos que responderam ao pré e ao pós-questionário, que as 
ações formativas envolvendo os vídeos disponibilizados e o minicurso proporcionaram 
uma melhora expressiva nos índices de acerto dessa questão que envolve o tema geradores 
elétricos e energia química. Era esperado que os estudantes associassem o uso de pilhas 
 
 
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à geração de energia elétrica, afinal, as pilhas e baterias são utilizadas no dia a dia dos 
discentes, na utilização diária de diversos aparelhos eletrônicos, como por exemplo, o 
controle remoto de uma televisão. 
 
5 CONCLUSÕES 
A pesquisa sobre o uso de tecnologias digitais para o Ensino de Eletromagnetismo 
teve por objetivo analisar, com base em dois questionários aplicados e um minicurso, se 
houve melhorias na aprendizagem dos estudantes. 
Com o desenvolvimento da pesquisa pôde-se constatar primeiramente problemas 
conceituais em relação ao tema, ou seja, os alunos tinham dificuldades em responder 
adequadamente as questões, pois a maioria não conseguia fazer uma analogia ou uma 
ligação dos conceitos que eles aprenderam na escola com o seu cotidiano. Outro problema 
observado é que na maioria das vezes a única tecnologia digital utilizada na sala de aula 
baseava-se na apresentação de slides, com o uso do projetor multimídia pelos docentes, 
conforme relato de alguns estudantes. 
Em vista disso trabalhou-se o minicurso juntamente aos vídeos produzidos pelos 
pesquisadores e as simulações computacionais e foi verificado que estes podem trazer 
benefícios para a efetiva aprendizagem dos conceitos de Eletromagnetismo. Como 
observado nas respostas dadas ao pós-questionário, que com exceção de uma questão, 
apresentaram melhores percentuais de respostas corretas quando comparadas ao pré-
questionário, as atividades envolvendo o uso de tecnologias digitais amenizaram as 
dificuldades dos discentes quanto ao entendimento dos conceitos físicos trabalhados. 
É evidente que muitas escolas hoje ainda não apresentam a infraestrutura mínima 
para adequações ao uso das TDIC, como por exemplo, um bom laboratório de informática 
com acesso à internet, porém, ressalta-se a importância de os professores cobrarem os 
gestores escolares para possível montagem desse espaço na instituição de ensino. 
Um dos papeis do minicurso proposto foi o de demonstrar que é possível trabalhar 
conceitos de Eletromagnetismo dentro da sala de aula, fazendo analogias com o cotidiano 
dos alunos e tendo como ferramentas de apoio a utilização da internet, dos smartphones 
e computadores. Os softwares de simulação que foram utilizados no minicurso, ajudaram 
 
 
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os estudantes a compreenderem, por exemplo, o funcionamento de circuitos elétricos 
simples pois proporcionaram um aspecto visual mais adequado e prático, levando os 
discentes a lembrarem dos circuitos elétricos que eles possuem em casa, associando assim 
o conteúdo desenvolvido em sala de aula com a sua vida cotidiana. 
Percebeu-se de forma quaseunanime que os estudantes julgam a incorporação das 
tecnologias digitais no ambiente escolar como um influenciador positivo da 
aprendizagem de Eletromagnetismo/Física. 
Por fim é necessário ressaltar que o ensino hoje da maneira tradicional está cada 
vez mais complicado, não sendo bem aceito pelos discentes. Pensando nisso é necessário 
que se encontre novas metodologias para o ensino, tornando este mais flexível e dando a 
oportunidade aos alunos de estudarem de maneira mais prazerosa e com perspectivas de 
se obter uma aprendizagem significativa (AUSUBEL, NOVAK, HANESIAN, 1980). 
Espera-se que dessa forma o novo conhecimento adquirido possa se associar ao 
conhecimento prévio que o estudante já possuía. 
Espera-se que num futuro próximo, o minicurso e a metodologia dessa proposta 
de ensino possam ser aprimorados e aplicados à outros temas da Física, como Óptica ou 
Física Térmica, por exemplo, utilizando também outros simuladores computacionais 
como recursos potencializadores do ensino de Ciências/Eletromagnetismo/Física. 
 
 
 
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Janeiro: Interamericana, 1980. 
 
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1997. 
 
BOCAFOLI, F. Exercícios de vestibulares com resoluções comentadas sobre 
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